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Março Azul Marinho | Obesidade x Câncer de intestino: médica explica a relação

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A Dra. Elaine Dias JK, PhD em endocrinologia pela USP, ressalta que o sobrepeso pode afetar o câncer colorretal de várias maneiras e lista hábitos para a prevenção.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de intestino é o terceiro mais incidente na população brasileira. São aproximadamente 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Desses, cerca de 30% ocorrem devido a fatores comportamentais, como a alimentação errada e falta de atividade física.

A Dra. Elaine Dias JK, que é PhD em endocrinologia pela USP e membro ativa da sociedade de metabologia e endocrinologia, explica que a obesidade pode afetar o risco de câncer de intestino de várias maneiras. “Primeiramente, a obesidade pode levar a uma inflamação crônica no intestino, o que pode aumentar o risco de danos celulares e o desenvolvimento de células cancerígenas. Além disso, a obesidade pode afetar a produção de hormônios e fatores de crescimento que promovem o aumento celular e pode levar ao câncer de intestino”, explica a médica.

Estudos mostram que pessoas com obesidade têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer de intestino, especialmente em relação ao câncer no reto. Isso ocorre porque a obesidade afeta a produção de insulina e o metabolismo dos hormônios sexuais, alterando o tecido intestinal que desencadeia o câncer.

“Felizmente, há muitas maneiras de reduzir o risco de câncer de intestino, incluindo o tratamento para chegar ao peso saudável, assim como a prática de atividade física regularmente, a dieta equilibrada e rica em fibras, o limite do consumo de álcool e não fumar”, alerta a especialista.

A Dra. Elaine conta que mudanças de hábitos alimentares e rotinas diárias mais saudáveis podem colaborar para a prevenção e listou algumas dicas que contribuem com a prevenção da doença. São elas:

– Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais integrais e fibras;

– Evitar o consumo excessivo de carne vermelha e carne processada;

– Consumir peixe e fontes de proteína vegetal, como feijão e lentilha;

– Consumir alimentos ricos em antioxidantes, como frutas cítricas, frutas vermelhas, brócolis e outros vegetais de cor verde escura;

– Consumir pequenas quantidades de álcool, ou evitar completamente;

– Manter uma dieta equilibrada e saudável;

– Praticar atividade física regularmente;

– Manter um peso saudável e evitar a obesidade;

– Fumar menos ou parar de fumar;

– Evitar o consumo excessivo de açúcar e gordura.

A endocrinologista ressalta a importância de notar que essas recomendações devem ser seguidas juntamente com as orientações médicas e os exames preventivos para o câncer de intestino, como a colonoscopia, que permite a visualização do interior do cólon e é considerado o melhor método de screening para detecção do câncer de intestino.

“A recomendação atual é que as pessoas comecem a fazer a colonoscopia a partir dos 50 anos de idade. No entanto, se houver histórico familiar de câncer de intestino ou pólipos, é indicado começar a fazer o screening a partir de uma idade mais jovem, geralmente aos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o membro da família foi diagnosticado, o que ocorrer primeiro”, finaliza.

 

Sobre a Dra. Elaine Dias JK

 

A Dra. Elaine é PhD em endocrinologia pela USP, também é membro ativo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, onde foi professora no curso de USG de Tireoide. Em sua clínica-boutique na Oscar Freire, atua com uma equipe de profissionais multidisciplinares em um espaço acolhedor e humanizado, com tecnologias de última geração. É uma das poucas no Brasil a realizar o exame de epigenética, que permite a personalização do tratamento com a orientação de dieta e atividade física ideal para cada paciente, apontando os melhores caminhos para resultados mais efetivos.

 

Site www.elainedias.com.br

Instagram @draelainedias.

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