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Sesc Bom Retiro recebe a exposição inédita ‘Fernando Lemos – mais a mais ou menos’
Publicado
6 anos atrásem
Por
Ocimar FreitasExposição inédita reúne mais de 80 obras como fotografias, desenhos, aquarelas, nanquins, postais e pinturas
“nos meus pensamentos sempre
as palavras lutam duas a duas pela verdade
palavras se metem dentro
de outras palavras querendo ideias
sou uma caixa de vários lados
com vários cantos
com duas sombras
uma escura que nasce da clara
outra clara que nasce da escura
a luz cintila e a sombra dorme
a sombra estatela-se e a luz ergue-se
nasce cada palavra dentro de outra palavra”
Fernando Lemos
Reunindo 86 obras de Fernando Lemos como desenhos, fotografias, cartões postais e pinturas realizadas desde a década de 1940 até os dias atuais, a mostra Fernando Lemos – mais a mais ou menos, chega ao Sesc Bom Retiro, de 2 de outubro de 2019 a 26 de janeiro de 2020, com entrada gratuita. A curadoria é de Rosely Nakagawa.
Fernando Lemos nascido em Lisboa em maio de 1926, mais conhecido como fotógrafo, construiu uma trajetória artística exuberante, estruturada na libertação, subversão, provocação e contestação das regras .
Na adolescência, foi a trabalhar em uma litografia; depois como desenhista e depois em agências de publicidade. Em 1949 comprou uma máquina fotográfica Flexaret e começou a fotografar. Sua primeira exposição surrealista, ampliou a visão de arte portuguesa em pleno período de repressão do governo de Salazar na década de 1940.
Ainda na década de 1950 Lemos decidiu vir ao Brasil e se aproximou de figuras como Paulo Emílio de Sales Gomes, Sérgio Buarque de Holanda, Antonio Candido, Sergio Milliet e Lourival Gomes Machado. Expôs suas fotografias no Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, com texto de abertura de Manuel Bandeira.
A primeira exposição no Rio de Janeiro, provocou sua mudança definitiva para o Brasil, pouco antes do golpe militar de 1964.
Acabou por fixar-se em São Paulo, se tornando reconhecido pelo trabalho ousado e inovador, e recebendo prêmios em Bienais Internacionais de São Paulo, pelas pinturas e desenhos realizados nas décadas de 1950 e 1960.
Sempre explorando processos gráficos e fotográficos, ancorado no fazer artístico, construiu uma linguagem própria, recorrendo à inversão, à fragmentação, à solarização e a sobreposições. Sua obra é marcada pela imagem construída, visando um efeito de revelação, ocultação, incisão, encenação, invenção.
Essa aproximação das dimensões invisíveis através dos sonhos, também marca trabalhos recentes como a série Ex-fotos, onde o artista faz intervenções raspando e pintando sobre fotografias descartadas por familiares e amigos, enfatizando o papel da fotografia na criação de acasos e a ocultação reveladora que pode existir nestas “fotografias rejeitadas”.
A obra assinalada pela participação das mãos como ferramenta de construção de um diálogo entre o trabalho e o sonho.
“Tudo nele se liga, o físico e o econômico, o social e o político, a cultura que enfraqueceu os seus suportes tradicionais. A diversidade das opções, da obra, dos caminhos a seguir assenta na liberdade de pensar e de agir que orientou a sua personalidade, a sua vida e a sua influência”, conta Tereza Siza.
Jorge Molder diz no catálogo de 1994 da Fundação Calouste Gulbenkian, “uma obra com tal robustez e complexidade obriga sempre a um exercício periódico de revisitação que a redescobre e reinventa”. É este exercício que gostaríamos de propor a respeito deste artista imenso e intenso que está sempre a nos surpreender com a sua caixa de vários lados a iluminar as nossas sombras e transparências.
Explorando a trajetória que construiu sua atuação no campo do desenho, estão presentes nesta exposição alguns de seus primeiros trabalhos, realizados com modelos em Lisboa, quando cursava a Escola de Belas Artes. Estão expostos também desenhos sobre papel em pequeno formato, usando técnicas diversas em camadas sobrepostas. Desenhos e aquarelas também são usados nos cartões postais com legendas poéticas e provocativas.
Uma de suas séries de desenhos é fruto de um compromisso de criar um novo trabalho todos os dias. Trata-se de um conjunto livre e gráfico, que demonstra a continuidade de um método de trabalho que vem desde os anos 1950, quando participava ativamente do movimento surrealista.
Na década de 1960 o artista fez uma viagem ao Japão, num projeto de pesquisa sobre caligrafia japonesa, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Os trabalhos em nanquim produzidos logo após esta viagem contrastam com as cores das pinturas mais recentes, em tinta acrílica, que olham a partir da intensidade da vida brasileira. Tendo produzido com imensa energia criativa durante as décadas seguintes, ganha evidência a força da produção de Fernando Lemos nos diversos campos artísticos em que atua.
Esta mostra reúne:
Fotografias em preto e branco
Fotografias em cor com interferências de pintura
Desenhos a carvão, nanquim e lápis
Desenhos em técnica mista sobre papel
Aquarelas sobre papel
Pinturas em tinta acrílica sobre papel e cartão
Informações sobre o artista:
Fernando Lemos (José Fernandes de Lemos) é reconhecido artista gráfico, fotógrafo, desenhista, pintor, tecelão, gravador, muralista e poeta.
Em 1953 chega ao Rio de Janeiro para uma exposição no Museu de Arte Moderna, apresentado por Manuel Bandeira. Entretanto, fixa residência em São Paulo, onde a arte muralista inaugura sua trajetória na cidade, durante as comemorações dos quatrocentos anos de São Paulo, quando ele foi chamado para integrar a equipe que preparava as festividades. Foi convidado junto à artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, Clovis Graciano e Manuel Lapa, para realizar grandes murais no vasto pavilhão do Parque do Ibirapuera, inaugurado naquele ano. O parque era então o primeiro complexo cultural da cidade desenhado por Oscar Niemeyer com paisagismo de Burle Marx, criado para abrigar museus, pavilhões (onde hoje é realizada a Bienal), num momento cultural único e efervescente do Brasil.
Fernando Lemos participa das II, III, IV, XV Bienais de São Paulo, sendo premiado em 1957 e 1965 como o melhor desenhista brasileiro. Expõe ainda na IV Bienal de Tóquio em 1957 e na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, no ano de 1961 em Portugal.
No contexto de sua viagem ao Japão, na década de 1960, foi autor do projeto de criação do Museu Nanban em Nagasaki, de vitrais para uma capela do projeto de Manoel Kosciusko Correa em Hakone e realizou a comunicação visual do Pavilhão do Brasil da IV International World Trade Fair de Tóquio.
Fundou, na segunda metade de 1960, o estúdio de criação Maitiry, que reuniu profissionais de várias áreas da comunicação, artes gráficas e publicações de livros infantis.
Atuou também como professor de artes gráficas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP. Entre 1968 e 1970, ocupou a presidência da Associação Brasileira de Desenho Industrial – ABDI, da qual é membro fundador. Atua também, em 1975, como gestor no IDART (Departamento de Informação e Documentação Artísticas) e no CCSP (Centro Cultural São Paulo) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, órgãos públicos dedicados ao desenvolvimento e fomento das artes visuais.
Cronologia
1926 – Nasce em Lisboa.
1950 – Participa da Primeira Exposição Geral de Artes Plásticas – Cartazes, na Sociedade Nacional de Belas Artes.
1952 – Com Marcelino Vespeira e Fernando Azevedo realiza uma exposição de pintura, desenho e fotografia na Casa Jalco, no bairro do Chiado, em Lisboa.
1953 – Publica Teclado Universal nos “Cadernos de Poesia”. Fixa residência no Brasil. Expõe suas fotografias nos museus de arte moderna de São Paulo e Rio de Janeiro. Após a exposição no Rio de Janeiro, que conta com a apresentação do escritor Manuel Bandeira, Lemos muda-se para São Paulo.
1954 – Representa Portugal na II Bienal de Arte de São Paulo, e recebe o Prêmio de Aquisição “Câmara Portuguesa do Comércio de São Paulo”. Faz a montagem da exposição de História de São Paulo no IV Centenário com Manuel Lapa e curadoria do Prof. Jaime Cortesão.
1957 – Na IV Bienal recebe o prêmio “Melhor Desenhista Nacional”. Representa o Brasil com desenhos na IV Bienal de Tóquio.
1959 – Recebe o Prêmio de Aquisição “João A. Dória”, na V Bienal de São Paulo.
1963 – Publica o livro Teclado Universal e Outros Poemas. Recebe os prêmios “Melhor Capa de Livro” e “Melhor Apresentação Gráfica” na II Bienal Internacional de Arte Gráfica, de São Paulo, com o livro para crianças Televisão da Bicharada, de Sidônio Muralha. Funda a Editora Giroflé com um grupo de intelectuais brasileiros.
1965 – Na oitava edição da Bienal de São Paulo, participa com uma sala especial. Realiza uma retrospectiva (1953/1965) no Grêmio do Alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
1969 – Com Jorge Bodansky, faz sua única experiência em cinema como diretor de fotografia do longa-metragem Compasso de Espera (1969-1973), dirigido por Antunes Filho.
1977 – Participa da exposição coletiva A Fotografia na Arte Moderna Portuguesa, realizada no Centro de Arte Contemporânea, no Porto.
1985 – Publica Cá & Lá, livro que inclui os poemas de Teclado Universal e outros inéditos.
1991 – Publica os livros Desenhumor e O Quadrado Visualterado.
1994 – A Fundação Calouste Gulbenkian promove uma grande retrospectiva de suas fotografias: À Sombra da Luz, no Centro de Arte Moderna, em Lisboa. A exposição também se realiza na França, em Aix-en-Provence (1996) e Toulouse (1998).
2011 – Realiza a exposição Lá & Cá, retrospectiva Fernando Lemos na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
2018 – Participa da exposição coletiva de design TANTO MAR, a convite da curadora Adélia Borges e de Barbara Coutinho, diretora do MUDE (Museu de Design de Lisboa).
2019 – Realiza exposição individual no MUDE de toda sua obra de design, com curadoria de Chico Homem de Mello, sob a direção de Barbara Coutinho.
2019 – Na galeria Ratton, também em Lisboa e com a curadoria de Ana Viegas, mostra trabalhos projetados para painéis em azulejo, em estudos diversos.
2019 – na Galeria 111, em Portugal, realiza a exposição Mais a Mais ou Menos, núcleo inicial da mostra homônima a ser realizada no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, com inauguração no mês de outubro.
Prêmios Recentes
Prêmio Anual de Fotografia do Centro Português de Fotografia, no Porto (2001).
Prêmio de 2016 da Crítica em Artes Visuais da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ordem honorária que destaca personalidades que contribuíram para a expansão da cultura, história e valores de Portugal, em, 2018
Suas obras foram expostas e premiadas em diversas cidades do mundo, como Moscou, Barcelona, Frankfurt, Hamburgo, Toulouse, Aix-en-Provence e Paris.
Seus trabalhos estão presentes nas coleções da Fundação Centro Cultural de Belém, Fundação Berardo, Fundação Cupertino Miranda, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e Fundação Calouste Gulbenkian.
Rosely Nakagawa
Curadora independente, graduada em Arquitetura pela FAUUSP Faculdade de Arquitetura em 1977, com especialização em Museologia em 1979, pela Universidade de São Paulo.
Criou a primeira galeria de Fotografia em São Paulo, a Galeria FOTOPTICA, com Thomaz Farkas em 1979. Coordenou a Casa da Fotografia FUJI desde 1996, com Stefania Bril, foi curadora das galerias Fnac de 2004 a 2010.
Como curadora independente, realiza mostras e edições de livros Fotografia de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, entre eles: Anna Mariani, Carlos Moreira, Eduardo Viveiros de Castro, Keiichi Tahara, Luc Chessex, Luis Braga, Luiz Gonzalez Palma, Mario Cravo Neto, Martin Chambi, Maureen Bisilliat, Pedro Lobo, Sebastião Salgado, Thomaz Farkas, Tiago Santana, entre outros nomes da fotografia contemporânea.
Como comissária e curadora, realizou mostras de artistas plásticos como Fabrizio Plessi, Fernando Lemos, Feres Khoury, Luise Weiss, Rubens Matuck, de acervos de museus como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Biblioteca Guita e José Mindlin, Instituto de Estudos Brasileiros, Instituto Socioambiental, entre outros.
Instituto Moreira Sales – IMS
Mais de duas mil obras do artista luso-brasileiro, entre fotografias, gravuras, desenhos e peças de design, passam a fazer parte do acervo do Instituto Moreira Salles. Nos próximos meses, as obras serão tratadas e digitalizadas, o que possibilitará a realização de um inventário detalhado das séries das diferentes fases do artista.
Fernando Lemos – mais a mais ou menos
Abertura: 2 de outubro de 2019, às 19h.
Visitação: 3 de outubro de 2019 a 26 de janeiro de 2020
Horários: Terça a sexta, das 9h às 21h. Sábados, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 18h
Classificação: Livre.
Grátis.
AGENDAMENTO DE GRUPOS
agendamento@bomretiro.sescsp.org.br
SESC BOM RETIRO
Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro – São Paulo
Horário de funcionamento: Terça à sexta-feira, das 9h às 21h. Sábado, das 10h às 21h. Domingo e feriado, das 10h às 18h.
Telefone: (11) 3332-3600
Estacionamento:
Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: Com apresentação de Credencial Plena: R$ 5,50 até uma hora; R$ 2,00 (a hora adicional). Não credenciados: R$ 12,00 até uma hora; R$ 3,00 a hora adicional.
Site: sescsp.org.br/bomretiro
Facebook: facebook.com/sescbomretiro
Instagram: instagram.com/sescbomretiro/
Twitter: twitter.com/SescBomRetiro
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Enem: estratégias para ter um bom desempenho e alcançar a aprovação
Publicado
7 dias atrásem
13 de outubro de 2025Por
Ocimar Freitas
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado em dois domingos nos dias 9 e 16 de novembro. O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Por isso, estar preparado faz toda a diferença para ter um bom desempenho no dia da prova.
Faltando poucos dias, mais importante do que estudar intensamente, é preciso adotar estratégias inteligentes e cuidar do bem-estar. Para isso, planejamento é essencial. Organizar uma rotina de estudos com metas realistas e equilíbrio entre disciplinas aumenta o foco. Na reta final não adianta se sobrecarregar estudando exageradamente, isso só vai aumentar a ansiedade.
O ambiente em que se está estudando faz toda a diferença. Prefira um lugar tranquilo, iluminado, sem distrações e organizado. Intercale áreas diferentes, exatas e humanas e não fuja das disciplinas em que tem mais dificuldade.
Resolva provas anteriores, pois elas ajudam a administrar o tempo, entender o estilo das questões e identificar pontos que exigem mais estudo. Faça pelo menos uma redação por semana. Esse treino constante desenvolve a escrita, amplia o repertório e familiariza o aluno com os critérios de correção.
Use técnicas de aprendizado eficazes e que facilitem a memorização do conteúdo. Faça o fichamento, resumindo conteúdos em tópicos curtos e palavras-chave. Flashcards são cartões com perguntas e respostas rápidas que servem também para estudo em grupo. Os mapas mentais organizam os conteúdos de forma visual, conectando conceitos.
Lembre-se que a saúde e o bem-estar são aliados para alcançar a aprovação. Esteja atento a sua saúde física e mental. Tenha sono de qualidade, faça pausas inteligentes e estratégicas entre os estudos, alimente-se bem e faça exercícios físicos para manter a mente ativa.
Chegue cedo para evitar estresse com horários, leve água e lanches leves como castanhas, barrinhas e frutas secas, leia as questões com calma e gerencie bem o tempo sem se prender a uma questão.
Além dessas dicas, acho válido falar sobre a importância do pensamento positivo. Mais do que técnica, a confiança é decisiva. Visualize-se aprovado, foque no presente e encare o Enem como uma oportunidade de transformação e realização.
O Enem exige disciplina, equilíbrio e motivação. Eu sei que não é só um exame, pois é uma chance de abrir portas para novas possibilidades. Porém, com estratégia, organização, disciplina e confiança você pode conquistar o que deseja a tão sonhada vaga no ensino superior.
* Leonardo Chucrute é CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos
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No mês das crianças, Sesc Pinheiros tem atividades para todos os gostos e idades
Publicado
2 semanas atrásem
4 de outubro de 2025Por
Ocimar Freitas
Além da estreia de temporada de Cabeça nas Nuvens – espetáculo que ficará em cartaz nos domingos de outubro – haverá vivências, oficinas, apresentações e brincadeiras para toda a família
Imagens das atividades aqui
Com uma programação diversa e variada, o Sesc Pinheiros terá atividades para todas as idades em outubro. São oficinas de fabricação de brinquedos, vivências de brincadeiras infantis, peça de teatro, concerto sinfônico temático e até uma “pescaria de livros”, no mês que se comemora o Dia das Crianças.
O mês começa com a Viradinha – parceria do Sesc São Paulo com a Prefeitura de São Paulo, que celebra o mês das crianças com programação gratuita em todas as regiões da cidade. No Sesc Pinheiros acontece a Pescaria de Livros, com a Cia. Circo de Trapo, em que um rio de tecidos e livros se adaptam para tornar-se uma pescaria. Nos dias 4 e 5/10, sábado e domingo, a partir das 11h, no Espaço de Brincar, grátis.
Ainda na Viradinha, no Espaço de Tecnologias e Artes (2º andar), acontece o Brincadeiras têxteis, em que as famílias e crianças poderão experimentar diferentes materiais para confecção de brincadeiras têxteis, como três marias, jogo da velha, jogo de elástico, entre outros, no sábado 04/10 às 14h. Já no domingo, 05/10, às 11h, o Desenhaço propõe uma experimentação de desenho e pintura para que as famílias mergulhem em uma sala pronta para ser desenhada. Com o chão forrado com grandes folhas de papel, o público é convidado para a experiência de criar desenhos, de uma forma coletiva e colaborativa pelo espaço.
Aos domingos de outubro, em duas sessões – às 15h e às 17h, no Auditório do Sesc Pinheiros, haverá sessões de Cabeça nas Nuvens. O espetáculo infanto-juvenil tem dramaturgia de Alessandro Marson livremente inspirada em “As Aves”, de Aristófanes, e direção de Debora Dubois. No palco é contada a jornada de dois adolescentes em busca de um espaço entre céu e terra, propondo uma reflexão sobre liberdade, poder e os desafios de um mundo hiper conectado. De 5 a 26/10, domingos, às 15h e às 17h, com ingressos de R$ 12 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos. As sessões do dia 5/10 integram a programação da Viradinha e têm entrada gratuita.
No final de semana do Dia das Crianças, 11 e 12/10, sábado e domingo, a programação começa cedo. Na Praça, a Cia Zin apresenta Invento para inventar, às 11h. Em um misto de dança e teatro, a apresentação narra a história de três passarinhas que veem o vento cessar de ventar em um mundo com cada vez mais muros e antenas e tem a missão de lembrar as crianças de se divertirem com o vento por meio de suas brincadeiras. Grátis.
No Ginásio Ônix (7º andar) acontecem quatro oficinas com participação gratuita. Em Fábrica de Brinquedos, o público aprende a fazer, com educadores infanto-juvenis do Sesc Pinheiros, brinquedos com materiais simples – das 13h30 às 15h30 e das 16h às 18h.
Em Bichos Reciclados e Surrealistas, com Hellena Kuasne, as crianças são convidadas a explorar o surrealismo através da arte com materiais reciclados, das 14h às 17h. Já em Pockets Bordados Pop, as crianças e adultos são convidados a bordar em ponto cruz alguns personagens da cultura pop. As figuras de gráficos estilo 8 bits se transformam em delicados chaveiros bordados em mini bastidores de MDF, das 14h às 16h.
Na Praça, dias 4 e 5/10, a partir das 14h30, os participantes poderão experimentar a modalidade esportiva esgrima, com o paratleta Alex de Souza, medalhista em Prata e Bronze no Campeonato Brasileiro de Paraesgrima. Haverá também uma oficina de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade – esta atividade acontece dias 4 e 5/10, na Praça, e 11 e 12/10 no Ginásio Ônix (7º andar).
Amor, genialidade e comicidade compõem Tardes de Circo, com Família Morales. Sábado e domingo, 16h, na Praça, grátis. No espetáculo, um casal executa truques de equilíbrio, malabarismo e mágica relembrando os tempos vintage do circo. De modo incomum e extravagante a dupla encontra harmonia entre objetos do nosso cotidiano para formar números de máxima complexidade.
Mais tarde, no Teatro Paulo Autran, às 18h, o Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba retomam a parceria no espetáculo Badulaque Sinfônico. O show que acontece no Dia das Crianças mistura música popular, percussão performática, sapateado e objetos sonoros com arranjos sinfônicos cheios de imaginação. Os ingressos custam R$ 18 (credencial plena), R$ 30 (meia entrada) e R$ 60 (inteira).
Nos finais de semana a partir do dia 18/10, começa a vivência Aflorar, da Cia Volta e Meia. Nessa vivência serão realizadas brincadeiras que trazem de forma lúdica fauna e flora para as crianças e seus acompanhantes, estimulando os sentidos e um brincar ativo e explorador. De 18/10 a 9/11, sábados e domingos, das 11h às 14h, no Espaço de Brincar, grátis.
No dia 19/10, domingo, acontece o Quintal dos N’dengues – Cultura brincante africana, com Com Ermi Panzo e Khadim Bamba. Apresentado pelo multiartista Ermi Panzo (Angola), com participação do bailarino e educador Khadim Bamba (Senegal), e percussão ao vivo com os músicos Otis Selimani (Moçambique) músico, percussionista e educador e Lamine Haba (Guiné Conacri) tocador de instrumentos ancestrais e griot. N’dengue significa criança em Quimbundo, língua bantu presente em Angola. Esta intervenção artística destaca as tradições brincantes dos povos bantus, iorubanos e mandingas através de cantorias e contações de história. Na Praça, grátis.
O projeto #Sextinha, conduzido pela equipe do Espaço de Brincar e da equipe infanto-juvenil, acontece às sextas-feiras, de 5 de setembro a 28 de novembro, das 15h30 às 16h30. A iniciativa transforma a tarde das crianças em um momento de exploração sensorial e imaginação junto aos seus adultos de referência.
Atenção: Todas as atividades são voltadas a crianças acompanhadas por um adulto de referência.
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SERVIÇO – Programação Infantil | outubro 2025
#Sextinha
Com Educadores do espaço de brincar
De 3/10 a 28/11, sextas. Das 15h30 às 16h30
No Espaço de Brincar. Grátis – Livre
[vivência] Pescaria de Livros, com cia Circo de Trapo
#Viradinha – Dias 4 e 5/10, sábado e domingo, das 11h às 14h. Local: Espaço de Brincar. Grátis
Em um rio de tecidos e livros adaptados para a pescaria, crianças e familiares são convidadas a participar da brincadeira de pescar e partilhar histórias. Cada livro de literatura infantil pescado é lido como um presente para as pessoas que participam da brincadeira.
[vivência] [oficina] Esgrima, com Alex de Souza
#Viradinha – Dias 4 e 5/10, sábado e domingo, 14h30 às 17h. Local: Praça. Grátis.
Atividade de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade de esgrima. A atividade é direcionada ao público espontâneo do Sesc. Durante a atividade serão apresentados os principais fundamentos da esgrima. Com o atleta de Esgrima em Cadeira de Rodas Alex de Souza
Alex de Souza é atleta de Esgrima em Cadeira de Rodas e tem como conquistas as medalhas de Prata e Bronze no Campeonato Brasileiro de Paraesgrima.
[Oficina] Brincadeiras têxteis, com Erika Kogui, educadoras em Tecnologias e Artes
#Viradinha – Dia 4/10, sábado, 14h às 16h – Local: Sala de Oficinas 1 (2º andar)
Nesta oficina, famílias e crianças poderão experimentar diferentes materiais para confecção de brincadeiras têxteis, tais como 3 marias, jogo da velha, dedoches, jogo do elástico, entre outros.
[Oficina] Desenhaço, com Miguel Alonso, educador em Tecnologias e Artes
#Viradinha – Dia 5/10, domingo, 11h às 13h. Local: Sala de Oficina 1 (2º andar)
Nessa experimentação de desenho e pintura as famílias poderão mergulhar em uma sala pronta para ser desenhada. Com o chão forrado com grandes folhas de papel, o público é convidado para a experiência de criar desenhos, de uma forma coletiva e colaborativa pelo espaço.
[Oficina] Pockets Bordado Pop, com Erika Kogui e Miguel Alonso, educadores em Tecnologias e Artes
Dias 11 e 12, sábado e domingo, 14h às 16h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis
Nestes encontros as crianças e adultos são convidados a bordar em ponto cruz alguns personagens da cultura pop. As figuras de gráficos estilo 8 bits se transformam em delicados chaveiros bordados em mini bastidores de mdf.
[oficina] Fábrica de Brinquedos, com educadores infanto-juvenis da unidade
Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, das 13h30 às 15h30 e das 16h às 18h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis
Nesta atividade o público vai poder aprender a fazer brinquedos com materiais simples do dia a dia.
[oficina] Bichos Reciclados e Surrealistas, com Hellena Kuasne
Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, das 14h às 17h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis
Nesta atividade criativa e sustentável, as crianças exploram o surrealismo através da arte com materiais reciclados. Elas começam compartilhando seus animais favoritos e sonhos, depois mergulham em uma visualização guiada para criar criaturas imaginárias, desenhando e construindo seus próprios “bichos surreais” com objetos reaproveitados. Ao final, cada uma apresenta sua obra, refletindo sobre como a arte transforma sonhos em realidade e como a reciclagem pode ser divertida e inspiradora.
[teatro] Cabeça nas Nuvens
De 5 a 26/10, domingos, às 15h e às 17h. Duração: 45 minutos. Preços: R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos. As sessões do dia 5/10 integram a programação da Viradinha – Entrada gratuita. Local: Sesc Pinheiros – Auditório – 3° Andar
Em um mundo saturado por conexões digitais, dois adolescentes, Piste, um jovem sonhador, e Evel, uma menina inconformada, decidem fugir da mesmice da vida urbana e da opressão do excesso de telas. Sentem-se sufocados por uma sociedade onde tudo é vigiado, compartilhado e medido em curtidas. Juntos, embarcam numa jornada improvável em busca de um lugar mais livre, mais leve. Inspirados por histórias antigas e por um desejo quase infantil de viver “com a cabeça nas nuvens”, resolvem procurar um espaço entre o céu e a terra onde possam começar do zero. Eles encontram Majestade Sabiá, um ex-humano que se transformou em ave, e propõe a construção de uma cidade nas nuvens, que seria só habitada por aves.
[teatro] Invento para inventar, com Cia Zin
Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 11h. Local: Praça. Grátis.
Se parasse totalmente de ventar, será que é possível recriar o vento? Em Invento para Ventar apresenta em um misto de dança e teatro e narra a história de três passarinhas que veem o
vento cessar de ventar em um mundo com cada vez mais muros e antenas e tem a missão de lembrar as crianças de se divertirem com o vento através de suas brincadeiras. Como recriar o vento?
[circo] Tardes de Circo, com Família Morales
Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 16h. Local: Praça. Grátis.
Um casal executa truques de equilíbrio,malabarismo e mágica relembrando a época vintage do circo. Incomum e extravagante a dupla encontra harmonia entre objetos do nosso cotidiano para realizar números de extrema complexidade.
[vivência] [oficina] Esgrima
Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 14h30 às 17h. Local: Ginásio ônix (7º andar). Grátis.
Atividade de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade de esgrima. A atividade é direcionada ao público espontâneo do Sesc. Durante a atividade serão apresentados os principais fundamentos da esgrima.
[concerto] [música] Badulaque Sinfônico, com Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba
Dia 12/10, domingo, às 18h. Duração: 60 minutos. Preços: R$ 18,00 (credencial plena), R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira) – grátis para crianças até 12 anos.
Um ano depois da estreia, o Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba retomam a parceria no espetáculo Badulaque Sinfônico. O show acontece no Dia das Crianças e mistura música popular, percussão performática, sapateado e objetos sonoros com arranjos sinfônicos cheios de imaginação.
[vivência] Aflorar, com Cia. Volta e Meia
De 18/10 a 9/11, sábados e domingos, das 11h às 14h. Local: Espaço de Brincar. Grátis.
Nessa vivência serão realizadas brincadeiras que trazem de forma lúdica fauna e flora para as crianças e seus acompanhantes, estimulando os sentidos e oportunizando um brincar ativo e explorador. Algumas das atividades propostas são rodas cantadas com temas de animais e flores, dinâmicas corporais e sensoriais, construção de insetos com papel e colares de flores.
[intervenção] Quintal dos N’dengues. Cultura brincante africana
Dias 19/10, 16h. Local: Praça. Grátis.
N’dengue significa criança em Quimbundo, língua bantu presente em Angola. Esta intervenção artística destaca as tradições brincantes dos povos bantus, iorubanos e mandingas através de cantorias e contrações de histórias, assim como manifestações corporais dançantes que transmitem as simbologias e valores socioculturais africanos.
Sesc Pinheiros
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: Terça a sexta: 10h às 22h. Sábados: 10h às 21h. Domingos e feriados: 10h às 18h30
Estacionamento com manobrista
Como Chegar de Transporte Público: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus).
Acessibilidade: A unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Também conta com espaços reservados para cadeirantes.
Variedades
João Flávio & Rafael lançam “Engarrafamento de Garrafa”
Publicado
2 semanas atrásem
3 de outubro de 2025Por
Ocimar Freitas
A dupla João Flávio & Rafael apresenta nesta quinta-feira (02) seu novo single “Engarrafamento de Garrafa”, já disponível em todas as plataformas digitais. O lançamento vem acompanhado de um clipe exclusivo no YouTube, gravado no Green Bar, em Figueira/PR, com direção de vídeo de Juninho Betim e apoio do proprietário do espaço, Niko Rodrigues.
Composta por Gui Love, Ianutti, Bartô e Neto Gasser, a canção mistura sofrência e superação, trazendo a história de alguém que se prende à saudade e afoga a solidão na bebida, enquanto a outra parte segue a vida.
A produção musical é assinada por Diego Muranno, que apostou em arranjos animados e uma identidade sonora única. “O sentimento é incrível. Ao ouvir o resultado final, é emocionante. Sentimos cada pedaço do que queríamos nas gravações, na produção, nos instrumentos e na voz. As pessoas vão sentir um pouco de nós em cada trecho”, explica João Flávio.
Para a dupla, este lançamento marca um momento especial na trajetória. “Estamos muito felizes. É o nosso segundo trabalho indo para o mundo e acreditamos que pode ser o divisor de águas que buscamos desde o início”, completa Rafael.
Sem participações especiais e lançado como single independente, “Engarrafamento de Garrafa” reforça a identidade de João Flávio & Rafael e chega como mais um passo importante na consolidação da carreira.

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