A empresa é especializada na fabricação de contentores flexíveis para indústria, mas também fornece para o setor do agronegócio. Como ainda é uma inovação no mercado, apenas 12% do setor agropecuário utiliza o produto no Brasil.
O mercado (demanda) em torno do agro vem crescendo em 8% ao ano. Ou seja, as projeções de demanda para a sacaria com os “big bags” são de 42.617 toneladas. A alfabag foca mais na produção de sacos para a indústria e para o agronegócio específicos para armazenamento de alimentos, já que são poucas fábricas no país que fazem este produto. Por ser ainda uma alternativa cara e artesanal, a demanda da fábrica só para este setor é de mais de 3.000 sacos por semana, que são capazes de suportar até duas toneladas de alimento. Durante uma safra o seguimento chega a usar 40 milhões de bags. Além disso, eles têm uma área reservada só para a fabricação dos produtos do agro. Os sacos são feitos de forma artesanal, costurados à mão, além de produzirem cochos de tecidos (lugares onde os bovinos se alimentam).
Segundo o IBGE para até o final de 2023 o agro de usar o produto para ensacar 296 .2 milhões de toneladas. E vem como uma grande inovação para o setor.
O setor começou a crescer durante a pandemia, por ser um produto reciclável, sustentável, ecologicamente correto e ainda por reduzir o desperdício da safra, começou a ser muito utilizado.
Muito pouco se fala sobre o problema latente que o agronegócio sofre sobre armazenamento. Além de serem caros, muitos modelos não conseguem evitar que se perca uma parte considerável da safra. O “big bag” entra com uma solução no setor. A expectativa é que deste ano em diante muitos produtores comecem utilizar os contentores flexíveis como uma solução mais segura para armazenagem. Desta forma a própria demanda e concorrência podem reduzir o custo do produto.
A fábrica vem crescendo e investindo de forma expressiva e já está em vias de abrir uma filial nos Eua. A produção mensal é maior de 150.000 “big bags” mensais. Arrecadando um valor expressivo, já que o produto pode chegar no valor de mais de trinta reais a unidade. Depende do tamanho e propriedades particulares exigidas pelo cliente.
É um setor que movimenta expressivos milhões anuais e que vem um crescimento de mais de 12% ao ano. Vale lembrar que a empresa e os produtos seguem todas as normas ESG, valoriza a indústria local, assim como torna o país competitivo para atender mercados como a América do sul, norte e Europa.

CEO da Alfabag – Astrogildo Teixeira
História dos Big Bags (FIBCs)
1950 e 1960
Não sabemos exatamente quando os big bags se originaram, somente que foram criados em algum momento do final dos anos 1950 ou início dos anos 1960. Nesse estágio inicial, os big bags (FIBCs) eram usados principalmente na Europa e no Japão, e somente mais tarde nos Estados Unidos.
Os primeiros big bags eram um pouco diferentes dos seus colegas modernos. Eles eram tipicamente feitos de nylon ou poliéster reforçado e revestido de PVC. Os big bags continham lingas de içamento, que eram integrados ao redor do contêiner ou presos a um palete. Essas embalagens eram muito resistentes e tinham alta capacidade de peso, os dispositivos de manuseio permitiam que o contêiner fosse enchido por cima e descarregado por baixo.
1970 e 1980
A popularidade dos big bags (FIBCs) aumentou drasticamente na década de 1970, principalmente na Europa devido à crise global do petróleo. Os países produtores de petróleo exigiam uma grande quantidade de cimento para programas de construção, e esse cimento era frequentemente transportados em big bags do norte da Europa, Itália e Espanha para o Oriente Médio.
A demanda por big bags nos Estados Unidos cresceu mais rapidamente na década de 1980, quando o Departamento de Transportes dos EUA concordou em conceder isenções para que os big bags (FIBCs) pudessem ser usados para o transporte de materiais perigosos.

Atualmente
A indústria de Big Bags (FIBCs) continuou a crescer, acrescentando mais um capítulo à história destas embalagens, hoje, os big bags transportam bilhões de toneladas de produtos a cada ano em uma ampla gama de indústrias. Além de serem usados para transportar e armazenar produtos, os big bags são usados em algumas áreas, para criar barreira de contenção temporária, usada para prevenção de inundações.
Por que os big bags perduram ao longo das décadas e continuam sendo a melhor opção para o transporte a armazenamento?
● Eles são leves e fortes. Normalmente, os big bags pesam entre dois e sete quilos. Apesar do baixo peso, eles são fortes e podem conter entre 500 e 3.000 quilos de material envasado.
● Eles são fáceis de manusear. Os big bags são construídos para facilitar o uso, geralmente apresentando alças para que possam ser levantados pelo equipamento (ex. empilhadeira) com facilidade. Além disso, eles podem ser enchidos de cima, mas descarregados por baixo – eliminando a necessidade de inverter ou despejar de cima, como tambores e caixas.
● Eles economizam espaço. Quando não estão em uso, os big bags podem ser dobrados e facilmente movidos e armazenados. Quando cheios, eles têm uma proporção muito baixa de embalagem em relação ao peso do produto.
● Eles podem ser personalizados. Os big bags podem ser projetados para atender as necessidades específicas do consumidor. Você pode personalizar a altura, o diâmetro, o comprimento, o tecido e a construção desta embalagem.
● Eles são econômicos. O preço dos big bags é extremamente competitivo. Além disso, não necessitam de outros suprimentos (como paletes e embalagens).
● Eles são recicláveis. Os Big bags podem ser facilmente reutilizados ou reciclados (desde que não envasados com produtos perigosos).
Contentores intermediários flexíveis a granel (FIBCs) – BIGBAG`S
Em muitos setores da indústria, o desafio sempre foi a questão de como transportar os materiais de maneira eficiente e econômica. Historicamente, isso era limitado ao envio a granel (caminhão inteiro, vagão de trem ou navio), por embalagens também limitadas (tambores, sacos de 50 a 100 quilos) e caixas. Em muitos casos, eles simplesmente não forneciam flexibilidade, eficiência ou viabilidade econômica suficiente. Esse dilema deu origem à invenção de contentores intermediários flexíveis a granel (FIBCs), no Brasil conhecidos como big bags.
Os big bags são recipientes industriais criados a partir de tecido flexível e são ótimos para mover e armazenar pós e materiais sólidos e pastosos. Por exemplo, você pode usar o big bag (FIBC) para transportar areia, plástico, cimento seco, alimentos como farinha, arroz, feijão, açúcar, sal, e também de produtos químicos até resíduos contaminados. Embora sejam excepcionalmente comuns atualmente, os big bags são recentes na História da logística.
Polipropileno:
Sustentável: Mais um aspecto positivo do polipropileno com relação a outros tipos de materiais é que ele é extremamente sustentável, sendo 100% reciclável e apresentando baixa emissão de gases de efeito estufa na atmosfera durante o transporte ou produção, assim como no uso do dia a dia. O polipropileno pode ser reciclado por ser um termoplástico, ou seja, tudo que não é mais necessário desde material pode e deve ser encaminhado à coleta seletiva.
A produção da resina virgem de PP contribui com quase 80% do impacto para Mudanças Climáticas, tendo como principais motivos a etapa de craqueamento da nafta para obtenção do propeno, além da produção da nafta a partir da extração e refino do petróleo . Em contrapartida, a reciclagem do big bag promove a redução de aproximadamente 10% para esta categoria de impacto.
A produção da resina virgem de PP contribui com 85% do impacto da categoria de depleção de Combustíveis Fósseis, por causa do consumo de petróleo. Esta categoria apresenta o benefício mais significativo da reciclagem do big bag de PP.
Resistência: Outro ponto positivo do polipropileno é que ele é resistente à corrosão, impactos, raios ultravioletas e baixa temperatura. Além disso, o alimento envasado em caixas plásticas, por exemplo, não sofre nenhuma alteração, pois esse tipo de plástico é atóxico e extremamente higiênico.
Mercado consumidor:
Agronegócio: 52 milhões/unidades ano: fertilizantes 58,7%, sementes (soja, café, milho, etc) 32,4%, colheitas (laranja, ervas, etc) 4% e outros 4,9
Industria: 10 milhões de unidades ano: minério, siderurgia, alimentício, farmacêutico, polímeros, etc
Importados: 8 milhões/ano
Alfabag:
Acaba de inaugurar nova unidade na cidade de Bom jesus dos Perdões/SP, localizada a 45 minutos da capital Paulista (as margem da Rodovia Dom Pedro), conta com 7mil metros² de terreno e 3mil/m² de galpão, com estrutura para fabricação de 3 mil unidades dia, também conta com sala limpa para fabricação de bigbag para alimentos.
Faturamento mensal em torno e 4 milhões/mês
Empresa Certificada ISO9001 / Inmetro Cargas Perigosas / FLEXIBLE INTERMEDIATE BULK CONTAINER – Association (FIBCA) EUA
COCHO COMEDOURO
A Alfabag desenvolveu em 2018 o cocho comedouro, fabricado com tecido de bigbag a base de polipropileno com tratamento Ant-Uv 100% reciclável
Utilizado na criação de gado, ovinos, caprinos e equinos
– Sustentável, fabricado com tecido de polipropileno virgem e 100% reciclável
– Baixo custo
– Fácil instalação
Vantagens do cocho bigbag
– Resistente possui costura reforçada em polipropileno e polietileno 100% virgem.
– Fácil de instalar, fácil para limpar e fácil para ser mudado de lugar
– Mais seguro não machuca os animais e deixa-os mais tra
Oportunidade
Em 2022 a migração do mercado de sacaria para bigbag foi de 15%
Crescimento esperado no fornecimento de BIGBAG para este ano é de 14 a 16% e para os próximos de 10%