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Dia do Empreendedorismo Feminino: conheça 14 histórias para se inspirar

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A trajetória de mulheres comuns que acreditaram no sonho de ter um próprio negócio e foram muito mais além pode ser a inspiração para outras investirem em si próprias 

Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil tem 30 milhões de mulheres que estão à frente de seus próprios negócios, número este que chega a quase metade de todo mercado empreendedor (48,7%). Dados da Rede Mulher Empreendedora também revelam que no ano de 2020 a iniciativa cresceu 40%. Com a proximidade do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, conheça 14 negócios reais e bem-sucedidos liderados por elas, de diversos segmentos, para se inspirar e até mesmo investir:

Da história de ousadia da “mulher de mil e uma tarefas”, em 1996 nasceu a rede Pello Menos, pioneira nos serviços de depilação à cera indolor e sem hora marcada no Brasil. De porta em porta e no boca a boca, Regina Jordão convenceu muita mulher a conhecer sua cera exclusiva, capaz de minimizar as dores do processo depilatório. Com apenas seis meses, a segunda loja começou a ser estruturada. Hoje, a rede tem faturamento anual de R$ 43 milhões, mais de 45 unidades nos estados do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo e, além da versão com cera, passou a oferecer a laser também. A executiva conta com ajuda da filha, Alessandra Jordão, que começou na rede quando tinha apenas 16 anos.
Vegetariana desde os 15 anos e vegana há cinco, foi somente no curso de gastronomia na Universidade Estácio, na cidade do Rio de Janeiro, que a carioca Michelle Rodriguez  conheceu o colega e hoje sócio Celso Fortes. A parceria em sala de aula extrapolou as paredes da faculdade e juntos decidiram testar novos pratos que não levassem qualquer ingrediente de origem animal, que tivessem textura e fossem realmente saborosos. Foi então que, em 2016, fundaram o Açougue Vegano. Em 2019 a marca entrou para o franchising e em 2020 faturou R$ 1,4 milhão. Atualmente, possui seis lojas no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba e tem previsão de inaugurar outras quatro até o fim do ano.
Uma das filiais do Mané, rede de botecos, ganhou destaque desde seu surgimento por ser uma versão totalmente feminina. Localizada em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, tem à frente de sua gestão três cariocas: Carla TarsitanoNatália Magalhães Suélen Gomes. Natália e Suélen se conheceram em 2018, quando faziam pós-graduação em marketing em Portugal e foi deste encontro que surgiu a ideia de promover uma feira voltada ao empreendedorismo feminino que soasse como “Feito por Elas” na cidade. O sucesso foi tanto que elas pegaram gosto por empreender e decidiram implementar a ideia aqui no Brasil. Mas foi com o incentivo de Carla, amiga das empreendedoras e que se tornou a terceira sócia, que a feira virou um projeto de boteco, transformando-se no bar Mané “Delas”.
Aos 23 anos, em uma sala de espera de consultório médico, ao tomar o famoso “chá de cadeira”, Luciana Piquet enxergou uma oportunidade de negócio. A ideia era simples: oferecer serviços de manicure e pedicure nas salas de espera de consultórios. Com um empréstimo de cinco mil reais, feito pelo pai, e um carrinho especial para as manicures circularem pelas clínicas médicas, nascia em 2011 a SPA Express. Com o passar do tempo o negócio evoluiu, o cardápio de serviços foi reestruturado e os atendimentos passaram a ser realizados em casa. Em 2014, a empresária entrou para o franchising e hoje está à frente de uma rede de franquias de SPA em domicílio com 44 operações e com uma previsão de faturamento de R$ 4,5 milhões para este ano.
Aos 76 anos, Sônia Ramos, ou simplesmente Vó Sônia, colhe os frutos de uma atitude empreendedora tomada no ano de 2009, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, quando fundou a Casa de Bolos, rede pioneira no segmento de bolos caseiros. Tudo começou quando Rafael, seu filho caçula, perdeu o emprego e a família se viu obrigada a encontrar uma maneira urgente de complementar a renda para fechar as contas do mês. A ideia de fazer os bolos caseiros e sair vendendo pela redondeza ganhou não só as ruas, como também pessoas que passaram a encomendar as iguarias e fazer o “boca a boca”, a propaganda mais eficaz do mundo. De bolo em bolo, o negócio prosperou, em 2011 entrou para o franchising e está prestes a inaugurar a 400ª loja.
Enquanto umas mulheres começam despretensiosamente no empreendedorismo, outras já vislumbram o mundo aos seus pés. Foi pensando em conquistar todo Brasil e outros países da América e Europa, que a jovem nascida no interior de São Paulo, Camila Miglhorini, criou o Mr. Fit, primeira rede de fast food saudável do Brasil. O negócio que já nasceu formatado para ser franquia, teve sua primeira unidade aberta no ano de 2013, na cidade de Paulínia, interior de São Paulo e hoje conta com mais de 500 franquias espalhadas pelo Brasil e exterior,. A expectativa da empresária é encerrar o ano de 2021 com um faturamento na casa dos R$90 milhões.
Os desafios sempre moveram Sanauá Morais Peixoto e foi assim que a vendedora, que batia de porta em porta para oferecer sapatos, conseguiu se formar em biomedicina. No entanto, a estabilidade de uma carreira no serviço público nunca fizeram seus olhos brilharem e determinada a embarcar em uma nova jornada, vendeu o apartamento e o carro para realizar o sonho de empreender. Há cinco anos como franqueada da Emagrecentro, uma das maiores redes de estética corporal do país, a empresária comemora o negócio, que está alinhado com seus valores e propósito de vida.
Fernanda Navarro começou a trabalhar aos 14 anos após o pai abandonar a mãe com cinco filhos. Em 2013, já com 36 anos,  começou a trabalhar como supervisora da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas, referência na América Latina trabalho com idoso. Gostou tanto que resolveu empreender e investir na marca, tornando-se uma das 100 franqueadas da rede. Fernanda acredita que o empoderamento feminino está cada vez maior, o que tem levado muitas a seguir o caminho do empreendedorismo.
Em 2016 a administradora Erica Duran viu seu salão de beleza falir. Após três meses procurando um emprego, foi admitida para trabalhar no departamento comercial da rede CleanNew, franquia especializada em higienização e blindagem de estofados, em Salvador. A executiva desempenhou tão bem seu trabalho que foi convidada para assumir uma das unidades da rede, na própria cidade. Sem o valor necessário para aquisição da franquia, negociou com a franqueadora, topou o desafio de empreender novamente e hoje se sente realizada com o novo negócio.
Cristiane Maria é formada em ciências da computação, mas não se encontrou na área. Depois de passar por alguns trabalhos, conseguiu um emprego de vendedora na primeira loja da Anjos Colchões & Sofás, rede especializada em estofados e colchões, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Algum tempo depois, foi designada para uma unidade pequena e sem muito fluxo e em uma semana conseguiu dobrar o número de vendas. A paixão pela marca foi tanta que decidiu, junto com o marido, vender um terreno e um carro para adquirir a primeira franquia da marca. Hoje possui quatro lojas na mesma cidade.
Carina Soares viu sua estabilidade profissional se transformar na pandemia. Ainda se recuperando de uma síndrome do pânico que a atingiu em 2019, sofreu o revés das medidas de isolamento impostas em 2020, quando a empresa de equipamentos para laboratório, que tinha junto ao marido, perdeu o movimento. Disposta a se reerguer, adquiriu sua primeira franquia em janeiro deste ano, uma unidade da Sofá Novo de Novo, rede de higienização e impermeabilização de estofados.
Acostumada a ambientes extremamente masculinos, a franqueada da rede de anúncios em saco de pão, PremiaPão, Weslaine Glória, que em paralelo a franquia também atua no mercado de construção e aluguel de maquinário, comenta os desafios de ser empreendedora. “Algumas pessoas quando veem mulheres em cargos de liderança ou à frente de um negócio tentam diminuir nossa credibilidade, mas não me abalo, se estou certa daquilo que estou fazendo, não bato boca, apenas faço e vejo o resultado”. A empresária ainda aconselha outras mulheres que desejam empreender. “Capacite-se, busque conhecimento na área que quer atuar e mesmo com medo siga em frente”.
Há 11 anos como franqueada da Park Education, rede de educação bilíngue, criatividade e soft skills, Fabíola Fadigatti, conta que o sonho de ter a própria escola a levou ao empreendedorismo e ressalta a importância de ter recebido o apoio de uma franqueadora para o sucesso do negócio. “Se eu não tivesse uma franquia me apoiando, eu jamais teria investido, porque são muitas decisões em áreas que não dominava, como financeira, marketing, além de todos os desafios do dia-a-dia”, revela. Ela também aconselha outras mulheres que pretendem empreender. “Tenha ao seu redor pessoas que te respeitem, entendam sobre o seu negócio e se dediquem a ele , conclui Fabíola.
Sempre sonhando alto e inspirada na sua família, que é de empreendedores, Talita Gerdulli El-Haj Ahmad, que já atuava como dentista em um consultório particular, decidiu diversificar os investimentos e optou por abrir um outro negócio no mercado de Saúde, Beleza e Bem-Estar tornando-se franqueada da Face Doctor, rede de harmonização facial e depilação a laser. A empresária pretende expandir adquirindo mais duas operações da rede, além de ter como objetivo atuar também em novos segmentos no futuro.

 

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Roberta Miranda realiza ação social em hospital

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A semana começou para lá de especial para a cantora Roberta Miranda e seu mascote, Severino Miranda. Na tarde dessa segunda-feira (06/10), a artista e seu pet participaram de uma ação especial no Hospital Mário Covas (em Santo André, SP), realizando uma visita aos pacientes do centro oncológico.

Durante a visita, Roberta e Severino levaram afeto e sorrisos aos pacientes da área de oncologia infantil, com destaque para encontro com a garotinha Luiza, carinhosamente chamada de Lulu. Das mãos de Luiza, o simpático cãozinho da raça Lulu da Pomerânia foi oficialmente nomeado o novo Embaixador da ONG Alquimia Pet, que realiza Serviços Assistidos por Animais (SAA), com o objetivo promover o bem-estar físico, emocional e social de pessoas de todas as idades, por meio da conexão afetiva com os animais.

“Foi um momento muito especial. Essa visita marca a chegada do Severino como nosso Embaixador. Ele representa tudo o que acreditamos: o poder transformador do amor entre humanos e animais. Juntos, vamos levar mais afeto, cuidado e bem-estar para quem mais precisa, com a força da pet terapia”, comentam Camila Nunes E Ricardo Nunes, representantes da ONG.

Vale destacar que a ONG Alquimia Pet foi escolhida pela sertaneja para receber parte do valor obtido com as vendas das peças do bazar “Roberta Desapega, Severino Vest”, promovido por ela no mês de maio. Como Embaixador da instituição, Severino participará de visitas regulares à hospitais para visitar crianças em tratamento na luta contra o câncer.

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