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Doenças coexistentes: depressão e dor nas costas!
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Geralmente, as pessoas que estão com depressão, têm hábitos sedentários. Portanto, os músculos da coluna vão se tornando mais fracos e frágeis, suscetíveis às dores. O contrário também foi observado por um estudo inglês que avaliou mais de 190 mil pessoas em 43 países em desenvolvimento, avaliando que, pessoas com dor nas costas tendem a ter um quadro depressivo. Ou seja: pessoas com dor nas costas têm uma chance maior de desenvolver depressão e, por sua vez, pessoas com depressão têm maior chance de desenvolver uma condição de dor nas costas ou problemas relacionados à coluna.
A pesquisa coletou dados no World Health Survey e encontrou prevalência de 35,1% de dor nas costas em geral e 6,9% de dor nas costas crônica. Entre as condições psicológicas analisadas, a depressão apresentou relação mais forte: pessoas com dor nas costas têm, em média, três vezes mais chances de ter depressão.
O Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião e especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica, responde qual a relação da depressão e dor na coluna: “Da mesma forma que a dor crônica pode causar depressão, a depressão também pode causar dor na coluna. Nos diversos segmentos, desde a cervical até a região lombar. Quando o paciente tem dor crônica, diária, muitas vezes incapacitante, há dificuldade para sorrir ou se alegrar, para dormir (sono restaurador), irritabilidade, isolamento social, desinteresse por atividade física (que gera atrofia muscular) e sexual e, grande parte dos medicamentos para o tratamento da dor crônica, trazem uma série de efeitos colaterais que podem causar embotamento e reclusão social também. Então, é uma linha tênue entre a dor e a depressão.”

E para os pacientes que já foram diagnosticados com depressão, o Dr. Guilherme reforça: “A depressão, por diversos aspectos biopsicossociais, podem causar dores crônicas como uma das manifestações da doença. Além daquela sensação de fadiga, cansaço, desinteresse por compromissos e atividades de vida diária de lazer e pessoais, a pessoa acaba se tornando sedentária. Isso acaba gerando uma atrofia muscular e desuso da musculatura. A musculatura do pescoço, dos ombros e da lombar fica mais tensa, causando dores na coluna. Então, são doenças que coexistem e uma pode trazer a outra.”.
Sobre orientação e tratamento, o Dr. orienta: “O paciente com dor crônica e depressão precisa de acompanhamento multidisciplinar. Com um especialista em coluna, especialista em dor, psiquiatra e psicólogo para realização de diversas abordagens, o que é fundamental para o tratamento correto e, se preciso, uso de medicamentos antidepressivos, terapias cognitivas comportamentais, terapias manuais, além das terapias de reabilitação física como, por exemplo, trabalho de fortalecimento muscular, fisioterapia, RPG, musculação e, atividade física diária, que é o mais importante nesse tipo de tratamento.”.
Vale lembrar que é fundamental procurar um especialista para diagnosticar cada caso e orientar o melhor tratamento.
Link do estudo e pesquisa: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5658996/
Sobre o Dr. Guilherme Rossoni
É médico neurocirurgião especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo, atende presencialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além de exercer a telemedicina para todo o mundo. Mais informações sobre o Dr. Guilherme Rossoni podem ser consultadas no site www.drguilhermerossoni.com.br
Instagram: @drguilhermerossoni
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