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Fundo Agbara destaca iniciativas de impacto pelo Brasil em livro sobre filantropia negra decolonial

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Intitulado “Histórias da Filantropia Negra que Transformam Comunidades”, e-book será lançado no dia 29 de setembro em evento aberto ao público em São Paulo

Fundo Agbara, primeiro Fundo Filantrópico de Mulheres Negras na América Latina, em parceria com a Rede ComuáRede de Filantropia e Justiça Social, irá realizar, no dia 29 de setembro, a partir das 14h, no coworking Civi-Co, em Pinheiros, o lançamento do e-book “Histórias da Filantropia Negra que Transformam Comunidades”, que contará cases de instituições que já receberam aporte do Fundo.

O lançamento faz parte de uma série de eventos e atividades promovidas em setembro, o “Mês da Filantropia que Transforma”, e que estão sendo idealizadas pela Rede Comuá.

Segundo Graciela Hopstein, diretora executiva da Rede Comuá, a programação ao longo do mês e o lançamento do e-book é um importante passo para projeção do que tem sido feito na filantropia no Brasil. “O trabalho do Fundo Agbara, que integra a Rede Comuá, demonstra como apoiar mulheres negras em seu protagonismo e mostra como a transformação comunitária contribui para a justiça socioambiental”.

Aline Odara e Fabiana Aguiar – Fundadoras do Fundo Agbara

Para Aline Odara, Diretora Executiva do Fundo Agbara, o evento reforça a agenda da instituição. “Democratizar o campo da filantropia e dar espaço e protagonismo para iniciativas comunitárias de mulheres negras, que são profundamente comprometidas com a Justiça Social é o nosso objetivo”, diz ela.

Um dos casos apresentados no e-book é a Revista Aquenda, fundada em 2017 na capital paulista. O grupo nasceu com a intenção de criar e implementar projetos para a inclusão e o empoderamento da comunidade LGBTQIAPN+ e de mulheres afro indígenas periféricas. Com o apoio do Fundo, centenas de pessoas já foram capacitadas pela organização, que fomenta empreendedores nas áreas de moda, corte e costura, marketing e comunicação, oferecendo qualificações alinhadas à indústria cultural e economia criativa.

Até dezembro de 2023, a organização tem como meta ampliar em 35% o atendimento a pessoas LGBTQIAPN+ e mulheres afroindígenas. Com isso, pretende expandir os seus projetos locais, estabelecendo colaborações com programas governamentais de aceleração e parcerias com instituições de ensino e educação. Um dos focos centrais é potencializar a formação de empreendedores por meio do curso de Transmutação Têxtil, que engloba o ensino de corte e costura e incentiva abordagens criativas por meio do reaproveitamento de materiais.

Já no estado da Bahia, o Coletivo Guerreiras Sem Teto, na cidade de Simões Filho, e o Instituto Rainhas do Mar, em Santo Amaro, são outras iniciativas que receberam o apoio do Fundo Agbara e têm impactado positivamente a vida de centenas de pessoas.

Coletivo Guerreiras Sem-Teto, que surgiu a partir do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), foi formado em 2005 para enfrentar conflitos cotidianos e combater a violência contra as mulheres. Entre as suas ações se destacam a Marcha das Guerreiras Sem-Teto e a criação da cooperativa Guerreira Zeferina, visando geração de renda e a autonomia de mulheres periféricas.

Com foco na luta por moradia digna, fortalecimento do trabalho de base e formação política, o MSTB concentra suas atividades na Região Metropolitana de Salvador, bem como em algumas cidades do interior do estado. O Coletivo também investe na educação para geração de renda por meio de cooperativas e empreendedorismo feminino, além de criar espaços educativos e culturais nas ocupações, promovendo debates, feiras de saúde, escolas comunitárias e hortas coletivas.

Em Santo Amaro, o Instituto Rainhas do Mar visa erradicar as vulnerabilidades sociais e conscientizar a população de seu potencial transformador. Com atuação na região do Recôncavo Baiano, priorizando a comunidade pesqueira e quilombola de Acupe, a organização dedica esforços para cuidar do meio ambiente e fortalecer o desenvolvimento socioeconômico, estimulando a autonomia comunitária.

O Instituto Rainhas do Mar oferece orientações sobre direitos urbanísticos e ambientais, além de auxílio na elaboração de planos e projetos populares. O diferencial do Instituto é a conexão profunda com o seu público alvo, que é o protagonista, já que a organização é concebida por pessoas que vivem nas próprias comunidades, o que resulta em um entendimento genuíno de suas necessidades.

Por fim, a obra fortalece a trajetória de instituições que, com o aporte financeiro do Fundo Agbara, puderam ampliar a sua prática filantrópica em seus territórios. Estas organizações adotaram estratégias que vão além da ajuda ou assistência, atuando na transformação das estruturas que perpetuam desigualdades. Faça o download gratuito do e-book (disponível a partir do dia 29 de setembro) no site: https://fundoagbara.org.br/

 

Sobre o Fundo Agbara

O Fundo Agbara é o primeiro Fundo Filantrópico de Mulheres Negras para Justiça Racial da América Latina, cuja missão é lutar por dignidade humana, equidade racial e de gênero, por meio da promoção de acesso a direitos econômicos para o público-alvo: mulheres negras individuais, coletivos e organizações de mulheres negras, oferecendo capacitação técnica e política sobre raça, gênero/feminismo e meio ambiente, além de apoio financeiro. Desde a sua criação, o já captou mais de R$ 3 milhões, impactando diretamente a vida de mais de 2.500 mulheres negras. Além disso, apoiou financeiramente 197 iniciativas, realizando 159 ações desde 2020 até agosto de 2023. Entre essas ações, destacam-se programas formativos, transferências de renda, formações livres, consultorias, jornadas anti-racistas e o Festival Agbara da Mulher Negra.

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Thiago Aquino lança “Sexto Sentido” com Tarcísio do Acordeon, primeiro single do DVD “Hoje É Dia de Favela”

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Canção que retrata recaídas amorosas inicia a divulgação do projeto grandioso gravado na comunidade de Paraisópolis

Nesta sexta-feira (29), Thiago Aquino, um dos maiores nomes do arrocha na atualidade, divulga “Sexto Sentido”, single que conta com a participação especial de Tarcísio do Acordeon. A faixa, já disponível em todas as plataformas digitais, marca o início da divulgação do novo projeto audiovisual de Thiago, o DVD “Hoje É Dia de Favela”, gravado no início do mês na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo.

Produzida por Junior Silva e Sabiá Records, a música traz uma narrativa envolvente sobre recaídas amorosas. Combinando os talentos de Thiago Aquino e Tarcísio do Acordeon, dois gigantes da música brasileira, “Sexto Sentido” une os universos do arrocha e do forró, e reafirma o poder dos dois gêneros em conquistar fãs por todo o país.

A gravação do DVD “Hoje É Dia de Favela” foi um evento histórico em Paraisópolis, reunindo mais de 6 mil pessoas na Arena Palmeirinha, que contou com um palco 360º e uma megaestrutura de 200 toneladas de equipamentos. O projeto celebrou a força cultural das periferias e marcou o Dia da Favela com apresentações memoráveis. “Tivemos a coragem de trazer um espetáculo com a grandeza que a favela merece”, declarou Thiago.

Além de Tarcísio, participaram do evento nomes como Manu Bahtidão, Nadson O Ferinha, Marília Tavares e Heitor Costa, foi a diversidade e a grandiosidade do espetáculo. O impacto social do projeto também merece destaque: em parceria com o Projeto Legado Paraisópolis, a produção gerou mais de R$ 370 mil em renda direta e indireta, além de empregar 800 profissionais locais.

Aos 29 anos, Thiago Aquino segue reafirmando sua posição como um dos maiores fenômenos do arrocha. Com mais de 1,5 bilhão de streams acumulados e sendo um nome requisitado nos principais eventos e festivais do Nordeste, o artista promove as raízes populares e a cultura nordestina através de músicas de qualidade, e agora se prepara para conquistar ainda mais corações com o lançamento de “Sexto Sentido”.

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O TEATRO MÁGICO ANUNCIA NOVAS DATAS DA TURNÊ “REENCONTRO”

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Rio de Janeiro e Belo Horizonte recebem o espetáculo comemorativo dos 20 anos de trajetória do grupo
 
(Créditos: Vinny Campos)
 
O Teatro Mágico anuncia duas novas cidades que vão receber a tão aguardada turnê “O Reencontro”. O espetáculo em celebração de suas duas décadas de história do grupo, agora chega ao Rio de Janeiro e a Belo Horizonte.
Novas datas confirmadas:
29 de março de 2025 – Fundição Progresso, Rio de Janeiro
12 de abril de 2025 – BeFly Hall, Belo Horizonte
A venda de ingressos começam amanha, dia 27 de novembro, às 12h00, pelo site oficial: www.ingressomagico.com.br.
Além dessas novas apresentações, O Teatro Mágico já havia confirmado shows em outras cidades: 05 de abril de 2025, no Opera Hall, Brasília, e 31 de maio de 2025, no Espaço Unimed, São Paulo.
Com a formação clássica reunida após mais de uma década, O Teatro Mágico convida o público para uma experiência única. Os espetáculos contarão com um repertório repleto de sucessos que marcaram gerações, unindo música, poesia e performance em um encontro especial. Como destaque, a participação da banda Móveis Coloniais de Acaju, que também retorna aos palcos após 10 anos, promete momentos inesquecíveis e cheios de nostalgia.
A turnê “O Reencontro” é uma celebração da arte e da conexão emocional que transcende gerações. O público pode esperar performances impactantes e a energia única que transformaram O Teatro Mágico em um marco da música brasileira.
Acompanhe todas as novidades sobre a turnê no site oficial e nas redes sociais d’O Teatro Mágico.

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A exposição ‘Argus’, que homenageia os 200 anos da imigração alemã no Brasil e sua contribuição sócio-cultural, chega à Cidade das Artes, a partir de 21/11.

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Com curadoria de Edson Cardoso e realização da Ava Galleria Rio, traz obras que já passaram por galerias do Rio, Berlim e Finlândia.

 

A exposição “Argus” chega à Cidade das Artes, depois do grande sucesso de público nas galerias por onde passou no Brasil, Alemanha e Finlândia, com curadoria de Edson Cardoso, para homenagear os 200 anos da Imiigração Alemã no Brasil, com uma coletiva que leva o nome de um velho navio de madeira, com velas e três grandes mastros que, em julho de 1823, trouxe de Amsterdã (Holanda), os primeiros imigrantes ao nosso país.

A exposição ‘Argus’, que homenageia os 200 anos da imigração alemã no Brasil e sua contribuição sócio-cultural, chega à Cidade das Artes, a partir de 21/11.

Duzentos anos atrás, depois de uma viagem de seis meses, o veleiro Argus chegava ao porto do Rio de Janeiro. A embarcação holandesa trazia para o Império brasileiro 269 imigrantes alemães. O Argus era o primeiro dos quase 40 navios que trariam ao Brasil mais de 11 mil colonos e soldados germânicos até 1830.

 

Chegando ao Brasil, teria início um processo que duraria décadas e levaria milhares de europeus ao território brasileiro, exercendo uma ampla variedade de atividades nas áreas de agricultura, indústria, comércio, arquitetura e artes, pertencendo a classes sociais diferentes e desempenhando, assim, um papel importante na configuração econômica e cultural do Brasil.

 

Os alemães enriqueceram a cultura brasileira com suas tradições, música, gastronomia e literatura. Hoje, estima-se que existam mais de 5 milhões de descendentes de alemães no Brasil, fazendo dessa comunidade uma das maiores do país. Sua influência é evidente na cultura, economia e sociedade brasileiras, destacando a imigração alemã como um capítulo importante da história nacional, um exemplo de superação e contribuição para o desenvolvimento do Brasil.

Entre os artistas convidados a participar da exposição estão:

 

Adélia Clavien, Adilson Barbosa, Agatha Faveri, Alcina Morais, Allicia Di Mares, Alzira Chaloub, Amanda Padovani, Amy Firmo, Ana Luiza Mello, Anamaria Vieira, Annabelle Smith Bigno, Antonio C. Germano, Antonio Garcia, Ara Vilela, Caetano Rocha, Carlos Artencio, Cesar Coelho, Clara Mazzeo, Cláudia Sperb, Claudio Lobato, Cleomar Alves da Silva, Constância Aguiar, Cybele Fortes, Daniela Rodrigues Gonçalves, Daniele Bloris, Diana Doctorovich, Diva Albano, Edina de Azevedo, Elisabeth Wortsman, Elsie Paiva, Emma Monteiro da Rocha, Erick T, Gabriella Selva, Gisele de Paula, Gisele Faganello, Giulia Monteiro de Mendonça, Glória Chan, Gloria Conforto, Graça Tirelli, Hanne Hansel, Helena Manzan, Helenita Teixeira, Homero Ribeiro, Iara Marques, Isabella Leme, Izabel Mano, Izan, Jadyza, Jefferson Carvalhaes, Joceli Bassegio, Ju Barros, Julia D’Paula, Juliana Hamdan, Keiko Mayama, Laura Figueiredo-Brandt, Lenny Lopes, Lila Hamdan, Lourdes Maria, Luciano Brasil, Luiz Andrai, Luiza Alves, Manuel Juan, Mara N. Machado, Marcelo Cortes, Márcia Gomes, Margot Carvalho, Maria Cristina Amoroso Lima Leite de Barros, Maria Lucia Montemor, Mariah Nejar, Marina Lamar, Mario Schuster, Marlene Blois, Meiry Lucy, M.M. Cordeiro, Monika Moreira, Nancy Pitta, Nelo, Newton Lesme, Paulo Vitor, Pedro Prandini, Ramon Brandão, Regina Duarte, Renata Ludwig, Renato Shamá, Rose Maiorana, Rodrigo Rocha, Rosina Villela, Rubia Viegas, Sandra Erse, Silvio Luz Ferraz, Solange Greco, Sonia Trabulsi Aun, Sophie Reiterman, Soraya Kolle, Tavinho Paes (in memoriam), Teresa Asmar, Valéria Araújo Marques, Vera Rodrigues, Walter Chavarry e Yana Purger.

Além da presença do holandês Adriano Antoine e dos alemães Jurgen Eichler e Michel Muller.

Convidados especiais: Montezuma Ferreira e Antônio Geraldo Barrozo do Amaral

Sobre a Ava Galleria

Fundada em 2005 em Helsinki, a Ava Galleria é uma das galerias contemporâneas mais conceituadas da Finlândia, que há dois anos mudou-se para a Cidade de Varkaus, um dos mais importantes pólos de fabricação de papel. Organiza exposições locais e em colaboração com espaços culturais de outras cidades pelo mundo, como Osaka, Tóquio, Berlim, Londres, Porto, Veneza e Rio de Janeiro. A Ava Galleria também participa, todo ano, da International Contemporary Art Fair, no Carrousel du Louvre, em Paris. A Ava Galleria Rio funciona na Fábrica Bhering, Santo Cristo/RJ.

Instagram: https://www.instagram.com/avagalleriario/

Serviço

Exposição: “Argus”

Curadoria: Edson Cardoso

Abertura: 21 de novembro às 18h

Visitação: 22 de novembro a 22 de dezembro de 2024

De quarta a domingo das 14h às 19h

Local: Cidade das Artes

Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Realização: Ava Galleria Rio

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