Patricia Fonseca comemora aprovação da Lei Tatiane

Patricia Fonseca, a menina que não podia participar das aulas de Educação Física, se tornou a primeira triatleta transplantada de coração do país e é uma voz poderosa na luta pela criação de uma cultura doadora no Brasil.

Autora do livro “Coração de atleta” (Garoa Livros) – relato de sua “jornada de ousadia, superação e conquistas”, não por acaso, o subtítulo do livro – e fundadora do Instituto Sou Doador, Patricia comemora a aprovação pelo Senado da Lei Tatiane, que institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos (PL 2839/2019), da qual é coautora.

“Depois de quatro anos de luta e muito trabalho, é um verdadeiro sonho ver a Lei Tatiane finalmente aprovada! Muitas vidas se foram na lista de espera por um transplante e nossa esperança é poder construir as bases de uma verdadeira cultura doadora no Brasil a partir de agora! Mais que isso, falar sobre doação nas escolas e faculdades é falar sobre empatia, amor ao próximo e generosidade. Falar sobre doação é levar aos nossos jovens a sementeira dos melhores valores! O legado da Lei Tatiane vai repercutir numa sociedade mais solidária em todos os sentidos. A Tati e tantos se foram, mas juntos estamos salvando mais vidas do que podemos imaginar. É impossível não se emocionar diante dessa conquista! Vencemos!”

O texto é conhecido como Lei Tatiane em homenagem à Tatiane Penhalosa, que morreu aos 32 anos após esperar dois anos por um transplante de coração. Entre os objetivos da política está a conscientização da população sobre a relevância da doação de órgãos e tecidos, a promoção da discussão e a formação continuada de gestores e profissionais da saúde sobre o tema.

Nos últimos três anos, o Instituto Sou Doador trabalhou junto a pedagogos e profissionais das escolas para produzir um Guia Didático, inédito e disponível gratuitamente para download no site, para atender à aplicação prática da Lei Tatiane em território nacional.