Gente
A distorção da imagem corporal
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
A distorção da imagem corporal é uma condição em que uma pessoa tem uma percepção distorcida de sua própria aparência física. Isso pode resultar em uma preocupação excessiva com o peso, forma corporal e aparência, independentemente do quão magra ou saudável a pessoa realmente seja. Essa distorção pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais, como dietas extremas, restrição calórica excessiva, compulsão alimentar ou até mesmo distúrbios alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa ou transtorno de compulsão alimentar periódica.
A distorção da imagem corporal pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo pressões sociais e culturais, experiências passadas, influências familiares, mídia e padrões de beleza irrealistas. Muitas vezes, as pessoas com distorção da imagem corporal se comparam a imagens idealizadas ou manipuladas de corpos encontradas na mídia, o que pode levar a uma percepção distorcida de sua própria aparência.
Os sintomas da distorção da imagem corporal podem variar de leves a graves e podem incluir:
Preocupação excessiva com o peso, forma corporal e aparência.
Comportamentos obsessivos em relação à alimentação, como contar calorias obsessivamente, evitar certos alimentos ou seguir dietas extremas.
Evitar situações sociais que envolvem comida ou exposição do corpo.
Comparar-se constantemente com os outros e se sentir inadequado ou insatisfeito com a própria aparência.
Dificuldade em aceitar elogios ou reconhecer conquistas pessoais, independentemente da aparência física.
Desconforto ou ansiedade em relação ao próprio corpo.
A distorção da imagem corporal pode ter sérias consequências para a saúde física e emocional. Pode levar a uma baixa autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social, problemas de relacionamento e até mesmo comportamentos de risco, como uso de substâncias ou automutilação.
O tratamento da distorção da imagem corporal geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia nutricional, terapia familiar, apoio emocional e, em casos mais graves, intervenção médica. O objetivo do tratamento é ajudar a pessoa a desenvolver uma relação mais saudável e realista com seu corpo, promovendo o autocuidado, a autoaceitação e a resiliência emocional. É importante buscar ajuda profissional se você ou alguém que você conhece estiver lutando com distorção da imagem corporal, pois o apoio adequado pode fazer uma grande diferença na recuperação e no bem-estar geral.
A relação entre distorção da imagem corporal e emagrecimento pode ser complexa e multifacetada. Aqui estão algumas maneiras pelas quais esses dois conceitos podem estar interligados:
Percepção distorcida do corpo: Pessoas com distorção da imagem corporal podem ver a si mesmas como estando acima do peso, mesmo quando estão em um peso saudável ou abaixo do peso. Isso pode levar a uma preocupação excessiva com o emagrecimento, mesmo quando não é necessário.
Comportamentos alimentares prejudiciais: A distorção da imagem corporal pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais, como dietas extremas, restrição calórica excessiva ou compulsão alimentar. Esses comportamentos podem ser motivados pela percepção distorcida do próprio corpo e pela busca por um padrão de beleza irrealista.
Busca por validação externa: Pessoas com distorção da imagem corporal podem buscar validação externa por meio do emagrecimento, na esperança de se sentirem melhor consigo mesmas ou de serem mais aceitas pela sociedade. No entanto, a busca excessiva por emagrecimento pode levar a uma relação insalubre com a comida e com o próprio corpo.
Frustração com resultados insatisfatórios: Mesmo após emagrecer, pessoas com distorção da imagem corporal podem ainda se sentir insatisfeitas com sua aparência. Isso ocorre porque a percepção do próprio corpo está enraizada em questões emocionais e psicológicas, em vez de estar relacionada ao peso real.
Impacto na saúde mental: A busca obsessiva pelo emagrecimento pode ter um impacto negativo na saúde mental, aumentando o risco de desenvolver distúrbios alimentares, depressão, ansiedade e baixa autoestima. A distorção da imagem corporal pode perpetuar um ciclo de insatisfação com o corpo e busca incessante por emagrecimento, independentemente das consequências para a saúde.
É importante abordar a distorção da imagem corporal de maneira holística, buscando tratamento que inclua terapia comportamental, apoio emocional, educação nutricional e promoção de uma relação saudável com a comida e com o próprio corpo. O objetivo não deve ser apenas o emagrecimento, mas sim o cultivo de uma autoimagem positiva e o apoio à saúde e ao bem-estar gerais.

DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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