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Copa do Mundo ensina líderes que mais que experiência, montar um time é questão de confiança

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Especialista traça semelhança entre escalação da seleção brasileira de futebol e montagem de times nas empresas

 

Está chegando a época de Copa do Mundo de futebol masculino e a convocação dos 26 felizardos jogadores agradou alguns e entristeceu outros nos últimos dias. Alguns nomes já eram considerados certos quase que por unanimidade; outros soaram de forma foi surpresa, pois eram atletas que não vinham sendo convocados há algum tempo, inclusive, por questão de idade. Foi o caso de Daniel Alves que, aos 39 anos de idade, ainda fez por merecer a confiança do técnico Tite que, como técnico por cerca de um mês, terá mais atenção do que o Presidente da República no Brasil.

“Mais uma vez a convocação de uma seleção para a Copa é polêmica e sempre levantamos a questão sobre o nível de confiança que um atleta pode ter com seu líder”, afirma Jorge Penillo, professor universitário e mentor de Carreira e Liderança conhecido como Doutor Carreira. Jorge tem formação em universidades do Brasil e dos Estados Unidos, é graduado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing e Negócios e possui MBA em Estratégia Empresarial com especialização em Neurociências. É também autor do livro “Iniciando uma carreira brilhante”.

O especialista lembra que, em 2002, a convocação de Felipão deixou de fora Romário, pedido por boa parte da imprensa e dos torcedores brasileiros, mas que, na ocasião, se mostrava um grande talento em campo, porém, fora dele, nem tanto. Seu comportamento indisciplinado poderia servir de mau exemplo aos mais jovens que fecharam com a tão propalada “Família Scolari”. Assim também foi em 2006 com Alex, que também não foi chamado, em 2010, quando Neymar ficou de fora da convocação, em 2014, quando foi a vez de Robinho não fazer parte da lista, e em 2018, vez de Diego Tardelli.

Em todas estas ocasiões, outros nomes menos badalados foram chamados, porém, eram atletas que, assim como Daniel Alves, eram a base de confiança do treinador. “A mesma coisa acontece nas empresas, onde os líderes, muito mais que grandes talentos que brilham sozinhos, buscam pessoas de confiança”, completa Jorge. “Na Marinha Americana há um esquadrão chamado Seals e entre eles o item mais importante para fazer parte da Corporação não é destreza ou habilidade, mas sim a confiança que a pessoa demonstra para com os demais companheiros. Este comportamento nos serve de lição para o mundo corporativo. Todo cuidado é pouco para não ser arrogante ao se achar muito bom naquilo que faz ou insubstituível – o que mais um líder preza para trazer alguém para seu time é a confiança”, finaliza Jorge.

Sobre o Doutor Carreira

Jorge Penillo, conhecido como Doutor Carreira, é professor universitário, coach e mentor de liderança e carreira. Professor universitário e palestrante, tem formação em universidades do Brasil e Estados Unidos. É graduado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing e Negócios e possui MBA em Estratégia Empresarial com especialização em Neurociências. Começou sua carreira profissional aos 14 anos de idade, em 1986, aos 14 anos na Eletropaulo como menor aprendiz, e permaneceu na empresa por 30 anos, passando por várias áreas técnicas e administrativas até 2016. É autor do livro Iniciando uma carreira brilhante, que tem o objetivo de orientar os jovens sobre como entrar no mercado de trabalho.

 

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