Sobre “Vou Recomeçar” (single)
Composição de Roberto e Erasmo Carlos, de 1969. Nesta versão, a música tem produção musical de Liber Gadelha, com arranjos de William Magalhães (William’s House). Em 2020, Karla Sabah gravou as vozes no estúdio Roger Freret, para este lançamento inédito em março deste ano.
Sobre Karla Sabah
Karla Sabah é atriz, cantora, cineasta, poeta carioca, nascida e criada na Cidade Maravilhosa. Em 1980 e 1981, cursou o TABLADO, na turma de Maria Vorhees. Depois, a UNI-RIO, de 1983 a 1991, quando formou-se em Artes Cênicas.
Em 1986, viajou pelo Brasil, participando do trio “Afrodite se Quiser”, onde estreou como cantora nas mídias do país, participando de todos os programas da TV brasileira existentes, da Hebe ao Faustão. As duplas “Bad Girls” (1994) e “As Maskaradas” (1996), com a cantora e também atriz, Daniele Daumerie, a última foi campeã na Sapucaí com a Mocidade Independente de Padre Miguel, arrematando várias capas de revistas e jornais populares.
Em 2013, depois de “Amor Canalha”, começou no papel, o projeto GrandMother Fucker Never Dies, escrevendo verdadeiras atrocidades sob o pseudônimo de Zyka PanK. Uma delas deu nome à banda: “Pentelho Grisalho”, para resumir o nome completo “Zyka Pank e seu PENTELHO GRISALHO ou GrandMother Fucker Never Dies”, que acabou mais conhecida como banda pentelho, composta por músicos da cena underground carioca. Gravaram 13 músicas e 13 videoclipes em 3 anos, pandemia incluída.
Em janeiro de 2021, com a perda de Liber Gadelha, seu parceiro, produtor e companheiro de vida inteira, enclausurou-se, e gravou sete lindas canções de Cláudio Santoro e Vinícius de Moraes, acompanhada pelo violão clássico de Chico Miceli, num trabalho totalmente diferente de tudo que já fez como cantora pop, o EP “7 Canções de Amor” (2021).
E porque o tempo não pára, em 2022 lança “Vou Recomeçar” e “On A Clear Day (You Can See Forever)”, retoma sua veia literária com a pegada rock’nroll da Zyka e volta aos estúdios com a produção de Pedro Luís (da Parede) e arranjos de Pedro Fonseca, com “My Black Cat”, de sua autoria, “Folhetim Moderno”, dela e de Rildo Hora (Zelação!), e mais uma, se Deus quiser, “Hoje A Noite Não Tem Luar”, na versão do Carlo Colla, imortalizada por Renato Russo, realizando um antigo desejo, de seu eterno grande amor, Libório, com auxílio luxuoso dos filhos Bernardo Gadelha no violão e Marcela Sabah nos vocais, como ele queria.