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Nova versão do álbum “12 de Janeiro” dá início a celebração dos 60 anos de Nando Reis

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O ano de 2023 mal começou e Nando Reis já traz novidades que farão parte das comemorações dos seus 60 anos. O álbum “12 de Janeiro”, que também é sua data de nascimento, acaba de ganhar uma versão expandida. O álbum também ganhará uma versão em vinil duplo com 45 rotações.

Ouça aqui: https://lnk.to/NandoReis12deJaneiro

Além das canções originais, que foram remixadas e remasterizadas, o disco traz a música inédita Real Grandeza, uma nova versão do single A Fila, com participação de Jade Baraldo e cujo clipe foi disponibilizado no último dia 05, e as faixas bônus na versão voz e violão do arquivo de Nando, incluindo a inédita Gerânio.

Outra música inédita, Rua do Gasômetro, também será disponibilizada só que com exclusividade para os assinantes da Wallet do cantor, que a partir de 2023 vai se chamar Mochila do Nando. Trata-se de uma plataforma criada pelo cantor, em junho de 2022, na qual os usuários podem ter acesso a conteúdos exclusivos, presentes, colecionáveis e oportunidades de interação com o cantor, agora com um nome que representa a brasilidade característica do artista.

Lançado originalmente em 1995, o álbum “12 de Janeiro” foi o primeiro disco solo do cantor, antes mesmo da sua saída dos Titãs, e representou, de fato, um novo nascimento para Nando Reis. A partir desse disco, além de todas as composições serem exclusivamente suas, o cantor trocava o baixo que tocava nos Titãs, pelo o violão, seu instrumento de origem.

Por se tratar de uma data como essa e um lançamento especial como esse, não poderia faltar uma homenagem a Nando Reis. E a primeira de muitas que virão, chega em forma de texto, escrito pelo seu filho, Theo Reis, contando um pouco as suas lembranças da época em que o álbum saiu e suas impressões sobre o trabalho.

Carol Siqueira

12 de Janeiro – Por Theo Reis
Desde que nasci meu pai é músico e entre as minhas lembranças mais antigas estão as inúmeras viagens que fiz com ele para os shows dos Titãs. Me recordo de pegar estrada em um ônibus verde musgo com poltronas largas reclináveis que ao fundo tinha uma espécie de sala com uma mesa cercada por um sofá.  Aprendi muitas coisas conversando ali. Os anjinhos que estampavam o veículo pareciam nos fazer flutuar pela estrada, decolando do Itaim Bibi, bairro paulistano, e pousando em alguma cidade do interior. Lá uma multidão aguardava os integrantes daquela nave desembarcarem prontos para encantar uma plateia cheia de seres cabeludos, com coletes jeans e seios de fora que faziam rodas de bate cabeça e davam pulos ensandecidos. Os hotéis baratos, camarins esfumaçados e palcos muitas vezes precários, de onde assistia ao show, são imagens gravadas em minha memória, fundamentos do meu entendimento do mundo.

Me lembro de estar em um avião, quando meu pai me contou que os Titãs iriam fazer uma pausa para se dedicarem a projetos individuais e que iria gravar um disco solo. Acho que essa foi a primeira vez que vi nascer uma ideia de uma obra e acompanhar todo o processo até sua realização. Num tempo em que não existia celular, o telefone na sala de casa era o centro nevrálgico da comunicação com o mundo, especialmente com o Rio de Janeiro, onde ficavam as gravadoras. Do sofá,  acompanhei inúmeras ligações do meu pai para o pessoal da Warner e em especial para uma figura que era onipresente em tudo que se referia a esse projeto, alguém com quem ele tinha que falar muitas vezes, o Paulo Junqueiro. 

Vasculhando na minha memória, encontro  outros nomes que estão totalmente ligados a esse disco: o percussionista Marcos Suzano, o artista plástico Alex Cerveny  e o diretor Christiano Métri. É engraçado que eu pouco me lembre dos músicos que participaram das gravações, mas isso se deve provavelmente ao fato de que elas aconteceram no Rio e em Salvador, logo não pude acompanhar no estúdio. Somente hoje, lendo a ficha técnica consigo dimensionar como deve ter sido importante para o meu pai reunir Dadi, Luiz Brasil, Cezinha e Maurício Barros, além das participações de Herbert Vianna, Paula Toller, Carlinhos Brown, Roberto Mendes, Timbalada e uma série de músicos que deram contribuições pontuais. Por outro lado, da banda que fez o show de lançamento no TUCA eu tenho lembranças bem mais vívidas: Fernando Nunes, Lan Lanh, Massa, Mou Brasil e Mu Carvalho.  

Em 1995, com 9 anos e na 3a série do primário vi meu pai depois de um tempo separados, meu pai estava de volta, depois de um período separado de minha mãe. Agora éramos cinco: eu, Sophia, Nando, Vania e, na barriga dela, o Sebastião. Na escola, escrevia poemas para a menina de quem eu gostava, tentava jogar bola e desenhava histórias em quadrinhos. Me lembro que por conta do lançamento de 12 de Janeiro acontecer em um teatro, convidei todos os amigos da minha sala e também a professora para assistirem ao show. Naquela noite, enquanto meu pai assumia o centro do palco, eu me deslocava 45 graus em sua circunferência e expandia o raio para assistir a apresentação da platéia. Foi ali que pude vê-lo pela primeira vez  com um grupo que não fosse os Titãs e enquanto eu me encantava com sua coragem, também sentia medo de que as coisas dessem errado  No final da última música, estimulado pela turma que estava comigo, subi no palco e tentei cantar no microfone o último verso mas, apavorado, minha voz não saiu.

O título do disco, que remete à data do  aniversário do meu pai, é de fato muito apropriado para aquilo que representou um novo nascimento. Se até então era membro de uma banda cuja força motriz se assentava na criatividade coletiva e na identidade de um grupo, agora Nando dava o primeiro passo rumo a uma carreira solo. Apartado do amálgama que eram os Titãs, ele podia dar a luz a um som muito diferente do que aquele que eles vinham tocando. Dessa vez meu pai não apenas assumia a composição e interpretação de todas as músicas de um disco, como ainda trocava de instrumento, largando o baixo com o qual se tornou famoso para assumir o violão. A volta ao seu instrumento de origem, que havia sido sua porta de entrada na vida de músico, era algo como um retorno ao princípio e a revelação de um segredo. De fato, nos anos seguintes ele se consagraria como grande letrista por meio  de músicas que se tornaram sucesso na voz de outros intérpretes. Mas existe essa outra faceta dele pela qual é pouco exaltado e que considero intrínseca ao seu trabalho: meu pai é um grande violonista.

12 de Janeiro tem uma peculiaridade, na maioria das músicas o violão tem cordas de nylon, o que faz deste o disco de Nando Reis mais próximo do que chamamos de mpb. Além deste timbre, são a acentuação rítmica os arranjos de percussão que dão a ele cores de regionalidade. É preciso notar que, antes de se encantar por Neil Young e passar a tocar as cordas de aço que deram à sua música a textura pela qual ela é conhecida, meu pai sempre teve como pedra angular o violão de Gilberto Gil. Na minha numerologia particular decomponho o 12 do título como a junção do 1, simbolizando o primeiro disco, com o 2, reverenciando o Expresso 2222, aquele trem que liga o Itaim ao Candeal.

Comparado ao som do último trabalho que os Titãs haviam lançado, cheio de guitarras pesadas e vocais guturais, a abertura de 12 de Janeiro soa como uma manhã de sol após uma noite de tempestade. De certa forma, repete-se o mito da titanomaquia, batalha onde seres demoníacos primordiais são derrotados pelas divindades olímpicas. Aqui, após a vitória dos deuses, o mundo se reorganiza e pode renascer no canto do galo que anuncia em arranjos de cordas o gênesis particular de meu pai. É claro, tal como no tempo mítico, as forças titânicas haveriam ainda de ressurgir trazendo o peso do rock’n’ roll, dessa vez encarnados como Nando Reis e Os Infernais, mas isso é assunto para outros capítulos.

Tanto para aqueles que conhecem apenas suas músicas mais famosas, quanto para os fãs mais versados nos meandros de sua obra, o primeiro disco de meu pai pode causar a sensação de estranhamento e familiaridade. Analogamente, ao contemplarmos a foto de alguém quando bebê, enxergamos quase um desconhecido, mas também temos a sensação de que tudo já estava ali. Tenho a impressão de que em 12 de Janeiro as composições aparecem pela primeira vez com algumas de suas características mais marcantes como o tom confessional autobiográfico e a poética das situações e objetos cotidianos. Nas letras deste álbum já encontramos referências diretas à própria família, histórias de separações, reconciliações amorosas e um tanto de imagens – o pátio, a feira, a ilha, o bairro, o calçado – que voltariam a aparecer em suas músicas no futuro.

Em tempos de streaming e playlists é cada vez mais raro que alguém ouça um álbum do início ao fim. Essa é a primeira vez que 12 de Janeiro sai em vinil e eu me pergunto se meu pai, lá em 1995, pensou a ordem das músicas em termos de lado A e lado B. Foi com ele que aprendi a apreciar os discos em sua integridade e escutá-los como uma obra na qual o conjunto das músicas é mais do que meramente a soma delas. O ritual de ouvir um álbum traz em sua liturgia o momento da suspensão do som, a pausa silenciosa entre duas músicas que se dá quando é preciso mudar a face do disco na vitrola. Durante muito tempo esse intervalo norteou as escolhas dos artistas na composição de suas obras. Imagino que meu pai, tendo crescido ouvindo e depois gravando lps, tenha pensado a disposição das faixas como um par de lados. Nunca perguntei isso a ele, mas para além de qualquer especulação, é certo que esse disco nunca pode ser ouvido assim antes.

Enfim, tenho pra mim que parte da maravilha das músicas se dá pelo seu poder de ser apropriado por cada pessoa que ao ouvi-la lhe dá um sentido particular. Muitas vezes, ao longo de uma vida uma mesma música adquire significados diferentes, seja por trazer o passado sob novos olhares ou dar novos ouvidos a antigas canções. Acredito que a memória seja menos uma coletânea de fragmentos exatos e  mais a costura de retalhos em busca de um sentido. Vasculhar minhas lembranças da época em que esse disco foi lançado e ouvi-lo novamente diversas vezes enquanto escrevo esse texto, muito além de um mergulho no passado é uma investigação do presente. Existem camadas que só o tempo revela e perspectivas que só são possíveis com um olhar à distância. São 60 anos desde o 12 de Janeiro em que meu pai nasceu e muitos outros lançamentos desde o 12 de Janeiro de sua carreira solo. Aproveitemos a ocasião para escutar esse disco, ouvir o que suas músicas tem a nos dizer e dar a elas o sentido próprio deste dia para cada um de nós.

Faixas
Originais
Bom Dia
Meu Aniversário
Me Diga
Do Itaim para o Candeal
Foi Embora
O Seu Lado de Cá
Fiz o Que Pude
A Fila
E.C.T
Para Querer
A Urca
A Menina e o Passarinho

Inéditas
Real Grandeza
Rua do Gasômetro (somente na Wallet/Mochila)

Faixas Bônus
E.C.T. Remix
Gerânio

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PEGGY GOU ANUNCIA ÁLBUM DE ESTREIA I HEAR YOU, PREVISTO PARA 7 DE JUNHO

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NOVO SINGLE “1+1= 11” CHEGA HOJE COM VIDEOCLIPE

DIRIGIDO E ESTRELADO POR OLAFUR ELIASSON

NOVO SINGLE “1+1= 11” CHEGA HOJE COM VIDEOCLIPE

DIRIGIDO E ESTRELADO POR OLAFUR ELIASSON

A artista, produtora, DJ e pioneira Peggy Gou anunciou detalhes de seu tão aguardado álbum de estreia. Uma das estreias mais aguardadas dos últimos anos, I Hear You será lançado em 7 de junho pela XL Recordings. O álbum de dez músicas é o culminar de anos de trabalho da artista nascida na Coreia, que é reverenciada de forma única como um ícone underground e sensação global. Apresentando singles anteriores, o sucesso global de 2023 “(It Goes Like) Nanana” e sua colaboração com Lenny Kravitz “I Believe in Love Again“, o LP mostra Gou avançando para o próximo nível de sua arte e reivindicando corajosamente sua voz através das lentes caleidoscópicas da house music dos anos 90.

Sobre I Hear You, Peggy Gou disse:

“I Hear You é mais do que apenas meu álbum de estreia. Incorpora inúmeras horas de dedicação na minha jornada para criar algo atemporal e é uma prova do poder de ouvir – a nós mesmos e aos outros.”

 

Para comemorar as novidades do álbum, Peggy Gou lança hoje um novo single “1+1=11”, um hino grandioso que significa “união” e tem como objetivo unificar as pistas de dança ao redor do mundo. “1+1=11” é acompanhado pelo primeiro videoclipe do aclamado artista islandês-dinamarquês e amigo de longa data de Gou, Olafur Eliasson. O vídeo é dirigido e estrelado por Eliasson, cujo trabalho de renome internacional – incluindo The Weather Project (2003), The New York City Waterfalls (2008) e Ice Watch (2014) – tem sido frequentemente inspirado em ecossistemas naturais, experiências e também movimento, um tema pelo qual ele se apaixonou quando adolescente. O vídeo estreou essa semana em uma festa organizada por Gou em Berlim, apresentando uma formação de DJs com curadoria pessoal que incluía Spray, fka.m4a e Matrefakt.

 

Falando sobre o vídeo “1+1=11”, Eliasson disse:

“A dança é transformadora! Ele dobra e remodela nossa relação com o tempo e o espaço. Quando eu era adolescente, o breakdance mudou minha vida. Eu gostava dos mais variados passos. A dança de rua permitiu-me explorar o espaço do meu corpo em relação ao mundo que me rodeia. Percebi que, ao me mudar, poderia mudar o espaço. Eu poderia mudar o que via e o que sentia. E essas experiências provaram ser fundamentais para o meu trabalho artístico posterior.

 

Escultura e dança são linguagens não-verbais. Às vezes, para se comunicar, você simplesmente precisa se mover. Foi o que aconteceu quando conheci Peggy. Estávamos almoçando, conversando sobre nossos interesses comuns em psicossônica, ritmo e movimento, e para mostrar a ela os movimentos de que eu estava falando, levantei-me no restaurante para dançar. Fiquei emocionado porque mais tarde ela me pediu para dançar no vídeo de um de seus próximos lançamentos e desenvolver a linguagem visual para ele. Ao reunir a dança – exploração corporal do espaço – com sombras, luzes e espelhos coloridos, consegui trazer alguns dos principais interesses que há muito moldaram a minha arte para um contexto inteiramente novo. Trabalhar juntos tem sido gratificante e muito divertido!”

 

ASSISTA AO clip

 

O vídeo “1+1=11” é uma das três colaborações de I Hear You entre Gou e Eliasson. A impressionante arte da capa do álbum apresenta Gou usando a arte Psychoacoustic empathy amp (2023) – um “anel de orelhas” criado por Eliasson. Enquanto isso, no single de abertura do álbum futurista “Your Art”, Gou recita sua própria edição do poema “Seu planeta visto de dentro” de Eliasson, escrito para acompanhar sua matéria de capa da revista TIME de 2022. Em outro lugar, uma segunda colaboração vocal é cortesia da sensação do rap porto-riquenho Villano Antillano, enquanto Gou, a principal intérprete, escritora, produtora e mixadora do álbum, empresta seus próprios vocais característicos ao longo de tudo. O resultado é um álbum que consolida a posição de Peggy Gou como uma verdadeira pioneira cultural, ao mesmo tempo nostálgica, mas eletrizantemente inovadora.

 

RESERVE I Hear You

 

Enquanto isso, 2024 será um grande ano ao vivo para Peggy Gou. Tendo tocado para mais de um milhão de pessoas em 2023, ela já tem participações de destaque em festivais como Glastonbury, Coachella e Primavera, além de seu maior show até o momento, no Gunnersbury Park, em Londres, no dia 17 de agosto. Para detalhes, acesse https://peggygou.com/tour

 

(alta qualidade)
Peggy Gou 

I Hear You

7 de junho, 2024

XL Recordings

 

Lista de faixas:

1. Your Art

2. Back To One

3. I Believe In Love Again (with Lenny Kravitz)

4. All That (feat. Villano Antillano)

5. (It Goes Like) Nanana

6. Lobster Telephone

7. Seoulsi Peggygou (서울시페기구)

8. I Go

9. Purple Horizon

10. 1+1=11

 

Peggy Gou online:

Biography / Official / Instagram / Facebook

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Festa do Peão de Boiadeiro de Itapecerica da Serra divulga grade de shows

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A maior festa do peão da grande São Paulo divulgou na última semana a grade de shows da festa que vai acontecer entre os dias 12 e 20 de julho. Jorge & Mateus, Henrique & Juliano e Ana Castela são alguns dos artistas que estarão se apresentando na 44ª edição do evento que segue sendo realizado no Ginásio de Esportes, região central da cidade de Itapecerica da Serra, que faz parte da Região Metropolitana de São Paulo.

A festa vai começar no dia 12 de julho com o show da aclamada dupla Jorge & Mateus e do cantor Gustavo Mioto. No dia 13, quem sobe ao palco são os irmãos Henrique & Juliano que prometem um grande show. O segundo final de semana tem a apresentação do cantor Luan Santana no dia 19, e da “Boiadeira”, Ana Castela, no dia 20. Nos próximos dias serão anunciados o link e os pontos de vendas para a compra de ingressos.

O evento, que aquece a economia local e de toda a região, conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Itapecerica da Serra, e tem a realização, assim como no ano passado, da Organização Estrela e Cia Verde Amarelo, duas das maiores empresas de entretenimento do Estado de São Paulo.

Vale destacar a mega estrutura do evento, a grande Arena, além de arquibancada coberta, área vip, camarote corporativo e particular, Lounge Vip, Lounge Camarote e o Camarote Open Bar. Na área gastronômica, uma praça de alimentação com grande variedade de lanches, porções, salgados e doces estarão à disposição do público que preza por uma alimentação diversificada.

O complexo vai contar com o apoio e monitoramento da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Segurança Privada e Equipe de Brigadistas para garantir a segurança do público.

ITAPECERICA DA SERRA
Localizada próxima a cidades como São Paulo, Embu das Artes, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra e Cotia, atualmente a população de Itapecerica da Serra é de 177 mil pessoas. O nome da Itapecerica deriva do tupi, que significa “pedra escorregadia”. Uma lenda da região conta que dois índios passeavam pela cidade, quando um dos índios escorregou e gritou: “ita”, o outro índio gritou em seguida: “pecerica!”, ou “pycyryca!”.

Ainda é possível ver, o que sobrou da pedra lisa na Rua Henrique Soter Fernandes, próxima ao Largo da Matriz. Cidade católica, fundada por jesuítas, foi habitada por aldeias indígenas. A padroeira do município é Nossa Senhora dos Prazeres. Itapecerica da Serra, se emancipou do antigo município de Santo Amaro, em 8 de maio de 1877.

Em 1908, a cidade promoveu a primeira corrida oficial de automóveis do Brasil, que aconteceu em 26 de julho, organizada pelo Automóvel Club de São Paulo. Mais de 10 mil pessoas assistiram, Sílvio Álvares Penteado, pilotando um Fiat de 40 cavalos, vencer a corrida. Em 1944 o município acrescentou o “da Serra” ao nome em alusão à sua topografia e para distinguir-se do município mineiro de igual nome, passando a se chamar Itapecerica da Serra.

A área turística mais visitada de Itapecerica da Serra é o Kinkaku-ji, templo ecumênico e cinerário, construído em estilo arquitetônico japonês. Está localizado dentro do “Parque Turístico Nacional do Vale dos Templos” e é rodeado por jardins japoneses, lago de carpas e Mata Atlântica.

SHOWS
12/07 – Jorge & Mateus e Gustavo Mioto
13/07 – Henrique & Juliano
19/07 – Luan Santana
20/07 – Ana Castela

FESTA DO PEÃO DE BOIADEIRO DE ITAPECERICA DA SERRA
Data: 12 a 20 de julho
Local: Ginásio de Esportes – Avenida Dona Anila, 1001 – Centro – Itapecerica da Serra/SP.
Informações: https://www.instagram.com/rodeioitapecerica/

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Ava Art Festival comemora dez anos no Enokojima (Japão), até o dia 05/05, confirmando a importância da Ava Galleria nas artes

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Artistas brasileiros, finlandeses, coreanos e japoneses expõe a diversidade de seus estilos, sob a curadoria do conceituado Edson Cardoso

 

O Ava Art Festival reúne artistas brasileiros, finlandeses, coreanos e japoneses, no Centro de Arte, Cultura e Criação Enokojima, em Osaka (Japão), para falar sobre o papel e a arte contemporânea, como tema da exposição que já recebeu centenas de visitantes no Rio de Janeiro e na Finlândia, com curadoria do conceituado Edson Cardoso. Os artistas apresentam obras de intensidades, cores e estilos diversos, comemorando dez anos de existência do evento, criado em 2014, e que reuniu artistas finlandeses e brasileiros no próprio Enokojima.

 

A arte japonesa atravessou inúmeras fases desde os primórdios desta civilização, alcançando magníficas realizações expressivas, com utilização de cores fortes, mas também com outras características nos diversos gêneros artísticos e nos vários períodos na história de cada gênero. Sinônimo de inspiração e fascínio, enriquece o mundo com sua beleza atemporal e sua capacidade de conectar as profundezas da alma humana e da natureza, inspirando os trabalhos dos artistas que, através da utilização do papel como material, ou através das técnicas, temáticas, formas ou cores, permitem ao visitante se conectar com a arte tradiconal e a contemporânea.

Um dos destaques é a videoarte ‘Rosa dos Ventos’, de Marcia Fixel, que se manifesta como uma vídeo-performance interativa, uma instalação expandida in progress, uma experiência biográfica-cartográfica, em que os pés de cada um(a) de nós atravessam presente, passado e futuro, pelas direções do mundo. A obra é uma reflexão sobre nossas trajetórias de vida. Carrega uma pergunta filosófica para os visitantes que a assistirem nas exposições, para ser respondida pelo QR Code.

 

O Ava Art Festival reúne a diversidade cultural e artística de brasileiros, finlandeses, coreanos e japoneses em Osaka, Japão, e a mostra pode ser visitada até o dia 05 de maio, de quarta a sábado, das 12h às 19h, e domingo, das 12h às 15h, com censura livre e gratuita.

Sobre os artistas

Brasil – Agatha Faveri, Alzira Chaloub, Amanda Padovani, Angela Vielitz, Ana Amelia, Clara Fleiuss, Claudia Sperb, Daniel Piras, Daniele Bloris, Eduardo Valdetaro, Elisa Murgel, Elizabeth Wortsman, Giose, Giselle Faganello, Glauco Cibella, Guilherme Quintanilha, Hanne Hansel, Homero Ribeiro, Isabella Leme Villapando, Izan, Júlia d’Paula, Laura Figueiredo-Brandt, Lourdes Maria, Marcelo Côrtes, Marcia Fixel, Marcos Felix, Maria Francisca, Maria Helena Messeder, Marilene Tapias, Mirta, Monica Doin, Monica Ishiba, Nelly Gutmacher, Neuza Nazar Petti, Paula Queiroz, Paulo Pino, Rafael Ferraraccio, Renata Barreto, Rodrigo Ganem, Rodrigo Yasuda, Rosario Barbosa, Siomara Almeida, Solange Greco, Soliveiz, Tataliana, Tathyana Santiago, Tigout, Van Xavier

Finlândia – Anna Kolehmainen, Birgit Walander, Jari Järnström, Kenttu Keinänen, Kirsti Uimonen, Maija Vanhatapio, Maikki Haapala, Matti, Hyyrynen, Petri Anttonen, Pirjo Hassinen, Pirjo Porttilahti, Raija Kuisma, Riitta Hurme, Riitta Santala-Köykkä, Ritva Larsson, Tuula Kallas, Ulla Maija Vaittinen, Ulla Remes

Coréia – So-hyun Kim, Su-mi Hwang

Japão – Kanoko Takeuchi, Miki Meguro

 

Sobre a Ava Galleria

Fundada em 2005, a AVA Galleria é uma das mais conceituadas galerias de arte contemporânea, que funcionou em Helsinki por 18 anos e que, agora, está localizada na Cidade de Varkaus. A AVA Galleria organiza exposições em importantes Espaços Culturais e Galerias das principais capitais, como: Osaka, Tóquio, Berlim, Londres, Lisboa, Helsinki, Nova Iorque, Paris e São Paulo. Também organiza a BELA Bienal (Bienal Europeia e Latina Americana de Arte Contemporânea), em Helsinki e no Rio de Janeiro.

Instagram: @ava_galleria

Sobre a Enoco

A Enoco foi inaugurada em abril de 2012 com o objetivo de animar a cidade de Osaka com a criatividade da arte e do design. Nossos serviços incluem aluguel de galerias e salas multiuso, além da realização de exposições, performances, seminários e workshops.

Serviço

Exposição: Ava Art Festival

Artistas: coletiva – artistas brasileiros, finlandeses, coreanos e japoneses

Curadoria: Edson Cardoso @cardosoedson_ava

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem

Visitação: até 05 de maio de 2024

Dias e horários:quarta a sábado, das 12h às 19h, e domingo das 12h às 15h

Local: Centro de Arte, Cultura e Criação Enokojima, Prefeitura de Osaka / enoco

1-34 2-chome, Enokojima, Nishi-ku, Osaka-shi, Osaka 550-0006 Japão

Site: www.enokojima-art.jp

Evento gratuito

Censura livre

Acessibilidade

Apoio: Enoco, Ava Galleria, ICELA, Arte Vida Arte, Art_a3 Gallery, PR Comunicação, Moreno Advocacia, Atualidad

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