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A Galeria de Arte IBEU apresenta a exposição “Águas da Amazônia”, da artista plástica Ana Luiza Varella, sobre o fenômeno do encontro das águas e seus mistérios.

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Com curadoria de Marcia Marschhausen, a mostra destaca a necessidade de preservação através de uma viagem sensorial entre as telas, em ano de COP 30.

 

 

A exposição “Águas da Amazônia”, da artista plástica Ana Luiza Varella e com curadoria de Marcia Marschhausen, será exibida na Galeria de Arte IBEU a partir do dia 12 de março. A mostra é resultado de uma pesquisa que a artista realizou sobre os rios que atravessam a floresta amazônica e desaguam na extensa costa do Brasil. Suas telas trazem um jogo de cores e formas, gestos e camadas de tinta, a beleza da Amazônia que, em suas águas, em sua fauna e sua flora, guardam o mistério das transformações.

No ano da COP 30, que será realizada na Amazônia, Ana Luiza ressalta a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A artista utiliza os mistérios e a beleza da região para propor uma reflexão sobre a riqueza ímpar da Amazônia e o dever de preservá-la. Além disso, ela manifesta o privilégio de ter este cenário como inspiração. Destaque para as telas “Dança das Águas”, que expressa o encontro das águas na foz do Rio Amazonas, e “Pororoca” e “O Grande Estrondo”, que levam o espectador a uma viagem sensorial.

 

Sobre a exposição ‘Águas da Amazônia’

“Só devassamos o mistério na medida em que o encontramos no cotidiano, graças a uma ótica dialética que vê o cotidiano como impenetrável e o impenetrável como cotidiano.” (Walter Benjamin)*

 

“Tendo por referência o pensamento de Walter Benjamin e inspirada na natureza, exponho em meus trabalhos a percepção de que o mistério da existência está à nossa vista, nos acontecimentos cotidianos, na natureza que observo diariamente. Transformo o ritmo dos gestos que unem as manchas coloridas em um todo plástico trabalhado pela imaginação. A floresta, os rios e o mar ficam lado a lado e mostram que artista, tela e tintas tornam-se um só: a obra.

 

As telas “Pororoca” e “O Grande Estrondo” mostram o fenômeno que ocorre quando as águas do rio Amazonas se encontram com as águas do oceano Atlântico. Por sua vez, o encontro das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões mostra a força do “Encontro das águas” que, devido a fatores naturais, percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem , até se unirem e formarem o rio Amazonas.

A água doce dos rios adentra o oceano mais de 200 quilômetros, carregando nutrientes e sedimentos que se misturam com água salgada e formam uma fauna própria, principalmente em igarapés.

É nesse ambiente que o Camurupim, peixe de grande porte, que apenas na maturidade vai para o oceano, inicia sua vida. O Camurupim, ou Pirapema, também pode ser encontrado em rios que têm ligação com o oceano, pois se trata de peixe com um pulmão primitivo, que o possibilita respirar por momentos fora d’água, bem como viver em rios de água doce. Esse ambiente também é o habitat do Pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo e que vive no Rio Amazonas. Ele tem um pulmão primitivo e não consegue ficar mais de 20 minutos submerso.

 

A escolha da minha paleta de cores é inspirada na realidade exuberante da floresta e da fauna que habita tanto os rios, como a foz do Amazonas e a Amazônia Azul, formando um ecossistema repleto de mistérios. A comunhão das águas dos rios com as do oceano faz surgir, a cada ano, milhares de novas espécies, tanto de animais, como de vegetais e de micro organismos.”

Por Ana Luiza Varella

Texto curatorial – curadora Marcia Marschhausen

Sob o título poético “Águas da Amazônia”, a artista Ana Luiza Varella nos convida a navegar por uma interpretação pictórica dos fenômenos naturais e da potência dos rios amazônicos. A exposição realizada no IBEU transforma o espaço em um percurso fluido entre as forças primordiais da água e da terra, entre o caos e a harmonia.

Nas telas, as pinceladas de Varella não se limitam à representação; elas ecoam o ritmo da própria natureza. Os movimentos sinuosos e circulares de sua técnica evocam a energia contínua da pororoca, esse confronto entre o rio e o oceano, traduzido em tonalidades terrosas e profundas que remetem à visceralidade do fenômeno. Já nas representações dos rios e suas margens, a explosão de cores expande o olhar para a riqueza de vida e a diversidade de paisagens que a Amazônia carrega em suas águas.

Varella não apenas pinta a Amazônia, mas a traduz em vibração. Suas obras têm uma qualidade imersiva: as pinceladas pulsantes e os contrastes cromáticos transportam o espectador para a tensão e a serenidade das águas que moldam o território e suas narrativas.

 

Essa exposição transcende a geografia; é um convite à contemplação do encontro – entre águas, cores e sentidos – que reflete a essência do bioma amazônico. “Águas da Amazônia” não é apenas um conjunto de paisagens; é uma reflexão sobre os movimentos vitais e as forças que moldam o nosso planeta.

 

Sobre Ana Luiza Varella

 

Artista visual, Ana Luiza Varella sempre desenhou e pintou, tendo a arte como fio condutor de suas escolhas. Cursou a faculdade de Língua Portuguesa e Literatura. Com Mestrado e Doutorado em Filosofia e especialização na Filosofia da Linguagem de Walter Benjamin, fez a sua formação artística na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/RJ). A artista tem trabalhos em aquarela, em tinta acrílica, em cerâmica e pintura em porcelana.

Com obras em exposições realizadas no Rio de Janeiro, Resende, Florianópolis, Nova Iorque, Miami, Madri e Veneza, a inspiração de seus trabalhos está na dança, na história e no mistério dos ciclos da natureza. As formas que surgem na sua obra, ora orgânicas, ora geométricas, refletem o movimento da constante transformação da natureza. São manchas e cores que sugerem sóis e luas, florestas, flores, rios e mares em linguagem silenciosa, chamando a atenção para a preservação do Meio Ambiente.

A artista busca, em cada obra, expressar o Sagrado Mistério da Criação.

Instagram: https://www.instagram.com/analuizavarella.art/

 

Sobre o Centro Cultural IBEU

 

O Centro Cultural IBEU, localizado na sede do IBEU em Copacabana/RJ, na Av. Nossa Sra. de Copacabana, 690, é um espaço sem fins lucrativos dedicado à arte, cultura e educação. Palco de grandes eventos, já recebeu shows, debates, lançamentos literários e exposições. O espaço é mantido pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU), o único centro binacional do Estado com chancela da Embaixada Americana para a promoção do ensino da língua inglesa. Além disso, a atuação do IBEU no cenário cultural se estende à Galeria de Arte IBEU, localizada na unidade Jardim Botânico, na R. Maria Angélica, 168, um espaço renomado que promove exposições de artistas consagrados e novos talentos. Com parcerias internacionais e projetos exclusivos, o IBEU fortalece o intercâmbio cultural entre Brasil e Estados Unidos.

Instagram: https://www.instagram.com/galeriaibeu/

 

Serviço

Título: ‘Águas da Amazônia’

Artista: Ana Luiza Varella

Curadoria: Marcia Marschhausen

Local: Galeria de Arte IBEU

End: Rua Maria Angélica, 168 – Jardim Botânico – RJ

Abertura: 12 de março de 2025 , das 19h às 22h

Visitação: 13 de março a 30 de maio de 2025

Dias e horários: segunda a quinta, das 13h às 19h, sextas das 12h às 18h

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Apoio: Centro Cultural IBEU

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Sérgio Reis e o cantor português Zé Amaro lançam parceria em “Casinha Branca”

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O sertanejo Sérgio Reis e o cantor português Zé Amaro se unem para o lançamento da música “Casinha Branca”. Com imagens cinematográficas, o videoclipe acaba de estrear nesta sexta-feira (28/11) no canal oficial de Zé Amaro e está sendo divulgado simultaneamente nas redes sociais dos dois artistas.

Gravado em Portugal, o clipe utiliza as vinhas e a paisagem local como cenário, conectando a música às suas referências culturais. Sérgio destaca que o projeto tem um significado especial para ele: “O que mais me emocionou é porque eu sou neto de português, meu avô era de Vila Real. Cantar com esse jovem português que é esperto, bom e talentoso, me deu oportunidade para agradecer o coração”.

A colaboração promete emocionar os fãs com uma música que resgata as raízes, tanto na letra, quanto no cenário, mantendo uma presença marcante na música portuguesa contemporânea. Zé Amaro também comenta a parceria, classificada por ele como um marco pessoal. “A parceria com o Sérgio Reis é daqueles maiores sonhos, quase inacreditável. Fiquei tão sensibilizado, fiquei tão contente, porque é um ídolo. Coloco o Sérgio Reis ao nível mundial. Por tudo aquilo que ele faz, a aparência musical que ele tem, o amor que ele entrega nas canções e o amor que entregou à Casinha Branca é realmente incrível”.

Para saber mais, acompanhe:
@serjaooficial
@zeamarooficial

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CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA MUSICAL INFANTOJUVENIL MENINO MANDELA

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Com estreia no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, espetáculo homenageia
o líder político e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela

 

Peça retrata a infância e as experiências que moldaram Mandela
(Foto: Renato Mangolin/Divulgação)

 

A CAIXA Cultural São Paulo recebe, de 20 a 30 de novembro (quinta a domingo), às 15h, o musical infantojuvenil Menino Mandela. Com estreia no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, o espetáculo presta homenagem ao advogado, líder político e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (1918-2013), vencedor do Prêmio Nobel da Paz por sua luta em defesa dos direitos humanos. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes do início de cada sessão.

 

A peça retrata a infância e as experiências que moldaram Mandela, mostrando como as suas relações com a mãe, o pai, a avó, o tutor, a aldeia e a natureza foram determinantes na formação do menino que se tornaria símbolo da luta contra o regime opressivo de segregação racial, na África do Sul. Com poesia, leveza, canções originais, bonecos e danças africanas, o musical imagina um encontro entre o menino Rolihlahla – que mais tarde seria rebatizado de Nelson – e sua neta Zoe numa das fases mais felizes de sua vida.

 

“Nelson Mandela foi uma das pessoas mais inspiradoras e potentes que já passaram por esta existência”, afirma Arlindo Lopes, diretor artístico e idealizador do espetáculo. “Logo após a sua morte, chamaram-me atenção as várias versões de livros infantojuvenis que retratavam sua infância em Qunu. O próprio Mandela declarou diversas vezes que, em sua aldeia, viveu os dias mais doces e felizes de sua existência. Me debrucei a ler esses livros e, claro, me encantei por sua autobiografia”, explica.

 

O trabalho propõe uma experiência poética e educativa, que aproxima gerações e promove o letramento racial ao valorizar a representatividade negra e reafirmar princípios como empatia, igualdade e respeito. Mais do que narrar a infância de um líder, “Menino Mandela” convida crianças, jovens e adultos a reconhecer que os grandes sonhos de liberdade e justiça nascem de gestos simples e humanos, que moldam valores, constroem identidades e inspiram novas formas de convivência.

 

Fenda no espaço-tempo:

A história começa quando Zoe, neta de Nelson Mandela, precisa fazer um trabalho de escola sobre o avô. Ao conversar com ele e revolver suas memórias, a menina abre uma “fenda no espaço-tempo” que a transporta para 1926, onde ela encontra o menino Rolihlahla, que se desdobra para aproveitar ao máximo a vida entre brincadeiras, obrigações e o aprendizado com os anciões de sua tribo.

 

Ao ingressar na escola, Rolihlahla recebe de sua professora um novo nome: Nelson. Diante de um mundo cheio de novos costumes e saberes, o menino enfrenta a perda precoce do pai e a separação da mãe, que precisa deixá-lo sob os cuidados de seu tutor, o Rei Jongintaba. A partir daí, o pequeno Nelson embarca em uma jornada de descobertas em meio a um cenário marcado pela desigualdade racial.

 

Peça premiada:

“Menino Mandela” venceu o Prêmio CBTIJ (Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude) em cinco categorias. O elenco é formado por Abraão Kimberley, Peter, Alexandre Rosa Moreno, Aline Valentim, Ella Fernandes e Vanessa Pascale.

 

Arlindo Lopes assina a direção artística e idealização, com texto original de Ricardo Gomes e Mariana Jaspe, e direção musical, arranjos e músicas originais de Wladimir Pinheiro. As canções do espetáculo, inspiradas na sonoridade musical da África do Sul, são executadas pela violoncelista Flávia Chagas, a percussionista Geiza Carvalho e o pianista Wladimir Pinheiro.

 

O espetáculo conta ainda com coreografias das especialistas em danças africanas Fernanda Dias (formada pela École des Sables, no Senegal) e Carlotta Romanelli, assistência de direção e preparação em yoga de Vanessa Pascale, figurinos de Tereza Nabuco, cenário de Mauro Vicente Ferreira, bonecos do artista plástico Dante, iluminação de Ana Luzia Molinari de Simoni e design gráfico de Gilberto Filho.

 

SERVIÇO:

[Musical] Menino Mandela

Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro, São Paulo – SP

Datas: 20 a 30 de novembro de 2025 (quinta-feira a domingo)

Horário: às 15h

Entrada gratuita (ingressos distribuídos uma hora antes do início de cada apresentação, limitados a um bilhete por pessoa)

Classificação Indicativa: Livre

Informações: (11) 3321-4400 | site da CAIXA Cultural | caixaculturalsaopaulo

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

 

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Pixote apresenta show gratuito na cidade de Paulínia

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No dia 20 de novembro a cidade de Paulínia, interior do Estado de São Paulo, vai receber o show do grupo Pixote. A festa, que terá entrada gratuita para o público, vai acontecer no Parque Brasil 500, localizado a menos de 900 metros do hotel Sleep Inn Paulínia. O hotel é a melhor opção para quem busca conforto e segurança, antes e depois do show.

“Além da nossa ótima localização para o público que acessa as principais rodovias como a Dom Pedro, Bandeirantes e Anhanguera, temos toda a estrutura para quem busca segurança, conforto e uma ótima alimentação. Nossa região é privilegiada em promover grandes eventos e shows, e o hotel Sleep Inn Paulínia sempre está pronto para oferecer uma hospedagem inesquecível”, comenta Alessandra Caldas, gerente geral do Sleep Inn Paulínia.

Para garantir a reserva e saber mais informações, através dos telefones (19) 3112 2001 / (19) 9 8256 3340 ou pelo e-mail reservas@sleepinnpaulinia.com.br.

PIXOTE
O grupo Pixote acaba de disponibilizar nas plataformas digitais seu mais novo single, “Primeira noite”, faixa inédita que integra o projeto “Pixote nas Alturas”. A canção traz toda a identidade romântica e envolvente que consagrou o grupo como um dos maiores nomes do pagode no Brasil.

Primeira noite:

“Pixote nas Alturas” é um projeto audiovisual gravado em um cenário único e intimista, que une canções inéditas e releituras de sucessos que marcaram a trajetória do grupo. A proposta vai além de um simples registro musical: cada faixa é apresentada de forma especial, em performances que exploram a essência artística do Pixote e reforçam a conexão com o público. O resultado é um mergulho na trajetória do grupo, que há mais de 30 anos se mantém como referência no gênero.

Com “Primeira noite”, o Pixote mais uma vez traduz em música os sentimentos que permeiam suas canções desde o início da carreira. A faixa reforça a identidade romântica e autêntica do grupo, trazendo melodia envolvente e letra marcante, características que fazem do Pixote um dos maiores nomes do pagode nacional.

Ao longo de sua trajetória, o grupo acumula números impressionantes: milhões de streams nas plataformas digitais, turnês que arrastam multidões e canções que se tornaram hinos para diferentes gerações. Sempre inovando sem perder a essência, o Pixote se mantém atual e próximo do público, mostrando que sua música continua viva e relevante.

O lançamento de “Primeira noite” dá continuidade à proposta do Pixote nas Alturas, um projeto que não apenas resgata a história do grupo, mas também aponta para o futuro, reafirmando sua posição como um dos pilares do pagode no Brasil.

SLEEP INN PAULÍNIA
Inaugurado em 2021, o Sleep Inn Paulínia está localizado em uma das cinco entradas da cidade, próximo à prefeitura, ao Theatro Municipal e ao Sambódromo. O hotel pode ser facilmente acessado pelas Rodovias Anhanguera, Dom Pedro I e Professor Zeferino Vaz, estando apenas a 37 km do Aeroporto de Viracopos.

Sleep Inn Paulínia possui uma estrutura de 5.500m² e conta com 120 apartamentos, duas salas de reunião para até dez pessoas, uma sala de eventos para até 50 pessoas em auditório, restaurante, academia, piscina, Wi-Fi cortesia, loja de conveniência, café da manhã e serviço de coffee break, figurando entre as opções para todos os públicos – corporativo e a lazer

Com uma infraestrutura completa, o Sleep Inn Paulínia também possui apartamentos adaptados para PCDs garantindo conforto e comodidade em sua estada, além de oferecer a possibilidade dos viajantes se hospedarem com seus pets, uma vez que é Pet Friendly.

Para conhecer mais sobre o Sleep Inn Paulínia, acesse o site https://www.reserveatlantica.com.br/hotel/sleep-inn-paulinia.

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