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SescTV lança novos episódios da série ‘Histórias de Gestos’, que explora os movimentos do corpo

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A obra provoca reflexões sobre questões políticas, sociais e econômicas e como elas se entrelaçam aos movimentos do corpo

No dia 5 de outubro (quinta), a partir das 21h, o SescTV exibe gratuitamente o episódio ‘Cair’ da série documental Histórias de Gestos, que mergulha nos gestos cotidianos e revela as complexidades por trás de movimentos aparentemente simples. Com direção e narração de Elisabete Finger, cada um dos cinco episódios lança um olhar minucioso sobre o ficar de pé, cair, sentar, saltar e girar, explorando suas histórias, transformações e interações em diferentes tempos e contextos. Todos os episódios já estão disponíveis sob demanda em www.sesctv.org.br/gestos.

O episódio ‘Cair’ mostra como a expressão é utilizada para se referir desde a força da gravidade aos usos da linguagem (cair de moda, cair de valor, cair no esquecimento). Do acidente à aventura. Na sociedade vertical que construímos, não só o corpo pode vir abaixo, mas também estruturas, crenças e verdades podem cair por terra. Nas danças, cair pode ser um constrangimento a evitar, mas também um gesto coreográfico trabalhado com grande precisão e controle. Os episódios ‘Saltar’ e ‘Girar’ serão exibidos no canal nos dias 12 e 19 de outubro, respectivamente, a partir das 21h.

Segundo Elisabete Finger, a obra provoca o espectador a fazer reflexões sobre as tensões políticas, sociais e econômicas que se entrelaçam aos corpos, além de fazer leituras críticas e criar conexões que os convidam a pensar alguns gestos que conhecemos muito bem, mas que raramente interrogamos.

“Essa série apresenta uma perspectiva sobre os gestos que raramente aparece: a de que eles têm histórias. Para além de posições anatômicas e processos fisiológicos eles são construções sociais, culturais, políticas, e sua forma e função variam e ganham ou perdem sentidos dependendo de cada contexto. “Sentar” por exemplo, pode ser um gesto de repouso, pode ser uma estratégia para enfrentar longas jornadas de trabalho, pode ser sinônimo de poder e respeito quando olhamos para ministros sentados nas cadeiras do STF, pode ser a condição e o modo de estar no mundo de um corpo com deficiência, pode ser um movimento do funk”, pontua a diretora.

Baseada no livro Histoires de Gestes de Isabelle Launay e Marie Glon, e em uma extensa pesquisa de arquivos, a produção também combina uma variedade de mídias, incluindo fotografias, pinturas, desenhos gráficos, memes da internet e trechos de filmes, vídeos e obras coreográficas de artistas nacionais e internacionais.

 

Sinopses:

FICAR EM PÉ

Os primeiros ancestrais do ser humano capazes de ficar em pé, o gesto dentro do desenvolvimento motor dos bebês, o homem vitruviano de Leonardo Da Vinci como modelo de perfeição e harmonia, a eleição do corpo bípede-vertical como corpo padrão e a exclusão de muitos outros corpos e posturas, bem como as inúmeras abordagens da verticalidade nas danças, são alguns dos assuntos abordados neste episódio.

CAIR

Da Força da Gravidade aos usos da linguagem (cair de moda, cair de valor, cair no esquecimento). Do acidente à aventura. Na sociedade vertical que construímos, não só o corpo pode vir abaixo, mas também estruturas crenças e verdades podem cair por terra. Nas danças, cair pode ser um constrangimento a evitar, mas também um gesto coreográfico trabalhado com grande precisão e controle.

GIRAR

O movimento giratório estaria presente na formação da nossa galáxia. Planetas e corpos celestes permanecem até hoje girando. Do macro ao microcosmos o giro pode trazer múltiplos significados: retorno ao início, passagem do tempo, fluxo infinito. Ele está em muitas danças coletivas em diversas sociedades, em brincadeiras de crianças, ou nas grandes máquinas de girar dos parques de diversões. O que acontece com o corpo quando giramos, e como muitos e muitas artistas têm levado ao palco esse gesto, são algumas das questões abordadas neste episódio.

SENTAR

Muitas vezes relacionado ao repouso ou ao descanso, o gesto está, no entanto, presente em diversas atividades da vida cotidiana como comer, beber, assistir, estudar, dirigir, viajar, trabalhar. É a condição de existência ou de experiência do mundo para diversos corpos com deficiência, que tem nas cadeiras de roda o suporte para sua mobilidade. Os diferentes usos do sentar, bem como as implicações que recaem sobre o corpo de quem senta, são também assuntos explorados por muitas danças.

SALTAR

A complexidade e virtuosidade do salto em diversos contextos: nas mitologias, nas danças, nos esportes, nas lutas. Na língua portuguesa “saltar” se apresenta como um gesto técnico, enquanto “pular” faz parte do nosso dia a dia: pulamos para desviar dos buracos e poças d’água, para pegar o ônibus, para passar por uma porta antes que ela se feche. Pular e saltar estão ainda associados a um impulso para cima, o que confere ao gesto algumas características simbólicas que se imprimem em nosso imaginário.

 

Sobre a diretora:

Elisabete Finger é coreógrafa e performer. Estudou Direito no Brasil, Dança e Coreografia em diversos lugares do mundo, incluindo o programa Essais no Centre National de Danse Contemporaine d’Angers, na França, e o MA SODA – Solo/Dance/Authorship, mestrado em dança pela HZT/UdK, em Berlim, Alemanha. Seu trabalho tem sido apresentado em diversos contextos, abrangendo dança, performance e artes visuais, com o apoio de instituições brasileiras e internacionais, tais como: Itaú Cultural, Festival Panorama, FUNARTE, Ministério da Cultura, Sesc, Instituto Francês, Goethe-Institut, PACT Zollverein, Fabrik Potsdam, Uferstudios (DE), Weld, Iaspis, Moderna Museet (SE), Le CND (FR), entre outras. Foi bolsista da Martin Roth Initiative em 2021/2022 e, em 2023, tornou-se artista residente no Radialsystem, integrando o programa Weltoffenes Berlin. Vive entre Berlim e São Paulo, mantendo colaborações criativas em diversas partes do mundo. www.elisabetefinger.com

 

SERVIÇO:

Histórias de Gestos

Estreia do episódio ‘Cair’: 5/10 (quinta), às 21h

Estreia do episódio ‘Saltar’: 12/10 (quinta), às 21h

Estreia do episódio ‘Girar’: 19/10 (quinta), às 21h

Classificação indicativa: Livre

Duração: Série em 5 episódios

Direção: Elisabete Finger

 

Sobre o SescTV:

O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

 

Para sintonizar o SescTV:

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Assista também online em sesctv.org.br/noar

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Roberta Miranda realiza ação social em hospital

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A semana começou para lá de especial para a cantora Roberta Miranda e seu mascote, Severino Miranda. Na tarde dessa segunda-feira (06/10), a artista e seu pet participaram de uma ação especial no Hospital Mário Covas (em Santo André, SP), realizando uma visita aos pacientes do centro oncológico.

Durante a visita, Roberta e Severino levaram afeto e sorrisos aos pacientes da área de oncologia infantil, com destaque para encontro com a garotinha Luiza, carinhosamente chamada de Lulu. Das mãos de Luiza, o simpático cãozinho da raça Lulu da Pomerânia foi oficialmente nomeado o novo Embaixador da ONG Alquimia Pet, que realiza Serviços Assistidos por Animais (SAA), com o objetivo promover o bem-estar físico, emocional e social de pessoas de todas as idades, por meio da conexão afetiva com os animais.

“Foi um momento muito especial. Essa visita marca a chegada do Severino como nosso Embaixador. Ele representa tudo o que acreditamos: o poder transformador do amor entre humanos e animais. Juntos, vamos levar mais afeto, cuidado e bem-estar para quem mais precisa, com a força da pet terapia”, comentam Camila Nunes E Ricardo Nunes, representantes da ONG.

Vale destacar que a ONG Alquimia Pet foi escolhida pela sertaneja para receber parte do valor obtido com as vendas das peças do bazar “Roberta Desapega, Severino Vest”, promovido por ela no mês de maio. Como Embaixador da instituição, Severino participará de visitas regulares à hospitais para visitar crianças em tratamento na luta contra o câncer.

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