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Um relacionamento não termina da noite para o dia

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Para Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, para a maioria das pessoas, é recorrente a sensação de que, “do nada”, a relação, que parecia tão bem, acabou. Mas, será mesmo? Um relacionamento não termina da noite para o dia. Para ela, preferimos, muitas vezes, ignorar os sinais.

Fonte: Blog das Amarildas

“Um relacionamento não termina da noite para o dia. Ele termina nos pequenos detalhes, aos poucos – no “bom dia” que não vem mais acompanhado de um beijo, nos programas que o casal faz cada vez mais sem a presença do outro, na falta de intimidade e de cumplicidade, nas palavras de carinho não ditas, nas promessas não cumpridas”. Quem explica é Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos. Mas, segundo ela, na maioria das vezes, temos tanto medo de encarar essa realidade, que preferimos fechar os olhos e acreditar que o “pior” não vai acontecer.

É claro que todo relacionamento amoroso que dura no tempo passa por crises e momentos de dificuldades. Mas Camilla acredita que quando optamos por ignorar as mudanças e os sinais que demonstram que a relação não anda às mil maravilhas, ela está fadada a terminar: “fingir que nada está acontecendo não conserta a relação, apenas piora esse processo. Vamos varrendo as verdades para debaixo do tapete, acreditando que, assim, elas vão sumir. E o que acontece é que não resolvemos os problemas na hora em que eles acontecem e, por isso, eles tendem a aumentar e aumentar, até explodir em uma separação. Muitas vezes, com brigas desnecessárias”, enfatiza.

Esse comportamento de passar por cima do que não anda bem, tem muito a ver com o medo de que a relação termine. E, para a Orientadora, ele normalmente se origina de outros dois medos: “o de ficar sozinho e o de falhar”. Mas pior do que terminar algo é permanecer em uma relação que não nos agrega, em que não somos valorizados, que já não é satisfatória para os dois. “É verdade que muitos finais de relacionamentos são doloridos, pois sonhos são quebrados, expectativas são frustradas e pode haver a sensação de termos sido enganados. Mas, viver presos em um relacionamento falido também pode ser muito doloroso. Nosso brilho vai se apagando e nossa felicidade, se esvaindo, aos poucos, no dia a dia da relação que não faz mais sentido”, enfatiza ela.

Para Camilla, não se trata de “segurar” um relacionamento ruim. Nem terminar uma relação precipitadamente só porque algumas coisas mudaram. Nem se culpar pelo que já passou. “ A ideia é ficar atento aos sinais na hora exata em que eles acontecem. Não ignore as pequenas dicas que demonstram no dia a dia que você já não se importa mais tanto assim com a opinião do outro, ou que a pessoa já não te elogia e reconhece como antigamente. Conversem! Expresse ao outro a sua necessidade de ser ouvido, abraçado, de sair para passear juntos. E abra-se para ouvir as necessidades de quem está com você, também”.

Camilla lembra que, talvez vocês precisem, de tempos em tempos, se (re)lembrarem um ao outro porque estão juntos. Isso pode ser o suficiente para salvar a relação da rotina e das dificuldades. Agora, se a sua relação já chegou ao fim e você se sente perdido, faça uma retrospectiva mental para poder enxergar todos os sinais que a relação foi apresentando ao longo do tempo. “Não se iluda”, reflete ela, “não foi ‘do nada’. Um relacionamento não termina da noite para o dia. Tenha plena consciência da realidade. Nada é por acaso. Fortaleça-se para fazer suas próprias escolhas, respeite as escolhas do outro e siga em frente com dignidade”.

Sobre Camilla Couto

Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional – com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Mais informações

Camilla Couto | www.amarildas.com.br | amarildasblog@gmail.com

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Roberta Miranda realiza ação social em hospital

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A semana começou para lá de especial para a cantora Roberta Miranda e seu mascote, Severino Miranda. Na tarde dessa segunda-feira (06/10), a artista e seu pet participaram de uma ação especial no Hospital Mário Covas (em Santo André, SP), realizando uma visita aos pacientes do centro oncológico.

Durante a visita, Roberta e Severino levaram afeto e sorrisos aos pacientes da área de oncologia infantil, com destaque para encontro com a garotinha Luiza, carinhosamente chamada de Lulu. Das mãos de Luiza, o simpático cãozinho da raça Lulu da Pomerânia foi oficialmente nomeado o novo Embaixador da ONG Alquimia Pet, que realiza Serviços Assistidos por Animais (SAA), com o objetivo promover o bem-estar físico, emocional e social de pessoas de todas as idades, por meio da conexão afetiva com os animais.

“Foi um momento muito especial. Essa visita marca a chegada do Severino como nosso Embaixador. Ele representa tudo o que acreditamos: o poder transformador do amor entre humanos e animais. Juntos, vamos levar mais afeto, cuidado e bem-estar para quem mais precisa, com a força da pet terapia”, comentam Camila Nunes E Ricardo Nunes, representantes da ONG.

Vale destacar que a ONG Alquimia Pet foi escolhida pela sertaneja para receber parte do valor obtido com as vendas das peças do bazar “Roberta Desapega, Severino Vest”, promovido por ela no mês de maio. Como Embaixador da instituição, Severino participará de visitas regulares à hospitais para visitar crianças em tratamento na luta contra o câncer.

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