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Beach tennis: o esporte que cresce no Brasil e levou a praia aos paulistanos

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São Paulo sediou no ano passado a Copa do Mundo da modalidade e coleciona quadras em diversas regiões da cidade

*Por Jadson Vilela
Quando alguém fala de Brasil é difícil que não venha à mente as belezas naturais das praias e de seu entorno. E quando o assunto é esporte na areia, o beach tennis vem ganhando cada vez mais relevância no cenário nacional e conquistando corações de cada vez mais brasileiros. De acordo com dados recentes da Confederação Brasileira de Tênis, por exemplo, o país já conta com 1,1 milhão de praticantes de beach tennis, quase o triplo em comparação com 2021. Além disso, o esporte apresenta um equilíbrio no gênero dos participantes, sendo 54% homens e 46% mulheres, com predominância maior nas faixas etárias entre 10 e 19 anos (44%), 40 e 49 anos (22%) e 30 e 39 anos (15%).
Mas apesar da proximidade natural dessa prática esportiva com a praia e seu franco crescimento nas orlas, chama bastante atenção também a presença do beach tennis em cidades que não têm acesso ao mar, como São Paulo. A capital do estado, por exemplo, vê surgirem quadras nos mais diversos locais, seja em academias, centros esportivos, parques e até mesmo estacionamentos de supermercados. A onda do beach tennis é tão grande em São Paulo que no ano passado a cidade sediou a edição da Copa do Mundo da modalidade e contou com mais de cem atletas da elite, provenientes de países como Argentina, Brasil, Chile, Portugal, França, Alemanha e Itália.
Alguns fatores explicam o crescimento do esporte no país e também na cidade de São Paulo. O primeiro deles é a conexão com a natureza que o beach tennis permite, afinal, nada melhor do que praticar um esporte com o pé na areia, de frente para o mar e sentindo uma brisa fresca. No caso de quem mora na cidade e não tem contato com o mar, o próprio sentimento de colocar o pé na areia e se desconectar do barulho e do concreto de uma metrópole já é o suficiente para o relaxamento.
Além disso, o beach tennis é muito conhecido por seu caráter coletivo e sociabilidade, ou seja, pela prática entre amigos e familiares e a possibilidade de contato com pessoas novas, tornando o exercício físico ainda mais prazeroso. Muitos especialistas do esporte também consideram que o beach tennis cresceu bastante na pandemia, tendo em vista que as pessoas passaram a buscar atividades ao ar livre com uma concentração pequena de pessoas por metro quadrado. Um outro fator que pode ser citado para o grande sucesso do beach tennis é a facilidade para seu aprendizado, visto que a atividade permite que um principiante aprenda os movimentos básicos com rapidez e se divirta em pouco tempo de treino.
Surgido na Itália em meados da década de 1980, o beach tennis chegou ao Brasil em 2008 via Rio de Janeiro, de acordo com a Confederação Brasileira de Tênis. A modalidade rapidamente se expandiu para outras cidades costeiras, ganhando popularidade, mas também para outras localidades mais distantes do mar, como Belo Horizonte e Brasília.
O país é hoje um grande representante do beach tennis, uma vez que tem jogadores entre os melhores do mundo no cenário profissional e, no ano passado, dividiu o título mundial com a Itália, pioneira do esporte. Seja no âmbito profissional ou amador, fato é que o beach tennis se desenvolve cada vez mais no Brasil, um crescimento que não tem previsão para diminuir nas areias. Só aumenta a vontade de jogar.
*Jadson Vilela é fundador do Point do Gonzaga de Beach Tennis, local criado para oferecer um ambiente descontraído e vibrante onde todos são bem-vindos. A barraca localizada na Praia do Gonzaga (Santos-SP) é totalmente gratuita para a comunidade, proporcionando que todos possam relaxar e aproveitar o melhor da vida litorânea. Vilela também é presidente da Associação de Esportes, Cultura e Lazeres de Praia de Santos e Região (ASSESP/SP), entidade civil sem fins lucrativos e fundada em 25 de maio de 2021 com o propósito de promover o desenvolvimento social, cultural e esportivo na comunidade de Santos e Região.

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Parada SP

A cantora Julia de Paula lança a sua primeira música de trabalho. “Suposição”

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Nesta quinta-feira (16), a cantora Julia de Paula lança a sua primeira música de trabalho. “Suposição” é uma composição de Lucas Avona. A faixa, que está disponível nas principais plataformas de distribuição digital, também chega acompanhada de um belo clipe.

Suposição:

Plataformas digitais:
https://artists.landr.com/juliadepaulasuposicao

“Estou muito feliz de poder lançar a minha primeira música de trabalho. Foram anos sonhando com esse momento. Agradeço a Deus e aos meus pais por acreditarem em mim. Sem eles nada seria possível. Espero do fundo do meu coração que todos que ouvirem a música e assistirem o clipe possam curtir e divulgar muito”, comenta a artista.

JULIA DE PAULA
Natural de Campinas, cidade do interior do Estado de São Paulo, mas morando no município de Hortolândia, a adolescente Julia de Paula começou bem cedo a escrever o seu nome na música. Com apenas oito anos de idade, incentivada pela mãe, começou a fazer aula de canto para aperfeiçoar sua bela e doce voz.

Desde pequena, ouve grandes artistas da música sertaneja como Marília Mendonça (em memória), Maiara & Maraisa, Ana Castela e Henrique & Juliano. Eclética, também tem como referência as cantoras Rihanna e Adele. Atestando o seu talento precoce, aos dez anos de idade, em um concurso sertanejo na cidade paulista de Sumaré, entre 42 participantes, conquistou o 11º lugar.

Dedicada, além do acompanhamento de uma fonoaudióloga, Julia começou aulas de violão. Vale destacar, mesmo ainda que apenas iniciando sua carreira artística, a generosidade e responsabilidade em se preocupar com o próximo. Durante o período mais crítico da pandemia do coronavírus, em 2020, Julia de Paula realizou lives e arrecadou alimentos e brinquedos que foram distribuídos para dezenas de famílias.

O ano de 2024, marca um importante capítulo em sua história. Sempre com o apoio de seus pais e amigos, lançou a sua primeira música de trabalho. “Suposição”, ganhou um clipe, disponível no Youtube da artista. A produção do clipe foi possível, graças ao projeto Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura da cidade de Hortolândia.

Julia de Paula já vem se apresentando nas principais festas e casas de show do interior do Estado de São Paulo. Além do talento em interpretar os maiores sucessos da música sertaneja, a artista tem conquistado com a sua simpatia, fãs e admiradores por onde passa, se destacando e a credenciando cada vez mais como uma das principais apostas da música sertaneja.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Julia de Paula, acesse as redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/juliadepaulacantora/
Youtube: https://www.youtube.com/@JuliadePaulaCantora
Facebook: https://www.facebook.com/julia.depaula.cantora

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Cuidar da saúde mental dos colaboradores não pode – e nem deve – ser papel só da empresa

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Especialista aborda responsabilidade dos profissionais em ter qualidade de vida para produzir mais

Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que cerca de 86% dos brasileiros têm algum tipo de transtorno mental, como ansiedade e depressão, o que influencia diretamente na saúde dos colaboradores de qualquer empresa. Entre os transtornos que mais acometem a saúde mental do trabalhador, a ansiedade lidera o ranking como a doença que mais afasta as pessoas do trabalho.

O fato é que quando se fala sobre saúde mental, é importante lembrar que ela abrange muito mais que, simplesmente, a ausência de doenças. Pessoas mentalmente saudáveis são aquelas que entendem que a vida é imperfeita e que existem limites. Estas pessoas vivenciam emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva ou frustração de maneira equilibrada, o que as torna capazes de enfrentar desafios e mudanças com menos aflição, perturbação ou trauma. ”A saúde mental está relacionada à forma como as pessoas agem frente às exigências que a vida coloca para elas. Quando se fala sobre o tema, se fala sobre estar bem consigo mesmo e com os outros, aceitando as exigências da vida e lidando, de maneira positiva, com emoções boas e ruins, reconhecendo limites e pedindo ajuda quando necessário”, explica Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos cofundadores da Employer Branding Brasil.

Atentas ao crescimento destes números, as empresas têm se mostrado cada vez mais dispostas a investirem em ações que visam à qualidade de vida e saúde mental dos colaboradores, mas o especialista levanta uma questão de responsabilidade sobre o tema. “Por mais que pareçam básicos, existem alguns cuidados que nem todas as pessoas têm e que podem fazer diferença total na busca pelo bem-estar, como cuidar da alimentação e praticar alguma atividade física, por exemplo. É mais fácil jogar a responsabilidade para a empresa do que para si mesmo na hora de falar sobre qualidade de vida”, diz Caio.

Outro ponto que o especialista levanta é sobre as escolhas que muitas pessoas fazem e aqui o tema se divide em duas questões: o tempo gasto nas redes sociais e a dedicação quase unânime à uma segunda atividade profissional. “Os colaboradores cobram das empresas em que trabalham que cuidem da sua saúde mental, porém, eles preferem gastar uma hora nas redes sociais em vez de passar uma hora caminhando, por exemplo. A escolha do home office também acaba sendo embasada, muitas vezes, pelo fato de elas não querem tipo algum de controle sobre suas atividades profissionais durante o dia, o que acaba abrindo brechas para que elas, também, se dediquem a algum freelancer ou atividade de consultoria paralela ao emprego. Tudo tem dois lados e é preciso que cada um faça sua parte para a engrenagem continuar rodando”, pontua Caio.

Se considerarmos que os problemas que mais afetam os colaboradores de uma empresa costumam ser preocupações financeiras, problemas de saúde e ansiedade por isolamento social, fica fácil, segundo o especialista, entender a parte de cada um na conquista por uma vida melhor, mais saudável e mais produtiva. “A empresa tem, sim, como ajudar o colaborador para que cada um faça sua parte. O maior ativo de uma empresa são os colaboradores. São as pessoas que fazem o negócio girar. E não se trata de responsabilidade legal da empresa cuidar da saúde mental dos colaboradores, mas, sim, de responsabilidade moral – quando a marca cuida das pessoas que trabalham com ela as pessoas sentem isso, se sentem protegidas e executam melhor suas tarefas”, alerta Caio.

Caio Infante finaliza a discussão sobre o tema com algumas dicas de como ações simples podem ajudar as empresas:

Oferecer recursos tecnológicos

É possível utilizar a tecnologia para oferecer programas e sistemas destinados à promoção da saúde mental por meio de atendimento psicológico, por exemplo. Outros bons exemplos de como a tecnologia pode ser usada para promover bem-estar são as plataformas de meditação, educação virtual e gerenciamento de estresse.

Ressaltar a importância da saúde intelectual

Aqui a dica é falar sobre o assunto de maneira aberta com os colaboradores, acabando com os estigmas que ainda existem quando se trata de saúde mental. Promover a autoestima também pode ajudar, além de orientar os colaboradores como podem pedir ajuda no caso de sintomas de males como depressão, ansiedade ou pânico.

Usar ferramentas de comunicação

A comunicação é essencial não apenas para que o trabalho seja feito com qualidade e de forma produtiva, mas, também, para construir e manter um ambiente equilibrado e saudável. A saúde mental é essencial para o melhor desenvolvimento das atividades.

Mostrar empatia e liderança

É primordial que haja empatia no dia a dia de trabalho. Os líderes precisam deixar claro que a saúde dos colaboradores importa à empresa. No home office, vale apostar na realização de vídeo chamadas com assuntos nem sempre relacionados a trabalho. É preciso, também, saber ouvir como o colaborador se sente, como está sua situação e a da sua família e como está sua adaptação aos novos tempos de trabalho a distância.

 

 

Sobre Caio Infante

Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do Brasil e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.

Caio Infante também é um dos cofundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.

Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) Regional Berrini.

Informações sobre Consultoria, Palestras e Treinamentos, acesse: www.caioinfante.com.br

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TONY GORDON – BLACK AND WHITE – 18 de Maio

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Versátil, Tony tem explorado diferentes estilos, sempre demonstrando sua habilidade de transitar entre gêneros musicais. Essa capacidade fica evidente no último lançamento, o álbum ‘Black and White’ de 2022, seu primeiro trabalho autoral publicado. Álbum que inclusive tem produção musical assinada pelo seu filho, Will Gordon. Sempre fortalecendo essa ligação familiar e a influência de outros músicos, que são aspectos importantes de sua biografia.

 

LOCALIZAÇÃO
BLUE NOTE SÃO PAULO
CONJUNTO NACIONAL – 2º ANDAR
AV. PAULISTA, 2073
CONSOLAÇÃO – SÃO PAULO – SP

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