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Bianca Provedel: A mulher à frente do Instituto Ronald McDonald

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Carioca, jornalista e psicóloga, a CEO da instituição se define como uma otimista incurável

Em 2005, Bianca Provedel chegou ao Instituto Ronald McDonald, na posição de assistente de comunicação, para construir o primeiro site da organização. Desde então, a jornalista passou por diversos setores até conquistar a posição de CEO da instituição que há mais de 24 anos atua para promover saúde e bem-estar de crianças, jovens e suas famílias na luta contra o câncer. Mãe de Rodrigo, um jovem de 19 anos, a carioca, jornalista e psicóloga, é apaixonada por relações humanas, aprendizados e transformações. “Sou uma otimista incurável, alguém que acredita verdadeiramente que, juntos, podemos transformar nosso país e o mundo”, define Bianca, destacando que o fato de ser mãe a ajuda a compreender as dificuldades que as famílias atravessam antes, durante e após o tratamento no processo de cura de seus filhos.

“Creio que ser mulher me ajuda a entender melhor os desafios que as mães e mulheres que acompanham seus pequenos passam e a ter empatia para me colocar no lugar delas. Busco perceber como podemos tornar esse momento menos doloroso e como podemos acolher, apoiar e ajudá-las a ressignificar essa jornada, e se empoderar diante do processo”.

Bianca Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald no Brasil

Uma mulher forte e focada em resultados, Bianca se funde ao propósito do Instituto, sempre buscando oportunidades e estar presente para auxiliar e guiar a equipe a encontrar soluções. A CEO entende a dimensão do seu trabalho junto a tantas famílias e dedica todo o seu esforço para conhecer a fundo a realidade da saúde pública e da assistência no Brasil, com uma rotina intensa de viagens para visitar os serviços de saúde, os projetos apoiados e as instituições de apoio com o objetivo de conversar com especialistas e, juntos, buscar soluções para os desafios de um país tão desigual.

“Meu propósito é que o Instituto Ronald McDonald possa alcançar e impactar positivamente a vida de milhares de famílias, contribuindo para a saúde, qualidade de vida e para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil, promovendo um resultado real, mensurável e transformador na sociedade”.

A possibilidade de o Instituto Ronald McDonald fazer parte de uma rede beneficente global com sede em Chicago, nos Estados Unidos, permite à Bianca uma grande oportunidade de intercâmbio e conhecimento com outras culturas, soluções, tecnologias e acesso à polos de inovação e celeiros de conhecimento para agregar potencial e escalabilidade de soluções para o Brasil.

“Esses espaços de trocas internacionais são fundamentais para o avanço em todos os setores, pois já mapeamos a oportunidade de exportarmos alguns modelos adotados no Brasil para outros cenários semelhantes como é o caso do México e Peru. Mas também aprendemos como outros países solucionam desafios comuns que atravessamos aqui e experimentamos novas possibilidades”, afirma Bianca.

Em visita recente internacional, o modelo brasileiro de olhar a jornada da família de forma mais ampliada e contextualizada foi reconhecida com uma das práticas de excelência internacional e inclusive será apresentada em uma Conferência Internacional em julho de 2023. Assim como, a matriz global, a Ronald McDonald House Charities (RMHC), está apoiando na busca de soluções tecnológicas e ferramentas inovadoras para propulsionarem o crescimento brasileiro.

“Para o Brasil, foi um grande reconhecimento ter nosso modelo de atuação como referência para o mundo, pois já estamos estudando como trazer investidores e soluções globais para ganharmos escalabilidade em um país continental”, comemora a CEO.

Sonhos não faltam na vida da principal liderança do Instituto Ronald McDonald, e um dos que mais norteiam Bianca é que as pessoas falem e conheçam mais sobre o câncer infantojuvenil. Ela sabe a importância de uma sociedade alerta e consciente de que essa é a doença que mais mata de 1 a 19 anos no Brasil, por isso, a informação e o diagnóstico precoce são os maiores trunfos para vencer essa batalha e aumentar as chances de cura do país, que giram hoje em torno de 64%.

“Que a sociedade possa saber a importância do diagnóstico precoce conhecendo mais sobre os sinais e sintomas da doença para, assim, estar atenta aos seus filhos. Que os médicos olhem para as crianças e adolescentes e que reconheçam e identifiquem com mais facilidade os sinais da doença e para que a gente não precise mais perder vidas em vão. Queremos que o Instituto possa ser a referência para essas famílias no Brasil”, idealiza Bianca.
O impacto do Instituto no Brasil

De acordo com Instituto Nacional de Câncer, o INCA, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e jovens de 1 a 19 anos no Brasil, com o diagnóstico de um novo caso a cada hora. Porém, através do trabalho e conscientização, as oportunidades e chances de cura estão aumentando.

“No Instituto, trabalhamos para aumentar das chances de cura, que antes giravam em torno de 35% e, atualmente, estão em 64%. Nosso objetivo é atingir 80%, a mesma taxa dos países com Alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além disso, contribuímos para a qualidade de vida e, principalmente, reinserindo a família na sua comunidade, no seu contexto. Temos a certeza de que o trabalho do Instituto, junto as instituições de todo o Brasil, contribuiu significativamente para aumento das chances de remissão da doença, porém nosso desafio é muito maior. Ainda estamos perdendo crianças sem terem sido sequer diagnosticadas e sem a oportunidade de terem sido tratadas. Minha visão e missão são que todas as crianças do Brasil consigam ser diagnosticadas precocemente, recebam tratamento de qualidade e humanizado nos serviços de referência pelo país e que possamos preparar essas famílias para um retorno funcional à vida.” – enfatiza Bianca.

Desde a sua fundação em 1999, já foram investidos mais de R$378,5 milhões em 1.749 projetos de 108 instituições beneficiadas em mais de 71 municípios em 22 estados e mais o Distrito Federal. Foram capacitados e sensibilizados mais de 32 mil profissionais e estudantes da saúde e profissionais da educação básica através do Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, um dos 4 principais da organização. Só em 2022, o mesmo Programa impactou 1.109.314 de crianças e adolescentes.

A CEO ainda destaca que para o avanço é fundamental diálogos sobre alianças intersetoriais, pois nem o governo, iniciativa privada ou as organizações sem fins lucrativos conseguirão dar conta de um desafio tão amplo e com um legado tão profundo de perdas sem construir juntos um plano estratégico. Além disso, segundo ela, a união entre as organizações de terceiro setor no país é fundamental para que haja atuação em rede e não tenha sobreposição de esforços em algumas áreas e lacunas em outras. Com os investimentos limitados e as demandas gigantescas, Bianca destaca que é urgente unir as visões, esforços e soluções para que todos possam contribuir com expertises e para que sejam fortalecidos. E para isso, a CEO avalia com muito otimismo o crescimento do compromisso das empresas com as práticas de ESG e com os objetivos do desenvolvimento sustentável.

“O terceiro setor hoje já representa 4,7% do PIB brasileiro, segundo a pesquisa A importância do Terceiro Setor para o PIB no Brasil e em suas Regiões, porém ainda é muito pouco para o que o Brasil necessita, considerando suas desigualdades. Por isso, a importância de que cada setor tenha seu papel e atue de forma complementar ao outro. As empresas precisam investir mais em trabalhos já estruturados das organizações da sociedade civil e estas, por sua vez, precisam dialogar mais entre si para fortalecer o setor e não sobrepor as atividades a outros setores ou outras organizações. Senão teremos pequenas ilhas de excelências de indicadores dentro um mar de escassez e de desigualdade. Para isso, o diálogo e as parcerias serão fundamentais como meio de implementação das soluções”, destaca Bianca que finaliza ressaltando quem é a Bianca antes e depois do Instituto Ronald McDonald:

“Certamente tudo o que tenho oportunidade de vivenciar, conhecer e aprender me torna diferente a cada dia. Acredito que sou uma pessoa muito mais empática com a dor do próximo e com a capacidade de me colocar no lugar dele. Me sinto uma pessoa que faz parte de algo muito grande e transformador, que acredita na força do coletivo e que no final tudo vai dar certo”.
Sobre o Instituto Ronald McDonald

Organização sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald (IRM) há 24 anos atua para promover saúde e bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias e contribui para aumentar as chances de cura do câncer infantojuvenil no Brasil. Estruturação de hospitais especializados, hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, capacitação de estudantes e profissionais de saúde, incentivar a adesão a protocolos clínicos e promover disseminação de conhecimento sobre a causa, são algumas das frentes da organização. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas e ajude o Instituto a continuar fazendo a diferença na vida de milhares de crianças e jovens que precisam de ajuda. Acesse e seja um doador você também!

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‘Do bluegrass ao baião: Neto & Felipe lançam versão de Blue Moon of Kentucky e Asa Branca’

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A dupla que brilhou no The Voice Brasil em 2022, lança um medley que reflete sua alma musical.

É na fusão de mundos aparentemente distantes que Neto & Felipe, dupla que conquistou o Brasil no The Voice, encontram sua identidade artística. O novo lançamento dos cantores, um medley entre “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca”, chega às plataformas digitais no dia 10, sexta-feira, como um manifesto de reverência às tradições e de ousadia criativa.

Mais do que regravar clássicos, o projeto nasce como ponte: entre Elvis Presley e Luiz Gonzaga, entre o bluegrass e o baião, entre o rock que ecoava na voz de Raul Seixas nos anos 1970 e a viola caipira que pulsa no coração da música brasileira.

A fusão como essência

“Blue Moon of Kentucky é uma canção que remonta lá aos primórdios do rock and roll. Foi o primeiro single do Elvis Presley, um marco desse início do gênero. Já a junção com Asa Branca vem de uma ideia do Raul Seixas, que representa muito do que a gente acredita: a fusão de estilos, de mundos musicais que parecem distantes mas que se encontram na emoção”, explica Neto.

Felipe acrescenta: “O Raul lançou esse medley nos anos 70, acreditando muito nos paralelos entre o rock mais antigo e o baião, entre o balanço do forró e outros ritmos brasileiros. Ele ousou fazer essa mistura e sempre foi uma grande referência pra gente. Nós acreditamos nessa união quando feita de forma respeitosa, porque mostra que a música pode se reinventar sem perder a raiz”.

Uma versão com assinatura própria

Se Raul Seixas misturou rock e baião, Neto & Felipe acrescentam ao encontro uma camada de folk, explorando nuances do bluegrass e imprimindo sua marca em duetos potentes, arranjos de viola e uma interpretação que passeia entre o respeito e a liberdade criativa.

“Desde o início da nossa trajetória, Raul foi uma das grandes referências. Uma das primeiras músicas que a gente cantou em duo foi dele. Essa versão já faz parte da gente há muito tempo, sempre esteve nos nossos palcos. O Raul misturou rock com baião, mas a nossa leitura também traz muito do folk, um pouco mais próximo do bluegrass que também estava lá no começo do rock and roll. É um jeito de honrar essa fusão e colocar a nossa identidade nela”, destaca Neto.

Felipe completa: “Essa pegada mais folk aproxima a gente do nascimento do rock, mas com o nosso sotaque brasileiro, com a força da viola caipira e com a nossa maneira de cantar em duo. É nessa mistura que a gente se reconhece e sente que a música continua viva”.

Lançamento que reafirma caminhos

Para a dupla, o medley não é apenas um tributo, mas também um reflexo de como enxergam sua própria jornada: artistas que crescem entre raízes e experimentações, entre o popular e o universal. “Misturar estilos de forma respeitosa é algo em que acreditamos profundamente. É um jeito de honrar a música, de mostrar que ela é viva, em constante diálogo”, resume Neto.

O medley de “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca” chega para reafirmar que quando a música encontra pontos de encontro improváveis, nasce algo que permanece.

Acompanhem: @netoefelipe

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Thammy Cézar honra legado do pai e se destaca na música sertaneja

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Natural da capital paulista, Thammy Virgínia Cézar Dorácio tem em seu DNA a música sertaneja. Filha de Carlos Cezar (in memoriam), da lendária dupla Carlos Cézar & Cristiano, e de Virgínia Kheer, também cantora e parceira de composição de artistas como Carlos Cézar, Xororó e Zé Fortuna. Sua mãe é autora de sucessos como “Falando as paredes”, “Táxi”, “O forasteiro” e “Até você voltar”.

Seu pai foi um renomado cantor e compositor, que marcou gerações com clássicos como “Vai e vêm do Carreiro”, “Terra tombada”, “24 horas de amor”, “Riozinho”, “Terra Amante”, “Geração de boiadeiro”, “Moça caminhoneira”, “Moça do carro de boi”, “Eras”, “Berrante de ouro”, “Amante”, “Táxi”, “Amigos para sempre”, entre tantos outros.

Incentivada pelos pais, Thammy Cézar começou a cantar aos seis anos de idade. Sempre acompanhando seu pai em shows, logo ela estreou nos palcos, fazendo participações especiais e até como backing vocal da dupla. Durante a adolescência, aos 14 anos de idade, Thammy Cézar formou um grupo de pagode chamado “Sabor de Mel”, onde fez vários shows pelo o Estado de São Paulo.

Mas, na sua veia ainda pulsava forte o sertanejo onde retornou e fez vários shows junto de seu pai, incluindo rodeios tradicionais pelo o Brasil. Também participou de programas de televisão e rádios por todo o país. Suas principais referências musicais incluem ícones da música sertaneja como Carlos Cézar & Cristiano, Chitãozinho & Xororó, Sérgio Reis, Tião Carreiro & Pardinho, Durval & Davi, Duo Ciriema, As Galvão, entre outros grandes nomes da música.

Seguindo carreira solo, Thammy Cézar segue desbravando novos horizontes e levando a sua música para os quatro cantos do Brasil. Em 2024, lançou o projeto “Raízes do Sertão”, com produção musical de Bruno Alexandrino, reafirmando seu compromisso com a autenticidade e tradição da música sertaneja. Sua canção mais conhecida, “Sorriso maroto”, tem a parceria com Cristiano Cézar, que formou dupla com o seu pai.

Ela também já lançou músicas como “Filha de violeiro” e “Acreditei em seu olhar”, disponíveis nas principais plataformas digitais. Com uma voz marcante, carisma no palco e um legado que honra com orgulho, Thammy Cézar se firma como um dos nomes promissores da nova geração da música sertaneja raiz!

Além do talento em interpretar os maiores sucessos da música sertaneja, a artista conquista fãs e admiradores por onde passa, fazendo da música, uma melodia perfeita para tocar o coração das pessoas.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Thammy Cézar, acesse https://www.instagram.com/thammyvirginiacantora/.

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Naiá Camargo e Luedji Luna lançam “PRA NINGUÉM”

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    Naiá Camargo lança “Pra Ninguém” e une sua voz à de Luedji Luna

                                                                                                            O Single já está disponível  em todas as plataformas digitais, unindo sensibilidade, desejo e a força de duas grandes vozes femininas

                                                                                                                                                                                                                             Créditos: Divulgação

Nascida em São Paulo e com forte ligação com a arte desde a infância, Naiá Camargo vem se destacando como um dos nomes mais plurais da nova música brasileira. Sua obra transita entre MPB, afrobeats, pop, brega, samba e beats eletrônicos, sempre com narrativa potente e personalidade marcante.

E agora, Naiá dá mais um passo em sua caminhada musical com o lançamento de “Pra Ninguém”, que chega no dia 26 de setembro em todas as plataformas digitais. Composta por Ed. Nobre, Diggo e Marco Lima e interpretada por Naiá e Luedji Luna, a faixa surge em uma colab que amplia a potência do encontro artístico e acrescenta novas camadas à trajetória da paulista.

Carregada de sensibilidade, a música mergulha em uma narrativa intimista sobre amor, desejo e desencontros. A protagonista, cansada de viver sozinha, decide se abrir para o amor, mas se depara com relações frustradas, falta de química e a ironia do destino.

Misturando referências do pop com sua marca registrada de transitar entre ritmos e brasilidade, Naiá revela em “Pra Ninguém” uma nova faceta de sua trajetória. Para a artista, a colab com Luedji Luna simboliza não só uma conquista artística, mas também a abertura de caminhos para que sua música explore novas camadas sonoras.

Além da carreira musical, Naiá é fundadora da Borai Produções, responsável por quatro importantes plataformas de network cultural e artístico: BoraFest, BoraCast, BoraBar e Espaço Borai. Cada uma delas amplia o alcance e a atuação da produtora em diferentes frentes. No Espaço Borai, por exemplo, acontecem cursos, palestras, eventos, aulas de música e de produção musical, fortalecendo ainda mais a missão de democratizar o acesso à arte.

Em outubro, Naiá realiza a 8ª edição do MBora Fest e lança o 1º Prêmio MBora de Música, iniciativa dedicada aos artistas independentes periféricos.

Ouça aqui:

“Pra Ninguém”: Clique aqui

Acompanhe a artista nas redes sociais:
Instagram: @NaiaCanta
YouTube: Naiá Camargo
Spotify: Naiá Camargo

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