No Mês de Conscientização do Autismo, especialista explica que em crianças com autismo, interrupções de rotinas e no tratamento podem exacerbar os problemas de comportamento
O surto de coronavírus (COVID-19) está mantendo pais e filhos em casa – e longe de outras pessoas – para ajudar a impedir a propagação do vírus. Esse delicado momento em que estamos vivenciando tem sido desafiador a todos e, por vários motivos, é preciso cuidar e refletir sobre esse tempo com as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para crianças com autismo, que prosperam com rotinas e previsibilidade, as interrupções diárias e a incerteza da pandemia podem ser especialmente estressantes. E nesse período de pandemia, ocasionada pelo Covid-19, o que mais tivemos foram essas mudanças. O cuidado com tais questões é fundamental para o desenvolvimento e saúde da criança, como também da sua família.
Horários que eram seguidos/ planejados mudaram durante a noite, o isolamento dentro de suas residências e certas terapias e apoios profissionais podem ter diminuído ou simplesmente não existem mais.
“As famílias que têm uma criança com autismo estão enfrentando grandes desafios durante essa pandemia”, afirma a psicopedagoga Edilaine Geres, coautora do livro “Autismo: um olhar por inteiro”. De acordo com a especialista, “pessoas com autismo se sentem mais confortáveis com rotinas, o que pode tornar qualquer mudança um evento estressante”.
Segundo Edilaine, as famílias podem estar vendo uma regressão em comportamentos desafiadores ou colapsos à medida que as crianças lidam com as mudanças e podem não saber como comunicar as frustrações. E isso pode ser difícil para todos.
Nesse sentido, algumas medidas tomadas pela família da criança com TEA são extremamente válidas e necessárias para colocar em prática nesse período, “pois em alguns casos essas alterações e/ou falta de rotina podem acarretar alterações emocionais e comportamentais como alteração no sono, ansiedade, irritabilidade, comportamentos agressivos, alteração na alimentação, desregulação, etc”, explica a psicopedagoga. Lembrando também que o tratamento e intervenção com as crianças TEA vão além das terapias. A continuidade do ensino no ambiente familiar é fundamental e não pode ser interrompido.
“Muitos pais estão tentando promover a aprendizagem e a saúde emocional de seus filhos sem o apoio ou estrutura usual do dia escolar, ao mesmo tempo em que provavelmente administram seu próprio estresse com a situação”, diz Edilaine.
Mas há esperança e ajuda. A psicopedagoga dá algumas dicas para auxiliar as famílias nesse período:
Manter horários e rotinas familiares como: horários das refeições;
Manter horários e rotinas do sono: respeitando horários para dormir e acordar;
Manter rotina de atividade física em casa: andar no quintal, brincar com animais de estimação etc.;
Manter e criar rotina diárias para as crianças, substituindo alguma atividade que foi suspensa;
Manter um espaço específico para as atividades da escola;
Manter horários específicos para brincar e de horário livres;
Manter diálogos diários com as crianças conversando sobre esse momento em que estamos vivendo;
Manter atividades diversas, diminuindo o tempo de telas nesse período de isolamento;
Manter a rotina da criança para as atividades escolares: mesmo horário e, se possível, coloque o uniforme, arrume-a como se ela fosse à escola;
Manter e planejar atividades motoras e sensoriais para a criança “gastar” energia: pular, dançar, dar cambalhotas, pular cordas etc.;
Manter contato com seu(sua) psicopedagoga e equipe de especialistas para orientações e o trabalho/intervenção em casa.
“O mais importante é cuidar do excesso de estímulos que a criança tem em casa nesse período”, explica Edilaine, que complementa: “como muitos brinquedos, por exemplo. É preciso determinar quais e quando serão ofertados determinados brinquedos, visando estimular o desenvolvimento e criar desejo pelos novos brinquedos ofertados em cada semana”.
Além disso, também é positivo experimentar também atividades calmantes, música ou assistir a um vídeo favorito ao longo do dia. Os exercícios também podem ajudar a aliviar os sentimentos de ansiedade.
Edilaine Geres Divulgação – Literare Books International
Segundo a especialista, esse momento de pandemia estabeleceu novos padrões, que precisam ser adaptados. “Isso se faz mais necessário ainda mais com as crianças e famílias, que necessitam de equipe multidisciplinar para tratamento e intervenção, pois não podemos perder e/ou retroceder esse desenvolvimento”.
A dupla que brilhou no The Voice Brasil em 2022, lança um medley que reflete sua alma musical.
É na fusão de mundos aparentemente distantes que Neto & Felipe, dupla que conquistou o Brasil no The Voice, encontram sua identidade artística. O novo lançamento dos cantores, um medley entre “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca”, chega às plataformas digitais no dia 10, sexta-feira, como um manifesto de reverência às tradições e de ousadia criativa.
Mais do que regravar clássicos, o projeto nasce como ponte: entre Elvis Presley e Luiz Gonzaga, entre o bluegrass e o baião, entre o rock que ecoava na voz de Raul Seixas nos anos 1970 e a viola caipira que pulsa no coração da música brasileira.
A fusão como essência
“Blue Moon of Kentucky é uma canção que remonta lá aos primórdios do rock and roll. Foi o primeiro single do Elvis Presley, um marco desse início do gênero. Já a junção com Asa Branca vem de uma ideia do Raul Seixas, que representa muito do que a gente acredita: a fusão de estilos, de mundos musicais que parecem distantes mas que se encontram na emoção”, explica Neto.
Felipe acrescenta: “O Raul lançou esse medley nos anos 70, acreditando muito nos paralelos entre o rock mais antigo e o baião, entre o balanço do forró e outros ritmos brasileiros. Ele ousou fazer essa mistura e sempre foi uma grande referência pra gente. Nós acreditamos nessa união quando feita de forma respeitosa, porque mostra que a música pode se reinventar sem perder a raiz”.
Uma versão com assinatura própria
Se Raul Seixas misturou rock e baião, Neto & Felipe acrescentam ao encontro uma camada de folk, explorando nuances do bluegrass e imprimindo sua marca em duetos potentes, arranjos de viola e uma interpretação que passeia entre o respeito e a liberdade criativa.
“Desde o início da nossa trajetória, Raul foi uma das grandes referências. Uma das primeiras músicas que a gente cantou em duo foi dele. Essa versão já faz parte da gente há muito tempo, sempre esteve nos nossos palcos. O Raul misturou rock com baião, mas a nossa leitura também traz muito do folk, um pouco mais próximo do bluegrass que também estava lá no começo do rock and roll. É um jeito de honrar essa fusão e colocar a nossa identidade nela”, destaca Neto.
Felipe completa: “Essa pegada mais folk aproxima a gente do nascimento do rock, mas com o nosso sotaque brasileiro, com a força da viola caipira e com a nossa maneira de cantar em duo. É nessa mistura que a gente se reconhece e sente que a música continua viva”.
Lançamento que reafirma caminhos
Para a dupla, o medley não é apenas um tributo, mas também um reflexo de como enxergam sua própria jornada: artistas que crescem entre raízes e experimentações, entre o popular e o universal. “Misturar estilos de forma respeitosa é algo em que acreditamos profundamente. É um jeito de honrar a música, de mostrar que ela é viva, em constante diálogo”, resume Neto.
O medley de “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca” chega para reafirmar que quando a música encontra pontos de encontro improváveis, nasce algo que permanece.
Natural da capital paulista, Thammy Virgínia Cézar Dorácio tem em seu DNA a música sertaneja. Filha de Carlos Cezar (in memoriam), da lendária dupla Carlos Cézar & Cristiano, e de Virgínia Kheer, também cantora e parceira de composição de artistas como Carlos Cézar, Xororó e Zé Fortuna. Sua mãe é autora de sucessos como “Falando as paredes”, “Táxi”, “O forasteiro” e “Até você voltar”.
Seu pai foi um renomado cantor e compositor, que marcou gerações com clássicos como “Vai e vêm do Carreiro”, “Terra tombada”, “24 horas de amor”, “Riozinho”, “Terra Amante”, “Geração de boiadeiro”, “Moça caminhoneira”, “Moça do carro de boi”, “Eras”, “Berrante de ouro”, “Amante”, “Táxi”, “Amigos para sempre”, entre tantos outros.
Incentivada pelos pais, Thammy Cézar começou a cantar aos seis anos de idade. Sempre acompanhando seu pai em shows, logo ela estreou nos palcos, fazendo participações especiais e até como backing vocal da dupla. Durante a adolescência, aos 14 anos de idade, Thammy Cézar formou um grupo de pagode chamado “Sabor de Mel”, onde fez vários shows pelo o Estado de São Paulo.
Mas, na sua veia ainda pulsava forte o sertanejo onde retornou e fez vários shows junto de seu pai, incluindo rodeios tradicionais pelo o Brasil. Também participou de programas de televisão e rádios por todo o país. Suas principais referências musicais incluem ícones da música sertaneja como Carlos Cézar & Cristiano, Chitãozinho & Xororó, Sérgio Reis, Tião Carreiro & Pardinho, Durval & Davi, Duo Ciriema, As Galvão, entre outros grandes nomes da música.
Seguindo carreira solo, Thammy Cézar segue desbravando novos horizontes e levando a sua música para os quatro cantos do Brasil. Em 2024, lançou o projeto “Raízes do Sertão”, com produção musical de Bruno Alexandrino, reafirmando seu compromisso com a autenticidade e tradição da música sertaneja. Sua canção mais conhecida, “Sorriso maroto”, tem a parceria com Cristiano Cézar, que formou dupla com o seu pai.
Ela também já lançou músicas como “Filha de violeiro” e “Acreditei em seu olhar”, disponíveis nas principais plataformas digitais. Com uma voz marcante, carisma no palco e um legado que honra com orgulho, Thammy Cézar se firma como um dos nomes promissores da nova geração da música sertaneja raiz!
Além do talento em interpretar os maiores sucessos da música sertaneja, a artista conquista fãs e admiradores por onde passa, fazendo da música, uma melodia perfeita para tocar o coração das pessoas.
Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Thammy Cézar, acesse https://www.instagram.com/thammyvirginiacantora/.
Naiá Camargo lança “Pra Ninguém” e une sua voz à de Luedji Luna
O Single já está disponível em todas as plataformas digitais, unindo sensibilidade, desejo e a força de duas grandes vozes femininas
Créditos: Divulgação
Nascida em São Paulo e com forte ligação com a arte desde a infância, Naiá Camargo vem se destacando como um dos nomes mais plurais da nova música brasileira. Sua obra transita entre MPB, afrobeats, pop, brega, samba e beats eletrônicos, sempre com narrativa potente e personalidade marcante.
E agora, Naiá dá mais um passo em sua caminhada musical com o lançamento de “Pra Ninguém”, que chega no dia 26 de setembro em todas as plataformas digitais. Composta por Ed. Nobre, Diggo e Marco Lima e interpretada por Naiá e Luedji Luna, a faixa surge em uma colab que amplia a potência do encontro artístico e acrescenta novas camadas à trajetória da paulista.
Carregada de sensibilidade, a música mergulha em uma narrativa intimista sobre amor, desejo e desencontros. A protagonista, cansada de viver sozinha, decide se abrir para o amor, mas se depara com relações frustradas, falta de química e a ironia do destino.
Misturando referências do pop com sua marca registrada de transitar entre ritmos e brasilidade, Naiá revela em “Pra Ninguém” uma nova faceta de sua trajetória. Para a artista, a colab com Luedji Luna simboliza não só uma conquista artística, mas também a abertura de caminhos para que sua música explore novas camadas sonoras.
Além da carreira musical, Naiá é fundadora da Borai Produções, responsável por quatro importantes plataformas de network cultural e artístico: BoraFest, BoraCast, BoraBar e Espaço Borai. Cada uma delas amplia o alcance e a atuação da produtora em diferentes frentes. No Espaço Borai, por exemplo, acontecem cursos, palestras, eventos, aulas de música e de produção musical, fortalecendo ainda mais a missão de democratizar o acesso à arte.
Em outubro, Naiá realiza a 8ª edição do MBora Fest e lança o 1º Prêmio MBora de Música, iniciativa dedicada aos artistas independentes periféricos.