Você já se pegou comendo sem fome real, como se estivesse tentando preencher um vazio que não é físico?
Essa é a realidade de muitas pessoas que enfrentam a compulsão alimentar — um comportamento que vai além da comida e esconde um grito silencioso do corpo e da mente por ajuda.
A compulsão não é falta de controle ou “fraqueza”.
Ela é, muitas vezes, uma resposta emocional ao estresse, à dor, à frustração, ao cansaço — ou até mesmo a traumas antigos. O alimento, nesses momentos, se transforma em anestesia: traz alívio momentâneo, mas depois vem a culpa, o desconforto, a sensação de estar fora de si.
🔹 Por trás da compulsão, há um corpo inflamado, um metabolismo desregulado, um emocional sobrecarregado.
Hormônios como cortisol, insulina e leptina, quando em desequilíbrio, dificultam a saciedade e alimentam o ciclo vicioso da fome emocional. Por isso, o tratamento precisa ir além da dieta: ele envolve acolhimento, escuta, ajustes hormonais e reconexão com o próprio corpo.
A boa notícia?
É possível sair desse ciclo sem culpa e sem rigidez.
Com um plano de cuidado individualizado, respeitoso e humano, é possível resgatar a autonomia alimentar, reconstruir a autoestima e fazer as pazes com o corpo e com a comida.
✨ Você não está sozinha. E não precisa enfrentar isso calada.
Seu corpo está falando — e nós podemos ouvir juntos esse pedido de socorro com compaixão e direção.