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O que você precisa saber sobre menstruação irregular

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* por Rodrigo Ferrarese

O que é normal em relação ao seu ciclo menstrual e quando pode-se falar em menstruação irregular? Lembre-se: cada mulher é única – e sua menstruação também.

A menstruação acompanha a mulher ao longo da sua vida por décadas. Desde a adolescência até o fim da menstruação, quando começa a menopausa, geralmente por volta dos 50, 51 anos de idade. Ou seja, são anos menstruando.

Justamente por isso, é muito importante que a mulher entenda um pouco mais sobre o seu ciclo menstrual e o que é normal em relação a ele. Aliás, falar em “normal” é muito relativo.

Cada mulher é única assim como o seu organismo e o ciclo menstrual nunca será igual, nem de mulher para mulher, nem de mês para mês. Assim, evitamos falar em normalidade e em menstruação irregular, mas sim em o que é esperado do seu ciclo menstrual

Quantos dias deve durar a menstruação?

Consideramos uma média de sete dias, mas não existe um limite fixo. Antigamente, até falávamos de dois a sete dias, mas hoje sabemos que mesmo um único dia de menstruação pode ser considerado normal. E pode ser que você tenha uma “menstruação irregular” no sentido de que todo mês ela varia alguns dias, mas, de novo: se todo mês é assim, então esse é o seu normal.

Qual a duração do ciclo menstrual?

A duração do ciclo em si é outro tema que confunde as pacientes. Entre um ciclo e outro a média que temos é de 28 dias, mas claro que, dependendo do mês, o ciclo menstrual da mulher pode variar. Isso porque fatores como humor, ansiedade, stress, atividade física e até mesmo alimentação interferem nessa média, fazendo com que 28 dias oscilem um pouco para mais e um pouco para menos.

Em resumo: esperamos que o ciclo menstrual dure entre 21 e 35 dias, ou seja, 28 dias com uma margem de erro de 7 dias para mais ou 7 dias para menos. Exatamente por isso é normal de vez em quando você menstruar duas vezes no mês – e isso não significa uma menstruação irregular. Por exemplo, se você menstruou logo no início do mês, lá no final pode ser que você menstrue de novo, no dia 28. Da mesma forma, se seu ciclo neste mês teve uma duração de 35 dias pode ser que só irá menstruar novamente no começo do outro mês. Você terá passado um mês inteiro sem menstruar e, de novo, isso pode ser absolutamente normal.

E quanto ao fluxo da menstruação?

O fluxo da menstruação é outra coisa que se altera às vezes e costuma confundir as mulheres. E é difícil a gente mensurar o que é normal quando falamos em quantidade de sangue, afinal, como vamos medir quanto sangue sai da vagina durante a menstruação?

Pacientes que usam coletor menstrual conseguem ter uma noção melhor, mas pacientes que usam absorventes não sabem essa quantidade. Assim, a recomendação é ficar atenta ao que é normal para você. Se estiver acostumada a ter um tipo de ciclo menstrual e de repente esse fluxo aumentou, vale a pena tentar entender os motivos. Se esse fluxo aumenta apenas durante um mês, observe o próximo e então o que vem depois deste. O fluxo voltou ao normal? Se não, aí vale visitar um ginecologista.

E se o seu fluxo vier reduzido? Faça a mesma coisa, acompanhando os próximos meses. No geral, um fluxo reduzido nos preocupa menos.

É normal sentir cólica?

Ao falarmos de menstruação não podemos esquecer de mencionar a famosa cólica – que chamamos de dismenorreia.

A cólica menstrual pode acontecer desde que ela seja leve. Como falo sempre: sentir dor não é normal. Assim, uma cólica leve está ok, mas se a dor a incomoda, fale com o seu médico porque pode ser que exista algum fator desconhecido levando a essa cólica.

Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese

O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu…).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Roberta Miranda realiza ação social em hospital

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A semana começou para lá de especial para a cantora Roberta Miranda e seu mascote, Severino Miranda. Na tarde dessa segunda-feira (06/10), a artista e seu pet participaram de uma ação especial no Hospital Mário Covas (em Santo André, SP), realizando uma visita aos pacientes do centro oncológico.

Durante a visita, Roberta e Severino levaram afeto e sorrisos aos pacientes da área de oncologia infantil, com destaque para encontro com a garotinha Luiza, carinhosamente chamada de Lulu. Das mãos de Luiza, o simpático cãozinho da raça Lulu da Pomerânia foi oficialmente nomeado o novo Embaixador da ONG Alquimia Pet, que realiza Serviços Assistidos por Animais (SAA), com o objetivo promover o bem-estar físico, emocional e social de pessoas de todas as idades, por meio da conexão afetiva com os animais.

“Foi um momento muito especial. Essa visita marca a chegada do Severino como nosso Embaixador. Ele representa tudo o que acreditamos: o poder transformador do amor entre humanos e animais. Juntos, vamos levar mais afeto, cuidado e bem-estar para quem mais precisa, com a força da pet terapia”, comentam Camila Nunes E Ricardo Nunes, representantes da ONG.

Vale destacar que a ONG Alquimia Pet foi escolhida pela sertaneja para receber parte do valor obtido com as vendas das peças do bazar “Roberta Desapega, Severino Vest”, promovido por ela no mês de maio. Como Embaixador da instituição, Severino participará de visitas regulares à hospitais para visitar crianças em tratamento na luta contra o câncer.

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