Por Silvio Tadeu
Cândido Portinari e Di Cavalcanti, nomes importantes da arte plástica nacional, retratavam o povo brasileiro em suas telas.
Eles já não estavam mais por aqui, quando em 1.995, Marcondes De Carmo, deixou a cidade de Princesa Isabel na Paraíba, para vir morar em São Paulo, trazendo na mala, seus anseios de estudo e aprimoramento.
Ney Matogrosso um dia disse que jamais se rotulava como um cantor, pois todas as formas de arte lhe interessavam. O mesmo mandamento parece que serviu a Marcondes.
Seu ideal maior era tentar o palco, a arte cênica, o texto, a criação de um personagem que o inspirasse e emocionasse a plateia.
No teatro, deu passos largos, cursos, apresentações, dedicou-se a sua paixão maior, o cinema, atuou em curtas, médias e longas metragens, escreveu roteiros produziu, dirigiu atores e atrizes …
Continua exercendo a arte dramática, recentemente integrou o elenco de uma série da netflix e aguarda o lançamento de um longa que participou.
Mas como todo artista se apodera de uma alma múltipla, a poesia e a escultura o atraíram, e finalmente… as artes plásticas, as telas em branco, dispostas a abrigar cores, que seriam criadas por pincéis e tintas.
Criado em um sítio, em uma cidade que tem na sua história a luta contra cangaceiros, afirma que a habilidade de sua professora primária em transformar um “ X “, em um corpo de uma pessoa, o impressionou, tanto quanto o desenho de um índio na lousa, feitos por um funcionário público que por acaso passava por ali um dia.
Autodidata, Marcondes, passou a exteriorizar em papel e lápis as imagens que sua alma concebia.
Em seus quadros o cubismo e o expressionismo predominam, mas a necessidade de atingir um diverso público o faz passear em diversos estilos, encarando o desafio da sua inclinação para criar.
A degustação pela mesma arte o fez contemplar Candido Portinari, Pablo Picasso, Di Cavalcanti, Van Gogh, Edvard Munch e atualmente Henri Matisse e seu estilo fauvista, uso de cores puras.
Contemplamos emocionados palhaços e “ clowns “ em alguns temas, influência clara da arte cênica em sua vida.
Sem dúvida os temas nacionais também predominam.
Cores fortes nos remetem a alegria esfuziante do brasileiro, ao passo a densidade da savana africana nos remetem a um passado de escravidão.
Marcondes afirma que o isolamento social, imposta pela pandemia do novo coronavírus, não foi o que catalisou a produção da sua nova safra de quadros, mas, sem dúvida o momento é propício a todos nós que desejamos fazer do momento imposto, uma grande oportunidade para criar, ou para contemplar.
Se for para contemplar o momento também pode ser propício.
No dia 12 de agosto, dia em que se comemora o Dia de Todas as Artes, Marcondes estará lançando sua loja-galeria virtual, simultaneamente, dando início ás suas redes sociais dedicadas ás suas telas e criações.
Os visitantes poderão adquirir telas de sua assinatura com preços bem acessíveis e concorrer a um sorteio de uma delas.
O portal trará também a agenda do artista, em exposições virtuais e presenciais, ou seja, em tempos de contemplação da imagem, dado o furor da comunicação digital, a arte plástica ganha força e corpo, para aliviar a nossa retina de imagens e notícias menos saudáveis!
Salve 12 de Agosto Dia de Todas as Artes!
Salve Portinari!
Salve Di Cavalcanti!
Salve Marcondes De Carmo!!!!!
Serviço:
Loja e Galeria Virtual : www.marcondesdecarmo.com.br
Lançamento: 12/08/2.021
Gênero: Artes Plásticas
Influências: Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Expressionismo, Cubismo
Temas: Identidade Nacional, Artes Cênicas, Emoções