O Teatro UMC recebe a Mostra de Teatro SAM 1922, que seguirá com conteúdos teatrais sobre esse tema até dezembro.

Na estreia, 15/07, sexta feira, às 20h, o espetáculo Viva a Vaia, que reproduzirá a célebre apresentação realizada na segunda noite da Semana de 22, na qual Villa Lobos adentrou ao palco calçando um chinelo.

Às 21h, Um Túnel do Tempo para SP, 1922

No sábado, 21h, Mário de Andrade Descobre o Brasil

Projeto realizado com recursos do ProacLab 2021.

Ingressos a preços populares para o público em geral e GRATUITOS para alunos de escolas públicas.

Para outras informações e imagens em alta resolução, contatar Nelson Martins pelo fone/whatsapp (11)949493397 ou no email nelsongmj777@gmail.com.

Abaixo, programação para o primeiro fim de semana, releases e serviços da Mostra de Teatro SAM 1922

Sexta 15/07

20h – Viva a Vaia

21h – Um túnel do Tempo para SP,1922

Sábado 16/07

21h – Mario descobre o Brasil

Domingo 17/07

18h – Viva a Vaia

19h- Um túnel do Tempo para SP, 1922 

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VIVA A VAIA

SEXTA – Dia 09/04 às 20h00 no Teatro UMC, na Vila Leopoldina em SP. Domingo, às 18h

Serão tocadas quatro peças musicais escritas por Villa Lobos que foram as mais vaiadas em 1922 em uma das noites da Semana de 22.

Obras para canto e piano: Festim pagão, Solidão e Cascavel. Além destas, um quarteto de cordas executará o Terceiro Quarteto.

De fato, no evento de 1922, o compositor Villa Lobos (único que participou da Semana mediante recebimento de cachê) apresentou ao todo vinte peças — duas sonatas, dois trios, dois quartetos, um octeto, seis composições para canto e piano e sete para piano solo.

Em suma, neste espetáculo será reproduzida, com músicos e intérpretes ao vivo, uma das apresentações do maestro na Semana de Arte Moderna: aquela na qual o mestre adentrou ao palco calçando apenas um chinelo.

Nos três dias de evento que compuseram a Semana, estes personagens sobreviveram aos aplausos e vaias até o fim. Rigorosamente, em todas as performances, o público esteve extremamente dividido e reagiu em alguns momentos com vaias e zombaria, de certa forma esperadas e talvez até desejadas por alguns dos participantes, o que colocou a vaia como um elemento ornamental daquele modernismo nascente e incompreendido.

Os passadistas, a burguesia intelectual e de espírito, foram ao Teatro Municipal decididos a vaiar e a divertir-se à custa daquele grupo de jovens idealistas.

No dia 15/02/1922 foram executadas as seguintes peças de Villa-Lobos:

1.   Festim pagão (poesia de Ronald de Carvalho),

2.   Solidão, da série Historietas (poesia de Ribeiro Couto),

3.   Cascavel (poesia de Costa Rego Júnior), interpretadas por Frederico Nascimento Filho (canto) e Lucília Guimarães Villa-Lobos (piano);

4.   Quarteto No.3, por Paulina d’Ambrósio (violino), George Marinuzzi (violino), Orlando Frederico (viola) e Alfredo Gomes (violoncelo).

Este projeto traz na íntegra o repertório de Villa-Lobos apresentado no segundo dia da Semana de Arte Moderna, momento em que o compositor recebeu provavelmente a maior quantidade de vaias de sua carreira, e evidencia o caráter célebre e inquieto de suas obras na construção de uma identidade musical brasileira.

Elenco/Músicos:

Fúlvio Souza – tenor.

É formado em Canto Lírico pela Escola de Música do Theatro Municipal de São Paulo [EMM] bem como formado em Canto Barroco com Marília Vargas, na EMESP Tom Jobim. Atualmente é estudante da FASM com a professora Joana Mariz. Em 2019 cantou com a OSUSP como solista do oratório de Pascoa, de J. S. Bach, sob regência de Ricardo Kanji.

Anabel Cunha

Tem 21 anos de idade, estuda na Escola Municipal de Música de São Paulo desde 2016, na classe de piano da Prof.ª Dra. Scheilla Glaser e cursa o 3º ano de Bacharelado em Piano no Instituto de Artes da UNESP sob orientação da Prof.ª Dra. Anna Claudia Agazzi. Foi vencedora do concurso Cadenza do Mozarteum Brasileiro em 2021 e obteve 2º lugar no V turno do XVIII Concurso Cora Pavan Capparelli.

Ariã Yamanaka – piano

Natural do Japão iniciou seus estudos aos 4 anos de idade. Sua formação pianística no Brasil de deu com os mais importantes professores do país: Olga Kopylova (OSESP), Horácio Gouveia (EMESP), Eduardo Monteiro e Luciana Sayure (USP) e Marisa Lacorte (EMM). Atualmente é pianista colaboradora da Academia da OSESP, do Coral da Cidade de Santo André e da Orquestra Paulista de Mulheres. Foi pianista da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo sob a regência do maestro Cláudio Cruz e da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul. É vencedora e finalista de mais de trinta concursos nacionais e latino-americanos.

QUARTETO CROTALUS TERRÍFICUS.

GÊNERO: Show
CLASSIFICAÇÃO: Livre
DURAÇÃO: 45 Minutos
DATAS: 15/07 às 20h   –   16/07 ás 20h       –       17/07 às 18h
INGRESSOS: R$ 40,00 (Inteira) / R$ 20,00 (Meia) /GRATUITO PARA ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS
LOCAL: Teatro UMC – Av. Imperatriz Leopoldina, 550, São Paulo – SP.
BILHETERIA: (11) 3832-9100
VENDAS ONLINE: tiketera.com.br

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Na sexta, 15/07, 21h e no domingo, 17/07, 19h

UM TÚNEL DO TEMPO PARA SP, 1922

Reunindo pinturas, poesias, esculturas, música, entre outras formas de expressão artística, a também chamada de Semana de 22, ocorreu nos dias 11, 15 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal da cidade de São Paulo, tendo como principal objetivo expor uma arte genuinamente brasileira, livre das influências europeias.

Mas era só isso?

Ou, era isso, mesmo?

Neste espetáculo, personagens que aparecerão em outros conteúdos da Mostra de Teatro SAM 1922 se revezam em pequenos monólogos e conversas nos papéis de Anita Malfatti, Mário de Andrade, Tarsila Amaral, Menotti Del Picchia, Di Cavalcanti, Heytor Villa Lobos e Oswald de Andrade, mostrando um pouco dos bastidores do que ocorria no palco do Teatro Municipal.

Eram grandes criadores que, naquele momento histórico, tinham por objetivo mudar o rumo do movimento artístico no Brasil. Assim, surgiram os “modernistas” em contraponto aos “passadistas”.

Paralelamente a isso, na SP de 2022, às voltas com a pandemia e o retorno das apresentações teatrais presenciais, Rita e sua mãe, Lais, relembram da bisavó que viveu os intensos “anos loucos” no Brasil e, possivelmente, também esteve ao lado dos modernistas.

Em meio a isso tudo, uma viagem no tempo colocará todos esses personagens frente a frente.

Elenco

Adelita Del Sent

Alana Oliveira

Guilherme Gruber

Karina Kiss

Mel Santos

Ronaldo de Lima

Tainan Pongeluppe

Vince Vinnus

sonorização e projeções: Tales Augusto

iluminação: Renan Mello

contra-regragem: Jonatas Henrique

Direção: Elber Marques e Sílvio Tadeu

Serviço

Gênero: Teatro

Classificação: Livre

Duração: 60 Minutos

DATAS: 15/07 às 21h   –   17/07 às 19h
INGRESSOS: R$ 40,00 (Inteira) / R$ 20,00 (Meia) /GRATUITO PARA ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS
LOCAL: Teatro UMC – Av. Imperatriz Leopoldina, 550, São Paulo – SP.
BILHETERIA: (11) 3832-9100
VENDAS ONLINE: tiketera.com.br

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No sábado, 16/07, 21h

MÁRIO DESCOBRE O BRASIL

A Semana da Arte Moderna foi um evento, que marcou o início do movimento modernista na cultura nacional.

Reunindo pinturas, poesias, esculturas, músicas, entre outras formas de expressão artística, a também chamada de Semana de 22, ocorreu nos dias 11, 15 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal da cidade de São Paulo, tendo como principal objetivo de expor uma arte genuinamente brasileira, livre das influências europeias.

Mas era só isso? Mas isso, de verdade, não é pouco…

Um dos principais nomes deste movimento, Mário de Andrade é considerado por muitos estudiosos do tema como o grande mentor intelectual da década de 20. Poeta, prosador, pianista, funcionário público e, acima de tudo, um homem compromissado com o desenvolvimento cultural do Brasil.

Suas principais obras, “Pauliceia desvairada”, “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, “Lira paulistana”, trazem uma inovação no uso da linguagem, uma exploração da cultura brasileira, exaltação do país em um nacionalismo disfarçado, pontos políticos, mas tudo isso com estilo calmo e intimista.

O espetáculo “Mário Descobre o Brasil“, traz os personagens “Mário“ e “Andrade“ em um claro exercício de descoberta do estilo literário de Mário de Andrade, destacando a sua obsessiva veia nacionalista, sua poesia e também suas contradições.

Os dois personagens, na verdade, são partes de um mesmo poeta, que ainda lutava para desbravar um estilo brasileiro de escrever, transitando elegantemente entre a razão e a imaginação.

Direção e Elenco: Silvio Tadeu e Caio Pimenta

DATAS: 16/07 às 21h  
INGRESSOS: R$ 40,00 (Inteira) / R$ 20,00 (Meia) /GRATUITO PARA ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS
LOCAL: Teatro UMC – Av. Imperatriz Leopoldina, 550, São Paulo – SP.
BILHETERIA: (11) 3832-9100
VENDAS ONLINE: tiketera.com.br

Sobre o Teatro UMC:

SOBRE O TEATRO UMC

Localizado no coração da Vila Leopoldina, foi projetado para múltiplo uso e equipado com o que há de mais moderno em mecânica cênica, iluminação e sonorização, respeitando os mais rigorosos padrões técnicos e internacionais.

LOCALIZAÇÃO:

Av. Imperatriz Leopoldina, 550 – Entrada pelo Boulevard lateral

Bairro: Vila Leopoldina

CEP: 05305-9100

fone: (11) 38329100