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A Galeria Gotlib abre a exposição “Acontece em Copacabana: Marta Bonimond, Meiga Rodrigues, Melinda Garcia, Edith Rocha, Wladimir Machado e João Poppe”, trazendo estilos diversos para falar sobre o icônico bairro carioca.
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12 meses atrásem
Por
Ocimar Freitas
No mesmo dia, 12.12, a curadora Adriana Sussekind lança seu livro de contos e crônicas, “Aconteceu em Copacabana”,
desenhando um rico panorama do bairro que é um espelho da cidade maravilhosa
A Galeria Gotlib abre a exposição “Acontece em Copacabana: Marta Bonimond, Meiga Rodrigues, Melinda Garcia, Edith Rocha, Wladimir Machado e João Poppe”, com artistas de estilos e técnicas diversas, e curadoria de Adriana Sussekind, no dia 12.12. No mesmo dia, Adriana lança seu livro “Aconteceu em Copacabana”, inspirado no icônico bairro carioca, que tem muitas histórias, personagens e as maiores manifestações culturais, como a bossa nova, o Réveillon e os anônimos que criam personagens marcantes.
Cinco pintores de diferentes estilos e uma escultora – se lançam ao desafio de captar e traduzir, individualmente, a diversidade de formas, símbolos e luzes desse bairro inebriante. Uma escritora carioca e oriunda de uma família literária, que traduz as cores, sons, aromas e histórias de Copacabana em contos e crônicas atemporais e instigantes.
“Acontece em Copacabana” é o resultado de transportar para um suporte de tela, papel ou madeira as experiências pessoais de Marta Bonimond, Meiga Rodrigues, Wladimir Machado, Edith Rocha, Melinda Garcia e João Poppe. E o ‘mar’ de histórias de Adriana Sussekind.
Texto curatorial
“Copacabana é essa imensa curva banhada pelo oceano Atlântico, povoada por vivos personagens e sua linha do tempo, em permanente transformação. As melhores manifestações culturais do Rio brotaram, e ainda brotam, nessa faixa de terra. Da Bossa Nova à festa do Réveillon, Copacabana explode em cores e sons.
Um grupo de artistas plásticos – cinco pintores de diferentes estilos e uma escultora – se lança ao desafio de captar e traduzir, individualmente, a diversidade de formas, símbolos e luzes desse bairro inebriante. Parafraseando Pirandello, estamos diante de seis artistas à procura do sentido de Copacabana.
Temos aqui, nessa mostra, o resultado de transportar para um suporte de tela, papel ou madeira experiências pessoais como: a de Marta e suas composições fluidas, de formas estilizadas; Meiga e seu figurativo abstrato, ao mesmo tempo racional e lúdico; Edith Rocha e seu realismo harmônico; Wladimir Machado e suas figuras humanas envolventes; João Poppe e sua paleta de cores luminosas; e Melinda Garcia com suas esculturas orgânicas que podem representar o início da vida na antiga terra tropical de Sacopenapã. Dos primórdios do bairro aos dias atuais percebemos os elementos perenes e os efêmeros.
Sendo assim, esperamos provocar o público observador e levá-lo à uma busca subjetiva dos vários significados possíveis da cultura copacabanense. Para encerrar essa experiência, na inauguração da mostra, teremos a apresentação de um curta-metragem, da premiada cineasta Alice de Andrade.” (Adriana Sussekind)
Prefácio livro “Aconteceu em Copacabana”
Contos de um lugar no mundo – Fabio B. Pinto
Adriana Sussekind faz parte de uma família estreitamente ligada à literatura brasileira, e demarca com este Aconteceu em Copacabana o seu lugar em uma linhagem de grandes escritores como seu pai, Carlos Sussekind, e seu bisavô, Lúcio de Mendonça, poeta e fundador da Academia Brasileira de Letras. Uma família literária. E bem carioca. Esses dois elementos, literatura e carioquice, se unem nos contos que o leitor tem diante de si.
Forjados em linguagem despojada, de tom despretensioso, esses 40 relatos curtos vão gradualmente desenhando um rico panorama do bairro que é um espelho da cidade maravilhosa que já foi definida como purgatório da beleza e do caos. Purgatório com remota possibilidade de redenção, beleza humana e natural, caos urbano em que coexistem a ordem e a desordem.
Copacabana e Rio de Janeiro estão nas histórias da adolescente que descobre a sexualidade no terraço em obras, do playboy que vive em simbiose com a mãe, na trajetória da modelo que caiu em desgraça e vai viver na rua, na lagosta de um e no arroz com feijão e banana da outra. São fios com os quais Adriana costura sutilmente o tecido que une estes contos/crônicas de variada temporalidade. Ou atemporalidade, pois se a joaninha da polícia pertence a outro tempo, a violência policial continua atualíssima, assim como o profundo abismo que separa a alienação das famílias quatrocentonas decrépitas e a precária condição social dos invisibilizados que as servem.
A autora os vê, registra seus rostos, suas circunstâncias e seu perambular às vezes sem rumo, como o caminhar claudicante do pai cujos olhos se acendem ao falar de filosofia e, de repente, dão à vida uma fagulha preciosa de sentido. Esse pai que saiu a passear de madrugada, de cuecas, numa breve e aflitiva aventura, o mesmo que um dia foi Lamartine e nos deixou uma armadilha genial. A autora, porém, não cria armadilhas. Diz textualmente que “o que acontece em Copacabana não acontece em nenhum outro lugar do mundo” e vai fotografando a alma das personagens em sua rolleiflex, ajustando a lente para captar o micro e o macro desse cotidiano único e intransferível. Afinal, em que outro canto do mundo poderíamos encontrar o filho prodígio de uma família espanhola que foi abduzido por extraterrestres? Ou a moça que não suporta as manias dos namorados e se depara com um sereio em pleno Posto 3? Os retratos de Adriana misturam a singela melancolia de Rubem Braga com a crua denúncia da hipocrisia das elites à maneira de Nelson Rodrigues.
Dividido em seis capítulos, Aconteceu em Copacabana se nutre das experiências pessoais da autora e da percepção transcendental da ressaca das ondas da adolescência, do amor, do sobrenatural e do crime. E o que se vislumbra com clareza nesse mosaico é um talento narrativo que atravessa a superfície das particularidades da rotina em busca do universal, da eternidade que há em cada momento vivido e imaginado. Alguém disse, certa vez, que para mostrar a floresta é preciso começar descrevendo uma única árvore. Máxima tão apócrifa e cheia de sabedoria quanto aquela célebre frase de efeito atribuída a Tolstói: “canta tua aldeia e cantarás o mundo”. É o que faz Adriana neste livro, canta o mundo na aldeia universal que se estende do concreto dos velhos edifícios à beira mar até as ondas desmemoriadas que se sucedem na eternidade oceânica vista por uma janela com vista para o Atlântico. Um mar infinito e exato de histórias que cabem nesse canto imenso do mundo chamado Copacabana.
Sobre a curadora Adriana Sussekind – Museóloga (UNIRIO), pós graduada em Gestão da Cultura (UNESA), Mestre em Memória Social (UNIRIO).
CURADORIAS E PESQUISAS PARA EXPOSIÇÕES
. 2023 – Curadora, pesquisadora e escritora da exposição memorialística “MARIA COLLARES, A DESEMBARGADORA VERDE”. No Museu da Justiça do TJRJ(RJ).
. 2023 – Curadora e pesquisadora da exposição “O ESCRITÓRIO – DESENHOS DE CARLOS SUSSEKIND”. Na Sala Museal – artes e ideias.
. 2004 – Curadora na exposição de artes plásticas “COGNIÇÃO”, dos artistas Ana Castro (argentina) e Valter Lano (brasileiro). Instituto Cultural Brasil Argentina. Galeria Antonio Berni.
. 2003 – Curadora na exposição de artes plásticas“FABIO INNECCO – PINTURAS”. Casa de Cultura Laura Alvim.
. 2002 – Pesquisadora na exposição “EVANDRO LINS E SILVA, UM DEFENSOR DA LIBERDADE”. Na Academia Brasileira de Letras.
. 2001 – Conservadora na primeira etapa da exposição internacional “SURREALISMO” acompanhando a chegada do acervo do Museu de Sintra, Portugal. Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB.
. 2000 – Curadora-Assistente da exposição “PÓS-IMPRESSIONISMO E AS ORIGENS DA PINTURA MODERNA”. Projeto da Profa.Dra. Zuzana Paternostro, financiado pelo SESC. Exposição itinerante por diversos estados brasileiros onde há SESC. Foi exibida nas principais capitais durante 5 anos.
Sobre Marta Bonimond – artista visual, de dança e professora da UFRJ. É formada em Dança pela Escola Faculdade Angel Vianna, estudou Pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage com João Magalhães. Tem doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília. Participou de diversas exposições coletivas e individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Friburgo, Rio das Ostras, Petrópolis e Nova Iorque. É autora do ensaio “Corpos em obras – um olhar sobre as práticas corporais da cidade”, editora Annablume, além de diversos artigos e capítulos de livros no Brasil, Noruega e Estados Unidos e antologias de poesia. Realizou performances poéticas no CEP 20000 e com o Coletivo de Portas de Brasília.
Sobre Carlos Eduardo Meiga Rodrigues – bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, cursou também Desenho e Escultura na Escola Fluminense de Belas Artes, Niterói e tem formação em cursos de computação gráfica, editoração, design gráfico e webdesign. Participou de dezenas exposições individuais e coletivas. Seus trabalhos estão no acervo permanente do Centro Cultural Municipal Calouste Gulbenkian (RJ); na Petrobrás (RJ); no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro; na CRIARTE, Casa de Cultura de Niterói, entre outros.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS: Sala de Cultura Leila Diniz -IORJ – Niterói. 2017. E dezenas de outras individuais na CRIARTE, Museu Antônio Parreiras, Sala de exposições Cândido Portinari da UERJ, Espaço cultural Petrobrás, etc.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS:“Esquenta!”, Galeria Eixo, Niterói. 2023; “Ecoativismo Sampa 2023” Espaço FUNARTE, São Paulo. 2023;
“Olhares Diferenciados”- Espaço Cultural Correios Niterói. 2022; “Verão 50 graus” – Espaço Galeria Zagut, RJ. 2020;
Sobre Melinda Garcia – Escultora, pintora e escritora, ingressou no universo da arte aos 7 anos, com aulas na Escolinha de Arte da UFRJ. Aos 16 anos, frequentou aulas de desenho no Parque Lage e, em seguida, passou a dedicar-se às esculturas com afinco . Convidada a levar suas esculturas à Construtora Gomes de Almeida Fernandes, foi quando começou sua carreira profissional, produzindo mais de 50 obras de grande porte para jardins, halls e espaços públicos no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, como a obra “Velocidade , Alma e Emoção”, com 5 metros, em bronze, instalada no Parque Ibirapuera. Além de produzir para coleções particulares, como “Flamingos” , em bronze, com 3 metros, na Casa Roberto Marinho.
Na busca de identidade própria, trafegou por quatro diferentes fases, sendo a última a orgânica , visceral; movimento que fundou e lançou no I Congresso Holístico Internacional, em Brasília, 1987, e em exposição, em 1988, na Galeria Aktuell, RJ. Em 2017, foi premiada na Bienal – ARTE FLORENCE BIENNALE. É palestrante e autora do livro “Holomovimento: Espelho d’Alma” e “The Unified Theory”, uma abordagem multi e transdisciplinar . Recentemente, expôs no Centro Cultural Correios RJ, com uma individual do tema “Imortal: Arte , Alma e Futuro”.
Sobre Edith Rocha – a artista plástica Edith Rocha desenvolve seus trabalhos de pintura atuando em estilo realista contemporâneo. Suas primeiras manifestações foram há mais de 20 anos, com pequenos estudos de paisagens e florais. Hoje sua arte é complementada com sua atuação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde cursou Belas Artes em regime de ” visiting scholar “, e aperfeiçoou suas técnicas de óleo sobre tela, e outras mais. Suas viagens a centros de artes internacionais deram-lhe base para oferecer ao público amante das artes a oportunidade de conhecer o seu trabalho.
“Meu trabalho está ligado à natureza , preciso dela para criar. É no meu ateliê que faço toda a estrutura para iniciação da pintura, pois como o meu ateliê está montado dentro da natureza , fica sempre mais fácil para a minha criação . Senti mais a necessidade de estudar luz e sombra, fui buscar cada vez mais aprendizados em que me pudessem adicionar as minhas pinturas. Resolvi dividir com o mundo o que tenho vivenciado com a arte. Uso a técnica de óleo sobre tela na maioria dos meus quadros, faço trabalhos em afrescos , aquarelas , esculturas, trabalhos feitos em outras técnicas desenvolvidas por mim”, explica.
Sobre Vladimir Machado – Pintor, desenhista, gravador e cenógrafo. Natural do Rincão dos Alves, Jaguari,RS, 1951.
Na década de 70, tornou-se bacharel em pintura pela Escola de Belas-Artes da UFRJ. Neste mesmo período estudou pintura com Píndaro Castelo Branco, gravura em metal com Adir Botelho e serigrafia e pintura mural em afresco, no ateliê de José Moraes. Além disso, realiza a cenografia do filme O Poderoso Patrão e produz pinturas para os filmes As Musculaturas do Arco do Triunfo e Franz Kafka. Em 1986, leciona Análise da Forma, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Silva e Souza e Pintura na Escola de Belas-Artes da UFRJ. Em 1992, realizou um painel para a Biblioteca do Departamento de Bioquímica desta última instituição. Dentre as exposições de que participa, destacam-se: Salão Nacional de Belas-Artes, no MEC, Rio de Janeiro, 1972; Salão Universitário – Funarte, Rio de Janeiro, 1975 (Premiado); Valores Novos, no Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro, 1975; Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ, 1979; Pinturas e Desenhos, na Galeria Sesc Paulista, São Paulo, 1983/1986; First Art Exposition Brazil Holland, na World Trade Center, Amsterdam, Holanda, 1987; L´Homme Et Ses Croyances, na Inter Art Galerie, Paris, França, 1988; 3 Artistas, no MAM/Resende, 1994. Do início dos anos 70 até 2018, quando produziu seus últimos desenhos, já afetado pela doença, o artista foi um profundo pesquisador da linguagem pictórica, cujos fundamentos aprendeu na Escola de Belas Artes da UFRJ – onde trabalhou de meados dos anos 80 até sua aposentadoria como Professor Adjunto em 2015 -, fundamentos que embasaram sua poderosa verve criativa. De 1992 a 1995, fez Mestrado em Artes Visuais, História e Crítica da Arte, na Escola de Belas Artes da UFRJ. Entre 1998 e 2002, fez Doutorado em História Social (Conceito CAPES 6), pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Participou de dezenas de exposições coletivas e individuais, além de fazer parte de diversos acervos.
João Poppe – 1938, desenvolveu sua carreira como fotógrafo profissional, colaborando regularmente para revistas como “Manchete”, “Veja” e outras. Também foi fotógrafo da Petrobrás.
Paralelamente, exerceu a atividade de artista plástico, utilizando acrílica sobre tela, guache sobre papel, lápis pastel e outras técnicas mistas em suas obras de arte. Seu estilo é o figurativo impressionista, retratando paisagens e figuras humanas.
Sua principal exposição individual foi no Centro Cultural dos Correios, nos anos 90.
Além disso, suas fotografias constam em importantes obras literárias como o livro ” Universo do Carnaval”, do antropólogo Roberto da Matta.
Serviço
Exposição: “Acontece em Copacabana – Marta Bonimond, Meiga Rodrigues, Melinda Garcia, Edith Rocha, Wladimir Machado e João Poppe”.
Artistas: Marta Bonimond, Meiga Rodrigues, Melinda Garcia, Edith Rocha, Wladimir Machado e João Poppe.
Curadoria: Adriana Sussekind
Livro: “Aconteceu em Copacabana”
Autoria: Adriana Sussekind
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Abertura da exposição/lançamento do livro : 12.12.2023, terça-feira, a partir das 18h
Visitação: 12 a 22 de dezembro de 2023.
Horário: das 15h às 19h
Local: Galeria Gotlib (Espaço Cultural Pintor M.D. Gotlib) – Shopping Cassino Atlântico – 3º andar – Av, Atlântica, 4.240 – Copacabana, RJ.
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Yoga Du Ville realiza a primeira aula de yoga no próximo dia 01 (sexta), às 18h, e abre aulas experimentais na semana seguinte
Publicado
5 dias atrásem
26 de outubro de 2024Por
Ocimar Freitas
O espaço traz yoga e terapias holísticas para a Tijuca em espaço que promete ser o novo refúgio urbano do Rio
O Yoga du Ville inaugura a nova sala de yoga com a primeira aula no próximo dia 01/11 (sexta), às 18h, e abre aulas experimentais na semana seguinte, para apresentar o novo espaço de yoga e terapias holísticas da Tijuca, promovendo equilíbrio físico e mental de forma acolhedora e personalizada, em um local que funciona como refúgio urbano, onde é possível encontrar controle e serenidade em meio ao ritmo acelerado da vida moderna.
Segundo Márcio Rodrigues, um dos sócios, “o Yoga du Ville nasceu de uma jornada pessoal de descoberta e transformação. A inspiração para criar o Yoga du Ville surgiu da minha própria história. Desde criança, explorei o mundo do movimento e da flexibilidade, muitas vezes sem perceber que estava brincando com as posturas do yoga. Anos depois, ao participar de uma aula em São Paulo, percebi que aquelas “brincadeiras” de infância eram, na verdade, uma introdução ao yoga. Essa descoberta acendeu uma paixão que me levou a aprender com mestres de várias partes do Brasil e do mundo, culminando na abertura deste espaço dedicado ao bem-estar.”
Sobre o yoga e terapias holísticas
O yoga faz parte das práticas tradicionais indianas e tem o objetivo final de unir mente, corpo e espírito, daí a nomenclatura – “yoga” é derivado da raiz ‘Yuj’, que no sânscrito significa “unir”. A prática do yoga tornou-se um meio popular para alcançar a saúde nos países ocidentais, não apenas como medicina complementar e alternativa, mas como um estilo de vida para manutenção de uma vida saudável. Como evidências crescentes sugerem, yoga e meditação tanto promovem uma vida saudável, quanto previnem e tratam várias doenças. Assim, o yoga mostra-se instrumento conveniente e seguro na promoção da saúde em um sentido mais amplo, como definido pela Organização Mundial da Saúde, “um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
A Terapia Holística é um conjunto de terapias que visam a promoção da saúde, a prevenção de doenças e agravos, alívio de sintomas e cura, através do cuidado integral do ser humano. Seus componentes, em sua maioria, têm berço na medicina oriental e trazem consigo uma mistura entre o conhecimento prático e científico. Baseiam-se principalmente em métodos de relaxamento, alívio de pontos gatilhos, manipulação de energias e mudanças nos hábitos de vida. E quando unidos aos tratamentos tradicionais, mostram fortes benefícios e vantagens para o paciente.
O Yoga du Ville combina o melhor do yoga, pilates e terapias holísticas, oferecendo uma abordagem abrangente para cuidar do corpo, mente e espírito. O diferencial está na diversidade de práticas, todas projetadas para ajudar cada pessoa a enfrentar os desafios da vida moderna com tranquilidade e clareza. Além disso, a localização privilegiada e o ambiente acolhedor tornam cada visita uma experiência única e revigorante.
Localização:
Rua Conde de Bonfim, 302 – Sala 201 – Saens Penã – Tijuca – RJ.
Contatos:
Site: https://yogaduville.com.br/
Email: contato.yogaduville@gmail.com
WhatsApp: (21) 98669-7497
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Correios lançam emissão comemorativa de selos de Natal com ilustrações de Ziraldo
Publicado
1 semana atrásem
22 de outubro de 2024Por
Ocimar FreitasSérie especial traz imagens garimpadas no Instituto Ziraldo e será lançada no dia 24 de outubro, data de aniversário do multiartista
Os Correios lançam uma série de quatro selos natalinos, no próximo dia 24, quando Ziraldo completaria 92 anos, em sua homenagem, destacando o seu legado como artista gráfico, humorista, escritor, ilustrador, cartunista, caricaturista, dramaturgo e jornalista. A coleção será lançada em cerimônia no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, a partir das 19h.
O produtor Tarcísio Vidigal, da Filmes de Minas, e a equipe do Instituto Ziraldo, selecionaram no acervo da instituição quatro desenhos de diversas épocas para ilustrar a nova série.
O primeiro selo traz um Papai Noel desenhado na década de 1970 que, segundo o relato do próprio Ziraldo no livro “40-55, itinerário de um artista gráfico”, é o desenho “mais solto e bem resolvido” que ele já fez do Bom Velhinho. O segundo selo reproduz a capa da revista “A Turma do Pererê” de 1975, adaptada para o Natal de 2024. O terceiro selo apresenta a ideia, feita a lápis de cor, do Menino Maluquinho para um Natal do fim dos anos 1990. O quarto selo exibe um desenho original criado para o cartaz da 41ª Feira da Providência, de 2001.
A tiragem total será de 160 mil exemplares (40 mil para cada selo), com valor facial de R$ 2,55. Os selos medem 30 x 40mm, com impressão em papel cuchê gomado, a cargo da Casa da Moeda do Brasil. As técnicas usadas nas ilustrações são nanquim, aquarela líquida, lápis de cor e pintura digital.
Para o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, “é uma honra para a empresa ter os traços geniais e inconfundíveis de Ziraldo registrados nos selos postais. Com seu talento único, Ziraldo marcou gerações como escritor, ilustrador e cartunista. Criador de obras emblemáticas, ele trouxe à literatura infantil brasileira uma nova forma de contar histórias, repleta de humor, sensibilidade e identificação com o cotidiano das crianças. Seu trabalho também transcende o público infantil. Com suas tirinhas, cartuns e charges, Ziraldo abordou temas sociais e políticos de maneira crítica e criativa, dialogando com diferentes camadas da sociedade. Seu legado permanecerá vivo, inspirando novas gerações de leitores, artistas e pensadores. Por isso, devemos celebrar e reconhecer sua contribuição inestimável à cultura nacional”, afirma o executivo.
“Mesmo numa era de comunicação veloz e digital, trazemos o acervo do Ziraldo nas mensagens afetuosas de fim de ano com os Selos de Natal 2024. Ziraldo para todas as idades, em todos os tempos! Essa homenagem dos Correios é motivo de grande alegria para nós”, afirma Adriana Lins, diretora artística do Instituto Ziraldo.
Ao longo de sua trajetória, o multiartista teve uma parceria marcante com a estatal, que simbolizou a valorização da arte e da cultura brasileira. Ziraldo contribuiu com ilustrações de seus personagens para campanhas comemorativas e edições especiais de selos, ajudando a aproximar a arte gráfica da comunicação postal no Brasil.
Em 1994, foi convidado para ilustrar os tradicionais selos de Natal e selecionou alguns de seus personagens icônicos. O Menino Maluquinho de braços abertos vestindo um casaco de Papai Noel bem maior que o seu tamanho, o Bichinho da Maçã com o gorro natalino, Pererê colocando uma cartinha em seu único pé de sapato e a sua Turma em um coro uníssono inspiraram o artista a retratar situações típicas da data.
O próprio artista descreveu assim essa parceria com os Correios: “Eu acho que todo artista gráfico não pode passar pela vida sem fazer um selo. E eu fiquei muito feliz porque esses selos de Natal vão perpetuar os meus personagens, dando-lhes importância nacional”, disse Ziraldo na época à Revista dos Correios, que já havia utilizado um de seus desenhos – o Galo, símbolo do Festival Internacional da Canção Popular – em um selo comemorativo de 1967.
À época, Ziraldo destacou que sua maior preocupação ao criar a série era realizar um trabalho caprichado. “Por ser muito pequeno, o selo tem elementos baseados em detalhes. Eu quis fazer um que as pessoas olhassem e dissessem ‘Que maravilha!’, que quisessem guardá-lo”, esclareceu o artista, que, assim como outros tantos meninos, manteve na juventude uma coleção de selos. A sua abrangia 74 países. Agora, 30 anos depois, os personagens de Ziraldo ilustram uma nova série de selos natalinos, que também serão objeto de colecionadores.
SOBRE ZIRALDO
Ziraldo Alves Pinto dedicou-se por sete décadas à literatura e à ilustração. Foi artista gráfico, humorista, escritor, ilustrador, cartunista, caricaturista, dramaturgo, jornalista… um verdadeiro multiartista que marcou a cultura brasileira. Nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga (MG). Publicou seu primeiro desenho aos 6 anos, no jornal “A Folha de Minas”.
Apaixonado por gibis, aos 12 anos começou a desenhar suas próprias histórias em quadrinhos. Em 1946, descobriu o traço caricatural quando viu um desenho retratando o presidente Gaspar Dutra. Ziraldo ficou intrigado e fascinado. Seu pai prontamente explicou: “Isso é caricatura, Ziraldo!” Naquele momento, aos 14 anos, ele encontrou todas as respostas para sua arte. Em 1948, mudou-se para o Rio de Janeiro levando seu caderno de desenho, cheio de caricaturas e ilustrações, e, depois de muita persistência, conseguiu emprego como estagiário publicitário.
A paixão por gibis o levou a lançar, em 1960, a pioneira revista em quadrinhos Pererê, com temáticas socioambientais até hoje atuais e relevantes, que circulou nas mãos de crianças e jovens de todo o Brasil. Em 1967, criou Os Zeróis, caricaturas irreverentes de personagens como Mulher Maravilha, Super Homem, Tarzan, Batman, Robin, Tocha Humana, etc. que viraram tiras de humor e foram publicadas em diversos jornais nacionais e internacionais. Em 1969, recebeu o Nobel Internacional de Humor, no 32º Salão Internacional de Caricaturas, em Bruxelas.
Durante a ditadura militar do Brasil, suas caricaturas tiveram grande destaque político. No mesmo ano do Nobel de Humor, lançou seu primeiro livro, Flicts, um divisor de águas na literatura infantojuvenil e confessou, publicamente, ter encontrado ali sua vocação. Em 1980, com o sucesso estrondoso de O Menino Maluquinho, Ziraldo mergulhou profundamente na literatura para crianças e jovens, tendo editado ao longo de sua carreira quase 200 títulos.
Em 70 anos de trabalho, sua produção atingiu uma relevância incomparável que pode ser vista em catálogos, coletâneas, antologias e depoimentos de fãs de todas as idades. Participou de inúmeros salões de humor, diversas exposições de arte a partir de suas criações e recebeu incontáveis homenagens e prêmios, com destaque para o Prêmio Iberoamericano de Humor Gráfico Quevedos, em 2008, pela qualidade e importância de sua obra, seu compromisso social, sua difusão e grande repercussão internacional.
Ziraldo faleceu no Rio de Janeiro aos 91 anos, em 6 de abril deste ano, deixando um acervo relevante para a memória cultural do Brasil. Este acervo vem sendo digitalizado, catalogado e difundido pelo Instituto Ziraldo. Sua conservação, desde 2024, conta com o patrocínio da PRIO, viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultural.
SOBRE O INSTITUTO ZIRALDO
Instituição cultural que preserva e difunde o acervo visual e intelectual do multiartista Ziraldo, o IZ é responsável pelo desenvolvimento de projetos a partir deste acervo relevante e representativo de sete décadas de nossa recente história. A instituição já digitalizou e inventou, até o momento, cerca de 18 mil itens que incluem ilustrações, esboços e ideias. É a guardiã de objetos e materiais de trabalho do artista, além da vasta coleção de coletes, uma das marcas registradas de Ziraldo.
O acervo inclui inúmeros troféus, encadernações das publicações da Revista Pererê, do periódico O Pasquim, miniaturas dos personagens de Ziraldo, edições do livro “O Menino Maluquinho” em todos os idiomas publicados, a biblioteca de consulta do artista, a biblioteca de suas obras, sendo ainda o organizador de um imenso material biográfico com fatos e curiosidades sobre o artista e sobre os contextos social e político das suas obras.
Dentro da política de difusão do Instituto Ziraldo, além das recentes realizações com exposições, projetos editoriais, audiovisuais, ações educativas e sociais de incentivo à leitura, consta o intercâmbio cultural e artístico entre instituições, escolas e pesquisadores em âmbito nacional e internacional. Ler para ir além da leitura é a missão do Instituto Ziraldo.
Instagram: https://www.instagram.com/instituto_ziraldo/
SOBRE A PRIO
A PRIO é a maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, pioneira na recuperação e aumento da vida útil de campos em produção. Criada em 2015 e com cinco ativos na Bacia de Campos, tem foco na excelência e na busca por eficiência operacional, priorizando a segurança das operações e o zelo com as pessoas e com a preservação do meio ambiente.
Carioca, a PRIO tem um propósito que supera o O & G: extrair o melhor da nossa energia para transformar o Brasil em um lugar mais eficiente. Além disso, busca envolver e devolver esse crescimento para a sociedade por meio do incentivo a iniciativas conectadas ao esporte, à cultura e à educação – que fazem parte da plataforma de patrocínios I Love PRIO.
Site: https://www.prio3.com.br/
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/prio3
Instagram: https://www.instagram.com/prio3_/
I PRIO: https://www.instagram.com/iloveprio
SOBRE OS CORREIOS
Os Correios, líderes no segmento logístico e de entrega de encomendas no Brasil e responsáveis pela atividade postal nacional, são uma empresa pública moderna, com a missão de promover a integração nacional, contribuindo com o governo no desenvolvimento socioeconômico, conectando pessoas, instituições e negócios. Com mais de 360 anos de história e presente em 100% dos municípios do País, a estatal possui a maior infraestrutura logística da América Latina: uma rede de atendimento de mais de 10 mil agências, mais de 8 mil unidades operacionais, 23 mil veículos e 85 mil empregadas e empregados diretos.
Site: https://www.correios.com.br
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Assessoria de Imprensa dos Correios – RJ : imprensarj@correios.com.br
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Com ingressos esgotados, Gloria Groove faz história na estreia turnê “Serenata da GG” em São Paulo
Publicado
2 semanas atrásem
21 de outubro de 2024Por
Ocimar FreitasShow grandioso e repleto de surpresas no Espaço Unimed trouxe arranjos exclusivos, homenagens a grandes nomes do pagode e momentos emocionantes como o “Correio do Amor” e um pedido de namoro no palco
Na noite de ontem (19), Gloria Groove fez história no Espaço Unimed, em São Paulo, com a estreia da turnê “Serenata da GG”. O espetáculo, que teve ingressos esgotados, foi marcado por uma noite de surpresas em uma celebração à música e ao amor. A artista entregou muito mais do que uma apresentação: foi uma experiência única com uma conexão íntima com as mais de 8 mil pessoas presentes.
Com impressionantes 34 músicas, incluindo nove medleys, o repertório trouxe os sucessos dos dois volumes da “Serenata da GG”, com destaque para as versões de sucessos da multiartista no pagode. A artista apresentou arranjos inéditos que deram uma nova vida às músicas, diferentes das versões disponíveis nas plataformas digitais. O cuidado com os arranjos transformou o show em uma experiência singular, pensada para emocionar e surpreender o público.
Sucessos como “Nosso Primeiro Beijo” – cantada duas vezes, em dois dos momentos mais especiais da noite -, “Chamada Proibida”, “A Loba” e faixas colaborativas, como “Quem de Nós Dois / Encostar na Tua”, com a participação de Ana Carolina, foram entoados por todos os cantos do Espaço Unimed. As Serenettes, backing vocals de Gloria, foram parte essencial dessa entrega, com suas harmonias perfeitas.
Durante o espetáculo, Gloria homenageou grandes nomes do pagode romântico que a inspiraram, com releituras emocionantes de clássicos que marcaram o pagode nos anos 90 e 2000. Canções de Belo, Sorriso Maroto, Exaltasamba, Os Travessos, Thiaguinho, D’Black ganharam destaque, com a plateia cantando em uníssono, assim como o cover de “Coração Partido” do grupo Menos é Mais.
Outro momento emocionante foi o “Correio do Amor”, uma interação especial que Gloria criou desde a gravação do projeto. Na entrada do evento, os fãs tiveram a oportunidade de escrever cartas, bilhetes para amigos ou até pedidos para a própria artista. Durante o show, Gloria leu essas cartas no palco e dedicou músicas aos seus remetentes.
A noite também foi marcada por um pedido de namoro surpresa em cima do palco, arrancando aplausos e gritos emocionados da plateia. Gloria, sempre próxima de seu público, celebrou o momento junto com o casal, fazendo dessa estreia uma noite ainda mais inesquecível.
O bis foi um presente especial para os fãs, com hits como “Vermelho”, “Coisa Boa” e “Radar” encerrando a noite em grande estilo. A aclamação da plateia provou que a “Serenata da GG” já se consolida como uma das turnês mais emocionantes e icônicas da carreira de Gloria Groove.
Um dos destaques do show foi a acessibilidade: a presença de intérpretes de Libras garantiu que toda a plateia pudesse vivenciar o espetáculo de forma inclusiva. Desde a concepção do projeto, Gloria reforça seu compromisso com a inclusão de todos.
Essa estreia no Espaço Unimed é apenas o início da turnê “Serenata da GG”. No dia 23 de novembro, Gloria levará a mesma energia contagiante para o Espaço Hall, no Rio de Janeiro. Novas datas serão anunciadas em breve.
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