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Roulien Boechat apresenta a exposição “O Amargo do Açúcar”

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Roulien Boechat apresenta a exposição “O Amargo do Açúcar”, onde traz  personagens dos cabarés e bares luxuosos do Recôncavo Baiano dos senhores de engenho, pintados pelo artista no escuro, utilizando a luminotécnica.
 
 
 
 
A mostra, realizada pela EntreArte,  pode ser visitada no Centro Cultural Correios RJ, a partir de 01/12, com curadoria de Carlos Bertão, e design expográfico e iluminação de Alê Teixeira
 
 
 
 

A EntreArte apresenta a exposição “O Amargo do Açúcar”, de Roulien Boechat, que, além de artista plástico autodidata, é fotógrafo, historiador, com especialização em História do Brasil e da Arte, e designer de interiores. A mostra traz obras do artista que retratam as personagens dos cabarés e bares luxuosos do Recôncavo Baiano, oriundas das memórias de sua avó, das histórias de Jorge Amado e de Gilberto Freyre, e dos comerciantes de escravos, que ganharam vida própria nas pinturas sobre lona, nas quais utiliza uma técnica mista, como betume, textura e tinta à base de água.

Uma das técnicas que Roulien aprendeu e foi desenvolvendo ao longo dos anos, educando sua visão, é pintar praticamente na penumbra, ou seja, quase no escuro, com uma luz amarela sempre de onde quer que venha a luz refletida. Por causa da faculdade de design, ele fez uma especialização em luminotécnica e foi estudando as cores quentes e frias. Essa técnica muda a percepção de quem está vendo, causa a sensação de que realmente está projetando um ambiente para a personagem.

 

A inspiração para essa exposição veio quando Roulien fez uma pesquisa de campo e se interessou pelas leituras de Jorge Amado (‘No País do Carnaval’, entre outros) e Gilberto Freyre (‘Casa Grande e Senzala’). Sua avó era baiana, veio para o Rio carregando dois filhos, um deles seu pai, juntando as histórias que costumava ouvir dos dois, não só do cotidiano do Recôncavo Baiano, como de pessoas reais. Muitas amigas de sua avó eram brancas, e contavam que suas mães e avós vinham de Portugal, trazidas por comerciantes de escravos. No mesmo navio vinham órfãs portuguesas, comercializadas com os escravos, apesar de brancas, mas que viviam em orfanatos e vinham com o intuito de ‘servir’ ao senhor de engenho.

 


Essas meninas mal alcançavam a maioridade e já frequentavam os mais luxuosos lugares, como acompanhantes, pois para o homem branco e dono de terras, eram bonitas e magras, ao contrário de suas esposas, donas de casa. Muitas vezes vinham jovens garotos, também órfãos, com características femininas (como encomendado) e se passavam por meninas, todos vivendo nos cabarés e bares luxuosos. 
Ouvir essas histórias de sua avó inspirou muito o artista a escrever inclusive um livro, a ser publicado em breve, onde o prólogo será essa exposição, apresentando os personagens das pinturas, que servirão de ilustração.
 
 
A exposição pode ser visitada nas Galerias I e II do segundo andar, no Centro Cultural Correios RJ, a partir de 1º de dezembro de 2022, com curadoria de Carlos Bertãodesign expográfico e iluminação de Alê Teixeira e produção da EntreArte Consultoria, até 28 de janeiro de 2023.
 
 
 


Sobre Roulien Boechat

 


Artista plástico autodidata, nasceu em 1972, na Cidade de Bom Jesus do Itabapoana- RJ, onde aos seis anos de idade começou a rabiscar seus primeiros crayons. Mudou-se, em 1990, para Niterói-RJ. Em 2004, juntamente com os artistas Monteiro Prestes, Clóvis Péscio e Luiz Pinto, entre outros, fazia parte das edições da Revista Galeria em Tela, da editora On LINE, e se apresentava em exposições, pintando ao vivo.
 

Hoje, sua obra figurativa é carregada de imagens da terra, retratando seus personagens muitas vezes reais, cercados por textura e cores marcantes. Sua temática busca ressaltar e preservar a cultura brasileira e suas próprias raízes.
Filho de baiano e mãe que é neta de Europeus, neto de índio, Roulien Boechat resgata em sua história e origem, a fonte de inspiração.

 

Além de exposições  realizadas no Brasil, possui obras em acervos particulares como Cuba, Espanha, Suíça e em Portugal. Após alguns anos dedicando-se à fotografia, retorna às artes plásticas.
 

Instagram: @roulienboechat

 
 

Exposições no Brasil:

. Teatro Trianon – Campos dos Goytacazes, RJ

. Espaço Cultural do Tribunal de Justiça – Vitória, ES
. Exposições coletivas em Itaperuna, Miracema e Búzios, RJ
. Exposição individual no Banco Central de Belo Horizonte, MG
. Exposição individual na Assembléia Legislativa – Vitória, ES
. Exposição Coletiva – Tiradentes, MG
. Exposição Espaço Cultural da Prefeitura de Governador Valadares, MG
. Exposição individual Banco do Brasil – Bom Jesus do Itabapoana, RJ

Sobre Carlos Bertão (Curadoria)
 
 
Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.
Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos.
Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.
 

Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói,no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO.
 
 
Hoje divide seu tempo entre o Rio de Janeiro e Bonito, MS, tendo concebido e executado o projeto IMERSÕES MS, que envolveu um trabalho de residência do renomado artista plástico Carlos Vergara na região da Serra da Bodoquena, também com a previsão de  uma exposição no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO e a preparação e execução de um livro e de um vídeo do trabalho desenvolvido durante a residência.
 
 
Foi, também, Curador da exposição CONSCIÊNCIA, do artista peruano Ivan Ciro Palomino, produzida pela ONU, e realizada no Centro Cultural Correios RJ, no período de 25/09/19 a 19/01/20, que foi visitada por 143.524 pessoas.
 

Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.
 


Serviço

Exposição: “O Amargo do Açúcar”
Artista: Roulien Boechat
Instagram: https://www.instagram.com/roulienboechat/
Curadoria: Carlos Bertão @cbertao
Design expográfico e iluminação: Alê Teixeira @aleartale
Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @_paula_r_soares
Informação: cbertao@gmail.com – obras disponíveis @cbertao

Público-alvo:  O projeto pretende atingir estudantes, professores, artistas, críticos, visitantes do espaço cultural, frequentadores do Centro do Rio e público em geral de faixa etária, níveis socioeconômicos e culturais diferenciados.

Local: Centro Cultural Correios RJ
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro – RJ)
Abertura: 01 de dezembro de 2022 , das 16:00 às 19:00hs
Visitação: 01 de dezembro de 2022 a 28 de janeiro de 2023
Horário: terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: gratuita
Classificação: livre
Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana). 

Informações: (21) 2253-1580 / E-mail: centroculturalrj@correios.com.br 
A unidade conta com acesso para cadeirantes.  

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Entre o samba e o silêncio, Carla Prata mostra seu lado mais íntimo

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Após cumprir compromissos de carnaval, a apresentadora optou por passar alguns dias com pé na areia e alma leve em sua cidade natal

Fotos em alta, clique aqui 

Depois de um intenso período de preparação e entrega total ao Carnaval como Rainha de Bateria da Acadêmicos do Tucuruvi, Carla Prata tirou alguns dias para descansar e recarregar as energias em um lugar que sempre teve um espaço especial em seu coração: o Rio de Janeiro.

Carioca de alma e coração, Carla morou por muitos anos na cidade e aproveitou a viagem para reviver memórias e, principalmente, se reconectar com a família.

Ao lado da mãe, da irmã, dos sobrinhos e da prima, a apresentadora viveu momentos de puro afeto e simplicidade — valores que ela carrega como base em sua vida. Em um dos dias, fez questão de levar a mãe, a psicóloga Rosangela Prata, para um jantar especial a duas, celebrando a conexão e o amor entre elas.

Além da companhia da família, Carla Prata ainda conseguiu curtir uma prainha, renovar o bronzeado com um bronzeador em pedra e matar as saudades de sabores que marcaram sua infância. Na areia, não resistiu ao clássico biscoito Globo, um ícone das praias cariocas, e aproveitou cada instante com aquele sorriso leve de quem sabe valorizar os detalhes da vida.

“Estar com minha família, principalmente com meus sobrinhos e minha mãe, me nutre por dentro. É onde encontro força, amor e verdade.  Esses momentos simples têm um valor imenso. É disso que a vida é feita”, declarou Carla.

A pausa, embora breve, foi suficiente para mostrar que, por trás do brilho da avenida e dos holofotes, existe uma mulher conectada às suas raízes, que valoriza o essencial e que segue vivendo com o coração guiado pelo amor.

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Síndrome da escolinha, quando as crianças ficam mais vulneráveis a doenças

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Saiba quais nutrientes podem auxiliar na imunidade do seu filho.

Na jornada da maternidade, chega o momento em que nossos pequenos começam a frequentar a escolinha.  A convivência fora do ambiente familiar embora ofereça um movimento indispensável para promover a socialização e a construção de identidade das crianças, geralmente é associada a doenças tipicamente disseminadas no ambiente escolar, como viroses, gripes e resfriados.  É uma situação tão comum que já recebeu até um apelido: Síndrome da Escolinha ou Escolite.

Nesse momento, além dos pais sentirem um impacto emocional por conta do afastamento da criança, surge a culpa de ter cometido algum erro que talvez tenha deixado a criança vulnerável. Embora seja um enorme incômodo e traga preocupações, trata-se um processo natural de maturação do sistema imunológico, que precisa aprender a se defender da exposição a novos vírus e bactérias para ganhar imunidade.

É claro que manter bons hábitos de higiene ajudam, mas às vezes é inevitável a criança não apresentar algumas doenças ao longo desse período. Porém, uma boa maneira de prevenir o agravamento das enfermidades está em uma nutrição adequada, que estimule o sistema digestivo, e na boa formação da microbiota, das bactérias “boas” que habitam o intestino humano.

Segundo o pediatra Tulio Konstantyner, a microbiota intestinal desempenha um papel essencial para a saúde humana, atuando em uma ampla gama de funções fisiológicas e processos metabólicos. Ajuda na digestão de alimentos, especialmente fibras e carboidratos complexos e ainda contribui para a produção de vitaminas.

Um microbioma equilibrado está associado à prevenção de doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável, obesidade, diabetes tipo 2 e doenças autoimunes. Além disso, estimula o desenvolvimento e a maturação do sistema imune, modulando a resposta imunológica a agentes estranhos e ensinando o corpo a diferenciar entre microrganismos benéficos e nocivos. Em resumo, a microbiota intestinal é vital não apenas para o bem-estar digestivo, mas também para a saúde geral, incluindo o sistema imunológico e a saúde mental. Um desequilíbrio na microbiota, conhecido como disbiose, pode resultar em vários problemas de saúde.” explica Tulio Konstantyner.

Microbiota saudável

A formação da microbiota acontece até os 2 anos de idade e o leite materno é crucial, pois contém prebióticos que alimentam os probióticos, bactérias benéficas que promovem o equilíbrio intestinal.

Os prebióticos são carboidratos não-digeríveis que estimulam o crescimento e/ou a atividade de um grupo de bactérias no intestino, que são benéficas à saúde. Eles estão presentes no leite materno e contribuem com o desenvolvimento do sistema imunológico e digestivo dos bebês.”, ressalta Tulio Konstantyner.

Já durante a introdução alimentar, alguns alimentos que contêm prebióticos, como a banana, cebola, alcachofra e cereais integrais ajudam na formação de uma microbiota saudável. A partir de 1 ano, na impossibilidade do aleitamento materno, as fórmulas infantis de primeira infância podem ser uma opção. Desenvolvidas com base em pesquisas científicas, buscam oferecer uma alimentação que se aproxime do leite materno, atendendo às necessidades nutricionais da criança.

“O consumo de prebióticos é essencial para a saúde da microbiota intestinal, pois eles funcionam como “alimento” para as bactérias benéficas (probióticos) que vivem no intestino; melhoram a digestão de fibras e a absorção de nutrientes, como o cálcio; auxiliam na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) importantes para as células do cólon e ajudam a manter a integridade do revestimento intestinal. Fortalecem o sistema imunológico, atuam na prevenção de doenças intestinais; contribuem com a regulação do metabolismo e controle de peso e podem influenciar positivamente a produção de neurotransmissores, como a serotonina, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir sintomas de ansiedade e depressão.”, conclui Tulio Konstantyner.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA:

O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIAS E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS.

 

Consulte sempre seu médico e/ou nutricionista.

Referências:

  1. Organização Mundial da Saúde (OMS): Recursos sobre a saúde infantil e imunização.
  2. Journal of Pediatrics: Estudos científicos sobre doenças comuns em crianças em idade escolar.
  3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC): Dicas e guias sobre práticas preventivas de doenças nas escolas.
  4. Journal of Human Nutrition and Dietetics: Pesquisas científicas sobre como uma boa nutrição ajuda na saúde intestinal.
  5. World Health Organization (WHO): Diretrizes sobre aleitamento materno e o impacto do leite materno no desenvolvimento infantil, incluindo a formação da microbiota.

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Conheça sinais precoces de TDAH

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* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta muitas crianças em todo o mundo. O TDAH é caracterizado por um padrão persistente de desatenção, hiperatividade e impulsividade que impacta no desenvolvimento da criança.

O TDAH é uma condição neurobiológica complexa e multifacetada, que requer abordagem multidisciplinar para diagnóstico e tratamento adequados. Os sintomas geralmente surgem antes dos 12 anos. Para um diagnóstico preciso, é importante observar os sintomas em diferentes ambientes como, por exemplo, em casa, na escola, na igreja, no parquinho.

 

Algumas características são desatenção, dificuldade em prestar atenção a detalhes ou cometer erros por descuido, dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas, parecer não ouvir quando se fala diretamente, dificuldade em seguir instruções e finalizar tarefas.

 

Alguns sintomas de hiperatividade e impulsividade são ficar inquieto com as mãos ou os pés, ou se remexer na cadeira, deixar o assento em situações em que se espera que permaneça sentado, correr ou escalar em situações em que isso é inadequado e dificuldade de brincar ou se engajar em atividades de lazer calmamente.

 

É essencial observar certos comportamentos que podem indicar a presença do TDAH. Alguns sinais são dificuldade em prestar atenção e seguir instruções, mesmo para tarefas simples, comportamento impulsivo e dificuldade em esperar a vez, dificuldade em organizar tarefas e materiais escolares, entre outros.

 

Ao perceber esses sinais indica-se a busca por orientação de um profissional de saúde qualificado, como um pediatra ou um psicólogo especializado em TDAH. O transtorno pode impactar profundamente a vida de uma criança se não for diagnosticado e tratado precocemente.

 

O diagnóstico precoce é de suma importância. A avaliação deve ser abrangente e incluir dados detalhados como a história clínica do paciente, avaliação comportamental, avaliação neuropsicológica e exclusão de outras condições.

 

O TDAH possui tratamentos que reduzem o impacto de seus efeitos e sintomas significativamente durante a vida da pessoa. O tratamento inclui medicamentos, psicoterapia, fonoaudiologia, orientação aos pais e professores, ensino de técnicas específicas, entre outros.

 

Caso você suspeite que uma criança tenha TDAH, procure um profissional qualificado para uma avaliação adequada. Com o diagnóstico correto e o suporte necessário, as crianças com TDAH podem levar uma vida plena, produtiva e com a diminuição de impactos no desenvolvimento.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

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