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Exposição Máquina Kalunga de Aline Motta abre para visitação nesta sexta-feira, dia 29 no Sesc Belenzinho

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Sesc Belenzinho traz a obra da artista que tem desenvolvido rigorosa pesquisa sobre a natureza da imagem, genealogias e prospecções de histórias, partindo da invenção de uma perspectiva íntima pessoal

SESC apresenta exposição Máquina Kalunga – Instalação de Aline Motta

Confira as Imagens

Abertura:  28 de julho, às 20h

Visitação do público: 29 de julho a 11 de dezembro de 2022

Mais uma vez o átrio do Sesc Belenzinho é palco de um trabalho especialmente concebido para a sua arquitetura. Aline Motta em sua Máquina Kalunga, por meio de fotografias e projeções, reafirma o leitmotiv de sua obra: a busca por suas origens e uma conexão profunda com a natureza. Nesta instalação, a artista busca proporcionar um mergulho em sua poética, em que a própria arquitetura do espaço com suas transparências, reflexos e rebatimentos se transformam em possíveis manifestações físicas do mundo espiritual.

Como Aline esclarece, “máquina kalunga é uma máquina de ver o invisível com seus olhos d’água”. Segundo cosmologias centro-africanas, o que separa as dimensões dos vivos e dos mortos é uma linha fina de água chamada Kalunga. “Nessa forma de ver o mundo, a água guarda memória, a água é vista como um veículo, a água é uma máquina do tempo”. Assim, Aline foi buscar, em seu extenso arquivo, imagens que continham água, tema que protagoniza também o seu livro recém lançado “A água é uma máquina do tempo” (Fósforo/Luna Parque Edições).

Em Máquina Kalunga, com curadoria de Claudinei Roberto da Silva, as projeções no piso do átrio partem de fotos 3×4 ampliadas e impressas em tecido leve, voal. Essas imagens sobre tecido colocadas em contato direto com a natureza foram fotografadas pela artista em viagens. Além de Vassouras/RJ, cidade de sua família materna, ela levou as peças para Mariana/MG, aldeias no norte de Portugal e para o continente africano, onde esteve em Serra Leoa e Nigéria. Para a intervenção no Sesc Belenzinho, Aline selecionou somente as fotografias de obras colocadas sobre rios, cachoeiras e mar para construir um diálogo com o espaço da unidade. “Quis que as imagens das pessoas retratadas, ao serem projetadas no piso, surgissem como se fossem da água da piscina que está visível sob o chão de vidro transparente do átrio”, afirma Aline.

Já na grande lateral de vidro do espaço, com 15,50 metros de altura e 21 de largura, foi ampliada e plotada uma foto da série “(Outros) Fundamentos” (2017-2019), a última parte da trilogia iniciada com “Pontes sobre Abismos” e “Se o mar tivesse varandas”. A imagem apresentada no Sesc Belenzinho foi captada em Lagos/Nigéria, contudo o projeto também foi desenvolvido em Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ para dar conta das consequências da jornada que a artista empreendeu em busca de suas raízes. Com isso, Aline Motta procura reestabelecer laços com seus ancestrais comuns, através das águas e pontes que conectam as três cidades, imaginando uma possível comunicação por espelhos, que refletiriam a mesma luz dos dois lados do Atlântico.

“O carvão, que é resultado do magma, quando submetido a pressões altíssimas e violentas transmuta-se em diamante. A “Máquina Kalunga” de Aline Motta verte em diamante o carvão da memória, magma solidificado da sua e da nossa história. Sua poesia faz as vezes da pressão que, submetendo a história a organiza em imagens, que transcendem, mas também confirmam o contexto que comentam. Como todo diamante a obra resultante desse processo é polifacetada”, afirma o curador.

 

Sobre Aline Motta

Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como “Histórias Feministas, artistas depois de 2000” – MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” – MASP/Tomie Ohtake, “Cuando cambia el mundo” – Centro Cultural Kirchner, Buenos Aires, Argentina e “Pensar tudo de nuevo” – Les Rencontres de la Photographie, Arles, França. Abriu sua exposição individual “Aline Motta: memória, viagem e água” no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020. Em 2021 exibiu seus trabalhos em vídeo no New Museum (NY) no programa “Screen Series”. Em 2022 lançou seu primeiro livro “A água é uma máquina do tempo” pelas editoras Fósforo e Luna Parque Edições.

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Com 75 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas.

Serviço:

Máquina Kalunga, instalação de Aline Motta

Curadoria: Claudinei Roberto da Silva

Projeto Multimídia: Toni Baptiste e Flávio Camargo | Coletivo Coletores

Produção Executiva: Daniele Carvalho | Canaes_

Abertura

28 de julho de 2022, quinta-feira, às 20h

Visitação

De 29 de julho a 11 de dezembro de 2022

Terças e sábados, das 10h às 21h

Domingos e feriados, das 10h às 18h

Átrio

Livre para todos os públicos

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.
Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.

Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

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“Ciclos” é o novo lançamento da Banda Peyote, pela Caravela Records

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A Banda Peyote lança o single “Ciclos”, no próximo dia 17 de outubro, pela Caravela Records, como uma homenagem à sua própria história, em todas as plataformas, com participação de Facundo Ezequiel no trompete.

“ A música Ciclos fala sobre as voltas que nossa vida dá, quando acontecimentos nos fazem refletir sobre a impermanência, nos fazem mergulhar em nós mesmos e buscar aquilo que realmente importa para nós, o que nos move, nos faz estar atentos às oportunidades que a vida nos dá de resgatarmos tudo aquilo que ficou pela metade.
A banda então ressurge e essa faixa marca essa nova fase, tendo ainda o final da música como simbólica homenagem a todas as faixas do primeiro álbum.”


Link pré-save: https://hypeddit.com/ikrp17

Peyote é uma banda feminina, feminista, rock n roll, pop rock, punk, reggae, eclética, disruptiva, ousada, cheia de coragem para ir contra muitas barreiras que as mulheres encontram, para seguir seus sonhos e contagiar seu público para que também se transforme em suas versões mais potentes e felizes! Lançou seu 1º álbum autoral em 2002, ainda em um momento muito jovem e tímido, mas já com muita personalidade, com canções que falavam de amor e suas descobertas, arranjos ousados e lindas participações (como Milton Guedes na faixa Coleção). Fez diversos shows em locais emblemáticos da cena carioca e deixou fãs que sempre cobraram um retorno da banda.

Depois de anos e mudanças de vida, de achar que a banda seria só uma história do passado para contar: “sabia que a gente teve uma banda maneira no passado? Podia ter dado certo!…” Depois de filhos, relacionamentos, da vida mudar algumas vezes, de transições de carreira, e muitas reviravoltas… aquele sonho distante ainda pulsava vivo, e nada combinava com a sensação monótona de estar vivendo como coadjuvantes de suas próprias histórias, mornas, saudosistas, igual tanta gente, indo sabe-se lá para onde, vivendo a vida no automático, sem graça e sem direção.

Foi então que diante de uma pandemia e talvez do fim do mundo, da trágica notícia da partida de um querido amigo e integrante da formação original, que Andrea, Isabella e Adriana tiveram um lapso de: “vamos nos juntar para tocar aquelas canções só mais uma vez?” – e brincar de ser aquelas pessoas que não somos, que fomos, mas que nunca deixamos de ser por dentro! O que seria um simples encontro e jam revival acabou virando uma leva de inspirações para novas músicas, e daí em diante nunca mais se separaram. E nem por isso foi fácil! A barreira do trabalho, de cuidar de todos e às vezes não sobrar tempo para cuidar delas mesmas, os antigos preconceitos e outros novos: com 4 filhos pensa que pode ser artista? Você vai voltar para a música agora? Vai fazer isso com essa idade?

“O entorno não mudou. O que muda é a nossa certeza – e coragem – de ser aquilo que a gente nasceu para ser!”, afirmam.

 

Peyote

Andrea Fernandes Barça

Isabella Castilho

Adriana Freitas

Letícia Santos

Ciclos

Letra

O mundo gira e você perdeu o bonde que passou na sua frente

De quebra ainda percebeu

Será que é tarde pra se arrepender?

Segue o baile!

Refletindo sobre a impermanência

Você foi atrás da sua essência

Com crise de identidade

Acorda que ainda há tempo!

Não tem idade!

Segue seu ciclo

O que é importante volta

O que não te pertence segue

Na ilusão de quem se importa

A sombra da morte

Te fez ver a realidade

De tudo aquilo

Que ficou pela metade

A noite volta e você cometeu

O mesmo erro várias vezes

Pra quem pensa que você cresceu

Dá pra ver que apenas repetiu

a mesma história

As mesmas relações doentes

Nem tentou erros diferentes

E agora já não sabe pra onde ir

Mas recomeçar sempre vale!

Mas se você pudesse criar

Universo particular

Na loucura de um freak star

Ou no trap de um raio estelar

Ou mil cigarros depois

Por todos os lados nós dois

A luz do nada e a sós

Na nossa cama lençóis

Uma coleção de nadas

As, cobra criada

Canivetes, paranóias,

Flores e Farpas

Tão perto de dois

Palpite, Peyote

Arrisque-se

Sorrisos de solidão e

Na ilusão

Recrie-se!

 

Ficha técnica

Letra: Isabella Castilho e Andrea Barça

Música: Isabella Castilho e Andrea Barça

Gravada no estúdio Megaphone

Engenheiro: Raphael Piquet

Bateria: Letícia Santos

Baixo: Adriana Freitas

Guitarras: Isabella Castilho

Voz: Andrea Barça

Vocais: Andrea Barça e Isabella Castilho

Mix e Master: Raphael Piquet

Trompete: Facundo Ezequiel

 

Siga Peyote

YouTube: Banda Peyote

Instagram @peyotebanda

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Andrea Vanzo – Intimacy Part 2 no Tokio Marine Hall – 16 de Novembro

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O pianista e compositor italiano, transforma emoções em melodias que transcendem fronteiras. Nascido em Bolonha, seu trabalho, uma fusão de neoclássico com pop contemporâneo, explora temas como natureza e liberdade com rara sensibilidade. Com mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Vanzo conquistou o mundo após o álbum Intimacy Vol. 1 (2022), que o levou a uma turnê pela Europa em 2024. Agora, com Intimacy Part 2,

ele desembarca no Brasil pela primeira vez, apresentando-se no Tokio Marine Hall (SP) em 16 de novembro de 2025. “Minhas composições são para ser ouvidas com o coração”, diz o artista, cujo público em São Paulo é o segundo maior do mundo, atrás apenas de Istambul.

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CONRERP 2 participa de reunião no TCU sobre nova prestação de contas dos Conselhos Profissionais

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Encontro técnico em Brasília apresentou diretrizes atualizadas para maior transparência e padronização na gestão dos Conselhos
O Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas da 2ª Região (CONRERP 2) participou, no dia 7 de outubro de 2025, de uma reunião técnica promovida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no Centro Cultural TCU, em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo apresentar a nova sistemática de prestação de contas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, alinhada às recentes decisões normativas e portarias que entram em vigor a partir de 2025.


O CONRERP 2ª Região foi representado pelo presidente Arthur Braga e pelo tesoureiro Michael Alves, que acompanharam as discussões sobre os novos parâmetros de governança, transparência e padronização dos relatórios de gestão.
Entre os principais temas abordados estiveram a Decisão Normativa TCU nº 216/2025, que estabelece regras para a divulgação de informações em formato de dados abertos, e a Portaria-SEGECEK, de 10 de julho de 2025, que detalha as três dimensões obrigatórias das prestações de contas: identificação, aspectos gerais e indenizações.
O diretor de Fiscalização dos Conselhos Profissionais do TCU, João Manoel da Silva Dionísio, conduziu a palestra principal com o tema “A nova Prestação de Contas dos Conselhos de Fiscalização Profissional”, destacando o papel das novas diretrizes para fortalecer a transparência e a boa governança nas autarquias.
Durante o evento, o CONRERP 2 reforçou seu comprometimento com a conformidade e a eficiência administrativa, alinhando-se às boas práticas de gestão pública e à padronização dos processos de controle institucional.

Arthur Braga, presidente do CONRERP à direita e o tesoureiro Michael Alves, à esquerda

O Conselho seguirá implementando melhorias contínuas em seus fluxos internos, de forma a garantir a correta aplicação dos recursos e o fortalecimento da imagem do sistema CONFERP/CONRERPs perante a sociedade.

 

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