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Médica especialista explica seis curiosidades sobre o transplante capilar

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Pode até ser verdade o que diz aquela famosa marchinha de carnaval da década de 40: é dos carecas que elas gostam mais. Entretanto, só quem já começou a perder os primeiros fios sabe o quanto isso pode incomodar. 

A boa notícia é que este tipo de desconforto possui soluções para lá de inovadoras e com resultados muito naturais, como o transplante capilar por meio da técnica FUE (Follicular Unit Extraction). “Quando realizado de forma cuidadosa e respeitando os traços do paciente, o procedimento é muito natural, impossível dizer que se trata de um transplante”, revela a Dra. Cintia Carvalho, cirurgiã plástica com formação pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em transplante capilar.

Segundo a médica, a FUE não utiliza cortes com bisturi, uma vez que os folículos são retirados um a um da região lateral e posterior da cabeça, e depois inseridos para corrigir a área calva. “Há ainda a possibilidade de utilizar folículos de outras regiões do corpo, como da barba ou do tórax, caso a calvície seja muito avançada e com área doadora pobre”, explica a especialista. O procedimento é indicado também para diminuição da fronte (testa) e correção de cicatrizes. 

Por ser um procedimento ainda pouco conhecido e em ascensão no Brasil, ainda é um tema carregado de dúvidas. Por isso, a Dra. Cintia preparou uma lista sobre as principais perguntas feitas no consultório pelos pacientes que desejam elevar sua autoestima com o transplante capilar:

1- O nome correto é implante ou transplante capilar? 

Como retiramos fios de cabelo do próprio paciente e transferimos para outra área, o nome correto é transplante capilar, mas o procedimento é popularmente conhecido como implante capilar. 

2 – Quais as diferenças entre as técnicas FUE e FUT?

Conforme esclarece a especialista, a técnica FUT gera uma cicatriz na região posterior da cabeça, de orelha a orelha, na área onde é retirado o fuso de pele para obtenção dos folículos. Já na FUE, os folículos são retirados um a um, gerando milhares de micro cicatrizes na área doadora, mas que não são visíveis a olho nu, mesmo com o cabelo raspado curto (dependendo, é claro, da experiência e delicadeza da equipe cirúrgica). Como é menos invasiva e não tem pontos, o retorno às atividades habituais costuma ser bem mais rápido que na FUT. 

3 – A cirurgia é dolorida? 

O  paciente não costuma sentir dor importante após a FUE, mas pode sentir uma certa ardência na área doadora, especialmente entre o quarto e sétimo dias de pós operatório, que é usualmente resolvida com uso de analgésicos prescritos.

4 – O cabelo transplantado cai?

É natural que os fios transplantados caiam inicialmente para depois começar o processo de crescimento permanente. A queda acontece nas primeiras semanas depois do procedimento e, a partir do terceiro mês, os fios voltam a crescer. A partir do sexto mês de pós-operatório, a mudança já começa a ficar visível e o resultado final da cirurgia se dá com 12 meses. 

Ela ressalta que os fios transplantados são permanentes e não são afetados pela alopecia androgenética.

“É por este motivo que o transplante capilar tem sido cada vez mais procurado tanto por homens quanto por mulheres, pois  fornece um resultado natural e duradouro no combate à calvície androgenética”, afirma a Dra. Cintia.

5 – Tem idade mínima para realizar o procedimento? 

A maioria dos cirurgiões evita realizar a cirurgia em pacientes menores de 25 anos. “Mas é claro que cada caso tem que ser analisado individualmente pois, quando a calvície já está definida, acabamos indicando o procedimento mesmo nessa faixa etária. Nesse caso, a cirurgia tem algumas peculiaridades, mas pode ser indicada por trazer uma melhora significativa na autoestima desses pacientes muito jovens”.  

Um ponto importante destacado pela especialista é que, no caso dos pacientes mais novos, cuja alopecia ainda não atingiu a estabilização – que acontece entre 45 e 55 anos, recomenda-se fazer o tratamento clínico antes e depois da cirurgia, na tentativa de controle da tendência de queda capilar. 

6 – Quem tem cabelos brancos pode realizar o transplante capilar?

Pessoas que têm cabelos brancos podem sim realizar o transplante capilar. Não há qualquer problema ou impeditivo e os resultados serão os mesmos dos fios coloridos. “Tanto o procedimento quanto a recuperação serão os mesmos. Não há diferença e quem tem cabelos brancos também pode dizer adeus à calvície”, finaliza a médica. 

Só lembrando que os fios transplantados mantêm a característica original, ou seja: se foram extraídos folículos brancos, os novos cabelos nascem brancos.Sobre a Dra. Cintia Carvalho


Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e com residência em Cirurgia Geral e Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC).

Especialista em transplante capilar, ela opera, exclusivamente, por meio da técnica FUE (Follicular Unit Extraction), que é um procedimento moderno, pouco invasivo e com recuperação mais rápida que as demais técnicas.

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“Orgasmos Além da Penetração”, sexóloga lança livro sobre experiências pessoais e casos reais em consultório

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No próximo sábado (18), a terapeuta clínica, sexóloga, mãe e empresária, Luciana Cunha lança seu primeiro livro “Orgasmos Além da Penetração”, onde expressa sua experiência em ser criada em um ambiente em que assuntos sobre sexo eram tabu, como também as sensações, dúvidas e traumas de seus pacientes adolescentes, homens e mulheres.

O livro é como um guia compassivo e capacitor para navegar nas complexidades da sexualidade humana, explorando e direcionando as informações indispensáveis sobre saúde sexual, fundamentos da anatomia, intimidade emocional e prazer compartilhado de forma clara e objetiva, desmistificando mitos que impedem a autoconfiança, vitalidade e experiências sem julgamentos ou restrições.

“A minha experiência foi um despertar, percebi que poderia ser fonte de inspiração e orientação para outras pessoas. Era bem-sucedida profissionalmente, mas faltava algo pessoal, descobri que o prazer vai muito além da penetração. Então decidi escrever esse livro para aqueles que desejam se sentir livres para explorar, experimentar e se expressar plenamente. A leveza em que encaramos o sexo, é reconhecer que o prazer é um direito de todos, e que negar esse aspecto essencial de nossa natureza é negar nossa própria humanidade”, diz Luciana.

O sexo é sugestionado por diversos traços sociais e culturais, que agem diretamente nas questões psicológicas, criando-se medos e inseguranças. A autora apresenta como se desconectar desses bloqueios criando uma poderosa conexão e intimidade individual e entre parceiros, fortalecendo os laços emocionais e promovendo um senso de união e pertencimento.

O livro “Orgasmos Além da Penetração” aborda temas como: a importância da manutenção no relacionamento, comunicação sobre a intimidade, os tipos de orgasmos, a importância da masturbação, estímulos ideais, o papel dos brinquedos eróticos, entre outros.

O lançamento acontece neste sábado, 18 de maio, das 15h às 18h, no estúdio The Old Cut, localizado na Rua Padre Antônio José dos Santos, 1102 – Brooklin.

 

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Fresno e Podpah se unem em live solidária em prol do Rio Grande do Sul

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Grupo recebe nomes como Dinho Ouro Preto, Karen Jonz, Foquinha, Júnior Lima e Esteban Tavares para convocar doações

A banda gaúcha Fresno e o canal Podpah se uniram para promover uma live solidária com intuito de arrecadar doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Ela acontece na próxima terça-feira (7), a partir das 14h, e será realizada diretamente dos estúdios do Podpah, em São Paulo. A live será transmitida no canal da Fresno e do Podpah no YouTube. Lucas Silveira (voz e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria) vão receber artistas e músicos para chamar atenção para a situação no sul do país e reunir doações.

Alguns nomes já estão confirmados como Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Karen Jonz, Foquinha, Júnior Lima, Esteban Tavares, Lucas Inutilismo, além dos próprios artistas do Podpah: como Igão e Mítico, Diogo Defante e Thaís Diegues (do Rango Brabo) e JuKanalha, do Quebrada FC. Outros músicos e artistas também participarão da live à distância.

Para esta campanha, a Fresno criou uma conta com chave PIX para doações e encaminhará integralmente o valor arrecadado para instituições que já estão atuando na região. A chave PIX para doação é ajuda@fresnorock.com.br.

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Dupla sertaneja Léo e Marky grava hoje DVD em Londrina

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Intitulado “Rota LeM”, o projeto irá resgatar e mostrar ao mercado a essência dos artistas em também a nova formação.

Em um cenário típico do sertanejo com camionetes de luxo, chopp gelado e muita música que a dupla Léo e Marky grava hoje, 01 de maio, em Londrina, o DVD “Rota LeM”. Inspirado na cultura country mas sem deixar de lado toda a história de mais de 24 anos de trabalho no estilo, Henrique (Léo) e Marky recebem seus convidados para mais esse projeto especial.

Nos palcos desde 2010, o nome Léo e Marky sempre carregou em sua essência um diferencial quanto a show e repertório, pensado sempre no público, no resgate de canções de sucessos e até mesmo na mistura de artistas improváveis com Ney Matogrosso e Sidney Magal ao sertanejo, trazendo uma nova roupagem e interpretação única.

carreira autêntica.“Desde a chegada do Henrique eu tenho sentido tudo muito diferente. As nossas ideias batem muito e a gente não quer fazer igual a todo mundo, queremos levar alegria para as pessoas, fazendo o que a gente gosta. Não buscamos o auge do sucesso, mas sim, continuar com o que sempre fizemos que é música”, revela Marky.

Ambos já tiveram projetos renomados por todo o país, mas hoje, o que buscam é conciliar a música com a nova rotina em família.

Na gravação hits conhecidos pelos fãs como “Boa que dói”, “AP do Valdemar” e “Tá Querendo”, além dos clássicos do sertanejo universitário, forró e rock. “Mais a nossa cara, impossível. Nós fizemos tudo juntos e tenho certeza que as pessoas vão gostar desse primeiro projeto profissional, em forma de DVD. Todo mundo vai sair cantando as músicas do projeto”, comenta Léo.

A produção musical é assinada pelos artistas como também o desenvolvimento do projeto ao lado da London Music Gerenciamento Artístico.

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