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Estresse, ansiedade, depressão e a pandemia

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*Psicóloga Marina Franco

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio (UERJ) mostrou que os casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram e os de depressão tiveram um crescimento de 90% durante a pandemia. Com esses dados, vemos que os transtornos mentais estão aumentando e que, mesmo após a pandemia, os números devem continuar crescendo.

Na ansiedade causada por doença, o indivíduo está sempre preocupado de ter ou adquirir alguma doença. Alguns sintomas envolvem a “hiper vigilância”, podendo acompanhar falta de ar, palpitação, agitação entre outros. Na depressão, os sintomas são uma sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa. O estresse agudo ocorre juntamente com reações emocionais, fisiológicas e mudanças de pensamento, em razão da vivência de um trauma. Os sintomas são as lembranças angustiantes e recorrentes do trauma, sofrimento, evitação de qualquer situação que relembre o trauma, crenças negativas sobre si e sobre o mundo entre outros.

Para amenizar ambos transtornos, há algumas técnicas de redução de ansiedade que podem ajudar, como, por exemplo, a meditação, exercícios de respiração, exercícios físicos e o próprio contato social para expor os sentimentos e falar sobre isso. Em casos mais graves, são necessários o atendimento e o acompanhamento psicológico.

Com a pandemia, o isolamento social e o aumento das incertezas são alguns fatores que consideramos de ‘risco’ para o surgimento de alguns problemas mentais. As pessoas que já possuíam algum transtorno de ansiedade ou depressão estão mais vulneráveis em relação às pessoas que não tinham essas questões de ordem mental, anteriormente. Também são vulneráveis aqueles que já tinham baixa autoestima, crença de incapacidade e que não viam mais sentido na vida, e que ainda estão sozinhas durante esse período, sem poder ver os amigos. Essas pessoas ficam sem saber o que vai ou pode acontecer com elas.

De acordo com algumas pesquisas, as mulheres podem ser, sim, mais vulneráveis aos transtornos ligados ao estresse. Isso acontece até por conta da questão hormonal, que influencia no humor. Mas também não devemos esquecer que tem a questão da cobrança. Até hoje a sociedade cobra muito o ‘papel’ da mulher, a imagem dela. E com a pandemia, ela fica sobrecarregada com o acúmulo de papeis.

Anteriormente, a cobrança vinha da parte sexual. Hoje, ela é cobrada para ser a mãe perfeita, tem que dar conta do trabalho de maneira impecável e ser boa esposa. Quando ela não atinge as expectativas sobre alguns desses papeis, ela acaba se sentindo frustrada, ansiosa e culpada.

Quando vivenciamos uma situação, como a pandemia, em que a nossa possibilidade de controle é inexistente, e que tem a morte como possibilidade real, isso pode ser um evento traumático. Com isso, a quantidade de pessoas com doenças mentais pode aumentar. Essa pandemia, repleta de incertezas, pode ser um desencadeador de outros transtornos mentais. Por isso, é preciso procurar ajuda o quanto antes, para que o impacto não seja tão comprometedor no futuro.

(*) Marina Franco é psicóloga formada pela Universidade Federal de Sergipe; Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo CTC VEDA em São Paulo; Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP; realiza atendimento presencial e online. Tem experiência no atendimento com adolescentes e adultos.

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Cuidar da saúde mental dos colaboradores não pode – e nem deve – ser papel só da empresa

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Especialista aborda responsabilidade dos profissionais em ter qualidade de vida para produzir mais

Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que cerca de 86% dos brasileiros têm algum tipo de transtorno mental, como ansiedade e depressão, o que influencia diretamente na saúde dos colaboradores de qualquer empresa. Entre os transtornos que mais acometem a saúde mental do trabalhador, a ansiedade lidera o ranking como a doença que mais afasta as pessoas do trabalho.

O fato é que quando se fala sobre saúde mental, é importante lembrar que ela abrange muito mais que, simplesmente, a ausência de doenças. Pessoas mentalmente saudáveis são aquelas que entendem que a vida é imperfeita e que existem limites. Estas pessoas vivenciam emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva ou frustração de maneira equilibrada, o que as torna capazes de enfrentar desafios e mudanças com menos aflição, perturbação ou trauma. ”A saúde mental está relacionada à forma como as pessoas agem frente às exigências que a vida coloca para elas. Quando se fala sobre o tema, se fala sobre estar bem consigo mesmo e com os outros, aceitando as exigências da vida e lidando, de maneira positiva, com emoções boas e ruins, reconhecendo limites e pedindo ajuda quando necessário”, explica Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos cofundadores da Employer Branding Brasil.

Atentas ao crescimento destes números, as empresas têm se mostrado cada vez mais dispostas a investirem em ações que visam à qualidade de vida e saúde mental dos colaboradores, mas o especialista levanta uma questão de responsabilidade sobre o tema. “Por mais que pareçam básicos, existem alguns cuidados que nem todas as pessoas têm e que podem fazer diferença total na busca pelo bem-estar, como cuidar da alimentação e praticar alguma atividade física, por exemplo. É mais fácil jogar a responsabilidade para a empresa do que para si mesmo na hora de falar sobre qualidade de vida”, diz Caio.

Outro ponto que o especialista levanta é sobre as escolhas que muitas pessoas fazem e aqui o tema se divide em duas questões: o tempo gasto nas redes sociais e a dedicação quase unânime à uma segunda atividade profissional. “Os colaboradores cobram das empresas em que trabalham que cuidem da sua saúde mental, porém, eles preferem gastar uma hora nas redes sociais em vez de passar uma hora caminhando, por exemplo. A escolha do home office também acaba sendo embasada, muitas vezes, pelo fato de elas não querem tipo algum de controle sobre suas atividades profissionais durante o dia, o que acaba abrindo brechas para que elas, também, se dediquem a algum freelancer ou atividade de consultoria paralela ao emprego. Tudo tem dois lados e é preciso que cada um faça sua parte para a engrenagem continuar rodando”, pontua Caio.

Se considerarmos que os problemas que mais afetam os colaboradores de uma empresa costumam ser preocupações financeiras, problemas de saúde e ansiedade por isolamento social, fica fácil, segundo o especialista, entender a parte de cada um na conquista por uma vida melhor, mais saudável e mais produtiva. “A empresa tem, sim, como ajudar o colaborador para que cada um faça sua parte. O maior ativo de uma empresa são os colaboradores. São as pessoas que fazem o negócio girar. E não se trata de responsabilidade legal da empresa cuidar da saúde mental dos colaboradores, mas, sim, de responsabilidade moral – quando a marca cuida das pessoas que trabalham com ela as pessoas sentem isso, se sentem protegidas e executam melhor suas tarefas”, alerta Caio.

Caio Infante finaliza a discussão sobre o tema com algumas dicas de como ações simples podem ajudar as empresas:

Oferecer recursos tecnológicos

É possível utilizar a tecnologia para oferecer programas e sistemas destinados à promoção da saúde mental por meio de atendimento psicológico, por exemplo. Outros bons exemplos de como a tecnologia pode ser usada para promover bem-estar são as plataformas de meditação, educação virtual e gerenciamento de estresse.

Ressaltar a importância da saúde intelectual

Aqui a dica é falar sobre o assunto de maneira aberta com os colaboradores, acabando com os estigmas que ainda existem quando se trata de saúde mental. Promover a autoestima também pode ajudar, além de orientar os colaboradores como podem pedir ajuda no caso de sintomas de males como depressão, ansiedade ou pânico.

Usar ferramentas de comunicação

A comunicação é essencial não apenas para que o trabalho seja feito com qualidade e de forma produtiva, mas, também, para construir e manter um ambiente equilibrado e saudável. A saúde mental é essencial para o melhor desenvolvimento das atividades.

Mostrar empatia e liderança

É primordial que haja empatia no dia a dia de trabalho. Os líderes precisam deixar claro que a saúde dos colaboradores importa à empresa. No home office, vale apostar na realização de vídeo chamadas com assuntos nem sempre relacionados a trabalho. É preciso, também, saber ouvir como o colaborador se sente, como está sua situação e a da sua família e como está sua adaptação aos novos tempos de trabalho a distância.

 

 

Sobre Caio Infante

Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do Brasil e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.

Caio Infante também é um dos cofundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.

Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) Regional Berrini.

Informações sobre Consultoria, Palestras e Treinamentos, acesse: www.caioinfante.com.br

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Franquia SuperGeeks completa uma década, tendo formado mais de 50 mil alunos

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A rede conta com 70 unidades distribuídas pelo país e impacta milhares de alunos com sua abordagem inovadora

Há uma década, Marco Giroto e Vanessa Ban ousaram sonhar alto. Juntos, criaram a SuperGeeks, pioneira no Brasil como escola de programação e robótica, com a missão de preparar as futuras gerações para um mundo tecnológico em constante evolução. Atualmente, a rede possui 70 unidades em todo o território nacional, colaborando com diversas instituições de ensino e implementando sua metodologia revolucionária também em escolas públicas, alcançando e influenciando milhares de estudantes.

O caminho de Marco e Vanessa em direção ao empreendedorismo teve início bem antes da abertura da primeira sala de aula. Antes da SuperGeeks, eles tinham estabelecido a AudioLivro Editora, a pioneira editora de livros em áudio do Brasil, que já existia desde 2005. Antes disso, Marco estava envolvido com tecnologia em grandes empresas, enquanto Vanessa se dedicava ao ensino infantil como professora. Em 2012, decidiram se mudar para o Vale do Silício com o intuito de lançar uma nova startup no ramo de livros eletrônicos e, durante sua estadia no país, surgiu a ideia de criar uma escola de tecnologia voltada para crianças e adolescentes.

Dessa forma, eles retornaram ao Brasil com o objetivo de estabelecer a SuperGeeks, visando tornar o ensino de tecnologia mais acessível e preparar alunos para as habilidades do futuro. Com a volta ao Brasil veio a primeira aula da SuperGeeks, realizada por Marco numa modesta sala no bairro da Vila Mariana, São Paulo. Em poucos meses, a procura cresceu de forma impressionante, o que levou a escola a mudar de endereço ampliando sua oferta de cursos.

O sucesso transcendeu os limites de São Paulo, conquistando o Brasil com sua metodologia de ensino única e inovadora. De desenvolvimento de jogos a inteligência artificial, os alunos da SuperGeeks mergulham em um universo de aprendizado divertido e estimulante, preparando-se para os desafios que os aguardam no futuro.

No ano de 2023, a SuperGeeks avançou ao adquirir a concorrente CodeBuddy, do grupo Edify, marcando um passo importante em sua trajetória. Essa aquisição estratégica não só expandiu ainda mais a presença da marca, como a tornou a maior rede do setor no Brasil.

Para celebrar uma década de existência, a SuperGeeks anunciou mais um marco significativo em sua jornada: o lançamento do revolucionário curso SuperMATH. Essa nova iniciativa tem a ambição de transformar a maneira como crianças, jovens, adultos e até idosos encaram o cálculo mental.

SuperMATH é mais do que apenas um curso; é uma oportunidade para os alunos desenvolverem suas habilidades de cálculo de forma excepcional, utilizando apenas o poder da mente. Fundamentado em uma metodologia japonesa única, que combina o tradicional Soroban (ábaco japonês) com a técnica moderna de Anzan (cálculo mental), o curso capacita os alunos a dominarem cálculos complexos com facilidade.

Em um momento em que o Brasil enfrenta desafios no cenário educacional, com classificações preocupantes no Ranking do PISA, o novo curso da rede surge como uma resposta poderosa. Ao proporcionar às escolas e aos alunos ferramentas eficazes para aprimorar o desempenho em cálculos matemáticos, esta capacitação promete ser um agente catalisador para uma transformação positiva no panorama educacional do país.

“Desde o início, nossa intenção foi inovar no modo de ensinar e temos alcançado esse objetivo. Em 10 anos, capacitamos mais de 50 mil estudantes. Em um mundo em constante transformação, é certo que estamos na liderança, orientando a todos em direção a um futuro promissor e cheio de oportunidades no campo da tecnologia”, finalizou o casal.

Sobre a SuperGeeks

Fundada em 2014, a SuperGeeks é a primeira e melhor escola de Programação e Robótica do Brasil. Seu objetivo é ensinar ciência da computação de maneira divertida e criativa, estimulando a formação de programadores e de uma geração de criadores de tecnologia e não apenas consumidores. A SuperGeeks leciona para todas as idades a ciência da computação e acredita que a programação é essencial para o processo de aprendizagem.

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Obesidade e Emoções

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Engolir emoções pode estar ligado ao desenvolvimento ou agravamento da obesidade de várias maneiras. Aqui estão algumas conexões entre engolir emoções e obesidade:

Comer emocional: Engolir emoções muitas vezes leva as pessoas a recorrerem à comida como uma forma de conforto ou distração para lidar com seus sentimentos. Isso pode levar ao comer emocional, onde as pessoas consomem alimentos não por necessidade física, mas para aliviar o estresse, a ansiedade, a tristeza ou outras emoções desconfortáveis. O comer emocional pode resultar em uma ingestão calórica excessiva e contribuir para o ganho de peso e a obesidade.

Alimentos reconfortantes: Muitas vezes, as pessoas tendem a buscar alimentos ricos em açúcar, gordura e calorias quando estão engolindo emoções, pois esses alimentos têm a capacidade de desencadear a liberação de neurotransmissores que proporcionam uma sensação temporária de prazer e conforto. No entanto, esses alimentos geralmente são altamente processados e caloricamente densos, o que pode levar ao ganho de peso e à obesidade quando consumidos em excesso.

Padrões alimentares desregulados: Engolir emoções pode levar a padrões alimentares desregulados, como comer compulsivamente ou seguir dietas extremas de restrição seguidas por episódios de compulsão alimentar. Esses padrões alimentares desregulados podem contribuir para o ganho de peso e dificultar a manutenção de um peso saudável a longo prazo.

Sedentarismo: O engolir emoções pode levar ao aumento da inatividade física, à medida que as pessoas recorrem à comida como uma forma de lidar com o estresse ou outras emoções desconfortáveis, em vez de buscar atividades mais saudáveis ou construtivas para lidar com seus sentimentos. O sedentarismo é um fator de risco conhecido para a obesidade e está associado a uma série de problemas de saúde relacionados ao peso.

Ciclo vicioso: Engolir emoções e comer emocionalmente pode criar um ciclo vicioso, onde o ganho de peso resultante pode levar a sentimentos de culpa, vergonha ou baixa autoestima, o que por sua vez pode levar a mais comer emocional e ganho de peso adicional. Esse ciclo pode ser difícil de quebrar e pode perpetuar a obesidade ao longo do tempo.

Em suma, engolir emoções pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento e na manutenção da obesidade, especialmente quando associado a padrões alimentares desregulados, comer emocional e sedentarismo. É importante reconhecer a ligação entre as emoções e os hábitos alimentares e buscar estratégias saudáveis de enfrentamento e suporte emocional para promover um relacionamento mais equilibrado com a comida e um estilo de vida mais saudável.
Além disso, o engolir emoções também pode afetar fatores hormonais e metabólicos que desempenham um papel na regulação do peso corporal. Por exemplo:

Estresse crônico: O engolir emoções pode levar a um aumento do estresse crônico, que por sua vez pode desencadear a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Níveis elevados de cortisol estão associados ao aumento do apetite, especialmente por alimentos ricos em gordura e açúcar, e ao acúmulo de gordura abdominal, o que pode contribuir para a obesidade central.

Resistência à insulina: O estresse crônico também pode levar à resistência à insulina, onde as células do corpo se tornam menos sensíveis à insulina, o hormônio responsável pela regulação do açúcar no sangue. Isso pode levar ao aumento dos níveis de insulina no sangue, o que por sua vez pode promover o armazenamento de gordura e dificultar a perda de peso.

Disfunção hormonal: O engolir emoções pode desencadear uma série de alterações hormonais que afetam o metabolismo e a regulação do peso corporal. Por exemplo, o estresse crônico pode levar a desequilíbrios nos níveis de hormônios como a leptina (que regula o apetite) e a grelina (que estimula o apetite), o que pode contribuir para a ingestão excessiva de alimentos e ganho de peso.

Padrões de sono prejudicados: O engolir emoções pode levar a dificuldades para dormir, como insônia ou distúrbios do sono, devido à ruminação excessiva ou ao estresse emocional. A falta de sono adequado pode afetar os hormônios que regulam o apetite e o metabolismo, aumentando o risco de ganho de peso e obesidade.

Portanto, é importante reconhecer o impacto que o engolir emoções pode ter no corpo, especialmente em relação ao peso e à regulação metabólica. Buscar estratégias saudáveis de enfrentamento emocional, como terapia, meditação, exercícios físicos e apoio social, pode ajudar a lidar com as emoções de forma mais eficaz e promover um peso corporal saudável.
DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

@dramantelli

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