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Pautas Especiais

A fome emocional é um dos disfarces favoritos da ansiedade!

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DRA CAROLINA MANTELLI BORGES – MEDICA PÓS GRADUADA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, RESPONSAVEL PELA ENDOCRINOLOGIA DA CLINICA DE ESPECIALIDADES INTEGRADA

O que é a fome emocional?

É qualquer tentativa de compensar solidão, estresse, ansiedade, sentimento de culpa ou de vazio com quantidades abundantes de comida. Fome emocional, ou psicológica, é a fome que não tem ligação com a sustentação da vida.

Implica em comer pelo simples fato de comer! A fome emocional é a que nos faz comer mais e mais, apesar de já estarmos satisfeitos ou até passando mal. É ela que nos faz engordar.

Entre os casos de fome compulsiva, a voracidade por carboidrato é o mais comum de todos. O açúcar proporciona uma sensação momentânea de bem-estar. E isso faz com que a pessoa coma o tempo todo, sem perceber.

É comum pessoas que não abdicam nem por algumas horas dos carboidratos, reclamando que não sabem por que engordam.

O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido nos últimos anos como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos. Porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com métodos compensatórios

. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimento de culpa e de vergonha; mal sentindo o gosto dos alimentos ingeridos.

 

Características

Episódios de ingestão exagerada de alimentos, Comer sem ter fome, Dietas frequentes e restritivas, Sensação de incapacidade de parar de comer, Flutuação do peso, Humor deprimido, Comer em segredo (escondido) por sentimento de vergonha e culpa, Obesidade, Baixa autoestima, Comer para lidar com problemas emocionais, síndrome do “eu mereço”, vitimismo, etc.

 

Complicações Médicas

Pressão alta, Aumento do colesterol, Diabetes, Complicações cardíacas. Para ajudar em seu emagrecimento é essencial aprender a reconhecer a diferença entre fome física e fome psicológica, e passar a comer apenas pela fome do estômago.

Geralmente as pessoas compulsivas comem pela fome emocional e por isso engordam.

 

Quer saber de maneira simples se você apresenta traços de compulsão alimentar?

Se sua mão, ou sua mente, movem-se, inconscientemente, em busca de comida quando você não está com fome, você é considerada uma pessoa compulsiva alimentar.

 

Emoções podem desencadear os episódios de comer por compulsão ou culpa. Muitas pessoas relatam que a ruaiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança.

 

As restrições exageradas na tentativa de emagrecer ou o estresse e as frustrações do dia a dia podem provocar um impulso incontrolável pela ingestão de comida. As emoções costumam ser as principais causadoras desse distúrbio.

 

Você já parou alguma vez para avaliar o que o leva comer de forma compulsiva?

Na grande maioria das vezes, comemos sem nem saber o porquê; nos empanturramos de comida, e acabamos ingerindo juntamente emoções sem perceber. Engolimos junto com a comida raiva, medos, tristeza, solidão, ansiedades, frustrações e nem nos damos conta do quanto isso é prejudicial para o nosso organismo e nossas células.

Na maioria das vezes, chegamos até a passar mal, sentimos o estômago pesar, mal-estar, mas nem pensamos no motivo desses acontecimentos. Quando paramos para refletir, nos admitimos e nos reconhecemos, acabamos nos dando conta que a comida serve como forma de amortizar o que na realidade não queremos enxergar, ou resolver, seja por receio, preguiça, crenças, ou simplesmente para não encarar de frente algo que nos incomoda ou machuca.

Sentimentos de angústia, cansaço, raiva, tédio, tristeza, ansiedade ou euforia comumente desencadeiam esse processo. As causas deste transtorno ainda são desconhecidas. Porém, sabe-se que em média, 50% possui histórico de depressão. Se a depressão ér causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Embora ainda não esteja claro o papel das dietas nestes quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar ou desencadear o transtorno. Dependendo do momento que o indivíduo vive, lutar contra a gordura é muito difícil. Isso pode acontecer quando estamos fragilizados, em crise, tristes, sozinhos.

Nessa hora, encarar o espelho e perceber que além de todos os problemas, existe mais um: o corpo. É muito duro. Nosso cérebro entende isso e ativa mecanismos de defesa. Dessa forma, você não vê, bloqueia ou minimiza o que está estampado à sua frente (os quilos a mais) e segue a vida se enganando, porém, “sem” sofrer. É exatamente isso que a mente do gordo quer: evitar o sofrimento, pois acredita que não está em condições de encarar os problemas de frente. Todo esse aspecto está relacionado à questão da autoimagem. Quanto mais distante da realidade, maior será a dificuldade em emagrecer.

O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2 % da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo. Muitas vezes sem se dar conta disso. Em geral, o impulso de comer em situações de tristeza ou ansiedade nasce de uma tentativa do nosso cérebro de voltar ao equilíbrio neuroquímico, que fica desestabilizado quando vivenciamos fortes emoções.

Alimentos ricos em açúcar e gordura, podem aumentar a quantidade de serotonina e endorfina (ligadas a sensação de prazer e bem-estar) em nosso cérebro. O estresse é entendido pelo organismo como uma ameaça, e para se defender busca estocar energia; e é por isso que acabamos recorrendo a alimentos mais calóricos. Alimentos ricos em triptofano ajudam na sensação de bem estar e, diminuem vontade por doces. (Castanha do pará, banana, maçã, aveia e grãos em geral são alguns desses alimentos).

Não fique longos períodos sem se alimentar, o jejum prolongado causa diminuição nas quantidades de glicose no sangue, aumentando os sinais da fome e, desencadeando vontade por doces. Mas não são apenas as emoções negativas que podem favorecer a ingestão de alimentos calóricos.

Estados emocionais positivos também podem ser gatilhos para a compulsão alimentar, conforme afirma um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas. Eles descobriram que o alimento pode ser utilizado para intensificar os sentimentos positivos, como uma parte importante do ritual de celebração e merecimento.

 

Todo mundo está sujeito a passar por episódios assim?

Pode acontecer com qualquer pessoa, porem depende dos gatilhos emocionais de cada um. Informe-se sobre os fatores que causam ou contribuem para os transtornos alimentares. Pois há um número de possíveis causas atrás desses transtornos e elas podem incluir fatores neurobiológicos e hereditários, baixa autoestima, alta ansiedade, desejo de ser perfeito, necessidade constante de agradar pessoas, relações problemáticas, abuso sexual ou físico, conflitos familiares e inabilidade de expressar emoções.

Por causa da correria da vida pessoal e profissional, muitas pessoas não prestam atenção ao que comem, e pior: exageram na refeição passando, logo depois, um longo período de tempo sem comer nada, se presenteando então com um suculento jantar.

 

Mulheres perfeccionistas, inseguras, depressivas, ansiosas, e muito preocupadas com o corpo são vítimas preferenciais deste tipo de comilança.

 

Quando eles ficam frequentes?

A ingestão de alimentos ricos em açúcar ou que são rapidamente transformados em glicose, promovem grande liberação de insulina na corrente sanguínea. Só que, com a insulina alta, a pessoa sente ainda mais fome e mais vontade de consumir alimentos doces. Por esse motivo, a ingestão de alimentos que possuem alto índice glicêmico, pode levar a um círculo vicioso.

 

Fome emocional pode chegar a se tornar um transtorno alimentar?

Sem duvida! Se não controlada, essa compulsão pode acabar com a dieta e ainda chegar a níveis mais graves, relacionando-se com transtornos alimentares como anorexia, bulimia e síndrome do comer noturno.

A fome emocional é um problema de saúde e encontra-se entre os Transtornos Alimentares Invisíveis, que assim são chamados por causarem ingestão compulsiva e cega de alimentos; a pessoa com fome emocional consome com compulsão quando está triste, feliz, com raiva ou zangada, por exemplo, sem ao menos perceber que está comendo. Basicamente, se você consome um biscoito cada vez que sente qualquer emoção, você está comendo” emocionalmente”.

A pessoa come saladas e evita doces na frente dos amigos, mas de madrugada, sozinha, devora tudo o que vê pela frente, sem nem notar qualidade ou quantidade dos alimentos! Mas acreditam que só comendo vão preencher o vazio interno que sentem.

 

Só quem tem problemas de sobrepeso e obesidade sofrem com isso?

Um dos comportamentos que ajudam as pessoas a engordar é a chamada fome noturna. Comer durante a noite não tem nenhuma relação com uma possível disfunção hormonal. Na verdade, é uma alteração de comportamento.

Quando tentamos nos enganar com a desculpa do “eu mereço” para atacar a sobremesa, isso tem uma explicação: vício em açúcar. Diversos estudos constataram que esta compulsão pode ser considerada tão séria e tão forte quanto o alcoolismo e o tabagismo.

Pesquisadores das universidades de Princeton, realizaram testes com camundongos mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.

O excesso de demandas, expectativas e frustrações, sejam na área profissional, familiar, amorosa ou financeira, podem gerar a fome emocional.

Uma bronca, rompimentos emocionais, momentos de mudanças na vida pessoal, troca de emprego ou falta de dinheiro são situações que comumente causam essa compulsão. Fique atento a situações como essas na sua rotina.

É válido fazer um diário alimentar, anotando sempre como se sentia no momento que comeu demais; assim ficará mais fácil identificar de onde vem a compulsão. Quando a pessoa consegue identificar o que está causando essa necessidade, ela se conscientiza do buraco sem fundo que está se colocando e da real causa de sua necessidade e pode aprender a controlar esse comportamento.

Se você é um ”night eater”, o melhor que tem a fazer é procurar um endocrinologista, um terapeuta especializado em transtornos alimentares e um nutricionista.

 

Como se livrar da fome emocional?

Resgatar a autoconfiança é fundamental. Lembre-se de como era sua vida antes desses episódios terem início; e resgate antigos valores.

É preciso perceber o que lhe dá prazer. Se a comida acalma, procure um outro prazer que cause a mesma sensação.

A solução está em acreditar que é capaz. Para dar um basta nesse comportamento e emagrecer é fundamental tornar-se independente e, aos poucos, passar a ter total controle sobre a própria vida.

Temos que emagrecer a mente e não só o corpo se quisermos nos manter magros. Mas este ainda é o quesito mais difícil!

 

Identifique qual é a emoção que você sente quando tem vontade de comer.

Comece fazendo suas atividades normais e quando sentir desejo de comer, pense: “Estou com fome mesmo ou se trata de fome emocional (estou ansiosa, triste, com raiva)?

Você pode dizer se está verdadeiramente com fome ouvindo seu estômago; pare por 1 minuto e pense em seu estomago.

Se você não sente dores de fome, se não sente o estômago roncando ou vazio, você não está com fome, e sim está com gula, mente gorda.

Portanto, acalme-se bebendo um copo de agua (o cérebro confunde sede com fome) ou masque uma goma que seja saborosa, mas que não contenha açúcar e encontre outra maneira de celebrar a felicidade ou raiva.

Grite, bata, chute, escreva, faça meditação; faça qualquer coisa, mas fique longe da comida! Mantenha um diário de seus hábitos alimentares.

Isto o ajudará a rastrear o que desencadeia a sua fome emocional e pode ajudá-lo a resolver o problema.

Permita-se sentir a emoção que você vem tentando preencher com comida. Durante o processo de sentir essas emoções, antes evitadas, fale consigo mesmo: “Eu me permito experimentar uma gama completa de emoções”.

Às vezes, os sentimentos dos quais você está fugindo podem ser muito mais fáceis de enfrentar do que você imagina e você pode se libertar do padrão apenas se recusando a fugir deles.

Inclua no cardápio alimentos saudáveis que elevem os níveis de serotonina.

O cérebro controla todos os nossos impulsos e estímulos.

Quando a estimulação e inibição estão nos níveis corretos, seu emocional está na medida certa. Mas, se você come de forma errada, esse processo fica desequilibrado. Quanto mais descompensada estiver a relação entre os neurotransmissores, mais ansiedade é gerada, e, consequentemente, a compulsão alimentar aparece.

Dietas ricas em serotonina evitam que a fome emocional apareça. Por isso, mude sua alimentação já!

Combata a compulsão alimentar descobrindo gatilhos emocionais. Não se recrimine, não se xingue, não se culpe se acontecer (o que é provável) de você comer por emoção.

Apenas perceba que o fez e se proponha tentar novamente esperar a fome física.É preciso que você restabeleça a ligação entre o alimento e a fome física, ou seja, parar de procurar comida quando não estiver com fome, e se permitir comer quando tiver fome física, sem grandes restrições alimentares.

Para deixar de ser um compulsivo e emagrecer, você precisa agir como uma pessoa que se alimenta de maneira normal e colocar a comida, de novo, em seu devido lugar. Espere sentir fome do estômago, e pare de seguir um horário pré-determinado para se alimentar (ex.: hora do café, almoço ou jantar).

O que de fato importa é que você se alimente de acordo com a fome, e não, de acordo com o relógio. Tente não pensar em “dieta” quando sentir a fome física. A privação leva à ansiedade, frustração e à compulsão alimentar.

Coma devagar, mastigue bem.

A mastigação lenta aciona o mecanismo de saciedade, consequentemente, lhe ajuda a comer menos. Separe emoção de fome.

Quando estiver comendo evite conversas que mexam com suas emoções: trabalho, relacionamentos, dinheiro etc.

Tudo isso pode parecer muita coisa a ser feita e muitos sentimentos a revisar, mas na realidade é pouco para mudar sua imagem-mental e seus comportamentos. E, então, aceitar-se como uma pessoa gorda que pode, e vai emagrecer com toda certeza.

@dramantelli

A fome emocional prejudica as dietas?

Completamente! As crises, rápidas, duram de 3 a 8 minutos, mas produzem verdadeiros estragos: o compulsivo passa a ter extrema dificuldade para emagrecer e manter o peso. Existem alimentos que provocam a compulsão, assim como momentos mais propícios, mas eles variam de pessoa para pessoa.

O importante é identifica-los para ficar alerta e evitar cair na tentação.

Há vários estudos sobre algo que chamamos de ‘emotional eating’.

A expressão se refere ao hábito de comer em demasia em resposta a vários estímulos emocionais, não só os negativos como também os positivos.

 

Quando é preciso de acompanhamento médico?

Para quem já caiu na armadilha de comer além da conta, por impulso, e agora deseja emagrecer, é indicado seguir algumas tecnicas que vão muito além da dieta.

Se a pessoa apenas restringe o cardápio, até perde peso, mas não vai permanecer assim por muito tempo.

Sua emoção continuará sendo direcionada para o lugar errado, provocando o impulso de comer, e ela voltará a engordar. Libertar-se desse impulso é possível quando se aprende a lidar com as emoções.

O auxílio de um profissional qualificado pode ajudar a separar as sensações físicas de fome e saciedade de outras necessidades ou impulsos para comer, como cansaço, raiva ou tédio. O tratamento exige uma abordagem multidisciplinar.

O acompanhamento médico faz-se necessário pelo risco de obesidade, diabetes, etc; medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão e sintomas depressivos.

E lembre-se sempre: peso ideal não existe. Ele se situa naquele ponto da balança em que você se olha no espelho – para valer – e sente-se feliz e em harmonia.

O mais importante de tudo é viver bem!! É importante estar ciente de que há outros tipos de transtornos, e se você tiver qualquer dificuldade ou relação infeliz com os alimentos, converse apenas com um terapeuta ou médico, que estão aptos a identificar seu problema específico.

 

Dicas

Não faça dietas muito rígidas, pois assim voce estará se privando de muitos alimentos. Além de perder em nutrientes, esse tipo de regime colabora para a compulsão.

Lembre-se de que por mais gostoso que seja um determinado alimento, não irá desaparecer da face da terra. Você poderá comê-lo mais tarde ou mesmo outro dia.

Coloque em sua cabeça, que nenhum tipo de comida está proibido, mas apenas restrito. A proibição de um alimento, cria um desejo exagerado por ele; comida só cura a fome. Problemas e sentimentos tem outro tipo de solução, como uma boa conversa, um desabafo, uma ida ao cinema, etc.

Não coma em pé ou andando pela casa. Assim não vai saborear os alimentos e nem perceber quando estiver saciada.

Preste atenção ao sabor dos alimentos.

Se estiver comendo algo de que não gosta muito, ou que não está bem preparado, pare.

Seja mais exigente.

Escolha sua comida.

Cima devagar, pois só assim poderá perceber quando estiver satisfeita!

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Afiliada do SBT aposta em continuidade do “Chega Mais” e dispara em audiência

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A TH+ SBT Vale, afiliada do SBT sediada em São José dos Campos (SP), celebra um momento vitorioso: segundo dados da Kantar Ibope Media, a emissora conquistou 9,28% de share, assumindo a vice-liderança isolada na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.

Uma aposta que deu certo

O programa “Chega Mais”, exibido pela TH+ de segunda a sexta-feira, das 12h45 às 13h55, tem sido um dos pilares dessa ascensão. Apesar de ter sido extinto na sede nacional do SBT em dezembro de 2024, a versão local da afiliada seguiu firme. A decisão de manter o formato na região reflete uma estratégia clara: investir no conteúdo local para reforçar a identidade da emissora junto ao público do Vale.

Por que “Chega Mais” se tornou sucesso na região

Apresentado por Vinícius Valverde, o “Chega Mais” é descrito como “o programa mais aleatório da TV Vale Paraibana”: uma revista eletrônica que mistura entrevistas, reportagens, quadros de utilidade pública e interações com a audiência sobre temas como saúde, gastronomia, cultura e informação.

Valverde, com mais de 25 anos de carreira no jornalismo, traz seu carisma para a atração. Formado em Rádio e TV e Artes Cênicas, ele já passou por emissoras como a TV Vanguarda e trabalhou como repórter em programas nacionais como o Big Brother Brasil, Vídeo Show e Mais Você.

A direção do “Chega Mais” conta com Patrícia Abravanel, que reforça o DNA familiar do SBT na afiliada local. A coordenação editorial é feita por Daniel Barbosa.

Impacto e relevância para a TV regional

A manutenção do “Chega Mais Vale” na grade local tem sido fundamental para o crescimento da TH+ SBT. A pesquisa de outubro (16 a 22) revela que a afiliada cresceu 24% em apenas dois anos, salto que a levou ao segundo lugar entre as emissoras regionais.

Esse desempenho valoriza não apenas a emissora, mas também o nome do SBT na região, reforçando sua imagem como rede popular e próxima da comunidade. O “Chega Mais” tem conquistado não só telespectadores, mas também patrocinadores locais e nacionais: entre eles, marcas como Tele Sena, Havan e Aurora já se associaram ao formato.

Segundo a própria emissora, o programa alcança cerca de 765 mil telespectadores diários.

Contexto institucional

A TH+ SBT Vale é parte do Grupo Thathi de Comunicação, com operação local no canal 22 (48 UHF digital), cobrindo mais de 40 cidades na região do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte.

A emissora foi inaugurada em 8 de outubro de 2021, em um investimento considerável em infraestrutura e conteúdo local. O presidente do Grupo Thathi, Chaim Zaher, afirma que o objetivo era preencher uma lacuna: “Aqui em São José, a única TV que não era local era o SBT, então viemos cobrir essa lacuna.”

Em apenas nove meses após a estreia, a afiliada já havia conquistado a vice-liderança de audiência na região.

Por trás do crescimento: gestão estratégica

A atual diretora-geral da TH+ SBT Vale é Nathalie Pilan Caram, que assumiu o cargo há apenas 10 meses, segundo relatos da imprensa. Sob sua gestão, a emissora reformulou sua grade, apostou em programas populares e locais, gerando um crescimento expressivo.

Por que isso é relevante para o SBT e para a região
• Fortalecimento regional: o sucesso do “Chega Mais” mostra que televisão local pode competir, conectar-se com a audiência e gerar valor comercial.
• Identidade local: ao manter programas regionais, a afiliada reforça sua relevância para as comunidades que atende, em vez de apenas retransmitir conteúdo centralizado.
• Modelo replicável: o crescimento da TH+ SBT Vale pode servir de inspiração para outras afiliadas reforçarem produções locais como estratégia de engajamento e rentabilização.

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Mr. Dan lança single “Selvagem” e dá continuidade ao projeto “No Ar em Salvador”

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Gravado durante um encontro no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em 2 de julho, o projeto reúne interpretações inéditas e novas versões de músicas que marcaram a trajetória do artista. A proposta é aproximar o público de um formato mais orgânico e visual, captando a atmosfera das apresentações ao vivo e o diálogo de Mr. Dan com a cidade de Salvador.

Composta por Mr. Dan e Dudu Borges, a faixa é uma reflexão sobre amor, saudade e desejo. Com versos sinceros e uma melodia envolvente, “Selvagem” traduz a tentativa de entender o coração depois de um amor que ainda pulsa: “Eu sei o que é felicidade / Não tinha medo de arriscar / Eu tinha um amor de verdade / Deixei escapar…”

Quando fala sobre a escolha da Bahia como cenário, Dan destaca que a conexão com o público local foi determinante. Segundo ele, “quando a gente lançou, uns oito anos atrás, um álbum que a gente já estava acreditando demais [Projeto Experi], em São Paulo já tinha acontecido, mas depois de São Paulo, Salvador foi o lugar que mais recebeu assim rapidamente”.

Ele completa: “E quando a gente falou de fazer o projeto em qualquer outro estado, porque esse projeto a gente só fez em São Paulo, o primeiro lugar que a gente pensou foi Salvador, foi a Bahia, foi o lugar que nos acolheu diretamente assim, não podia ser em outro lugar”.

Com uma trajetória consolidada no R&B e na música romântica brasileira, Mr. Dan segue ampliando sua presença nas plataformas digitais e reforçando o vínculo com o público através de novos formatos e colaborações.

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Fórmula 1 em São Paulo se torna palco de luxo, glamour e relacionamento

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Evento se consolida como um dos mais cobiçados do calendário social, reunindo a reúne elite global

Neste domingo, São Paulo recebe mais uma edição do Grande Prêmio de Fórmula 1, e junto com os motores acelerando, outro movimento chama atenção: o das relações de alto padrão que orbitam o universo da corrida mais glamourosa do planeta. Além de camarotes exclusivos, jantares privativos e festas pós-corrida entre membros da alta sociedade, é comum ver o encontro entre homens bem-sucedidos e mulheres jovens e ambiciosas, o público que representa o estilo de vida Sugar.

A Fórmula 1, tradicionalmente associada à elite global e ao prestígio, vem passando por uma transformação notável em seu público. O esporte tornou-se mais diverso, jovem e conectado. Hoje, 43% dos espectadores globais têm menos de 35 anos, e a audiência feminina já representa cerca de 42% do total, grande parte impulsionada por seus relacionamentos com homens bem-sucedidos e fãs do esporte.

Nos paddocks e lounges de Interlagos, é possível identificar diferentes perfis, como fãs de longa data e profissionais da indústria automotiva, até turistas e empresários, que viajam especialmente para o evento. De acordo com dados do MeuPatrocínio, maior plataforma de relacionamentos Sugar da América Latina, o público masculino com alto poder aquisitivo representa mais de 40% dos usuários ativos da região Sudeste.

“Essas pessoas procuram esportes onde o networking é algo orgânico. Esses lugares são frequentados por líderes, grandes empreseários e C-Levels, onde se vai para lazer e também falar de trabalho. Não é por acaso que esses homens têm uma vida profissional estável e bem-sucedida, porque sabem investir bem seu tempo, até mesmo em momentos de descontração”, afirma Caio Bittencourt, especialista em comportamento afetivo e relacionamentos da plataforma.

Nos bastidores, os relacionamentos são tão estratégicos quanto as disputas na pista. As Sugar Babies, mulheres seguras e ambiciosas, também são presenças frequentes nesse circuito: elas veem no evento um espaço de visibilidade e oportunidades, onde o luxo e a convivência com pessoas de sucesso fazem parte da experiência. Para muitas, o GP é mais do que um espetáculo esportivo, é um cenário de novas possibilidades.

O Grande Prêmio de São Paulo reflete esse encontro entre mundos: o da velocidade e o do alto padrão. Assim como as equipes campeãs buscam equilíbrio entre estratégia e performance, a nova geração de Sugar Daddies brasileiros também valorizam relações com propósito, reciprocidade e alinhamento.

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