Gente
UMA UTOPIA CUBANA
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Documentário expõe o bloqueio dos EUA a Cuba, em narrativa pessoal e emocionante
Um maestro brasileiro vai a Cuba, para um Concerto em comemoração a seus 50 anos como pianista.

Essa é apenas a premissa do documentário “Sin embargo, uma utopia”:
acompanhando as andanças do maestro Kleber Mazziero por terras cubanas, a partir do encontro de um artista brasileiro com artistas cubanos, da arte brasileira com a arte cubana, o espectador observa a realidade dura vivida por seus habitantes: grandes filas para comprar bens mínimos, poucos produtos à disposição, pouco dinheiro para a população; por outro lado, um país que coloca a cultura e a educação como pilares na formação de cada indivíduo e que proporciona ensino de qualidade e saúde de modo igual a cada cidadão.

Kleber Mazziero, além de maestro, é filósofo, diretor teatral, cineasta, autor de livros de vários gêneros. Mazziero é conhecido como “el genio brasileño”: um artista múltiplo.
Kleber Mazziero em conversa com os pianistas Yanner Rascón, Angelo Jiménez e Liah Rivero

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A diretora do documentário, Fabiana Parra, consegue valorizar essa característica de Mazziero e acompanha o contato e a formação de vínculos do maestro com as personagens cubanas com quem se encontra: os pianistas que interpretam suas sonatas no Museu de Belas Artes, a mãe de um dos pianistas, um bailarino, uma educadora, uma musicóloga, um cantor de salsa, uma pianista popular. O afeto e a proximidade determinam o tom do documentário, a partir do olhar da diretora, que dá rosto para o anônimo sofrimento de um povo: Cuba não é apenas “um país comunista”. É um país com pessoas reais, amáveis, com talentos os mais vários, afetos e também com necessidades. Em determinado momento do filme, Mazziero vem às lágrimas, com a frase: “Não se mata um país de fome; não se mata”. Essa emoção perpassa o filme do início ao fim, em forma de denúncia e de conversas afetuosas.

Kleber Mazziero e Fabiana Parra com o bailarino cubano Daniel González
Em uma época em que se demoniza Cuba (o documentário lembra ao espectador que, sob o governo Trump, Cuba foi incluída na lista de “Países patrocinadores do terrorismo”), “Sin Embargo, uma utopia” promove um abraço entre Brasil e Cuba, e desde o título já aponta que os dois países são mais próximos do que se supõe, e que, sem o Embargo imposto pelos Estados Unidos, Cuba segue sendo uma utopia.

Sin Embargo, uma utopia (90 minutos)
Estreia em Havana, na Feira do Livro.
O filme ficará em cartaz de 15 a 25 de fevereiro, em Havana.
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
Gente
“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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