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Estreia solo de Juliana Linhares, “Nordeste Ficção” usa de beleza e alegria irresistíveis para acender discussão sobre estereótipos regionais

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Álbum traz parcerias da cantora e compositora potiguar com Chico César, canção inédita de Tom Zé e participações especiais de Zeca Baleiro, Letrux e Mestrinho

“Nordeste é uma invenção/ Nordeste nunca houve”
(Belchior, em “Conheço o meu Lugar”)

Primeiro álbum solo de Juliana Linhares, “Nordeste Ficção”, disponível hoje, dia 26 de março, em todas as plataformas digitais, foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de auto ficção ou um docudrama cinematográfico com dois quesitos a cumprir. Ouça aqui.

Em primeiro lugar, queríamos que o trabalho trouxesse beleza e alegria irresistíveis, remetendo aos deliciosos LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França, Terezinha de Jesus e outros nomes da geração nordestina lançados na virada dos anos 1970 para os 1980. Lindo seria se também ecoasse a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho. Seria ainda melhor se pudesse dialogar com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine etc. Em segundo lugar, nosso desejo era de que o álbum abrisse espaço para questionamentos sobre os significados de ser nordestino hoje. Cantora, compositora e atriz nascida em Natal, Juliana foi viver no Rio de Janeiro em 2010. E essa mudança deu a ela um lugar de observação privilegiado a respeito dos clichês com que o resto do país enxerga o Nordeste. A reação a esses estereótipos – e também a compreensão deles – seria material para a criação das canções. E se o Nordeste é uma invenção, como cantou Belchior, a arte segue sendo o meio para desconstruir narrativas. E criar outros nordestes possíveis.

Produzido por Elísio Freitas com direção artística de Marcus Preto, o mesmo que assina este texto, “Nordeste Ficção” abre portas para todos esses encontros. Em 11 faixas, o álbum tem duas parcerias de Juliana Linhares com Chico César e uma feita com Zeca Baleiro, nomes fundamentais da geração 90. Traz a memória afetiva nordestina na regravação do clássico “Tareco e Mariola”, de Petrúcio Amorim. Apresenta tema inédito de Tom Zé, bastião da revolução tropicalista. Agrega compositores da nova geração: Posada, Moyseis Marques, Rafael Barbosa, Khrystal, Jessier Quirino e Caio Riscado. E conta com as participações de Letrux, Mestrinho e do próprio Zeca Baleiro.

Mas voltemos no tempo ao começo de tudo.

Há três anos, quando o grupo Pietá vivia um crescente de público e prestígio, sua vocalista Juliana Linhares pegou uma laringotraqueíte. Ficou completamente sem voz por uma semana. Para uma cantora, perder a voz é um acontecimento aterrador, que dispara todo o tipo de crise existencial. No caso de Juliana, o silêncio compulsório desengatilhou uma necessidade de se entender individualmente. Como seria a Juliana Linhares sozinha, dona de todas as decisões, dos erros e dos acertos do próprio trabalho? Logo nos primeiros dias, a cantora telefonou para Posada, cantor e compositor de origem sueca, criado em Pernambuco e radicado no Rio. E, em grunhidos, disse que estava começando a imaginar o que seria sua estreia solo. Não tinha definido nada ainda sobre os caminhos que escolheria, mas estava à procura da direção. Posada enviou três canções. Ela gostou das três, mas uma delas, “Bombinha”, deu à cantora o norte que buscava. O norte, não. O Nordeste.

Pode-se dizer que “Nordeste Ficção”, o álbum de estreia de Juliana Linhares, começou a se desenhar a partir da chegada de “Bombinha”. A canção reflete sobre o sucesso e suas explosões. Segundo Juliana, seus versos retratam um sentimento muito comum entre os nordestinos que vão morar no Sudeste e passam a entender o significado de sucesso em outros termos. “Quem explode é bombinha/ Eu quero é cantar pros meus/ Deixe que eu mesma decido/ Que rainha sou eu”. Ou ainda: “E não quero ir pra Marte/ Quero ir pro Ceará/ Não vim aqui me exibir/ Eu vim aqui te buscar”.

Ao mesmo tempo em que curava sua laringotraqueíte, Juliana mergulhava na leitura de “A Invenção do Nordeste e Outras Artes”, de Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Ficou completamente instigada pelo livro. Foi assistir à adaptação teatral feita pelo grupo Carmin e procurou o próprio Durval, que foi muito receptivo. O diálogo com o autor resultou na canção que batizaria este álbum, “Nordeste Ficção”. Foi a música mais difícil de ser elaborada. Começou com a brincadeira de se imaginar olhando no espelho e vendo um cacto no reflexo. O mote inicial foi a lembrança dos mini-cactos onipresentes mesmo em apartamentos do Sudeste: aquela planta que ninguém rega, ninguém cuida, mas que segue firme na força de seus espinhos. A partir dessa metáfora, Juliana escreveu a primeira parte da canção. Questionamentos dos estereótipos colados ao Nordeste deram a tônica da segunda parte. Irmão de Juliana, Rafael Barbosa, fechou com ela a canção.

Do livro de Durval Muniz, Juliana retirou também o texto que aparece na capa do álbum, escrito sobre o retrato feito por Clarice Lissovsky para o projeto gráfico de Ara Teles:

“Pensar a região como uma entidade é perpetuar uma identidade forjada por uma dada dominação. Devemos pensá-la, sim, como uma construção histórica em que se cruzaram diversas temporalidades e espacialidades, cujos mais variados elementos culturais, desde eruditos a populares, foram domados por meio das categorias da identidade, como: memória, caráter, alma, espírito, essência. O Nordeste, na verdade, está em toda parte desta região, do país, e em lugar nenhum, porque ele é uma cristalização de estereótipos que são subjetivados como característicos do ser nordestino e do Nordeste. Estereótipos que são operativos, positivos, que instituem uma verdade que se impõe de tal forma, que oblitera a multiplicidade das imagens e das falas regionais, em nome de um feixe limitado das imagens e das falas-clichês, que são repetidas ad nauseum, seja pelos meios de comunicação, pelas artes, seja pelos próprios habitantes de outras áreas do país e da própria região.”

Para quem gosta de números, foi no dia 13 de agosto de 2020 que Juliana me mandou a primeira mensagem. Dez minutos depois, estávamos em um telefonema que dura até hoje. Começamos logo a apurar a espinha dorsal da história que contaríamos, elucubrando os novos imaginários que poderíamos criar sobre o Nordeste e os nordestinos. Juliana materializou essa questão quando falou em um Nordeste onde fosse possível cantar forró sem o clichê da saia de chita e sandália de couro – e essa imagem está traduzida na foto da capa do álbum. Queríamos, sobretudo, construir um repertório que pudesse servir de ponte para as pessoas se reconectarem com uma voz popular, pelos ouvidos que escutam e pelo corpo que dança: de novo, como Elba, Amelinha, Cátia de França, Terezinha de Jesus etc. E que fosse uma fonte de alegria.

Pois “alegria” foi a palavra-chave trazida por Chico César. Juliana estava em Natal quando decidiu escrever ao compositor paraibano arriscando o convite de parceria. Ele topou. E ela travou. Passou um mês até enviar a primeira letra, mas a resposta de Chico veio em uma hora e meia. Era “Embrulho”, prontinha. No mesmo dia, passaram a noite no telefone. Chico fez um discurso emocionado, argumentando que é absolutamente necessário se manter alegre para resistir. “Juliana, a alegria é revolucionária!” Animada, ela dedicou o dia seguinte a escrever algo nesse clima para enviar ao parceiro. Mais uma hora e chegou a “Lambada da Lambida”. A letra retrata um amor entre mulheres, afeto que precisa estar cada vez mais presente e naturalizado no cancioneiro nacional.

A dinâmica com Zeca Baleiro foi parecida. Assim que ele acenou afirmativamente para a parceria, Juliana buscou em seus escritos “algumas dores do tempo”, como definiu, e enviou a ele. Quando chegou a música pronta – que tem, desde a raiz, o estilo tão particular do compositor maranhense – ficou evidente que a voz de Zeca teria de estar também na gravação oficial. Ele topou. “Meu Amor Afinal de Contas” ganhou clipe dirigido por Mariana Moraes.

“Balanceiro” nasceu de um encontro pós-“Samba do Trabalhador”, a famosa roda carioca. Juliana, Sami Tarik e Khrystal foram para a casa de Moyseis Marques. Sentaram com o violão e o caderninho ao redor da mesa e começaram a tocar. Juliana foi anotando o que surgia. Todos saíram de lá realmente bêbados e, como é comum nesses casos, nem se lembraram da existência dessa composição. Mas Juliana encontrou o papel amarrotado em uma agenda. Ligou para Khrystal com a parte da melodia que ainda tinha na memória e fecharam a música. Para a gravação, convidamos o genial Mestrinho, que construiu um delicado diálogo da sanfona dele com a voz de Juliana.

Caio Riscado é coautor de “Armadilha”. Performer e professor universitário, ele já dirigiu shows do Pietá e do Iara Ira, projeto musical de Juliana com as cantoras Juliana Vargas e Duda Brack. Desde que Juliana contou do desejo de fazer um trabalho solo, Caio passou a enviar ideias. Fizeram “Armadilha” inspirados pelo “Grande Encontro” de Alceu, Elba, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. A melodia da canção traz a influência moura que sempre pautou a música feita no Nordeste.

“Aburguesar” é uma letra inédita de Tom Zé. A canção estava perdida em uma antiga fita de rolo, provavelmente de 1972, e foi encontrada quando fizemos o “Vira Lata na Via Láctea”, álbum dele que eu produzi em 2014. Àquela altura, Tom Zé entendeu que os versos que tinha escrito estavam datados e optou por não usá-los. Mas o mundo deu voltas estranhas e nos trouxe para tempos tão ou mais nefastos do que aquele começo de anos 1970. E a carga amarga, cínica e política de “Aburguesar” volta a fazer completo sentido. Cantora tão teatral quanto Juliana, Letícia Novaes – a Letrux – veio dividir os vocais da canção. Essa é a única faixa do álbum que não tem produção musical de Elísio Freitas. Quem assina é o também carioca Vovô Bebê.

Outra canção política, “Frivião” também foi escrita em parceria com Rafael Barbosa. É um manifesto anti-Bolsonaro. Juliana compôs a melodia com arranjos de boca, rabiscou a letra e deu para o irmão terminar. O arranjo remete ao carnaval e à vontade de rua gerada pela pandemia.

O álbum “Nordeste Ficção” traz duas regravações.

“Tareco e Mariola” é um hino no Nordeste, um forró clássico de Petrúcio Amorim consagrado na voz de Flávio José. Quando foi morar no Rio, Juliana percebeu que ninguém conhecia a canção. Começou a cantar nas apresentações do Pietá e viu que ela causava comoção geral. Uma curiosidade. Quando anunciaram a primeira edição do programa “The Voice Brasil”, por insistência do pai, Juliana se inscreveu cantando “Tareco e Mariola” e chegou até a passar algumas fases. Uma canção tão importante em sua história de intérprete não poderia faltar no álbum de estreia.

A outra regravação, “Bolero de Isabel”, foi escrita por Jessier Quirino e já conta com uma linda versão de Xangai. Quando adolescente, Juliana mergulhou na obra de Quirino a partir de uma montagem, na escola, de espetáculo teatral de autoria do poeta paraibano. Logo que se mudou para o Rio, costumava cantar “Bolero de Isabel” acompanhada do violonista Rodrigo Garcia. Chegaram a fazer uma gravação caseira da canção e enviaram ao pai de Juliana, absoluto fã da composição. Pois a gravaçãozinha rodou de whatsapp em whatsapp até chegar no próprio Jessier, que procurou Juliana e enviou uma mensagem poética agradecendo. Rodrigo Garcia toca viola caipira e violão barítono na nova versão da música.

Clarice Lissovsky

Aos 31 anos, no auge das possibilidades vocais, Juliana Linhares encontrou em “Nordeste Ficção” seu discurso individual, o texto e o som que quer defender em um Brasil tão obscuro e tumultuado como este de 2021. Mas esse ainda é o primeiro passo, o início de um diálogo que ela pretende abrir e potencializar mais e mais no desenrolar de sua carreira solo. Como uma performance de vida e não apenas como um pensamento isolado nos limites de um álbum. Voltemos a Durval Muniz de Albuquerque Júnior: “O problema, antes de ser coberto pelas cinzas de uma resolução teórica, deve ser soprado para que apareça em todo seu ardor de brasa. Ele deve voltar a queimar, a incomodar. É preciso que a invenção do Nordeste deixe de ser uma questão adormecida, para voltar a ser reposta em nome do amor à vida que ainda é possível, em nome do amor aos homens, que ainda nos deixa em dúvida, certos de que não há nada mais inumano que a certeza, parente da morte. Se a vida é amiga da arte, é possível com arte inventarmos outros Nordestes, que signifiquem a supressão das clausuras desta grande prisão que são as fronteiras”.

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TriploLaser lança tecnologia para rejuvenescimento facial

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Desde a última quarta-feira (24), a TriploLaser das unidades Campinas e Indaiatuba terá à disposição do público o Fotona. Além de não serem invasivos, os tratamentos com Fotona podem ser personalizados para atender às necessidades de cada paciente. Por meio do Fotona, tem-se uma abordagem abrangente do rejuvenescimento. Nesta quarta-feira em Campinas, e na quinta-feira, em Indaiatuba, durante o coquetel de lançamento da nova tecnologia, adquirindo uma sessão, a outra é gratuita.

“É um privilégio poder contribuir para que mulheres e homens tenham seus sonhos realizados através da TriploLaser. Convido a todos a conhecerem as nossas tecnologias, altamente seguras e eficazes. Além do serviço de depilação a laser, a tecnologia Fotona, Ultraformer, Lavieen também temos diversos procedimentos como harmonização facial, aplicação de botox, entre outros”, disse Lívia Torrano.

O Laser Fotona estimula a produção de colágeno, reduz significativamente compartimentos de gordura, suaviza sulcos e rugas, devolve a sustentação de forma eficiente, melhora o contorno facial e deixa a pele com um glow maravilhoso, promovendo assim, o embelezamento global da pele, não só da face, mas também do colo e pescoço.

Além dos efeitos positivos no rejuvenescimento da face, o Fotona, através do protocolo TightSculpting, trata a gordura e flacidez corporal. Esse moderno e poderoso protocolo é capaz de esculpir o corpo e aumentar a firmeza, reduzindo a gordura localizada, melhorando o contorno e amenizando bastante a flacidez em áreas como abdômen, flancos (área lateral do tronco), costas, coxa (face interna das coxas) e braços. Além disso, tal protocolo pode ser aplicado nos seios e glúteos para aumentar a firmeza.

TRIPLOLASER
A TriploLaser é especializada nas tecnologias mais modernas do mercado da estética, como no rejuvenescimento com Fotona, Ultraformer 3, Lavieen, Radiofrequência, entre outras. É especializada também na depilação a laser, com o laser tripla onda, na perda de gordura e harmonização facial, com preenchimento, botox, peeling de fenol e muitos outros procedimentos.

De propriedade dos empresários Lívia Torrano e Felipe Serafim, a TriploLaser unidade Campinas fica localizada na Rua Sampainho, 232, no Cambuí, e funciona de segunda à sexta-feira, das 08h às 22h. A unidade de Indaiatuba fica na Avenida Fábio Ferraz Bicudo 436, no Jardim Esplanada, e funciona de segunda à sexta-feira, das 08h às 20h.

Para conhecer um pouco mais da TriploLaser, acesse suas redes sociais: https://www.instagram.com/triplolaser.cambui/ e https://www.instagram.com/triplolaser.indaiatuba/.

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DPR Telecomunições aposta em mercado mineiro com participação na Abramulti 2024

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O evento espera receber mais de 7 mil visitantes

A DPR Telecomunicações, indústria com 29 anos de mercado, marca presença em um dos mais importantes eventos do Setor de Telecomunicações no Brasil. Nos dias 03 e 04 de abril de 2024, a empresa estará presente na Abramulti Streaming 24, evento realizado no Centro de Convenções Expominas BH, em Belo Horizonte (MG). Os mais de 7 mil visitantes do evento poderão visitar o estande de 32 metros quadrados da DPR (estande 06), além de poderem conhecer o Digital Truck DPR Nokia, caminhão disponibilizado aos provedores que fecham um projeto de Turn-Key DPR, financiamento único que viabiliza o retorno do investimento ao ISP.

Considerada hoje uma das maiores empresas do Brasil, a DPR se apresenta no evento como uma das mais importantes desenvolvedoras de soluções integradas do setor. Segundo Marco Munhoz, Diretor Comercial & Marketing da DPR, o encontro reforça a relação da marca com o mercado mineiro, além de ser uma excelente oportunidade para apresentar os novos produtos e soluções da DPR para o mercado local. “O evento é peça fundamental na nossa estratégia de estreitar laços com o Estado de Minas Gerais, principalmente com os provedores locais. Somos o maior parceiro Nokia na América Latina e temos o prazer de levar o resultado disso para quem estiver presente no evento”, afirma.

Fabricante de produtos passivos para rede de fibra ótica, a linha própria de produtos DPR possui mais de 100 processos de patentes. Além dos produtos Nokia, durante o evento, a empresa apresentará toda sua linha própria, com destaque para alguns produtos:

Reserva de Cabos Ópticos DPR (RCO-N)

O produto foi desenvolvido para acomodar a reserva técnica de cabo óptico na cordoalha. Cada conjunto pode ser fornecido com uma reserva polimérica e dois kits de fixação, composto por suportes tap bracket, prensas, cabo poliméricos com parafusos PCA, porcas e arruelas para fixar o suporte na cordoalha e parafusos, porcas e arruelas de aço inoxidável para fixar o suporte na reserva polimérica. O produto também acompanha fitas de amarração de aço inoxidável ou abraçadeiras plásticas para fixar a reserva de cabo óptico à reserva polimérica.

Beacon 1.1 Nokia – Wi-Fi Easy Mesh

O Nokia WiFi Beacon 1.1 amplia toda a experiência Wi-Fi doméstica para assinantes de banda larga e funciona juntamente a gateways residenciais e outros beacons Nokia para criar uma rede de malha de cobertura doméstica backhauledpor Ethernet com fio ou Wi-Fi.  O produto inclui o Nokia WiFi MeshMiddleware, que garante o melhor desempenho Wi-Fi possível. A malha Middleware é compatível com EasyMesh e permite que a rede cresça continuamente. A experiência do usuário final com o sistema inteligente de malha auto-organizada é aprimorada por um provedor de serviços, recursos de atendimento Wi-Fi na nuvem e suporte intuitivo ao usuário doméstico pelo app Nokia.

SR-1

O Roteador 7750 SR-1, assim como todos os roteadores Nokia, foi projetado para trabalhar com economia de energia e espaço, garantindo um serviço melhor e mais seguro de Internet com estabilidade de conexão. Um dos seus principais destaques é a proteção Anti-DDoS escalável provida pelo Chipset FP4, tecnologias exclusivas da marca para proteger e garantir que a rede funcione em sua capacidade máxima protegida de ataques. Entre outras funções, o produto suporta Perring, BNG, CGNAT e Serviços Corporativos simultaneamente no mesmo equipamento sem perda de performance. A solução suporta até 128 mil usuários PPPoE ou IPoE com dual stack com BGP Full Routing (34M de rotas), até 600 Gbps de CGNAT e 3.0 Tbps de throughput total.

Quem visitar o estande da DPR no evento também poderá conhecer o Corteca Nokia. Nos dias de hoje, a conexão Wi-Fi é tão essencial como a própria eletricidade, no entanto, com o aumento exponencial de dispositivos conectados e a demanda por uma experiência contínua sem interrupções, surge a necessidade de soluções inovadoras que atendam às demandas dos usuários e os provedores de Internet. É neste contexto que o conjunto de softwares Corteca Nokia se destaca, oferecendo uma plataforma para gerenciar e otimizar qualquer CPE Wi-Fi de redes residenciais com visibilidade em tempo real e gerenciamento da Qualidade Wi-Fi com uso de algoritmos inteligentes.

Sobre a DPR

A DPR Telecomunicações, empresa brasileira com capital 100% nacional que atua há 29 anos no mercado, oferece soluções exclusivas e integradas para a estrutura do Setor de Telecom de Internet de Banda Larga Fixa, contribuindo com o processo de inclusão digital no País.

Com uma cadeia produtiva composta, prioritariamente, por parceiros nacionais, a montagem dos produtos ocorre na fábrica sediada em Sorocaba (SP), em uma área com mais de 9.000 m².

As soluções DPR são desenvolvidas para atender as necessidades climáticas do País, bem como o perfil de aplicação técnica da região. Líder em tecnologia e serviços para ISPs do Brasil, possui mais de 100 patentes registradas.

Com foco total no cliente, a empresa desenvolve o que há de mais moderno e inovador para os provedores e operadoras de Internet, além de ser a maior distribuidora Nokia da América Latina. Muito mais que uma desenvolvedora de produtos, a empresa oferece ao mercado condições de pagamento diferenciadas e o Turn-Key, financiamento único que viabiliza o retorno do investimento ao ISP. A solução garante praticidade, redução de custos e segurança operacional ao projeto do provedor, incluindo produtos de ativação de redes e mão de obra.

Um trabalho de quase 30 anos para que provedores e operadoras do Brasil tenham as melhores soluções em suas redes e cresçam de forma sustentável.

Acesse nosso site e confira: www.dpr.com.br

DPR. Construindo as redes do futuro.

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Troque beijos por desconto no cinema – Dia do Beijo

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Ação da Cinesystem vai garantir entradas com preços especiais, de 11 a 14 de abril, para celebrar o Dia do Beijo! Para participar, é só reproduzir um beijo na bilheteria, vale desde um beijo na testa entre mãe e filho, até um beijão de novela de um casal apaixonado

Criar memórias únicas em família, viver experiências incríveis com os amigos ou até mesmo marcar um primeiro encontro romântico. O cinema é o local perfeito para quem quer compartilhar carinho e viver momentos inesquecíveis. Em celebração ao Dia do Beijo, que acontece em 13 de abril, a Cinesystem está estendendo sua promoção Quinta do Beijo para todo o fim de semana. De quinta (11) a domingo (14), quem visitar um dos multiplex da rede e demonstrar seu afeto, seja por quem for, receberá um desconto especial na compra de um par de ingressos.

Para participar, é fácil: basta se apresentar na bilheteria do cinema, reproduzir um beijo ou selinho e pronto, o desconto já estará ativado! E todo beijo é válido, desde um beijo na testa entre mãe e filho, até um beijo na mão de um amigo ou um beijão de novela de um casal apaixonado.

“A Quinta do Beijo foi criada em 2004 e segue como um sucesso desde então. Milhares de cinéfilos já participaram, aprovaram e querem repetir! Não tem, então, momento melhor para estender essa promoção do que no Dia do Beijo. Essa ação é, sem dúvidas, a mais divertida e a mais amada por nossos clientes”, conta a gerente de Marketing e Produtos da Rede, Samara Vilvert.

A promoção é válida para todas as salas e sessões e não é cumulativa com outros descontos. Para aqueles que ficaram interessados em aproveitar essa chance de compartilhar carinho e, ainda, pagar menos no cinema, a programação completa pode ser conferida no site www.cinesystem.com.br. Dentre os lançamentos da semana estão “Ghostbusters – Apocalipse de Gelo”, “Evidências do Amor” e “Um Gato de Sorte”.

Sobre a Cinesystem

Jovem, ousada e inovadora, a Cinesystem – uma das cinco maiores exibidoras do país – está prestes a completar 20 anos entregando, em cada um dos seus 23 multiplex, o que há de melhor em tecnologia, conforto e experiência. Presente em 10 estados do Brasil, soma 146 salas e mais de 30 mil lugares que recebem, todos os anos, cerca de 8 milhões de pessoas. Levam a assinatura da Cinesystem o precursor e exclusivo autoatendimento em bilheterias e bomboniere; o primeiro complexo totalmente digital; o projeto ‘Escape Route’, único no Brasil com cinco salas de escape room em um multiplex; e o primeiro cinema com 100% de projeção a laser da América Latina. As Salas Cinépic e Premium, o Espaço VIP e os projetos Cine Azul, CinePets e o programa de fidelidade Clube da Pipoca completam a lista de diferenciais da marca.

Mais informações: https://www.cinesystem.com.br/conheca-a-cinesystem/

 

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