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O que a sua empresa tem feito para reaproximar os times?
Publicado
5 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Por Lucas Biânchiní
Em tempos de distanciamento social, a relação entre colaboradores e gestores ganhou novas camadas, por isso, já respondendo à pergunta do título: muitas organizações não têm feito nada para melhorar a relação dos profissionais.
É notório que a “dificuldade” até então com a tecnologia ou com o digital não é mais uma realidade, ou não deveria ser. Hoje as organizações não podem se dar ao luxo de pensar se mudam ou não. A economia aberta, globalização e flexibilidade fazem com que a mudança seja imperativa. Onde se adaptar já não é uma pergunta senão um dever. Essas demandas se tornaram essenciais para a sobrevivência de qualquer empresa, daqui em diante o foco está em ter uma cultura que mantenha a empresa coesa e adaptável para enfrentar novos momentos de crise e mudança.
O que ficou evidente nesse cenário de trabalho a distância em muitas empresas foi a cultura da insegurança. O que mais vimos nos líderes foi uma grande incapacidade de confiar no time que, até então, ele tinha contato físico diário. Já que muitos deles ainda se viam como responsáveis por todas as tomadas de decisões que envolviam a sua área, não conseguiram assumir que nem sempre eles vão poder estar diretamente envolvidos.
Um dos maiores erros da liderança remota é o micro-gerenciamento. Esse erro também acontece no presencial: é aquela famosa “pescoçada” para olhar o que o funcionário está fazendo naquele momento, mas no digital essa prática assume um outro patamar. Quando o gestor começa a querer centralizar a tomada de decisões, fiscalizar quem está online, se o colaborador já fez cada ação programada de cinco em cinco minutos isso gera um clima de desconfiança dentro da empresa.
O desafio do líder nesse novo cenário é permitir que o time consiga tomar decisões e trabalhar em rede, assumindo um papel de facilitador. Liderar pelo exemplo ainda é um ponto chave, já que não faz sentido exigir do time, inovação, colaboração e agilidade, sendo que a rotina desse profissional reflete o posto desses comportamentos.
Para que isso se torne realidade, os gestores têm que realmente trazer à prática os valores que estão descritos no site da empresa e que muitos nem sabem quais são. Para uma organização passar por esse processo de mudança é necessário ter essa liderança muito engajada em ensinar e promover um ambiente inclusivo de aceitação ao erro e dar o exemplo do que fazer e do que não fazer.
Uma dica prática para quem ainda está nesse momento de mudança é criar espaços para adaptações. Faz muita diferença proporcionar momentos em que a equipe possa compartilhar o que está funcionando e o que não está. Esse feedback, se bem trabalhado, seja por meio de uma reunião remota semanal, ou uma ferramenta de comunicação assíncrona, dará insumos para que esse líder pense em formas de evoluir.
Pensando na comunicação, sendo ela ainda o grande problema de muitas organizações, é preciso esquecer a comunicação por interrupção. O imediatismo cria uma cultura de ansiedade que só atrapalha o time. Também é válido manter uma estrutura remota que proporcione colaboração real para a equipe. O WhatsApp, um e-mail e uma sala no zoom não são um escritório virtual. Além da comunicação ficar desorganizada e misturar vida pessoal e profissional, essas ferramentas não são eficientes. Ter um período diário claro de trabalho em que os colaboradores estarão disponíveis e fazer uma daily meeting, muitas vezes pode apoiar na tomada de decisões rápidas e maior compartilhamento de informações entre o time de forma otimizada.
E por último e mais importante, é preciso estimular a autonomia e confie no time! Dar clareza para a equipe sobre o objetivo a ser alcançado é muito mais importante do que falar quais tarefas precisam ser feitas. Muito mais eficaz do que delegar tarefas é lançar bons desafios. Com certeza, o resultado de inovação e mudança que uma equipe com liberdade trás fará muita diferença em qualquer cultura.
Lucas Biânchiní
Sócio da Conexão Talento, Administrador formado pelo Ibmec, Líder dos times de Inovação, Marketing e Pessoas. Responsável pela construção de diversos projetos de consultoria de RH para pequenas, médias e grandes empresas. Master Practitioner em Programação Neurolinguística (INAp). Especialista de Assessment em MBTI (Fellipelli) e DISC (Solides). Com diversas formações e projetos realizados nas frentes de Design Thinking, Cultura, Estratégia Digital, Scrum, Kanban, OKR’s, Cargos e Salários, Marketing Digital, Inovação em Educação, dentre outros.
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
Gente
“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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