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Empresas lideradas por mulheres geram mais de US$ 2,7 trilhões em receita

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Pesquisas revelam que empreendimentos femininos empregam mais de 12,3 milhões de trabalhadores

 

O empreendedorismo feminino tem emergido como um fenômeno significativo nas últimas décadas, refletindo uma mudança profunda nas dinâmicas socioeconômicas e culturais em todo o mundo. Mulheres estão cada vez mais desafiando as barreiras tradicionais e assumindo papéis proeminentes como líderes de negócios e inovadoras em uma ampla gama de setores.

De acordo com dados da pesquisa 2024 Wells Fargo Impact of Women-Owned Business Report, o número de empresas pertencentes a mulheres entre 2019 e 2023 aumentou quase o dobro da taxa das pertencentes a homens. O dado ganha mais relevância no período de 2022 a 2023, em que o aumento corresponde a 4,5 vezes.

Esse crescimento é impulsionado por uma série de fatores, incluindo avanços na educação, mudanças nas atitudes sociais em relação ao papel das mulheres no mercado de trabalho e o advento de tecnologias que facilitam o acesso ao empreendedorismo. Este enriquece a diversidade e a inovação nos mercados, gerando impactos positivos tanto para as empreendedoras quanto para a sociedade como um todo.

Empregabilidade e aumento na receita

Para além das causas sociais, essa expansão de mercado também confere impactos sólidos na economia. Ainda segundo a pesquisa mencionada, os negócios de liderança feminina representam 39,1% de todas as empresas. No intervalo de 2019 a 2023, a taxa de crescimento das empresas de propriedade de mulheres ultrapassou a taxa dos homens em 94,3% para o número de empresas, 252,8% para o emprego e 82,0% para a receita.

À medida que mais mulheres optam por iniciar e gerenciar seus próprios negócios, estão redefinindo o panorama empresarial com abordagens inovadoras, produtos e serviços diferenciados e uma ênfase renovada na sustentabilidade e na responsabilidade social corporativa”, conta Jessica Ramalho, Diretora de Operações (COO) e cofundadora da Acuidar, maior rede de cuidadores especializados do país. Ela conta que, apenas em 2023, houve um crescimento de 145% no número de unidades da franquia, muitas delas com liderança feminina.

O cenário se repete no setor de beauty & wellness. A marca Unhas Cariocas, por exemplo, fundada por Marina Groke, encerrou o ano com um faturamento superior a R$42,4 milhões, valor recorde para a rede. “É uma satisfação ver que a presença feminina no mercado, vai além do negócio em si. Temos franqueadas, designers, alonguistas e mulheres em toda a equipe, o que só corrobora com o fortalecimento da causa”, esclarece Marina.

Essa pluralidade de ocupações não é exclusiva do nicho. Aline Jácomo, responsável pela Marketing Bag, franquia especializada em publicidade em saquinhos de pão, conta que essa proatividade é essencial para o sucesso. “Trabalho em conjunto com os franqueados, supervisiono a administração da franquia e ainda produzo vídeos para as redes sociais. Aqui, coloco um pouco de mim em tudo. Atribuo o sucesso da marca aos nossos esforços”, afirma.

Altos e baixos

Embora o empreendedorismo feminino tenha experimentado um crescimento notável, não se pode ignorar as inúmeras dificuldades enfrentadas nas jornadas de ascensão. Desde desafios estruturais, como o acesso desigual a financiamento e recursos, até questões culturais e sociais, como estereótipos de gênero arraigados e expectativas familiares, as empreendedoras muitas vezes enfrentam obstáculos adicionais em comparação com seus colegas masculinos. A falta de representatividade em cargos de liderança, a desigualdade salarial e as barreiras à conciliação entre trabalho e vida pessoal também persistem como obstáculos significativos.

Um dos desafios que senti, principalmente no começo, é abrir mão um pouquinho do lado pessoal, do lado mãe, para administrar uma empresa. Todos os dias era um obstáculo e ainda hoje é assim, porque têm muitas pessoas que dependem de você, muitas empresas, muitas famílias. Logo, você tem que tomar a decisão correta e saber agir na hora certa”, aponta Angelica Leising, sócia proprietária da empresa Prioridade 10.

A profissional aponta que o grande segredo é buscar a melhor forma de contornar os problemas, olhando a frente e buscando soluções. “A gente não pode deixar o lado mulher, o lado feminino de lado. Podemos ser esposa, ser mãe e saber separar todos os lados”, conclui.

Realizações pessoais

Foi de uma inquietação pessoal que surgiu a empresa. Sempre estive atenta a inovações, visando permanecer na vanguarda da criatividade e do progresso” – a visão de Sonidelany Cassianos, cofundadora da Viva Móveis.com, é sinônimo do início da trajetória de diversas empreendedoras.

Em diversos casos, havia o desejo em transformar uma paixão ou ambição em realidade, ação que se torna realidade no meio dos negócios. Um exemplo é o caso de Debora Alberti, advogada, mãe de três filhos, esposa e empreendedora, uniu seu amor à gastronomia a criação da Itália no Box, rede de comida italiana vendida em caixinhas.

O panorama se repete na trajetória de Lucilaine Lima, que enxergou, em meio a uma dificuldade, a oportunidade que mudaria o curso de sua vida para sempre. Ela estava prestes a realizar o sonho de se casar e foi para a sua festa que ela, mesmo sem experiência, preparou os bem-casados para os seus convidados e marido. Em pouco tempo, se tornou era referência em sua cidade – Serra, no Espírito Santo, dando início em 2014, ao Instituto Gourmet, maior rede nacional de franquias especializadas em cursos profissionalizantes na área de gastronomia, que só no ano passado faturou mais de R$100 milhões.

Empreendedorismo como salvação

Um negócio de sucesso pode ir além de uma realização financeira, e simbolizar uma mudança significativa na vida de suas fundadoras. No caso de Kelly Nogueira, a criação da Espaço Make, franquia de maquiagens multimarcas a preços acessíveis, atuou como um novo começo. A ex-policial militar acabava de sair de um relacionamento abusivo, e viu no empreendedorismo uma oportunidade dar um novo curso a sua vida. O sucesso foi tanto que, desde 2020, sua marca segue presente em shoppings de todo o país.

O mesmo posicionamento de resolução ocorreu com a fundação da Alergoshop. A marca é pioneira na comercialização de produtos hipoalergênicos, e nasceu como uma resposta às alergias da filha da enfermeira obstétrica Sarah Lazaretti. Ela percebeu uma carência nacional no fornecimento de produtos que atendessem às necessidades de sua pequena, o que motivou a união a sua irmã, Julinha Lazaretti, na fundação de uma marca própria, que segue ativa há 30 anos no mercado.

A partir dessas experiências, comprova-se que o crescimento do empreendedorismo feminino é um fenômeno multifacetado que não apenas impulsiona a economia, mas também promove a igualdade de gênero e fortalece as comunidades. Apesar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres empreendedoras, seu impacto positivo é inegável, pois elas trazem perspectivas únicas, inovação e liderança transformadora para o mundo dos negócios.

 

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“Àwúre”, de Caio Truci, terá finissage com visita guiada, no dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ

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O artista apresenta obras de diversas dimensões que trazem o culto da fé e ancestralidade, através dos orixás.

 

A exposição “Àwúre”, de Caio Truci, faz finissage com visita guiada, no próximo dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ, com a presença do artista. Uma das mais visitadas esse ano, a mostra representa os orixás de diversas maneiras, com obras que conectam o espectador à sua ancestralidade, à fé, às suas memórias afetivas, com curadoria de Carlos Bertão, produção de EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira, no Centro Cultural Correios RJ. Nesta mostra, o artista apresenta obras de diversas dimensões em óleo sobre tela e óleo sobre papel, que adquirem vida própria, assim que se cruza a porta de entrada.

Para Caio Truci, a ancestralidade é a semente que foi plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos, sendo mais do que saber de onde vieram seus antepassados. É como redescobrir a identidade que foi deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.


“Àwúre”, que em yorubá, significa pedir a benção, é o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança – a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade “pós-escravidão” e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.

O artista representa os próprios orixás de maneiras diversas. E no processo de criação mescla o passado e os orixás, já contemporâneos, no qual compõem um diálogo com o mundo em que vivemos. A partir de então, olhe para trás, peça licença e siga em frente, pois a arte que verá de agora em diante já viveu entre nós e viverá depois de nós. A exposição Àwúre pode ser visitada até o dia 20 de abril, de terça a sábado, das 12h às 19h.

Sobre Caio Truci

Artista plástico natural do Rio de Janeiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo, dedica-se às artes plásticas desde os 14 anos, sendo considerado autodidata.

Entre desenhos e pinturas, os estudos foram sendo aprimorados com a busca de novas técnicas e expressões. Atualmente, em suas pinturas, o artista nos permite adentrar na intimidade de sua fé, no qual seus modelos trazem à tona esse resgate ancestral.

Seus trabalhos pretendem enaltecer um povo que, historicamente no Brasil e em outras partes do mundo, foi massacrado e escravizado. A diáspora africana traz consigo a força que vibra hoje nas obras expostas.

Em 2021 ele participou da mostra “Primavera da Resistência” na Galeria Caruá, e, em 2023, no mesmo local, da exposição coletiva “Matrizes Africanas”. Desenvolveu também em 2023 a série “Ancestralidade antes de tudo” para sua exposição individual no IPN ( Instituto Pretos Novos).

Sobre Carlos Bertão (Curadoria)

Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.
Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos.
Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.

Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói,no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO. Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.

Serviço

Exposição: ÀWÚRE
Artista: Caio Truci @caiotruci
Curadoria: Carlos Bertão @cbertao
Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria
Design Expográfico e Iluminação: Alê Teixeira @aleartale
Visitação: até 20 de abril de 2024
Finissage: das 15h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ – 3º andar – sala A @correioscultural
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem
Evento gratuito
Censura Livre.

Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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Mariah anuncia o lançamento do primeiro single em participação do EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”

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Faça o pre-save e prepare-se para se encantar com o talento da nova geração

No dia 19 de abril, a indústria musical se prepara para receber uma nova promessa do cenário sertanejo. Mariah, uma jovem talentosa de apenas 18 anos, está pronta para lançar seu primeiro grande projeto musical em parceria com a equipe renomada do “Fazendinha Sessions”. Sob o projeto inovador “Geração Fazendinha”, Mariah se une a outros artistas para apresentar ao mundo o EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”.

Este projeto é mais do que uma simples coleção de músicas; é uma celebração da música e da cultura do campo, que promove uma nova perspectiva para os ouvintes. Combinando gêneros, ritmos e letras que capturam a essência da vida rural, o EP oferece uma experiência musical autêntica e diversificada.

O time reunido para este lançamento inclui Gabriel Sales, João Dalzoto, Thalita & Eliza, Filipi Cheffin e, é claro, Mariah. Cada um desses artistas foi selecionado através de um concurso realizado nas redes sociais do Fazendinha, destacando-se por seu talento e originalidade. O EP apresenta a faixa principal “Ruralidade”, um emocionante feat que reúne todos os artistas do projeto, juntamente com singles individuais de cada artista participante.

Mariah participa em duas faixas, incluindo uma colaboração emocionante com os demais artistas no clipe da música “Ruralidade”, além de uma faixa solo intitulada “Porteira Fechada”. Sua presença marcante e sua voz única certamente deixarão uma impressão duradoura nos ouvintes.

Influenciada por uma família musicalmente talentosa, Mariah cresceu imersa na música sertaneja. Com seu pai sendo cantor de uma dupla renomada e outros membros da família também envolvidos na cena musical, Mariah encontrou inspiração em seu ambiente desde muito pequena. Agora, ela está pronta para seguir os passos de seus familiares e encantar o mundo com seu talento inegável.

Prepare-se para ser cativado pela voz e pelo talento de Mariah e seus colegas artistas quando “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade” for lançado em 19 de abril em todas as plataformas digitais. Este é apenas o começo de uma jornada promissora para essa jovem estrela em ascensão.

Para mais informações e atualizações sobre Mariah e o projeto “Geração Fazendinha”, acompanhe as redes sociais: @mahcosta.s.

Pre -save: https://bit.ly/geracaofazendinha

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Larissa & Allan retomam carreira buscando novos horizontes na música sertaneja

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Depois de uma breve pausa na carreira, durante a pandemia, Larissa & Allan estão novamente na ativa, se apresentando nas principais casas de shows e eventos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em busca de novos horizontes e oportunidades na música, a dupla segue com o mesmo talento que conquistou milhares de fãs pela região, mas com um desejo ainda maior de desbravar novos horizontes.

LARISSA & ALLAN
Larissa e Allan se conheceram e iniciaram a dupla em 2017. O Allan cantava em barzinhos desde os 14 anos de idade, e em um desses barzinhos havia um chamado Mineirão, e foi lá que Larissa e Allan tiveram o primeiro contato. Larissa frequentava o mesmo barzinho com uma comitiva que sua mãe havia criado, e muitos cantores a chamavam para cantar a famosa música “50 reais” da cantora Naiara Azevedo. Pediram pra ela fazer uma participação em um show do Allan. Foi o primeiro contato artístico entre os dois.

Alguns dias depois, em um churrasco na casa de Larissa, uma festa familiar, o Allan foi convidado. Lá tiveram a ideia de fazerem um vídeo sentado na cama dela. Até então ainda não existia a dupla e nem o intuito de cantarem juntos. Fizeram o vídeo, postaram no Youtube e rendeu três mil visualizações. Nessas visualizações tinha alguns contratantes querendo os contratar. Pediram para eles que dessem um mês para alinharem o repertório.

Depois desse primeiro passo, tudo foi crescendo, cada lugar que tocavam eram bem recebidos. Uma galera começou a acompanhar a dupla em todo show e gritavam, dançavam e aplaudiam. A partir de tamanha exposição, começaram a aparecer algumas oportunidades na mídia. Participaram de programas como Chão Sanfona e Viola, Conexão Cultural, um desfile na agência Mega Talent de um programa de moda do SBT, entre outros.

Foi após esses eventos que o produtor da dupla na época, Lucas Palhares, deu a chance de gravar o primeiro clipe “Quem diria”. Cada vez conquistando novos espaços foram convidados para fazer aberturas de shows no Chapéu Brasil, em Sumaré/SP, de artistas como Felipe Araújo, Maria Cecília & Rodolfo, Yasmim Santos, Zé Felipe, Hugo & Tiago, além de se apresentarem em um evento intitulado Costela Fogo de Chão, junto com Edson & Hudson.

Quem diria:

Durante a pandemia, a dupla resolveu dar um tempo na carreira. Após esse hiato, em 2022, eles voltaram com tudo. Se encontram novamente e casaram no mesmo ano. Tiveram um filho, Ravi Lucca, fruto de um lindo amor. Hoje mais maduros e completos seguem cantando e encantando por onde se apresentam. Como diz Jorge & Mateus, que é a grande inspiração deles: “Paz e Amor é o que eu quero pra nós!”.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Larissa & Allan, acesse https://www.instagram.com/larissaeallan/.

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