O momento de receber a notícia do diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista) já é um grande impacto vivido pelas famílias. As principais dúvidas começam a vir à mente: como será que a criança vai lidar com as questões sociais, de relacionamentos, aprendizado, estudos, trabalho? São questionamentos que permeiam a mente dos pais e normalmente são os mais perguntados em consultórios médicos e para os profissionais psicólogos durante o primeiro contato com o tratamento.
A questão do trabalho é um dos principais anseios, uma vez que a independência do filho e a continuidade da vida adulta com qualidade é uma das principais apreensões das famílias. E o fato é que quanto maior a independência e repertório comportamental, melhor tende a ser o desempenho e sucesso profissional do indivíduo com TEA.
Estima-se que 1% da população mundial esteja enquadrada no espectro autista, segundo dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. 1 em cada 59 crianças tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Marina Ramos (Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo do Grupo Conduzir) comenta que pacientes com TEA que passam por tratamento e desejam ser inseridos no mercado de trabalho, encontram um caminho desafiador, mas cheio de conquistas e descobertas:
“Recebemos devolutivas muito animadoras de empresas que contratam pacientes que estão em acompanhamento comportamental. É muito comum o empregador dizer que esses funcionários possuem facilidade em cumprir regras e rotinas, são concentrados e conseguem desenvolver muito bem suas funções. Quando esse paciente chega para iniciar o tratamento, o profissional deve entender quais repertórios comportamentais esse indivíduo apresenta mais dificuldades, e entender quais são suas expectativas para que possa ser direcionado a uma vaga de emprego adequada. Normalmente o indivíduo já possui algumas habilidades necessárias, porém as queixas sempre giram em torno da interação social e dificuldades de se adaptar ao contexto.”
Primeiramente, o tratamento tem como objetivo desenvolver as habilidades deficitárias em um ambiente mais clínico e controlado. Posteriormente, esse repertório deve ser generalizado para ambiente natural, através do acompanhamento terapêutico. O paciente é acompanhado em ambientes sociais que frequenta, dentre eles o trabalho, para futuramente conseguir ser inserido no contexto social desejado de forma independente. Assim também auxiliamos em inúmeras outras atividades, tais como: tirar carta de motorista, inscrição em universidades ou qualquer desenvolvimento de repertório que ele necessite”, conclui Marina.
Tratamento para inclusão do autista no mercado de trabalho
O tratamento para o autismo é realizado por um psicólogo especializado, através da abordagem ABA (Applied Behavior Analysis), uma Ciência aplicada do comportamento, única indicada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e de preferência desde a infância do paciente.
A Análise do Comportamento é uma ciência que pode ser aplicada para modificar, melhorar, ensinar, ampliar qualquer comportamento. Desde ensinar uma criança a apontar, ir ao banheiro, até “paquerar”, falar com a namorada e ser inserido no mercado de trabalho. São pequenas sutilezas e regras de convenções sociais que não são entendidas de forma natural para esses indivíduos, mas podem ser ensinadas através de um treino específico.
A Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo do Grupo Conduzir, Masrina Ramos, comenta que o trabalho é uma das formas que marcam a presença do ser humano no mundo, trazendo dignidade e significância social. A ida para o mercado de trabalho para o autista deve ser sempre encorajada, e as empresas precisam estar preparadas para receber e incluir esses indivíduos. E o preparo do autista deve iniciar muitos anos antes da inserção em si no mercado de trabalho:
“Durante a intervenção em ABA vamos preparando o indivíduo desde a adolescência, traçando metas e repertórios necessários para a área de interesse que apresenta. É importante colocar que essas habilidades vão desde a ‘simples’ capacidade de fazer contato visual adequado e saber conversar sobre determinado assunto, desde habilidades mais específicas que serão desenvolvidas para cada cargo profissional.”
A Análise do Comportamento possui intervenções capazes de ensinar repertórios para o estabelecimento de relações sociais adequadas e de oferecer uma melhor qualidade de vida a esses indivíduos, para ajudá-los com suas interações sociais (seja para conviver melhor com seu cônjuge, colegas de trabalho, família ou encontrar um parceiro romântico ou amigos), ou ainda para se organizar e gerir o seu tempo.
Marina Ramos também ressalta um ponto bastante relevante:
“É importante lembrar que, sim, existem muitos casos de sucesso para inserção do autista no mercado de trabalho, mas sempre mais evidente em indivíduos com TEA de alto funcionamento, que correspondem a uma porcentagem mínima dessa população. O que devemos trabalhar é para que não só esse perfil tenha espaço no mercado de trabalho, mas como também aqueles que necessitam de mais acompanhamento e tem um grau maior de comprometimento.”
Conheça a história de Diego – um autista no mercado de trabalho
Diego Ferreira, 35 anos, é Consultor Júnior de TI e diagnosticado como autista de alto funcionamento. Durante tratamento especializado com a neuropsicóloga, Diego foi em busca de emprego, e então escolhido para participar do processo seletivo de um grande banco nacional:
“Confesso que bateu um pouco de nervosismo ao observar aquela sala cheia de avaliadores, mas pelo feedback passado, percebi que fui objetivo nas respostas e ninguém percebeu meu nervosismo no momento. Depois desse processo, fui comunicado de minha aprovação. Fiquei super feliz com a notícia. Esperei quase um mês para ser chamado na unidade do banco e aproveitei este tempo para estudar mais sobre as tecnologias, para poder ajudar da melhor forma possível.”
Assim que começou a trabalhar, Diego já se sentiu bem recebido e acolhido pelos colegas de trabalho:
“Todos da equipe foram super atenciosos comigo e me apresentaram todo o ambiente de trabalho. Achei o pessoal da equipe alto astral e fiquei muito à vontade de conversar com todos eles. É uma satisfação enorme fazer parte disso tudo. Os superiores estão bem satisfeitos e tem me agradecido muito por toda ajuda nas atividades. Sinto-me muito realizado por estar somando na equipe e pela oportunidade incrível em trabalhar em uma empresa de grande porte”, ressalta Diego.
Diego também comenta que durante o tratamento especializado com a neuropsicóloga foi possível entender melhor sobre as limitações que possuía, e aos poucos foi desenvolvendo mais confiança nas próprias habilidades:
“A minha grande dificuldade é de manter os relacionamentos sociais com a mesma sintonia da apresentação inicial. Procuro sempre fazer algumas pausas no horário de trabalho e aproveito essa pausa para interagir com a equipe. Além disso, policio-me muito em relação ao hiper foco que tenho, pois, caso ele seja usado exageradamente, faz com que eu tenha um comportamento introvertido, e assim termino me afastando das pessoas.”
Diego finaliza dizendo que o apoio de todos à volta é imprescindível para ganhar mais confiança:
“Com esse suporte que recebo, ganhei mais confiança em mim e acabo conhecendo mais meus pontos fortes e limitações. Com o tratamento, também tive a oportunidade de conhecer colegas autistas que tinham características parecidas, e algumas também bem diferentes das minhas. Essa troca de experiências entre os colegas me ajudou a entender mais sobre a amplitude do autismo e enxergar que não estava sozinho nessa causa.”
Inclusão que gera resultados
As pessoas com autismo inseridas no mercado de trabalho saem de uma situação de exclusão para uma situação de trabalho, de respeito e de dignidade. É primordial que as empresas tenham em seus valores o respeito e valorização à diversidade. Em relação ao autismo, é importante conhecer tanto os aspectos gerais, como características específicas de cada indivíduo, em suas particularidades e necessidades de apoios para uma inclusão com qualidade. Isso tem feito muito a diferença para empresas que abraçam essa causa, apoiam e incluem profissionais que possuem habilidades diferenciadas como essas. E na prática, não é apenas inclusão, mas também, resultados excelentes para os negócios e melhorias no ambiente de trabalho.
SERVIÇO
Clínica de Campinas realiza palestra aberta ao público e Campanha de triagem gratuita para crianças com suspeita ou diagnóstico de TEA
Em comemoração ao Mês Mundial de Conscientização do Autismo, o Grupo Conduzir em parceria com o Instituto de Pesquisa Conduzir, realizará nos dias 27 e 28 de Abril, no Swiss Park Office, em Campinas, a “Campanha de Triagem Gratuita para crianças com suspeita ou diagnóstico de TEA”. O evento ocorrerá na própria sede do Grupo Conduzir e contará com o atendimento multiprofissional.
Estarão presentes médicos para opinar na parte de diagnóstico e medicação, analistas do comportamento para realizar uma breve avaliação de repertórios básicos, uma fonoaudióloga e um jurista para informar os pais a respeito dos direitos dos filhos.
Além do atendimento individualizado, que dependerá de inscrições e triagem através do site da clínica, a Campanha contará com uma palestra gratuita aberta ao público, com a presença de psicólogos, analistas do comportamento, médico e depoimento de mãe que conta na prática histórias sobre o tratamento do filho autista. O tema da palestra será: “Inserção do autista no mercado de trabalho.”
A ideia é instrumentalizar famílias que não tem condições de pagar esses profissionais para que consigam iniciar um acolhimento e entendimento do que é possível para seus filhos.
DATAS: 27 e 28 de Abril
Programação:
Dia 27/04
8h às 11h – Palestra aberta ao público (sujeita à lotação da sala): “Inserção do autista no mercado de trabalho.”
Local: Swiss Park Office – Av. Antonio Artioli, n° 570 – auditório Edifício Zug. Campinas/SP
Inscrições pelo site: www.grupoconduzir.com.br/
Dia 27/04
13h às 17h – Campanha de triagem gratuita
Dia 28/04
8h às 17h – Campanha de triagem gratuita
Inscrições pelo site: www.grupoconduzir.com.br/
Campanha de triagem gratuita – as famílias selecionadas após inscrição no site (por renda e acesso a planos de saúde) vão ser informadas sobre o local da triagem. Vagas limitadas por capacidade de atendimento.
CONTATOS PARA ENTREVISTAS
A Get Comunicações disponibiliza para a imprensa os seguintes contatos:
– Renata Michel (especialista em Neuropsicologia e Analista do Comportamento Aplicada ao Autismo do Grupo Conduzir)
– Marina Ramos (Psicóloga, Analista do Comportamento, Consultora e Supervisora ABA do Grupo Conduzir)
– Personagem autista – Diego Ferreira
– Indicações de outros personagens autistas: 1 – mãe de crianças autista (já incluiu o filho em tratamento pensando na futura inclusão mercado de trabalho), 2 – adolescente autista (está na fase de escolhas de curso/faculdade para futura profissão), 3 – estagiária mulher autista (já trabalha na área administrativa, tem pouco habilidade de fala, liberada para fazer imagens, e a mãe também pode ceder entrevista).
INFORMAÇÕES – GRUPO CONDUZIR
O Grupo Conduzir é formado por uma equipe especializada de profissionais que atua nas áreas da Psicologia, Terapia ABA, Pedagogia e Psicopedagogia, proporcionando um atendimento capaz de oferecer uma interface entre a área clínica e educacional.
Também contam com profissionais da área de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, proporcionando o atendimento multidisciplinar, sempre com a base e supervisão de um Analista do Comportamento, otimizando os resultados a serem atingidos.
O Grupo Conduzir também prioriza o conhecimento e disponibiliza cursos de formação básica e palestras que atingem todo tipo de público-alvo: pais, estudantes e profissionais da área da Saúde e Educação.
Para mais informações sobre o Grupo Conduzir, acesse: http://www.grupoconduzir.com.br/
Vídeo Grupo Conduzir:
Canal do Youtube Grupo Conduzir: https://www.youtube.com/channel/UCklyZPElwuL8TLPZBM7WIYA
A cantora Vanessa Passos e o cantor de samba e pagode Dudu Nobre se apresentam, no próximo domingo (23), na tradicional Festa do Distrito Nova Aparecida, em Campinas. O evento, aberto ao público, acontece na Praça Integração, na Vila Padre Anchieta, a partir das 13h.
A festa, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, também terá no domingo os shows do Grupo Tô de Bobeira, Casa Caiada e Grupo Batuka.
Presença constante nos principais eventos do interior paulista, Vanessa Passos movimentou o público campineiro durante o Carnadic – festa que levou milhares de pessoas no primeiro final de semana de março no bairro DIC, em Campinas.
Com uma agenda movimentada de shows, ela tem uma média de 10 apresentações por mês. Além do talento em interpretar os maiores sucessos da música sertaneja, com o seu carisma, a artista conquista fãs e admiradores por onde passa.
VANESSA PASSOS
Vanessa Passos é natural de São Bernardo do Campo/SP. Teve seu primeiro contato com o palco, aos cinco anos de idade, cantando uma música da cantora Sula Miranda, em Campinas/SP. Depois de morar um tempo no interior paulista, mudou-se para a cidade de Rolim de Moura, no Estado de Rondônia. Desde 2001, escolheu Campinas como sua residência definitiva.
Ainda criança, Vanessa Passos cantava de tudo um pouco, principalmente os sucessos da dupla Sandy & Junior, que estava tocando em quase todas as rádios. Aos poucos, ela foi construindo seu próprio repertório e em pouco tempo já estava cantando nas principais casas de show da região de Campinas.
Em 2013, Vanessa Passos viveu um momento muito especial em sua carreira. Entre centenas de candidatas, ela foi selecionada para participar do concurso Mulheres que Brilham, do programa Raul Gil, do SBT. Durante a atração, ela foi bastante elogiada ao interpretar com elegância e talento, a música “Tristeza do Jeca”, da dupla Tonico & Tinoco.
No ano seguinte, Vanessa Passos ganhou grande destaque ao escrever e apresentar, em forma de show, pelo SESI, na cidade de Campinas, o aclamado projeto “Resgatando à Raiz”. A ideia do projeto é dar vida a grandes composições da música caipira.
Outro importante fato na carreira da artista foi a realização de três shows consecutivos – 2013, 2014 e 2015 – na Festa do Peão de Americana/SP, considerado um dos maiores eventos do Brasil.
Em 2018, Vanessa Passos foi um dos grandes destaques da grade de shows da Festa do Peão de Mombuca. Em 2023, com o apoio do Ministério de Cultura e Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, Vanessa Passos foi solista do Sertanejo In Concert.
Em sua carreira, como cantora solo, Vanessa Passos coleciona um CD, produzido por Maciel Camargo, e um EP, que contou com a produção musical de Danilo Gustavo, da ArtSom Studio.
Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Vanessa Passos, acesse as redes sociais:
DUDU NOBRE
João Eduardo de Salles Nobre, mais conhecido como Dudu Nobre é um compositor e cantor brasileiro. Filho do engenheiro João Nobre e Anita Nobre. Aos seis anos de idade, começou a estudar piano clássico, e aos nove ganhou o instrumento que se tornaria inseparável, o cavaquinho.
Em sua trajetória, ele coleciona fãs no Brasil e no mundo, além de hits atemporais. Você talvez não o conheça pelo seu nome de batismo, mas certamente sabe cantarolar versos e refrões de sua autoria.
Dudu Nobre é o nome da voz que faz parte dos lares dos brasileiros há mais de 20 anos. Seja como intérprete ou compositor, o carioca é considerado um dos maiores sambistas do país.
Músicas como “Água da minha sede”, “Vou botar teu nome na macumba”, “Quem é ela” e “Pro amor render” são de sua autoria e conhecidas nacionalmente. Mestre do cavaquinho, ele também é autor de sambas enredo vitoriosos em todo o Brasil.
SERVIÇO
Evento: Festa do Distrito Nova Aparecida – Show Vanessa Passos e Dudu Nobre
Data: 23 de março
Horário de abertura: 13h
Local: Praça Integração – Avenida Papa João Paulo II, s/n – Campinas/SP.
Turma do Pagode lança álbum completo “Mixturadin 3”, incluindo as participações de Belo, Sorriso Maroto, Thiaguinho, Dilsinho, Ferrugem, Mumuzinho, Rodriguinho, Kamisa 10 e Xande de Pilares
O Turma do Pagode disponibilizou nas plataformas de streaming todas as músicas do audiovisual “Mixturadin 3“. O grupo traz no bloco que fechou o álbum as participações de Belo e Sorriso Maroto na faixa “Quem Vai Ter Coragem“. A canção conta a história de um relacionamento que, apesar de ter caído na mesmice, ambas as partes têm dificuldades para colocar um ponto final. Escolhida como carro-chefe deste lançamento, a canção questiona “quem vai ter coragem / de olhar nos olhos / e dizer que não tem / mais forças para continuar / não tenho coragem / às vezes eu choro / porque sei que você / também não sabe como terminar”.
“Reunir dois artistas como Belo e Sorriso Maroto na mesma faixa é algo que só o MIXTURADIN consegue! E foi assim mesmo que nasceu esse projeto, promovendo encontros memoráveis, com pessoas incríveis”, conta Caramelo.
Para Bruno, do Sorriso Maroto, “estranho seria se a gente não recebesse o convite pra participar desse momento da Turma do Pagode. A gente está muito feliz de poder novamente caminhar junto com eles, a gente que tem uma amizade de muito, muito, muito tempo. E poder trazer à tona grandes projetos, momentos importantes da carreira do Turma é sempre um prazer imenso pra nós do Sorriso”.
“Eles como nova geração, são um grupo que defende tão bem a nossa bandeira do samba e do pagode, com tanta maestria, com tanta qualidade, levando muita alegria ao coração das pessoas, esse samba mais descontraído, samba gostoso, cantando romântico também. Belo também é Turma do Pagode”, comenta Belo.
E completa, “Eu sou um artista da década de 90, o Sorriso é de 2000 e o Turma um pouquinho mais adiante, é um encontro de gerações sensacionais. Vai ser uma explosão essa música inédita, é um sucesso eu tenho certeza, vai bater no coração de vocês. Preparem o capacete porque a pedra vai vir comendo”.
Belo e Sorriso Maroto também dividiram o palco com o Turma do Pagode no medley de sucessos “Melhor Amigo / Clichê / Perfume”.
O clima de Carnaval dá o tom nos medleys lançados anteriormente, “Maneiras / Conselho / O Meu Lugar” e “Vacilão / Deixa a Vida Me Levar / Coração em Desalinho”, homenagem aos mestres Almir Guineto, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. O último medley também é uma homenagem a Paulinho Sampagode, respeitado músico da cena paulistana que trabalhou com o grupo.
Considerado um dos mais bem-sucedidos projetos do Turma do Pagode, Mixturadin segue a trilha de sucesso de seus antecessores. O audiovisual apresentou “Duvido” e “Hoje é Dia”, faixas que estão no TOP200 do Spotify, juntamente dos sucessos “Lancinho” e “Bebe e Vem Me Procurar”, totalizando quatro músicas do grupo no ranking da plataforma.
Além de “Duvido”, com as participações de Ferrugem e Mumuzinho, o EP 1 conta com “Vergonha no Pagode”, “Foi Libertador” e o medley “Fulminante / Pirata e Tesouro / O Céu Tava Lá”, este último também com as participações de Ferrugem e Mumuzinho.
O EP 2, além das inéditas “Hoje É Dia” e “A Gente Colhe” – esta última com a participação de Xande de Pilares, traz uma versão para o sucesso sertanejo “Saudade Tatuada”. Xande também participa do medley “Talvez / Só Depois / Já Virou Rotina” com sucessos do pagode.
Dilsinho e Kamisa 10 dividiram o palco com o Turma do Pagode em “Suposto Namorado” e no medley “Nosso Lance / Péssimo Negócio / A Gente Já não Rola”. O EP 2 também conta com a participação de Thiaguinho e Rodriguinho em “Desobedeço” – que fala daquele crush que a pessoa jura não se apegar, mas não consegue resistir – e no medley com os sucessos “Sorria / Fugidinha / Toma Jeito Coração”.
E em abril, o Turma do Pagode dará início à turnê Mixturadin 3. Com 10 datas já confirmadas, o pontapé inicial será no dia 20 de abril, em Florianópolis.
Veja abaixo as datas confirmadas:
20/04 – Florianópolis
14/06 – Rio De Janeiro
21/06 – Curitiba
28/06 – Londrina
05/07 – Vitória
09/08 – Goiânia
23/08- Belo Horizonte
20/09 – Porto Alegre
22/11 – Brasília
29/11 – São Paulo
Sobre o Turma do Pagode
Influenciados por grandes nomes do samba e do pagode dos anos 90, o Turma do Pagode é formado por Leiz (tantã e vocal), Caramelo (banjo e vocal), Rubinho (pandeiro), Thiagão e Neni (percussão), Marcelinho TDP (cavaquinho), Leandro Filé (violão) e Fabiano Art (surdo).
O grupo iniciou sua trajetória no início dos anos 2000 tocando na noite paulistana e, em mais de 20 anos de carreira, produziu uma extensa discografia – 13 álbuns e 8 DVDs – e inúmeros hits, como “Lancinho”, “Camisa 10”, “Deixa em Off”, “Sua Mãe Vai me Amar”, “Cobertor de Orelha”, entre outros.
Em 2020, o grupo chegou aos 20 anos de carreira como um dos principais nomes do samba e pagode, resultado de trabalho árduo e constante aprimoramento. E após rodar o país – e também os Estados Unidos e a Europa – com a turnê TDP 20 – Nossa História, lança um novo trabalho.
No audiovisual, gravado ao vivo, em agosto, em São Paulo, o grupo paulistano retoma um de seus projetos de maior sucesso: “Mixturadin”. Com um repertório que mescla hits do gênero e canções inéditas, o clássico e o contemporâneo do samba e pagode, “Mixturadin 3” conta com participações especiais de Thiaguinho, Ferrugem, Sorriso Maroto, Dilsinho, Belo, Rodriguinho, Mumuzinho, Kamisa 10 e Xande de Pilares.
Atualmente, o grupo soma 10 milhões de seguidores nas redes sociais, 7.6 milhões de ouvintes mensais no Spotify, 2.7 bilhões de visualizações no canal oficial no Youtube e mais de 5 bilhões de aúdio/vídeo streams nas plataformas musicais.
A importância da consistência e autenticidade no mercado musical
O mercado musical brasileiro é um cenário competitivo e desafiador. Segundo dados da União Brasileira de Compositores (UBC), mais de 500 mil pessoas estão registradas como artistas no país, todas em busca de um espaço nesse universo tão concorrido. Mas, em meio a tantos talentos, o que realmente diferencia aqueles que alcançam o sucesso dos que ficam pelo caminho?
A resposta está na consistência. Construir uma carreira musical não se resume a talento ou competência – é preciso continuidade, estratégia e autenticidade. Muitos artistas, na ânsia de ganhar notoriedade rapidamente, recorrem à compra de seguidores e engajamento artificial nas redes sociais. Mas qual o real impacto disso? Nenhum. Afinal, robôs e perfis fake não compram ingressos, não assistem a shows e muito menos criam uma base fiel de fãs.
Em contrapartida, artistas que investem em um trabalho orgânico, com conexão genuína com o público, constroem uma base sólida que se reflete tanto nas plataformas digitais quanto nos palcos. Um grande exemplo dessa trajetória consistente é Lello Cantor, um dos destaques do samba e pagode no Brasil.
Lello: autenticidade e crescimento real
Com mais de 60 mil seguidores no Instagram, quase 1 milhão de visualizações no YouTube e 100 mil plays no Spotify, Lello Cantor é prova de que a autenticidade gera resultados concretos. Sua carreira começou nos anos 90, quando ainda na escola compôs sua primeira música para um festival. Desde então, sua jornada tem sido marcada por superação e paixão pela música.
Ao longo dos anos, Lello consolidou sua identidade musical, transitando pelo rap, samba e pagode, até firmar seu nome como artista solo. Seu repertório inclui sucessos como “Risco e Porre”, “Seu Brinquedo”, “Pra Gente Se Amar” e muitas outras canções que conquistaram espaço nas plataformas digitais e nas playlists dos fãs do gênero.
Mais do que números, Lello construiu uma comunidade real de ouvintes. Para ele, o mais importante é que cada seguidor seja um possível espectador nos shows, um ouvinte engajado e alguém que realmente se conecta com sua música.
“Eu sempre acreditei que números vazios não constroem carreira. Prefiro ter um público menor, mas verdadeiro, do que milhões de seguidores que não interagem ou que sequer existem. No fim do dia, são as pessoas reais que lotam os shows e fazem a música acontecer.” – Lello Cantor
A batalha diária do artista independente
A realidade é que a música não é uma linha reta. Cada artista precisa enfrentar desafios diários, desde a produção independente até a busca por espaço no cenário nacional. Mas os que persistem, que se dedicam com consistência e verdade, colhem os frutos de um público fiel e engajado.
A pergunta que fica para todos os cantores e músicos que sonham com o sucesso é: se o seu show fosse lotado apenas pelos seus seguidores, ele estaria cheio ou vazio?
No final das contas, o que realmente importa não é apenas crescer nas redes sociais, mas transformar esses números em uma audiência real, presente e apaixonada pela sua arte