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Cultura

A cultura certa para a transformação digital

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Por que muitas empresas estão falhando ao tentar fazer a transformação digital?

Durante uma roda de conversa num evento de tecnologia em Santa Catarina, onde muitos gestores compartilharam os principais desafios da transformação digital dentro de suas empresas, essa foi uma pergunta que me fez parar para pensar.

As empresas entenderam que precisam se transformar, estão revisando e reinventando processos, adquirindo tecnologia, pensando em novos negócios digitais.

E ao contrário do que muita gente pensa, a transformação digital não tem a ver apenas com tecnologia. É preciso adotar a cultura certa para ter sucesso no digital.

Como a transformação digital passa por alguns pilares fundamentais que vão desde a otimização dos seus recursos de TI, passando por digitalização de processos, adoção de canais digitais para marketing e vendas, e até novos produtos e negócios digitais, segundo a consultoria McKinsey os três passos fundamentais para ultrapassar as barreiras culturais são:

1 – O envolvimento da alta direção

O CEO precisa estar envolvido, não tem para onde correr. A visão sobre a transformação digital do negócio precisa estar clara desde a alta direção, até a ponta da linha. Para isso, as intenções e objetivos precisam ser claramente definidos e comunicados. E a alta gestão precisa fazer parte destes dois passos: definição e comunicação.

Isso não significa que tudo precisa ser top-down, afinal, quem conhece as necessidades dos clientes e os desafios operacionais são os membros da equipe que estão na linha de frente.

Isso exige da alta direção e todos os líderes da empresa uma postura muito mais de um coach, aquele que treina, que apoia e aconselha, ao invés de mandar e tomar todas as decisões.

Dependendo do tamanho e estrutura da empresa, criar uma posição de liderança para ser responsável por toda essa agenda de transformação digital pode ser uma excelente ideia. É daí que surge o termo CDO, ou Chief Digital Officer.

2 – Removendo silos

Criar um comitê de inovação que fica isolado no alto de uma torre não é nada eficiente, pois eles estão muito longe da ponta que está em contato direto com o cliente.

Além disso, a estrutura hierárquica de vários níveis torna toda essa comunicação morosa, com interesses muitas vezes conflitantes e com pouco foco no cliente.

É preciso remover os silos.

As empresas vencedoras no digital são as que adotam time multidisciplinares, sem hierarquia definida, com muito contexto e empoderamento com foco total na jornada de ponta a ponta do cliente. Esses times são geralmente chamados de squads e tornam todo o processo de transformação mais ágil e próximo do cliente.

3 – Rompendo com a aversão ao risco

No mundo digital, um dos maiores riscos é não tomar riscos. As empresas que não tomam riscos e não mudam são as que geralmente morrem por falta de inovação, perdendo o mercado concorrentes que participaram da disrupção daquele mercado, obviamente tomando riscos.

As empresas que têm maturidade digital maior tendem a abraçar líderes que estão abertos a novas iniciativas e tomada de riscos.

É claro que tomar riscos não significa tomar qualquer risco. O tamanho do risco depende do tamanho do investimento em jogo. Provavelmente apostar a estratégia da empresa numa hipótese não testada pode colocar tudo a perder.

Por outro lado, as apostas nas iniciativas da média liderança, ou na linha de frente, tem baixo risco, por exemplo, testar algumas faixas de preços para ver se aumentam a conversão, ou se processos de atendimento diferentes aumentam a satisfação do cliente.

O digital abre portas para que as empresas planejem e executem pequenos experimentos em série, que custam muito pouco, mas podem trazer aprendizados valiosos.

Por Filipe Bento, CEO da Br24

Sem a cultura certa, reinventar seu negócio para a era digital provavelmente vai falhar.

Ainda segundo a McKinsey, comparando empresas do mesmo setor, em que uma tem a capacidade de abraçar e sustentar a cultura certa para as iniciativas digitais e outra não, têm uma performance 30% maior que as outras empresas.

 

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Cultura

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

É cada vez mais comum vermos crianças, cada vez mais novas, expostas ao uso de telas. Além disso, o tempo de uso também está cada vez maior. Estudos mostram associação entre excesso de telas e dificuldades de atenção, sono e desempenho escolar.

 

Logo, é fundamental ter atenção não somente a esses riscos como também a redução da criatividade, das habilidades sociais e dependência em crianças que passam muito tempo consumindo conteúdo digital sem supervisão.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Pexels Foto de Ron Lach

O cérebro infantil está com 95% da sua estrutura formada entre 0 e 6 anos, estando assim em pleno desenvolvimento. O uso constante pode afetar a qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Isso pode impactar negativamente a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento emocional.

 

O excesso também pode gerar uma sobrecarga de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer. Ao usar o celular por muito tempo, a criança é constantemente recompensada com estímulos rápidos e fáceis, como likes ou vídeos curtos, o que cria um ciclo de dependência. Isso reduz a tolerância ao tédio e dificulta o envolvimento em tarefas que exigem esforço cognitivo, como leitura ou resolução de problemas.

 

Outros efeitos do uso: dificuldade de atenção e concentração; redução da motivação para atividades off-line, como brincar, conversar ou ler e déficits nas habilidades sociais e emocionais.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Freepik

Veja alguns indícios de prejuízo pelo excesso de telas que pais e professores devem ficar atentos: irritabilidade ou agitação ao ser afastada das telas; desinteresse por brincadeiras presenciais ou leitura; dificuldade de concentração nas atividades escolares e redução da linguagem espontânea e das interações sociais. Se esses sinais forem persistentes, é recomendável avaliar a rotina digital da criança e buscar a orientação de um profissional da área da saúde ou educação.

 

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tempo de tela considerado adequado para crianças varia conforme a idade: de 0 a 2 anos, deve-se evitar o uso, exceto em chamadas de vídeo com familiares; de 2 a 5 anos, o limite é de até 1 hora diária, priorizando conteúdos educativos e com acompanhamento de um adulto; para as crianças maiores, o uso deve ser equilibrado com um bom padrão de sono, prática de atividade física, brincadeiras livres e momentos em família.

 

Além da mediação no uso das tecnologias, é importante oferecer estímulos que favoreçam o neurodesenvolvimento infantil de forma ampla. Atividades como desenhar, escrever e explorar o ambiente contribuem para o aprimoramento da coordenação motora e da cognição.

 

É fundamental que pais, educadores e profissionais da saúde estejam atentos a esses efeitos e adotem estratégias para garantir um uso equilibrado e saudável das tecnologias. Lembre-se que as tecnologias não são inimigas, mas devem ser usadas com moderação respeitando a idade das crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Cultura

Após estrear o espetáculo Phonica reunindo 25 mil pessoas em Belo Horizonte, Marisa Monte segue turnê pelo Brasil

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Acompanhada pela sua banda e uma orquestra sinfônica com 55 músicos, a cantora se apresenta em São Paulo, no Parque Ibirapuera, dias 08 e 09 de novembro (sábado, às 19h30; e domingo, às 18h)

Crédito: Leo Aversa
Para baixar fotos do show de estreia, clique aqui

 

Marisa Monte protagonizou no último fim de semana a estreia de uma das turnês mais aguardadas do ano. Acompanhada pela sua banda e por uma orquestra sinfônica formada por 55 músicos selecionados especialmente para a tour, a cantora e compositora embalou mais de 25 mil pessoas em duas sessões do espetáculo Phonica no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte. As apresentações, com regência do maestro André Bachur, uniram o popular e o erudito em interpretações de clássicos que marcaram a carreira da artista e a história da música popular brasileira.

 

Agora, Marisa e o grande elenco seguem a turnê pelo país, com mais oito apresentações confirmadas em cinco capitais. As próximas paradas acontecem no Rio de Janeiro, dias 31 de outubro, 1º e 2 de novembro, na Brava Arena Jockey; em São Paulo, dias 8 e 9 de novembro, no Parque Ibirapuera; em Curitiba, dia 15 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski; e em Brasília, dia 29 de novembro, no Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano. O encerramento da grande turnê será em Porto Alegre, no dia 6 de dezembro, às 19h30, no Parque Harmonia. Os ingressos para todas as cidades estão à venda em www.ticketsforfun.com.br.

 

Na abertura da tour, Marisa já mostrou a essência do repertório da turnê. O setlist conta com hits importantes da sua trajetória, como VilarejoAmor I Love YouBeija EuDiariamenteFeliz Alegre e Forte e Não Vá Embora. Sucessos dos Tribalistas – parceria da artista com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes – também embalam o público, entre eles Carnavália e Velha Infância. A artista ainda interpreta sua nova composição, Sua Onda, lançada no início do mês de outubro especialmente para trazer algo inédito para a turnê.

 

No palco, Marisa está acompanhada por sua banda base, formada por Dadi Carvalho no violão e guitarra, Pupillo na bateria, Alberto Continentino no baixo e Pedrinho da Serrinha no cavaquinho e percussão. Entre os 55 instrumentistas que formam a orquestra selecionada especialmente para a turnê, estão 32 músicos de cordas, 18 de sopros, além de um trio de percussão, uma harpista e um pianista.

 

A turnê Phonica – Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo é apresentada pelo Banco do Brasil, tem cartões BB Visa como meio de pagamento preferencial, patrocínio da ShellRenner e Gol, Hospital Sancta Maggiore como fornecedor oficial, a Billboard Brasil como parceira de conteúdo e a ImobiRádio Alpha, Nova Brasil e Eletromidia como parceiras de mídia.

 

Serviço

Próximas paradas da turnê Phonica – Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo

31/10, 01/11 e 02/11 – Rio de Janeiro – Brava Arena Jockey 

08 e 09/11 – São Paulo – Parque Ibirapuera 

15/11 – Curitiba – Pedreira Paulo Leminski

29/11 – Brasília – Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano

06/12 – Porto Alegre – Parque Harmonia

Ingressos em www.ticketsforfun.com.br

 

Mais informações

www.marisamonte.com.br

www.youtube.com/marisamonte

www.instagram.com/marisamonte

www.facebook.com/marisamonteoficial

www.tiktok.com/@marisamonte

 

Banda Marisa Monte

Dadi Carvalho – violão e guitarra

Pupillo – bateria

Alberto Continentino – baixo

Pedrinho da Serrinha – cavaquinho e percussão

 

Orquestra Sinfônica

Priscila Rato – Violino

Willian Gizzi – Violino

Paloma Pitaya – Violino

Beatriz Rodrigues – Violino

Alice Bevilacqua – Violino

Marina Xavier – Violino

Camila Picasso – Violino

Rafaela Pires – Violino

Thiago Brisolla – Violino

Daiane Namen – Violino

Marina Dias – Violino

Matheus Pereira – Violino

Ana Laura – Violino

Gabriel Curalov – Violino

Veronica Lopes – Violino

Gabriel Meca – Violino

Pedro Visockas – Viola

Kinda – Viola

Leticia Camargo – Viola

Isabella Marques – Viola

Giovanni Melo – Viola

Gui Bomfim – Viola

Raul Andueza – Violoncelo

Giovanna Lelis Airoldi – Violoncelo

Nathalia Sudário – Violoncelo

Peppi Araújo – Violoncelo

Leonardo De Salles – Violoncelo

Mayara Alencar – Violoncelo

Gustavo D’Ippolito – Contrabaixo

Leticia Felicia – Contrabaixo

João Pedro Reis – Contrabaixo

Robson Monteiro – Contrabaixo

Leandro Tigrão – Flauta 1

Letícia Maia – Flauta 2

André Massuia – Oboé

Gerson Abreu – Oboé

Lucas Ferreira Dos Santos – Clarineta 1

Kesia Pessoa – Clarinete 2

Sandra Ribeiro – Fagote 1

Samyr Imad – Fagote 2

Tamires Kamisaka – Trompa 1

Glenda Katrina – Trompa 2

Rafael Xavier – Trompa 3

Valquiria Braz – Trompa 4

Raphael Sampaio – Trompete 1

Bruno Zambonini – Trompete 2

Jaziel Gomes – Trombone

Tales Thomaz – Trombone

Yohanna Tamarozzi – Trombone baixo

João Marcos Oliveira – Tuba

Daniel Grajew – Piano/Acordeon

Carlos dos Santos – Percussão

Guilherme Florentino – Percussão

Ana Luz – Percussão

Talita Martins – Harpa

 

 

 

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Cultura

Brasil recebe o 36º Encontro Internacional de Astronautas (ASE 2025) com 100 exploradores espaciais, sessões técnicas e agenda cultural

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O Brasil, de 3 a 7 de novembro de 2025 — sediará o 36º Encontro Internacional de Astronautas — Planetary Congress da Association of Space Explorers (ASE), reunindo cerca de 100 astronautas, cosmonautas e taikonautas e membros de 20 países para uma semana de conteúdo técnico, networking global e atividades culturais. A programação combina sessões exclusivas sobre a Estação Espacial Internacional, cooperação internacional e segurança planetária (como o tema de ameaças de asteroides), além de encontros com lideranças de ciência, tecnologia e educação.

Locais e destaques — A abertura e os trabalhos técnicos acontecem no Club Med Lake Paradise (Mogi das Cruzes/SP); a capital paulista recebe coquetel e exposição no Museu Catavento e a cerimônia de encerramento no Auditório Simón Bolívar (Memorial da América Latina). Entre os painéis, estão: Programa Espacial Brasileiro e tecnologias correlatasReflexões sobre o programa do Ônibus EspacialApollo–Soyuz; e debates sobre a ISS, com moderação e participações de nomes como Marcos Pontes (Brasil), Bob Cabana (EUA), Norman Thagard (EUA), Alexander P. Alexandrov (Rússia), Yuri Usachev (Rússia), Drew Feustel (EUA), Anousheh Ansari (Irã) e Tom Marshburn (EUA)   , entre outros convidados internacionais. A agenda prevê, ainda, atualizações de agências espaciais e um bloco dedicado ao setor comercial e novas tecnologias (VAST, Axiom Space, Sierra Nevada, entre outras). Atividades abertas ao público incluem o Community Day e o concerto “Queremos Paz no Planeta”, no Memorial da América Latina.

Por que importa — Como única associação profissional global de astronautas, a ASE promove a exploração espacial responsável e o intercâmbio entre países e setores. Trazer o Planetary Congress ao Brasil cria uma plataforma inédita de visibilidade e relacionamento para universidades, empresas e governos, conectando inovação, sustentabilidade e educação com impacto direto na formação de talentos e no ecossistema de ciência e tecnologia. Para o meio empresarial, o evento é uma oportunidade estratégica de posicionamento e acesso a parcerias e tecnologias globais.

Serviço

Evento:
 36º Encontro Internacional de Astronautas — Planetary Congress (ASE 2025)

Datas: 3 a 7 de novembro de 2025

Locais: Club Med Lake Paradise (Mogi das Cruzes/SP); Museu Catavento; Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar (São Paulo/SP)

Sobre o Congresso Planetário da ASE

Como a única associação profissional para astronautas, a ASE apoia o avanço da exploração espacial, proporcionando oportunidades de comunicação entre profissionais da área espacial em nível internacional. A Associação trabalha em estreita colaboração com outras organizações profissionais espaciais internacionais para expandir e fortalecer o diálogo internacional sobre temas como ameaças e riscos de impacto de asteroides, bem como cooperação internacional e compatibilidade em órbita, segurança da tripulação, desempenho humano e resgate. A ASE patrocina regularmente discussões internacionais entre astronautas sobre operações de voo espacial.

A Associação realiza um Congresso anual, com a presença de astronautas e cosmonautas membros de todo o mundo. O evento, com duração de uma semana, inclui sessões técnicas com atualizações sobre atividades humanas no espaço e apresentações sobre planos futuros para a órbita terrestre baixa e além. Os astronautas e cosmonautas participantes também dedicam tempo ao longo da semana, especialmente no Dia da Comunidade, para se encontrarem e inspirarem futuros cientistas, engenheiros e exploradores de todo o país anfitrião.

Mais informações: www.ase2025.com.br

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