Visão

Um novo olhar sobre a prevenção da obesidade

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Endocrinologista lança capítulo em livro e defende uma abordagem humana e integrativa para tratar corpo e mente na luta contra a obesidade
No próximo dia 22 de outubro, a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli participa da noite de autógrafos do livro Mulheres que Inspiram — obra que reúne médicas de diversas especialidades com o propósito de compartilhar conhecimento e promover transformação através da saúde.
Em seu capítulo, Dra. Carolina aborda a prevenção da obesidade sob um olhar diferente — mais humano, integrativo e acolhedor. Para ela, cuidar do corpo é também cuidar da mente, das emoções e da história que cada pessoa carrega.
“Escrevi sobre a prevenção da obesidade sob um olhar totalmente diferente, porque acredito que cuidar do corpo também é cuidar da mente, das emoções e da história de vida de cada um”, afirma a médica.


Durante décadas, a obesidade foi tratada como um problema estético ou uma simples falta de disciplina. Hoje, especialistas reconhecem que se trata de uma doença crônica, complexa e multifatorial, que envolve fatores metabólicos, emocionais e hormonais.
“Quando falamos em prevenção da obesidade, precisamos enxergar o indivíduo de forma integral. É olhar além dos números na balança e entender o contexto, os hábitos, as emoções e até o ambiente em que ele está inserido”, explica Dra. Carolina.
A médica defende que o excesso de peso não deve ser encarado com culpa, e sim com empatia e escuta ativa. “O julgamento não ajuda. O que realmente transforma é o acolhimento e o suporte individualizado. Muitas vezes, a obesidade está ligada a desequilíbrios hormonais e padrões emocionais que precisam ser tratados com cuidado e respeito”, pontua.
Para Dra. Carolina, prevenir é promover consciência e autonomia. Isso começa com pequenas mudanças sustentáveis, sempre acompanhadas por um olhar atento e empático.
“Não existe fórmula mágica. Existe um processo de reconexão com o próprio corpo — de reaprender a se alimentar, a descansar, a se respeitar. É um trabalho que precisa acontecer de dentro para fora”, reforça.
Essa visão também reflete uma nova forma de exercer a medicina — menos prescritiva e mais participativa.
“A medicina do futuro é aquela que escuta, acolhe e empodera o paciente. Prevenir a obesidade é devolver às pessoas a liberdade de viver com saúde e leveza, sem medo, sem culpa e sem rótulos”, conclui.

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