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Cultura

O papel dos serviços de beleza na pandemia – essencial?

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Por Kenia Mesquita*

Centenas de milhares de vidas perdidas para um vírus letal! Que cenário desolador! É triste demais ver tantas famílias em luto e tantas vidas destruídas. Como empresária e por quase uma década cuidando da “beleza” das pessoas, descobri muitas mazelas da vida humana, mas essa, sem dúvida, não tem precedentes.

Além da inestimável questão das vidas perdidas, há ainda o desespero de empresários da área de serviços, como eu. Muitos deles tidos como não essenciais, que foram levados à falência. E quando analisamos a situação, fica a dúvida sobre o que é, de fato, não essencial. Longe de fazer apologia à não adoção de medidas de restrição, mas quando olhamos festas clandestinas, aglomerações em toda parte, pessoas confraternizando sem nenhuma proteção e nós, do setor da beleza, por exemplo, fechados e fadados ao malogro, fica difícil entender.

Sem crédito, sem esperança, perguntamos: somos não essenciais?

Depressão, ansiedade, transtorno por estresse, solidão, insegurança, angústia decorrem comprovadamente do isolamento social imposto pela pandemia e da instabilidade econômica. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ) revelou um aumento de 90% nos casos de depressão e o número de pessoas com crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo praticamente dobrou entre março e abril de 2020.

Um cabelo hidratado, unhas bem-feitas, cobertura da raiz do cabelo também elevam a autoestima e amenizam esse quadro de desalento. Boa parte do setor de cuidados com a beleza tomou todas as medidas de prevenção, inclusive com a contratação de especialistas de saúde para evitar a contaminação das clientes e funcionários nos salões.

Profissionais com máscaras, face shield, avental protetor, limpeza dos pés antes de entrar no salão. Tudo foi feito para manter a segurança das clientes e o emprego dos funcionários que, no nosso caso, implicam no sustento de mais de 100 famílias.

Então, vivenciamos esse inominável agravamento da pandemia! As perguntas que ficam são: somos não essenciais? Diante de festas clandestinas, aglomeração vs todos os cuidados tomados, é o setor de beleza que espalha o vírus?

Há tantas questões em jogo. A saúde, a sobrevivência, o bem-estar emocional de todos! O assunto está longe de ser sobre vaidade ou fútil, é algo muito mais profundo.

* Kenia Mesquita é CEO do Grupo Camarot, que possui nove salões de beleza na grande São Paulo

Sobre o Grupo Camarot

Fundado em São Caetano do Sul, em 08 de março de 2013, no Dia Internacional da Mulher, por Kenia Mesquita, o CAMAROT nasceu para atrair um público que não é muito fã de salões de beleza. O objetivo do é ser uma extensão da casa das pessoas, para deixar as mulheres mais belas, de uma forma descontraída, divertida e encantadora. Com o crescimento do empreendimento, Kenia criou a oportunidade de as clientes terem cotas de participação nos salões do Grupo CAMAROT. E desenvolveu novos negócios para melhorar a gestão, a estrutura, o trabalho e, por consequência, a entrega do melhor para o cliente. A chance de empreender a partir de um know-how de um modelo de sucesso multiplicável, sem correr os riscos tradicionais que franquias e negócios convencionais proporcionam, garantindo retiradas fixas, mais repartição de dividendos, ganhou força trazendo cada vez mais cotistas interessados em investir no mercado da beleza. Em três anos de expansão, desde a associação de Flavia Leal e Marcelly Leal ao grupo, formou-se as seguintes vertentes: dez unidades de salão de beleza; três barbearias; uma perfumaria; uma escola e uma central de serviços compartilhados, que administra todos os negócios do Grupo.

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MakingNews – Assessoria de Imprensa

Telefone: 11 – 99124-8755

Jornalista Responsável: Edilma Rodrigues

contato@makingnews.com.br

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Cultura

O futuro do trabalho e a reinvenção do currículo

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Caio Infante, vice-presidente da Radancy e co-fundador da Employer Branding Brasil, revela as tendências sobre o futuro do trabalho

O futuro do trabalho está cada vez mais focado em experiências e habilidades reais dos profissionais, e não apenas em currículos formais ou diplomas acadêmicos. A afirmação vem de Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, que compartilha suas percepções sobre as novas tendências do mercado de trabalho e como a Inteligência Artificial está moldando o processo de recrutamento.

Com a revolução digital acelerando, Caio destaca que o diploma universitário, embora ainda importante, deixou de ser critério determinante para contratação. “Hoje em dia, o conhecimento é mais acessível do que nunca, muitas vezes gratuito, e o que realmente faz a diferença são as experiências profissionais acumuladas ao longo da carreira”, afirma Infante. “As empresas estão mais interessadas na bagagem real que o profissional traz em vez de se prenderem a uma lista de qualificações formais“, completa.

Ainda de acordo com Caio, a mudança na forma como as empresas avaliam os candidatos não se resume apenas à experiência prática, mas, também, ao desenvolvimento das chamadas soft skills, habilidades como liderança, comunicação, adaptabilidade e inteligência emocional. “Estas habilidades se tornaram essenciais no mundo corporativo atual, onde a capacidade de se adaptar e aprender rapidamente é fundamental”, complementa.

A Inteligência Artificial tem sido uma aliada importante nesse novo cenário, sendo usada tanto para ajudar candidatos a se prepararem para entrevistas como para filtrar e selecionar perfis profissionais de maneira mais assertiva. Segundo o especialista, a IA não está substituindo o humano, mas, sim, aprimorando o processo seletivo e o tornando mais eficiente e justo. Além disso, ela ajuda a identificar competências que, muitas vezes, não são visíveis em um currículo tradicional, como a habilidade de trabalhar em equipe ou a capacidade de resolver problemas complexos.

Caio também acredita que a tendência de desvalorização do currículo formal se reflete em uma mudança de mentalidade global. No exterior, por exemplo, já se fala no fim do currículo. Em vez de uma lista de formações acadêmicas e experiências passadas, a pergunta é: “O que você faz bem?”. O objetivo é identificar a verdadeira competência do profissional em vez de avaliar o que ele parece ser baseado no papel.

Em relação ao futuro, Caio antecipa que os formatos tradicionais de currículo vão desaparecer, dando lugar a formas mais dinâmicas e interativas de apresentação profissional como portifólios online, demonstrações de habilidades em tempo real e até mesmo registros de experiências práticas. “O currículo no formato tradicional vai sumir. O que importa agora é o que você entregou e como isso impactou no seu ambiente de trabalho”, explica.

Para Infante, o aprendizado contínuo será a chave para o sucesso profissional no futuro. “O conceito de upskilling e reskilling está se tornando cada vez mais presente. As pessoas estão trocando de área dentro da própria empresa, não apenas mudando de posição, mas de departamento. As empresas precisam estar preparadas para investir no crescimento interno dos seus colaboradores, permitindo que eles se reinventem e acompanhem as mudanças do mercado”, finaliza.

O especialista destaca três dicas de ouro para quem quer se destacar no mercado de trabalho do futuro mostrando além do currículo:

Mostre interesse e curiosidade

Isso vale tanto em relação à empresa como ao cargo desde o momento do início do processo seletivo e, principalmente, no momento da entrevista de emprego. Isso é fundamental, assim como pesquisar sobre o mercado e sobre as novas formas de trabalho atuais.

Entenda em que você é bom

O que você faz de bom? Use essa habilidade para se (re)colocar no trabalho. E esse também é a maneira ideal de se vender no mercado. Se você não souber em que você é bom, vale perguntar para as pessoas que convivem com você.

Valorize suas experiências profissionais anteriores

O mercado prefere, cada vez mais, profissionais com experiência em vez de profissionais com formações específicas. O importante é mostrar o quanto você se desenvolveu em seus empregos e os resultados que conseguiu entregar.

Sobre Caio Infante

Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do País e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.

Caio Infante também é um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.

Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) da Regional Berrini.

Informações sobre Consultoria, Palestras e Treinamentos, acesse: www.caioinfante.com.br

 

 

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Cultura

Turnê “Acústicos Engenheiros do Hawaii” chega em Campinas com apresentação de Humberto Gessinger

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O cantor, compositor e contrabaixista Humberto Gessinger apresenta a turnê “Acústicos Engenheiros do Hawaii” no dia 25 de outubro na cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo. A apresentação acontece na Expo D. Pedro. A realização é da Oceania Eventos.

Humberto Gessinger sobe ao palco em formato desplugado celebrando os álbuns “Acústico Engenheiros do Hawaii” e “Acústico Novos Horizontes”. No repertório estão os clássicos que fazem parte dos álbuns como “O Papa é pop” e “Era um garoto que como eu amava Os Beatles e os Rolling Stones” além de sucessos como “Toda forma de poder” e “Piano bar”.

Estão disponíveis para o público dois tipos de ingressos: Pista Premium e Front Stage Open Bar. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Icones https://www.icones.com.br/evento/684116-humberto-gessinger-acusticos-engenheiros-do-hawaii ou na Livraria Leitura do Parque Dom Pedro.

HUMBERTO GESSINGER
Completando 40 anos de estrada em 2025, Humberto Gessinger lançou 25 álbuns e oito DVDs, que lhe renderam oito Discos de Ouro, um Disco de Platina, quatro DVDs de Ouro e milhares de fãs apaixonados por sua música

Desde 2024 está em turnê com o seu mais recente álbum de inéditas “Quatro Cantos de Um Mundo Redondo” (Deck), lançado no final de 2023, gravado em Porto Alegre e na Suécia, no icônico Estúdio Atlantis conhecido por gravações de nomes como Abba, Roxette, Green Day, Aha, Lenny Kravitz, Elvis Costello, The Hives, entre outros.

Paralelamente ao seu trabalho como músico, Gessinger lançou cinco livros: “Meu Pequeno Gremista”, “Pra ser Sincero”, “Mapas do Acaso”, “Nas Entrelinhas do Horizonte” e “Seis Segundos de Atenção”.

SERVIÇO
Evento: Show Humberto Gessinger
Data: 25 de outubro
Horário de abertura: 20h
Horário previsto do show: 22h
Local: Expo D. Pedro – Avenida Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas/SP.
Mais informações: https://www.icones.com.br/evento/684116-humberto-gessinger-acusticos-engenheiros-do-hawaii

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Cultura

A artista plástica Maria Lúcia Montemór traz expressões abstratas para a nova exposição da Ava Galleria, ‘Diversas Expressões’, no Rio, Finlândia e Alemanha

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Depois do sucesso na coletiva ‘ A Arte Brasileira na Finlândia’, a artista plástica Maria Lúcia Montemór prepara-se para a nova exposição da Ava Galleria, ‘Diversas Expressões’, com curadoria de Edson Cardoso, que celebra a criatividade e convida o público a uma experiência visual única, permitindo a exploração do tema sob novas perspectivas. Passando pelo Rio de Janeiro, Finlândia e Alemanha, a riqueza cultural e artística presente em nosso planeta reflete as histórias, tradições e valores de diferentes nações. Quando exploramos as culturas alemã, finlandesa e brasileira, percebemos uma vasta diversidade de manifestações que englobam desde a música e a dança até as artes visuais e a literatura.

Maria Lúcia Montemór (20/12/1960 – Potirendaba, SP, Brasil), residente em São José do Rio Preto (SP), encerrou sua carreira na Educação (32 anos), em 2017, e começou a transmitir um pouco de sua visão de arte, conforme aprimorava expressões abstratas contemporâneas com tons e texturas que transitam entre o colorido do mundo e o lado escuro da realidade sócio-histórica.


“Descrevo meu trabalho como uma constante busca, evoluindo, por expressões abstratas contemporâneas, onde utilizo a tinta acrílica e técnicas variadas, especialmente o derramado, o fluído, com tons e texturas, não descarto o uso de recursos (spray, espátulas, aditivos, canudos etc.), se necessário, para explorar minha representação da realidade que é feita de maneira desconstruída, com o uso de cores e sua fluidez, mas, às vezes, há linhas e formas, sem querer me categorizar e definir minha arte, sei que minha técnica é atual, onde transito, passeio e busco meu próprio expressionismo.

Interesso-me especialmente pelas questões políticas socioambientais e a possibilidade da parceria entre filosofia e arte. Tenho tentado espalhar cores e interrogações, buscando trazer à guisa a sustentabilidade, reflexões sobre direitos humanos, trabalho, meio ambiente e as relações humanas, especialmente questões de gênero, minorias e povos originários, mas também o simples brincar de colorir o mundo”, explica a artista

Instagram: https://www.instagram.com/montemor_art/

Contato: (17) 98110-7550

mlmontemor48@gmail.com

Assessoria de Imprensa: @paulasoaresramagem

“Diversas Expressões” acontece a partir de 08 de fevereiro na Ava Galleria Rio, na Fábrica Bhering, dia 17 de fevereiro em Varkaus, Finlândia, e 20 de fevereiro em Berlim, Alemanha.

“Eu tenho natureza, arte e poesia, e se isso não for suficiente, o que é suficiente?” (Van Gogh)

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