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Mulher se destaca na restauração de edifícios históricos

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A piauiense Alex, 29 anos, é restauradora de serralheria e ferragens e atua na obra de restauro do Jockey Club de São Paulo, desde agosto.

Alex Sandra de Castro ou simplesmente Alex, como prefere ser chamada, mora em Manaus (AM). Um de seus maiores trabalhos de restauro foi o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, construção do século 19 às margens do Rio Negro, de estrutura toda feita em aço trazido da Europa e com projeto original de Gustavo Eiffel. Sim, o mesmo Eiffel que projetou e construiu a famosa torre de Paris.

O Mercadão de Manaus ficou fechado de 2006 a 2013 para o restauro técnico e científico. Uma obra de sete anos para reestabelecer a originalidade e beleza de seu estilo Art Nouveau.

Mãos da restauradora
Divulgação

Aqui em São Paulo, trabalhando desde agosto no restauro dos edifícios do Jockey Club de São Paulo, Alex comemora sua primeira obra na capital paulista. Alojada em um grande quarto com seus colegas, 12 rapazes, a moça não se encabula. “Antes de trabalhar com ferro, era atendente numa pizzaria em Manaus. Prefiro lidar com a aspereza e resistência das peças de ferro do que com o público”, lembra a piauiense de nascimento.

Mais um normal na vida de Alex Sandra
Divulgação

Alex diz que entrou no ramo meio que por acaso. “Fui ao Senai, onde queria fazer um curso. Havia o de serralheria e foi o que fiz”, conta ela. Sobre as mãos grossas e de unhas quebradas pelo trabalho duro, Alex diz não se importar. “Nunca fui mesmo de fazer as unhas”, conclui.

A personagem está disponível para entrevistas e participação em pautas sobre a inclusão feminina dentro de mercados prioritariamente masculinos.

Alex Sandra em reforma do Jockey Club de São Paulo
Divulgação

Sobre o Jockey Club de São Paulo

Fundado em 14 de março de 1875 sob o nome de “Club de Corridas Paulistano”, ainda no bairro da Mooca, o Jockey Club de São Paulo se mudou para o Hipódromo Cidade Jardim em 1941, onde hoje ocupa uma área de 600 mil m² às margens do Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo. O clube é aberto ao público e oferece atrações como corridas de cavalo, eventos, restaurantes, bares e áreas de caminhada.

O projeto arquitetônico do Jockey Club de São Paulo foi feito pelo brasileiro Elisário Bahiana, sendo mais tarde alterado pelo arquiteto francês Henri Sajous. Atualmente, o Jockey Club de São Paulo passa por um processo de completo restauro de suas instalações, tombadas pelo patrimônio histórico.

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