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Cultura

Nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa é um mergulho na diversidade das línguas indígenas no Brasil

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Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação tem curadoria de Daiara Tukano, consultoria especial para línguas indígenas de Luciana Storto e coordenação de pesquisa e assistência de curadoria de Majoí Gongora

Fotos de divulgação da exposição estão disponíveis neste linkhttps://is.gd/NheePora (crédito: Ciete Silvério) 

“Língua é pensamento, língua é espírito, língua é uma forma de ver o mundo e apreciar a vida”. É assim que a curadora Daiara Tukano descreve o ponto de partida de Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, a nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. A mostra propõe ao público uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil – cada uma delas veicula formas diversas de expressar e compreender a existência humana. A exposição busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas milenares.

Contando com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas – entre cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell –, a mostra tem curadoria de Daiara Tukano, artista, ativista, educadora e comunicadora indígena; consultoria especial de Luciana Storto, linguista especialista no estudo de línguas indígenas; e coordenação de pesquisa e assistência curatorial da antropóloga Majoí Gongora, em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz. A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela UNESCO em todo o mundo.

O projeto conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto SocioambientalMuseu da Arqueologia e Etnologia da USPMuseu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.

O convite para conhecer as línguas faladas pelos povos indígenas e as transformações decorrentes da invasão colonial é também um chamado para experimentar outras concepções de mundo, e começa no próprio nome da exposição que vem da língua Guarani Mbya, composto a partir de duas palavras: nhe’ẽ significa espírito, sopro, vida, palavra, fala; e porã quer dizer belo, bom. Juntos, os dois vocábulos significam “belas palavras”, “boas palavras” – ou seja, palavras sagradas que dão vida à experiência humana na terra.

Nhe’ẽ Porã é uma exposição necessária e urgente. Foi com essa convicção que levamos essa ideia para o Museu da Língua Portuguesa. Queríamos também contribuir com a UNESCO para chamar a atenção de toda sociedade para a Década Internacional das Línguas Indígenas. Essa exposição tem a função de nos lembrar que falar de povos indígenas é falar de diversidade. A variedade e a riqueza das línguas nela representadas explicitam isso de forma inquestionável. Os diferentes povos indígenas têm muito a nos ensinar sobre pluralidade social, diferentes formas de interação indivíduo-natureza e outros modos possíveis de constituição de sociedade e de vida no planeta”, afirma Maria Luiza Paiva, Vice-Presidente Executiva de Sustentabilidade da Vale.

“Preservar as línguas indígenas em toda a sua diversidade é, também, preservar a nossa cultura enquanto brasileiros. No Instituto Cultural Vale acreditamos que, mais que patrocinar, é importante articular ações culturais que levem toda a riqueza de saberes e fazeres do Brasil às pessoas. Esperamos que a Nhe’ẽ Porã nos leve a conhecer mais sobre nossos povos originários, e que nos leve a refletir, enquanto sociedade, sobre suas formas de criar, viver e conviver”, diz Hugo Barreto, Diretor-Presidente do Instituto Cultural Vale.

“Para a UNESCO, como agência líder das Nações Unidas na condução da Década Internacional das Línguas Indígenas, esta iniciativa é fundamental para que todos sejam mobilizados quanto à importância da preservação da diversidade linguística indígena, em um contexto internacional com tantos desafios. O lançamento da Década no Brasil, durante a abertura desta exposição, demonstra a força de uma ação conjunta, no âmbito da cultura e da educação, pelo reconhecimento e pela valorização do legado dos povos originários, bem como para a garantia de seus direitos culturais. A iniciativa contribui para a promoção da diversidade cultural, para o diálogo intercultural e para o desenvolvimento sustentável, de maneira que as línguas indígenas, bem como outras expressões simbólicas e materiais desses povos, possam ser preservadas e tratadas como bem público global indispensável para a humanidade”, destaca Marlova Jovchelovitch Noleto, Diretora e Representante da UNESCO no Brasil.

“Estamos muito emocionados e esperamos que seja a primeira de muitas exposições sobre línguas indígenas do Museu da Língua Portuguesa, com curadoria indígena. Nossa exposição principal já fala bastante sobre a presença indígena na língua portuguesa, na perspectiva do patrimônio imaterial que ajuda a moldar a nossa identidade como brasileiros. A exposição Nhe’e Porã aprofunda essa relação”, diz a diretora executiva do IDBrasil, organização social de cultura responsável pela gestão do Museu da Língua Portuguesa, Renata Motta.

“A nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa evidencia a imensa contribuição dos povos originários à construção do patrimônio cultural comum da língua portuguesa por meio das diversas línguas indígenas, que revelam modos de ser, estar e pensar fundamentais para a compreensão do Brasil do presente e para a invenção do Brasil do futuro”, explica Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. “De um modo criativo e lúdico, ela também reforça o papel do Museu da Língua Portuguesa como um espaço de aprendizagem e de valorização da diversidade cultural do Brasil.”

A EXPOSIÇÃO
A exposição tem uma lógica circular, não importando onde é o começo ou o fim. Atravessando todo o espaço, o visitante encontrará um rio de palavras grafadas em diversas línguas indígenas, criando um fluxo que conectará as salas em um ciclo contínuo. Num dos possíveis pontos de partida, o visitante se depara com uma floresta de línguas indígenas representando a grande diversidade existente hoje no Brasil. Nessa floresta, o público poderá conhecer a sonoridade de várias delas.

A sala ao lado, “Língua é Memória”, traz à tona históricos de contato, violência e conflito decorrentes da invasão dos territórios indígenas desde o século 16 até a contemporaneidade, problematizando o processo colonial que se autodeclara “civilizatório”. Neste ambiente, outras histórias serão contadas por meio de objetos arqueológicos, obras de artistas indígenas, registros documentais, mapas e recursos audiovisuais e multimídia. As transformações das línguas indígenas são tratadas em conteúdos que exploram a resiliência, a riqueza e a multiplicidade das formas de expressão dos povos indígenas. “Colocamos em debate o fato de que somos descritos como povos ágrafos, sem escrita, mas nossas pinturas também são escritas – só que não alfabéticas”, explica Daiara Tukano.

O ambiente apresenta também outras formas de comunicação entre os povos indígenas, como o monumental trocano – um tambor feito a partir de uma tora única e cedido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP –, que Daiara Tukano descreve como “o WhatsApp de antigamente”. Este instrumento pertence aos povos do Alto Rio Negro, e na exposição será acompanhado por outros objetos cerimoniais originários da mesma região, onde nasceu o pai da curadora. Devido às proibições de práticas rituais e à violência decorrentes da presença missionária salesiana no Alto Rio Negro, as línguas e culturas desses povos foram afetadas enormemente.

Em um jogo de contrapontos, esta sala exibe também uma palmatória utilizada em escolas religiosas para castigar crianças indígenas que insistissem em falar suas línguas em vez do português. A peça é feita de Pau-Brasil, árvore considerada símbolo nacional, e que dá nome ao País.

Na sala “Palavra tem poder”, o público conhecerá a pluralidade das ações e criações indígenas contemporâneas a partir de seu protagonismo em diferentes espaços da sociedade, a exemplo de sua atuação no ensino, na pesquisa e nas linguagens artísticas. Os conteúdos estão distribuídos em nichos temáticos, entre eles destacamos os filmes do “Ninho do Japó”, sala de projeção com exibição de produções de autoria indígena.

Ao acompanhar o percurso do rio, os visitantes alcançam um quarto ambiente, noturno, uma atmosfera onírica introspectiva que permite o contato com a força presente nos cantos de mestres e mestras das belas palavras. O rio que percorria o chão da exposição, agora sobe a parede como uma grande cobra até se transformar em nuvens de palavras – preparando a chuva que voltará a correr sobre o próprio rio, dando continuidade ao ciclo.

 

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.

O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.

Patrocínios e parcerias 
A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Temporada 2022 conta com patrocínio do Grupo Volvo, do Instituto Cultural Vale e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Marsh McLennan, Mattos Filho, Verde Asset Management, FaberCastell e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

SERVIÇO 
Exposição temporária Nhe’ Porã: Memória e Transformação
De 12 de outubro de 2022 a 23 de abril de 2023
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/68203 

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Cultura

Nicnet leva o Digital Truck da DPR Telecomunicações para Cravinhos

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Casa digital itinerante ambientada em caminhão show apoia provedores de Internet por todo o Brasil

A cidade de Cravinhos, em São Paulo, recebe nos próximos dias a visita do Digital Truck da DPR Telecomunicações, indústria com 29 anos de mercado. A ação realizada pelo provedor de internet, Nicnet, reforça a presença da marca na cidade ao levar aos clientes locais a casa digital itinerante construída dentro de um caminhão show.

A Nicnet é uma empresa que iniciou suas atividades com o intuito de prestar serviços com excelência no ramo de Internet, por isso conta com técnicos altamente treinados e capacitados para solucionar qualquer problema com eficiência e rapidez. Sempre em busca de novas tecnologias para melhorar a qualidade de seus serviços levando satisfação a seus clientes, a empresa tem sede em Cravinhos e atende as cidades de Barretos, Barrinha, Cravinhos, Cruz das Posses, Pontal, Porto Ferreira, Ribeirão Preto, Sertãozinho e Bebedouro.

O caminhão, fruto de uma parceria entre a DPR e a NOKIA, é disponibilizado aos provedores que fecham um projeto de Turn-Key DPR, financiamento único que viabiliza o retorno do investimento ao ISP. O cliente DPR obtém esta solução incrível para inauguração e reforço de marca de sua rede, oferecendo uma experiência única de conectividade aos seus clientes e futuros clientes. A solução de construção e expansão de rede garante praticidade, redução de custos e segurança operacional ao projeto do provedor, incluindo produtos de ativação e mão de obra.

O Digital Truck é um veículo totalmente climatizado envelopado na cor preta que possui um baú modelo fechado com porta palco. Na parte interna da casa tem TVs Smart 60”, câmeras inteligentes, Alexa, beacons (extensores Wi-Fi Nokia) para fazer Rede Mesh, tomadas inteligentes, estação gamer com Xbox e Playstation 4 e sensor de presença.

Segundo Vander Stephanin, vice-presidente da DPR, essa é uma excelente oportunidade para demonstrar o potencial da rede. “O Digital Truck é uma valiosa ferramenta de marketing. Com ele será possível os clientes da Nicnet experimentarem a conexão e serviços oferecidos. Desejamos sucesso ao nosso cliente!”, comenta.

A cidade de Cravinhos pertence à Região de Ribeirão Preto e conta hoje com cerca de 34 mil habitantes. As atividades econômicas do município que mais se destacam são a lavoura de cana-de-açúcar e as indústrias de diversos segmentos. Cravinhos está despontando como um grande pólo industrial do Interior de SP e o município possui, ainda, unidades de empresas multinacionais de diversas áreas de atuação.

O caminhão estará no Parque Ecológico de Cravinhos – Av. Salvador Pagano, de 20 a 23 de março de 2024 (quarta, quinta e sexta-feira, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 14h).

Sobre a DPR

A DPR Telecomunicações, empresa brasileira com capital 100% nacional que atua há 29 anos no mercado, oferece soluções exclusivas e integradas para a estrutura do Setor de Telecom de Internet de Banda Larga Fixa, contribuindo com o processo de inclusão digital no País.

Com uma cadeia produtiva composta, prioritariamente, por parceiros nacionais, a montagem dos produtos ocorre na fábrica sediada em Sorocaba (SP), em uma área com mais de 9.000 m².

As soluções DPR são desenvolvidas para atender as necessidades climáticas do País, bem como o perfil de aplicação técnica da região. Líder em tecnologia e serviços para ISPs do Brasil, possui mais de 100 patentes registradas.

Com foco total no cliente, a empresa desenvolve o que há de mais moderno e inovador para os provedores e operadoras de Internet, além de ser a maior distribuidora Nokia da América Latina. Muito mais que uma desenvolvedora de produtos, a empresa oferece ao mercado condições de pagamento diferenciadas e o Turn-Key, financiamento único que viabiliza o retorno do investimento ao ISP. A solução garante praticidade, redução de custos e segurança operacional ao projeto do provedor, incluindo produtos de ativação de redes e mão de obra.

Um trabalho de quase 30 anos para que provedores e operadoras do Brasil tenham as melhores soluções em suas redes e cresçam de forma sustentável.

Acesse nosso site e confira: www.dpr.com.br

DPR. Construindo as redes do futuro.

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Cultura

Conheça “BARU E SEUS AMIGOS”

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Projeto infantil do compositor Nando Cordel alcança mais de 10 milhões de
visualizações no YouTube

Baru e Seus Amigos é a nova sensação do YouTube para crianças de todas as
idades. Misturando ritmos brasileiros e levando mensagens positivas aos
ouvintes, os vídeos de animação mostram as aventuras de Baru, um garoto
alegre e muito curioso, amigo de três seres extraterrestres: Yoga, Estrela e
Etcão.

Com vídeos lançados de mês em mês, o projeto idealizado pelo compositor e
produtor musical pernambucano Nando Cordel conquistou recentemente a marca
de 10 milhões de visualizações. Promete ganhar ainda mais fãs com o
lançamento da nova faixa, A Música do Cuscuz, que tem participação da
blogueira infantil Juju Teófilo.

“Queria levar diversão, conhecimento, boa educação, felicidade e falar da
necessidade de fazer o bem, abrir a cabeça das crianças para o bem, a paz, o
amor. E quem sabe a dos adultos também”, diz Nando Cordel, autor de vários
mega-hits da canção brasileira.

Depois de passar um ano em seu estúdio no Recife, compondo músicas e
arquitetando o conceito do projeto, Nando partiu para a ação.  Convidou
Virginia Campos do Estúdio Doodle para fazer parte da equipe que cria as
animações, e  lançou o primeiro vídeo, Vem Vem Vem Que Tem Amor, em setembro
de 2023.

Cada música merece uma reunião de criação, em que Nando sempre leva uma
ideia, discutida e decupada em grupo. Nanda e Tauana, suas filhas, fazem
parte da equipe e colaboram criativamente nos vídeos de Baru, além de
cuidarem das redes sociais, que incluem YouTube, Instagram e streaming nas
principais plataformas de áudio.

Não é a primeira vez que Nando transita na área da música infantil. Em
2018, lançou o álbum A Terra É Nossa Casa, já trabalhando com os mesmos
conceitos que propaga nas histórias de Baru. “Amo criança, tenho seis filhos
e acredito na missão de passar uma mensagem de felicidade para os pequenos.”

De Leandro & Leonardo a Chico Buarque

O hitmaker Nando Cordel é autor de mais de 1000 músicas, gravadas por ele e
por intérpretes dos mais variados estilos de música brasileira. “De Leandro
& Leonardo a Chico Buarque”, ele exemplifica, rapidamente. Dois de seus
sucessos mais poderosos são De Volta Pro Aconchego e Isso Aqui Tá Bom
Demais, ambos em parceria com Dominguinhos.

Uma revisão do repertório de artistas clássicos da MPB revela mais um
punhado de astros que interpretam Nando Cordel: Maria Bethânia (que lançou
outro grande hit, Gostoso Demais), Luiz Gonzaga, Xuxa, Fagner, Ivete
Sangalo, Elba Ramalho, Dominguinhos, Martinho da Vila, Zizi Possi, Fafá de
Belém, Fábio Jr. e tantos outros.

Cair no gosto de tantos cantores é um caminho natural para Nando, que não
se prende a tendências e estilos na hora de compor. “Luiz Gonzaga, certa
vez, me deu uma chamada, perguntando por que eu me afastava do forró.
Dominguinhos me defendeu, dizendo que eu era compositor de tudo”, lembra.

Sua versatilidade o leva a passear, além dos ritmos nordestinos, pelo rock,
pelo jazz, pelas canções e pelos estilos latino-americanos, como a salsa.
Também é autor de uma série de álbuns de músicas para meditação. Essa
diversidade também aparece nas aventuras de Baru e Seus Amigos. “Para a
série de animação, já fiz xote, galope, forró e outros ritmos, todos com uma
roupagem atual.”

💛Assista A Música do Cuscuz:

e

🎉 Assista Hoje é Dia de Folia:

BARU E SEUS AMIGOS FAIXA A FAIXA

Vem Vem Vem Que Tem Amor – Uma festa que combina ritmos contagiantes e
vibrantes. Traz uma explosão de alegria e dança para as crianças e toda a
família, que pode repetir os passos do vídeo e se divertir.

Ma Ma Ma Eu Quero Comer – Outra canção cativante e dançante, destaca a
importância de se alimentar com cuidado, mastigar bem e ter uma vida
saudável.

Cuidado com o Cheirinho de Chulé – De maneira leve e descontraída, Nando
convida as crianças a dançar e a aprender a importância da boa higiene
pessoal.

Eu Gosto do Meu Cachorrinho – O maior hit do projeto, com mais de 6 milhões
de visualizações, fala do amor e do respeito que temos com nossos bichinhos
de estimação.

Baru Baru – Uma aventura lúdica em que Baru e seus amigos viajam pelo
espaço, convidando as crianças a abrir as portas da imaginação, da alegria e
da criatividade.

Chegou Natal, Feliz Natal! – Mais do que escrever uma canção natalina,
Nando se preocupou em passar uma mensagem de paz, amor e fraternidade em sua
letra.

Escovar os Dentes – Dançando e cantando, as crianças aprendem sobre a
importândia de manter a saúde bucal, cuidando bem de seus dentes desde cedo.

Hoje É Dia de Folia – Uma das músicas mais animadas da série, gravada por
Xuxa, é uma chamada para a diversão e para a alegria de celebrar a vida com
quem amamos.

A Música do Cuscuz – Cheia de remelexo, a canção conta com participação da
blogueira mirim Juju Teófilo, celebrando essa grande iguaria da culinária
brasileira.

BARU E SEUS AMIGOS NAS REDES:

@barueseusamigos

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Cultura

Líder e defensora da saúde mental, Izabella Camargo mobiliza projeto com outras mulheres para prevenir o adoecimento no trabalho

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Izabella Camargo, jornalista, palestrante idealizadora do movimento pela Produtividade Sustentável e autora do best-seller Dá um Tempo – como encontrar limites em um mundo sem limites é, de fato, uma figura inspiradora no cenário da saúde mental e do bem-estar no trabalho. Sua jornada, desde ser demitida após o diagnóstico da síndrome de burnout até se tornar umas das mais influentes defensoras da saúde mental, é uma referência no país.

Ao compartilhar sua própria experiência e pesquisas, a comunicadora alcança milhares de pessoas diariamente, fornecendo insights valiosos e apoio para aqueles que estão passando por transições de carreira. No Instagram ja atingiu 1 milhão de seguidores e no Linkedin mais de 100 mil significativamente no dia da mulher!

Além de seu impacto individual, Izabella também mobiliza o GPAT- Grupo de prevenção ao esgotamento no trabalho formado por mulheres de diversas áreas que estão somando dados e depoimentos para treinamentos dentro e fora das empresas.

São elas:

1 – Carol Milters, publicitária e escritora brasileira residente na Holanda, fundou o grupo de acolhimento Burnoutados Anônimos.
2 – Mariana Holanda, psicóloga com MBA em Gestão Empresarial, destacou-se como Diretora de Saúde Mental da Ambev.
3 – Ana Paula Pena Dias, médica neurologista, especialista em burnout e pós-graduada em psiquiatria.
4 – Diana Soares, ex-líder tóxica, como se define, especialista em segurança psicológica.
5- Luciana Baruki, médica, advogada e auditora-fiscal do Ministério do Trabalho, especializada em riscos psicossociais no trabalho.
6 – Ana Tomazeli, Diretora de RH e ativista pelos direitos no mercado de trabalho, fundou o IPEFEM – Instituto de Pesquisas e Estudos do Feminino.
7 – Karina Uchôa, uma das maiores especialistas em assédio.
8 – Priscila Arraes, advogada e a única do grupo que não teve o diagnóstico da síndrome de burnout.


É impossível não se maravilhar com a força e a determinação dessas mulheres. Seus esforços conjuntos não só fortalecem o ambiente de trabalho, mas também inspiram uma nova geração de líderes e defensoras da saúde mental.

“Nos dois últimos séculos tivemos 3 movimentos liderados por homens que aceleraram os processos industriais e agora venho propor apenas um ajuste, um caminho do meio para que haja coerência entre querer um mundo sustentável e processos de trabalho equilibrados,” reforça Izabella.

Esse é um pensamento incrivelmente poderoso! A colaboração e a solidariedade entre mulheres desempenham um papel crucial na promoção da igualdade de gênero e na construção de um mundo mais justo e inclusivo para todos. É importante reconhecer e celebrar essas conexões, pois elas fortalecem comunidades, promovem a diversidade e capacitam as mulheres a alcançar seu pleno potencial. Que possamos sempre nos lembrar do poder da união e do apoio mútuo na busca por um futuro melhor.

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