Conecte-se conosco

Esportes anúncio

Esportes olímpicos, como o vôlei, exigem muito do tornozelo dos atletas

Publicado

em

Em ano cheio de competições locais e internacionais, diversos esportes enfrentarão problemas físicos. A exemplo do mais famoso para os brasileiros, o calendário nacional do futebol contará com as copas continentais de Europa e América do Sul, além dos Jogos Omlípicos.

 

O mesmo ocorre com o vôlei, que, após a temporada por clubes, conta com a Liga das Nações e as Omlimpíadas, com datas próximas entre si e perto das competições continentais de clubes. Elas, por sua vez, ocorrem logo após as ligas nacionais.

Dessa forma, a exigência feita ao corpo se torna muito alta, o que favorece o surgimento de lesões. De acordo com uma pesquisa, publicada na revista Essentia, em 2022, as duas lesões que mais atingem esses atletas são no joelho e no tornozelo, devido ao impacto que essas duas regiões sofrem durante os saltos. Por questão de movimento, o ombro também sofre com muitas lesões.

 

 

Em dezembro de 2023, a levantadora Jenna Gray fraturou justamente o tornozelo em um treino e foi obrigada a ficar fora da competição. Contratada para ser o principal reforço do time na temporada, a estadunidense torceu o pé, motivo para o clube ter pensado ser uma entorse na região.

 

Na opinião do ortopedista especializado em pés e tornozelos, Dr. Tiago Baumfeld“Esportes como o vôlei são extremamente exigentes com as articulaçõs inferiores. Joelhos e tornozelos sofrem com diversas formas de impacto. Somente para o salto, é preciso imprimir uma certa velocidade de arranque, realizar uma parada brusca para o salto, o esforço e o retorno desse movimento também contam. As ações envolvidades nos movimentos precisam que o corpo do atleta seja bastante resistente, pelo tamanho do desgaste causado. No caso da levantadora em questão, a posição pode ser ingrata pela necessidade de ainda posicionar o corpo conforme o ataque acontece”.

 

 

O tratamento para uma fratura no tornozelo varia conforme a gravidade da lesão. Geralmente, ele pode incluir passos como a imobilização, onde uma bota ortopédica ou gesso permite que o osso se recupere, cirurgia, para alguns casos, onde ela se torna a saída necessária para reparar o que está quebrado, e a fisioterapia, para ser feita após o período de imobilização ou cirurgia. Ela pode ser necessária para ajudar na recuperação da mobilidade e força no tornozelo.

De qualquer forma, a decisão desse tipo de tratamento é complexa e necessita de um ortopedista especializado para sua decisão. De maneira geral, as fraturas mais estáveis são tratadas de maneira conservadora e as fraturas instáveis são tratadas cirurgicamente.

O tempo de recuperação para uma fratura no tornozelo pode variar de acordo com a gravidade da lesão. Em geral, pode levar de seis semanas a três meses para o osso se recuperar completamente. No entanto, alguns casos podem levar mais tempo. É importante seguir as orientações médicas e realizar a fisioterapia para garantir uma recuperação adequada e reduzir o risco de sequelas, como dor crônica, rigidez ou fraqueza e instabilidade no tornozelo”, complementa Tiago.

 

Após a competição mundial, o Gerdau Minas, time da levantadora, só voltou às quadras no dia 6 de janeiro, o que deu tempo para a recuperação, visto que a equipe foi eliminada na primeira fase ainda, tendo encerrado o ano no dia 14 de dezembro.

Continuar Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esportes anúncio

Morte súbita em jovens atletas: como exames podem prevenir tragédias no esporte

Publicado

em

Médico cardiologista Raphael Boesche Guimarães explica principais causas do mal súbito e destaca a importância da avaliação individualizada antes da prática esportiva

O trágico episódio envolvendo João Gabriel Hofstatter De Lamare, jovem atleta de apenas 20 anos que faleceu após sofrer um mal súbito durante uma meia-maratona em Porto Alegre, reacendeu o alerta para uma realidade rara, mas devastadora: a morte súbita em atletas. João faleceu no dia em que completava 20 anos, deixando familiares, amigos e a comunidade esportiva profundamente abalados.

O que é morte súbita em atletas?

A morte súbita é caracterizada pela perda inesperada das funções cardíacas, ocorrendo geralmente poucos minutos após o início dos sintomas. Em muitos casos, afeta pessoas aparentemente saudáveis, inclusive atletas de alto rendimento. Apesar de rara, seu impacto é imenso por acometer jovens em pleno vigor físico e em contextos de desempenho extremo.

Causas mais comuns por faixa etária

De acordo com o cardiologista Raphael Boesche Guimarães, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as causas variam conforme a idade do atleta:

Em atletas com até 35 anos:

A principal suspeita nestes casos é a cardiomiopatia hipertrófica (CMH), uma condição genética em que o músculo cardíaco se torna espessado de forma assimétrica, podendo obstruir a saída de sangue do coração e provocar arritmias fatais, especialmente durante o esforço físico. Muitas vezes, é silenciosa e só se manifesta em eventos graves como a morte súbita.

Outras possíveis causas nessa faixa etária incluem:

  • Anomalias congênitas das artérias coronárias
  • Miocardite (inflamação do músculo cardíaco, geralmente causada por vírus)
  • Doenças elétricas hereditárias, como a síndrome do QT longo e a síndrome de Wolff-Parkinson-White

Em atletas acima de 35 anos:

As causas predominantes são relacionadas ao acúmulo de gordura nas artérias do coração — a chamada doença arterial coronariana — com risco aumentado de infarto agudo do miocárdio, especialmente durante exercícios intensos.

Avaliação pré-participação esportiva: o que deve ser feito?

Nem sempre os exames clínicos de rotina são suficientes para identificar doenças silenciosas e potencialmente fatais. Por isso, Guimarães defende a avaliação médica individualizada antes da prática esportiva, principalmente para atletas de alta performance.

Segundo ele, essa avaliação deve considerar:

  • Histórico familiar, com foco em doenças cardíacas precoces ou morte súbita
  • Características do esporte praticado, como intensidade e frequência
  • Eletrocardiograma de repouso
  • Em alguns casos, também ecocardiograma e teste ergométrico

“As diretrizes internacionais, cada vez mais seguidas no Brasil, sugerem uma abordagem estratificada, ou seja, com exames complementares de acordo com os riscos identificados na anamnese”, explica o cardiologista.

O que muda com o diagnóstico precoce?

A detecção de condições como a cardiomiopatia hipertrófica pode ser determinante. A partir do diagnóstico, é possível implementar medidas de segurança como:

  • Monitoramento cardíaco constante
  • Ajustes nos treinos
  • Uso de medicações específicas
  • Implantação de desfibriladores automáticos implantáveis em casos mais graves

“Tudo isso pode salvar vidas e até permitir que o atleta continue competindo, desde que com o devido acompanhamento”, destaca Guimarães.

Prevenção salva vidas

Embora rara, a morte súbita em jovens atletas exige atenção redobrada da medicina esportiva. A cardiomiopatia hipertrófica é, de longe, a principal responsável por esses casos em menores de 35 anos, mas não é a única vilã. O episódio que vitimou João Gabriel serve como um duro lembrete da necessidade de exames preventivos, cuidados contínuos e, acima de tudo, respeito à individualidade de cada coração.

“Prevenir é, sobretudo, reconhecer que cada coração tem uma história — e merece ser ouvido antes da linha de largada”, conclui o médico.

Continuar Lendo

Esportes anúncio

Palmeiras e Allianz Parque oferecem tour completo para torcedores

Publicado

em

A partir desta semana, o Palmeiras e Allianz Parque, empresa parceira do clube na gestão do Allianz Parque, unem-se para oferecer um tour completo aos torcedores palestrinos, incluindo todos os bastidores da arena e a histórica Sala de Troféus do Maior Campeão do Brasil. Com desconto de 10% para sócios-torcedores Avanti, os ingressos podem ser adquiridos pelo site Allianz Parque Experience Tour em São Paulo – Sympla ou então na bilheteria física do Portão A do estádio, de segunda a domingo, das 9h30 às 17h – em dia de jogos e eventos, o horário de funcionamento está sujeito a alterações sem aviso prévio.
“O tour que estamos oferecendo aos torcedores tornará a visita ao Allianz Parque ainda mais inesquecível. Além da Sala de Troféus, que já é um grande sucesso desde a sua reinauguração, agora o palmeirense também poderá ver de perto todos os bastidores da nossa casa, desde o vestiário até o gramado. Certamente, será uma experiência inigualável”, declarou Everaldo Coelho, diretor de Marketing do Palmeiras.
Durante a visita, palmeirenses passarão pelas Sala de Troféus, arquibancadas superiores, os camarotes, a sala de entrevista coletiva utilizada pelo técnico Abel Ferreira, o vestiário principal, o gramado, e por fim os arcos do antigo estádio Palestra Itália. Após o encerramento do tour, é possível adquirir fotos impressas exclusivas feitas por fotógrafos profissionais, produzidas na sala de coletiva e também com a réplica do troféu da Libertadores.
“A integração da visita à sala de troféus com o tour é a primeira ação em prol do torcedor proporcionada pelo novo momento de relação entre clube e arena. Temos juntos um potencial enorme ainda não explorado.”, Marcelo Frazão, vice-presidente Wtorre Entretenimento.
Tanto o acesso ao tour quanto o estacionamento estão localizados no Portão A do Allianz Parque (Rua Palestra Italia, 200), sendo que o estacionamento não está incluso no valor do ingresso.
Serviço:
Local: Allianz Parque (acesso pelo Portão A)
Endereço: Rua Palestra Italia, 200 – Perdizes – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 17h; sábado, domingo e feriados, das 9h às 17h (de acordo com o calendário do Allianz Parque)
Abertura dos portões: 9h40 (segunda a sexta); 8h40 (sábado e domingo)
Duração média do tour: de 1h15 a 1h30
Tolerância de atraso: 15 minutos
Valor: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) – sócio Avanti possui 10% de desconto
Classificação: Livre

Continuar Lendo

Esportes anúncio

Unindo futebol e família, segunda edição da Ewerthon Academy acontece em dezembro

Publicado

em

Inspiração do filho, para transformar a vida de jovens atletas

Ewerthon Henrique, ex-jogador com uma carreira de três décadas no futebol, é lembrado como ídolo em territórios nacionais e internacionais. Sua carreira foi marcada por conquistas em times como Corinthians (Campeonato Brasileiro de 1998 e 1999; Campeonato Mundial de 2000) e Borussia Dortmund (Campeão da Bundesliga 2001/2002), tendo o esporte cenário de aprendizado para os valores que carrega até hoje. “Sempre tive o apoio de minha família nas decisões mais importantes da minha carreira. Há sete anos sou pai solo e sei da importância desse vínculo. Meu filho é minha maior inspiração. Então, 10 anos depois de me aposentar dos gramados, inicio um novo projeto, justamente com a meta de compartilhar os preceitos que o esporte pode proporcionar”, conta o atleta.

Assim, nasceu a Ewerthon Academy e a ideia de compartilhar vivências ao lado de crianças e suas famílias. Um dia inteiro para transmitir habilidades esportivas, além de princípios essenciais para o sucesso, tanto dentro quanto fora dos campos. “O esporte é parte da formação de meu caráter. Sei que podemos inspirar a criançada a ser a melhores versões de si mesmos”, completa Ewerthon.

A chamada “clínica de futebol” tem o objetivo de proporcionar aos participantes uma experiência enriquecedora e incentivo à prática de esportes, promovendo saúde física e mental. O grande diferencial da Ewerthon Academy é que a família estará junto, com atividades paralelas, mas confraternizando em momentos importantes.

A primeira edição, realizada em agosto em um resort de Águas de Lindóia-SP, contou com a participação de mais de 70 crianças. “Esse evento do tio Ewerthon foi muito top, […] eu quero vir mais vezes e os amigos foram muito tops, porque eu joguei bola, fiz gols, né?”, relata com empolgação o pequeno Gustavo, que participou na edição passada.

A clínica conta com torneio de futebol, alimentação, atividades recreativas, entretenimento e lazer, com a participação de jogadores de renome, como Rodrigo Pontes, Rogerinho R9 da Seleção de amputados, entre outros, além do próprio Ewerthon, é claro. “Eu acredito no esporte como uma ferramenta de transformação e educação. Através da academia, passamos adiante não só técnicas e habilidades esportivas, mas valores fundamentais para o sucesso de qualquer pessoa: respeito, disciplina e perseverança”, finaliza o Ewerthon.

Segunda Edição Ewerthon Academy

Data: 14/12/24

Onde: Arena Ibirapuera – Av. Dr. Dante Pazzanese, 421

 

Sobre:

A Ewerthon Academy, fundada pelo ex-jogador Ewerthon, tem por objetivo transformar vidas através do esporte. Inspirado por sua trajetória pessoal, o projeto oferece mais que treino técnico; é um espaço onde jovens atletas aprendem disciplina, respeito e trabalho em equipe. Com foco no desenvolvimento esportivo e apoio familiar, promove um ambiente onde crianças e adolescentes crescem como atletas e cidadãos, revelando talentos e formando futuros líderes dentro e fora dos campos.

 

Continuar Lendo

Destaque

Copyright © 2023 ocimar.com. Todos os direitos reservados.