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As mulheres tomaram conta do Sesc São Caetano em projeto literário “Mulheres que Leem Mulheres”

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Projeto mostra voz da mulher na literatura

Quais as maiores referências literárias presentes nas páginas dos nossos livros de língua portuguesa? Ao recordar uma lista ou ao visitar uma biblioteca ou uma livraria, quantos autores homens estiveram presentes e quantas mulheres nos foram apresentadas, qual o prejuízo em relação aos livros de autoria feminina? Por essas questões o Sesc São Caetano realiza em Setembro o projeto literário “Mulheres que leem mulheres” onde abortará o protagonismo, feminismo e a luta pela perspectiva social onde o gênero não subjugue o alcance da obra. Ler mulheres para saber como pensam a partir da sua visão de mundo. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público geral, inclusive homens.

Dentre os clássicos da literatura, assim considerados, indicados pelos vestibulares ou encontrados nas empoeiradas estantes não atualizadas, constata-se um prejuízo em relação aos livros com autoria feminina. Relegadas ao longo da história aos afazeres domésticos, as mulheres nunca deixaram de participar em inúmeras áreas, incluindo a das produções literárias, sem serem, contudo, prestigiadas à altura de suas contribuições.

Inegável tem sido, na sociedade contemporânea, sua crescente participação em todos os gêneros da literatura, com significativo destaque de suas obras. Mas, assim sendo, interroga-se as razões pelas quais as escritoras, ainda hoje, permanecem com representação minoritária nos circuitos literários, sendo, inclusive, majoritariamente desconsideradas em importantes premiações, que seguem privilegiando produções masculinas.

Tal questionamento é o fio da meada que percorre as ações do projeto Mulheres que leem Mulheres, cujas atividades visam a reflexão acerca dos motivos deste prejuízo para o universo da literatura, bem como de suas consequências. Por meio de semelhantes projetos, o Sesc mantém seu compromisso em difundir a cultura de forma ampliada, respeitando as diversidades de suas linguagens e, sobretudo, a equivalente importância e reconhecimento dos diferentes gêneros em suas produções.

Mulheres que leem mulheres

O projeto Mulheres que Leem Mulheres começou com uma iniciativa muito simples, o compartilhamento de vídeos celulares com leitoras elegendo escritos de suas autoras favoritas. A razão motivadora foi perceber que entre as mulheres, não só leitoras em maioria como educadoras e mediadoras de leitura, os nomes de autores homens eram recordados em número infinitamente maior do que os nomes de autoras mulheres.

Obviamente, esperamos que a literatura como arte que é, seja uma transposição de gênero, etnia, classe social, orientação sexual, localização geográfica ou histórica etc. Mas, não resta dúvida, que a representação simbólica da vida no texto literário passa pelas experiências de quem escreve o que implica dizer que isso também afeta quem lê. Por isso, seria no mínimo restritivo pensar a literatura por uma ótica unicamente masculina, em sua maioria branca e heterossexual.

Mulheres que Leem Mulheres provoca uma reflexão sobre a necessidade de lermos mais com lentes diversas, deixando que outros pontos de vista causem uma transformação profunda na leitura. Para além, o projeto é um chamamento de leitoras e leitores para compartilhar dessas leituras em espaços de discussão, com o objetivo primordial de estabelecer um diálogo transparente a respeito das relações sociais e da existência humana dentro de uma estrutura social ainda marcada por relações de poder onde as ditas minorias lutam para serem ouvidas com a devida atenção e na mesma intencionalidade artística que os demais.

Penélope Martins – Curadora

Minibio da idealizadora do projeto:

Penélope Martins é narradora de histórias, escritora, colunista de literatura no blog Toda Hora Tem História, articuladora do projeto Mulheres que Leem Mulheres. Advogada, pós-graduada em Direitos Humanos pela PUC Campinas, dedica-se à literatura para infância e formação de novos leitores desde 2006. Entre seus livros publicados para infância e juventude estão: Quintalzinho, Bolacha Maria Editora; Poemas do Jardim, Editora Cortez; Bulhufas, Bugalhos Bizarros, Editora de Cultura; Que amores de sons! e Minha vida não é cor-de-rosa, ambos Editora do Brasil, entre outros. Em 2018, publicou Que culpa é essa?, a partir dos questionamentos incessantes sobre a condição feminina, com a Editora Patuá.

Ações para a Cidadania

Mas o que é feminismo?
com Íris do Carmo
De 10 a 24/9, terças, das 19h às 21h

Feminismo é uma palavra que atualmente tem recebido muitos significados, mas o que realmente quer dizer? As oficinas têm o objetivo de introduzir os conceitos acerca das teorias e movimentos feministas, suas trajetórias, referências e impactos, e como palavras-chave como “Gênero”, “Identidade”, “Patriarcado”, “Orientação Sexual”, “Interseccionalidade” passaram a fazer parte do vocabulário de grupos e movimentos sociais, pesquisas científicas, produções artísticas e pessoas interessadas. *Não é necessário conhecimento prévio

Literacia corporal por uma ginecologia autônoma
Com Carolina Fischmann
Dias 21 e 28/9 e 5/10, sábados, das 10h às 12h

Literacia corporal é o processo de aprender a observar e interpretar os sinais do próprio corpo para escolher conscientemente as melhores medidas de autocuidado. A partir de ferramentas de autopesquisa, a proposta é a construção de novos sentidos na relação consigo próprio por meio do corpo.

Crianças

História de mulheres fabulosas
Com Alexendra Pericão e Yohana Ciotti
De 7 a 28/9, sábados, das 12h às 13h

Na série “história de mulheres fabulosas”, as contadoras Alexandra e Yohana apresentam, de um modo lúdico, a vida de diferentes mulheres reais que foram importantes defensoras do direito das mulheres.
7/9 – “A Revolução de Saia”
Narra a história de Olympe de Gauges, autora da declaração dos direitos da mulher e da cidadã, e os contos “Uma fábula sobre a fábula” e “a princesa que foi educada como homem”.

14/9 – “O que pensava a avó de Frankenstein”
É a história de Mary Wollstonecraft, autora do livro “reivindicações do direito da mulher”, e os contos “A infinita fiandeira” e “as três elefantas”.

21/9 – “Pão e Paz”
Conta a difícil história das mulheres russas que lutaram contra a fome e a guerra, e os contos “as longas colheres” e “entre as folhas do verde O”

28/9 – “Domitila Quer Falar”
Narra a história de Domitila Chúngara que, ao lado de outras 4 mulheres, lutaram pelos direitos das mulheres bolivianas, e os contos “a fonte do fim do mundo” e “a dama repugnante”.

Literatura

As mulheres e a escrita nas artes visuais
Com Janaína Tokitaka e Vanessa Fort, mediação de Penélope Martins
Dia 6/9, sexta, das 20h às 21h30

Era da comunicação digital sob o desafio de aprender a ler e a escrever com imagens. Quais são as produções das mulheres roteiristas, ilustradoras e quadrinistas? Uma leitura áudio-visual sob uma perspectiva inclusiva a partir da produção de escrita por mulheres roteiristas.

Pocket show com Claudia Lima
De 6 a 27/9, sextas, das 21h às 21h30

Nesta apresentação intimista, a cantora andreense, Cláudia Lima, apresenta um repertório composto por musicalização de poemas das escritoras convidadas, bem como músicas próprias e canções de grandes compositoras brasileiras.

As mulheres e os diferentes acessos na educação
Com Amara Moira e Yara Frateschi, mediação de Penelope Martins
Dia 13/9, sexta, das 20h às 21h30

Quais são as diferentes barreiras que as mulheres sofrem, impedindo o acesso igualitário ao “produzir cultura”? Como podemos pensar, a partir do gênero, caminhos que vão além? Educação e acesso à formação acadêmica para mulheres pesquisadoras e suas singularidades.

Literatura como combate
Com Jarid Arraes e Kiusam de Oliveira, mediação de Penélope Martins
Dia 20/9, sexta, das 20h às 21h30

Quais as possibilidades da literatura para o combate ao racismo? Os caminhos da narrativa como instrumento de luta e mudança nos valores individuais e coletivos. A partir das percepções do uso da linguagem, o que se lê e como se lê pode alterar quem eu sou?

Poeta ou Poetisa?
Com Alice Ruiz e Geruza Zelnys, mediação de Penélope Martins
Dia 27/9, sexta, das 20h às 21h30

As palavras são os fios do tecido social. Por meio das palavras, as realidades sociais são construídas e significadas cotidiana e coletivamente. Partindo destes pressupostos, as escritoras debaterão a importância da transformação das palavras como meio de desconstrução da estrutura segregada de gênero.

Fanzinada! – Edição Mulheres
De 6 a 27/9, sextas, das 17h às 20h30

A Fanzinada é um encontro de escritores, quadrinistas e publicações independentes de várias linguagens da região do ABC que propõe a circulação da literatura independente de zines. Nesse especial, a Fanzinada convida as escritoras para exporem os seus zines na feira montada no Sesc São Caetano.

Quadrinhos sobre mulheres reais
Com Sirlene Barbosa, mediação de Thina Curtis
Dia 6/9, sexta, das 18h30 às 19h15

Como reverter o esquecimento das escritoras negras nos cânones da literatura brasileira? Neste encontro, a autora relata a experiência dos quadrinhos de “Carolina” na divulgação da obra literária de Carolina de Jesus.

Autopublicação independente de mulheres por meio de zines
Com Thina Curtis, mediação de Hilvania de Carvalho
Dia 13/9, sexta, das 18h30 às 19h30

Como se autopublicar de modo independente? O cenário da publicação independente no ABC e em São Paulo para as mulheres, caminhos e possibilidades contra a invisibilização.

Mulher, o que lhe dói?
Com Hilvânia de Carvalho
Dia 20/9, sexta, das 18h30 às 19h15

Como a angústia da existência na civilização é, ao mesmo tempo, inevitável e fonte de criação artística e libido. Como escrever a partir do sentimento de falta e sobra, em um processo de vazão.

Tecnologias e Artes

Livre Criar — costurando um caderno
Com Betina de Tella

Dias 7 e 14/9, sábados, das 14h às 16h

Usando uma técnica simples de encadernação japonesa de 3 furos, crianças e famílias poderão experimentar construir e costurar um caderno e então preenchê-lo com histórias, desenhos e o que mais quiserem.

Notas sobre um corpo vivido
com Juliana Oliva
De 4 a 25/9, quartas, das 19h às 21h

Segundo a filósofa Simone de Beauvoir, o corpo é “nossa tomada de posse do mundo e o esboço de nossos projetos”, ou seja: o corpo é a presença do sujeito no mundo. A partir da apresentação do conceito de “Corpo Vivido” do filósofo Merleau-Ponty e retomada por Beauvoir, pensaremos o que constrói as narrativas e os significados atribuídos socialmente aos corpos femininos e masculinos e o que transforma subjetivamente um corpo em Outro corpo. E em uma experiência plástica de colagem e aplicações em papéis poderemos criar novas corporalidades em novas narrativas.

Cadernos de Carolina
com Iara Moares
De 5 a 26/9, quintas, das 19h às 21h

Nessa oficina o público será convidado a conhecer Carolina Maria de Jesus e a criar cadernos com costuras artesanais que, a partir de seus escritos como inspiração, servirão de suporte para experiências de escritas autorais. Diários e cartas foram ao longo da história suporte para registros de memórias, narrativas pessoais e produções artísticas de muitas mulheres, que proibidas ou dificultadas a construir uma vida para além do ambiente doméstico, encontravam nesse objeto tão íntimo uma possibilidade de criação e liberdade. Carolina Maria de Jesus foi uma escritora, sambista, dramaturga e catadora de papel moradora da favela do Canindé, em São Paulo, a qual se inseriu no universo da Literatura Marginal e teve o diário como veículo para suas experiências literárias e construção de sua carreira. Sobre a autora: Carolina Maria de Jesus, nascida na década de 40, foi descoberta na favela do Canindé, onde vivia com seus três filhos. Para sobreviver e ter dinheiro para alimentá-los, e assim poder se dedicar à escrita, Carolina catava papel e materiais recicláveis pela cidade: era também no lixo que encontrava livros e os cadernos nos quais escrevia seus diários. A escrita era sua ação urgente de sobrevivência em um contexto permeado de desigualdades, fome e violência. Seus famosos diários deram origem a um dos livros nacionais mais conhecidos internacionalmente e que a revelaram como escritora no Brasil, o “Quarto de Despejo”.

Maratona Wikipédia: Arte e Feminismo
com Juliana Monteiro
Dias 6 e 13/9, sextas, das 16h às 20h

Você sabia que apenas 17% de todas as biografias da Wikipédia em Português são sobre mulheres e que menos de 10% de seus contribuintes são mulheres? As razões para a falta de editoras mulheres na plataforma são muitas e as consequências dessa enorme diferença se manifestam nos artigos e na falta de representatividade de mulheres neles. A programação propõe aprimorar o conteúdo sobre mulheres cis e trans e as artes na maior enciclopédia online do mundo, bem como incentivar mulheres a participar dessa comunidade.

Brincadeiras com livro: experimentando histórias de Angela Lago
com Camila Feltre
Dias 21 e 28/9, sábados, das 14h às 16h

Será que um livro tem sempre uma capa só? e o formato, precisa mesmo ser quadrado? e será que uma pessoa pode fazer o próprio livro? Nessas oficinas, Camila Feltre convida crianças e famílias a experimentarem, a partir das obras de Angela Lago, o livro como um objeto, criando possibilidades criativas e afetivas para brincar de construção de livros divertidos e personalizados a cada encontro.

Serviços

Sesc São Caetano
Rua Piauí -554 Santa Paula – São Caetano do Sul
Dias: Setembro
Recomendação etária: Livre
Ingressos: Grátis
Telefone para informações: (11) 4223-8800
Para informações sobre outras programações acesse o portal sescsp.org.br
Horário de atendimento/bilheteria do Sesc São Caetano – De segunda a sexta, 11h às 20h, sábados e feriados, das 9h às 17h30.

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Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

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O Fildi hotel & eventos, localizado na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, considerado pela opinião pública como um dos maiores e melhores hotéis da Região Metropolitana de Campinas, está com oportunidades de emprego. Diversas vagas estão disponíveis como recepcionista, garçom, garçonete, comprador, camareira, ajudante de cozinha e cozinheiro(a).

Quem tiver interesse de participar do processo seletivo para algumas das vagas, pode se candidatar e enviar o seu currículo para o e-mail rh@fildihotel.com.br, pelo WhatsApp (19) 9 9906 5788 ou ainda entregá-lo pessoalmente no próprio hotel, na Rua Franm, 58 – Jardim Santa Maria (Nova Veneza) – (Rodovia Anhanguera Km 114) – Sumaré.

Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

“Com o mercado aquecido e à alta procura por hospedagens e eventos, temos a necessidade de preenchermos novas vagas para que sigamos com o nosso nível de excelência em todos os nossos serviços”, diz o comunicado da assessoria de imprensa do hotel.

FILDI HOTEL & EVENTOS
Fundado em 2005, na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, como Matiz Sumaré (Hotelaria Brasil), dois anos depois passou a se chamar Fildi hotel & eventos, tornando-se um dos melhores e principais hotéis da Região Metropolitana de Campinas. O Fildi hotel & eventos possui 128 quartos e um complexo para eventos com sete salas, com capacidade que varia de oito até 500 pessoas em formato auditório.

Para conhecer mais sobre o Fildi hotel & eventos, acesse o site https://www.fildihotel.com.br/.

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Daniele Bloris encerra a exposição ‘Metamorfoses’, no dia 18 (sábado), na Casa Paulo Branquinho, com recital de Andrea Estevão e Inês Carneiro

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A exposição ‘Metamorfoses’, de Daniele Bloris, pode ser visitada até o dia 18 de outubro (sábado), na Casa Paulo Branquinho. Na finissage, haverá um recital com Andréa Estevão e Inês Carneiro e a chance de interagir com as telas que trazem vida às linhas e cores, provocando sensações e fazendo o observador se misturar com as obras, formando um universo único.

“Metamorfoses” pode ser visitada de terça a sexta, das 16h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre. A finissage acontece a partir das 16h e o recital será às 18h.


Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”

 

Sobre Daniele Bloris

Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.

Instagram: @daniele.bloris

Serviço

Artista: Daniele Bloris

Exposição: Metamorfoses

Curadoria : Lia do Rio

Local: Casa Paulo Branquinho

Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa – RJ

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Recital no dia 18/10 às 18h

Visitação: até 18/10

Terça a sexta, das 16 h às 19h

Entrada gratuita

Censura livre

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Contos de Dinizia no Theatro São Pedro convida a redescobrir a história do Brasil por meio de canções

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Coletivo Quintal se une à soprano Manuela Freua e ao pianista Ricardo Ballestero para criar uma experiência sensorial e afetiva em que a contação de histórias dialoga com o repertório da canção brasileira de câmara e popular, em espetáculo para crianças, jovens e adultos; apresentações ocorrem nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h

 

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Fotos do Theatro São Pedro, acesse aqui

 

No mês de comemoração ao Dia das Crianças, o Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, oferece ao público um espetáculo que celebra a música e a memória: Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções convida crianças, jovens e adultos a redescobrir a história do Brasil por meio de suas canções. Os concertos serão realizados nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h, com ingressos entre R$ 36 (meia-entrada) e R$ 72 (inteira).

 

Ao partir da reflexão de “quantas histórias pode guardar uma árvore?”, o espetáculo é inspirado nas memórias de um grande angelim-vermelho amazônico (Dinizia excelsa), árvore gigante conhecida como a maior da América do Sul e que pode alcançar mais de 88 metros de altura, unindo histórias, muita imaginação e música brasileira.

 

Nesse encontro, com direção musical de Ricardo Ballestero, que também atua como pianista, e direção de arte de Giorgia Massetani, palavras e sons, assim como os ramos da grande árvore, revelam que existem muitas maneiras de lembrar, sonhar e partilhar histórias. Kuka Batista é responsável pela iluminação.

 

Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções terá participação da cantora solista Manuela Freua e do Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy, sendo um espetáculo multimodal que reúne contação de histórias, canções brasileiras de câmara e populares, além de elementos sonoros, para criar uma experiência sensorial e afetiva.

 

TRANSMISSÃO AO VIVO

 

A apresentação de 12 de outubro, domingo, às 11h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.

 

 

TEMPORADA DE ESPETÁCULOS DO THEATRO SÃO PEDRO

 

Contos de Dinizia – Nossas histórias, nossas canções

 

Ricardo Ballestero, direção musical e piano

Giorgia Massetani, direção de arte

Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy

Manuela Freua, cantora solista

Kuka Batista, iluminação

 

JOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA PRADO (1943–2010)

Três Episódios de Animais

2. Sinimbú

 

HEKEL TAVARES (1896–1969)/JORACY CAMARGO (1898-1973)

Sabiá

 

HEITOR VILLA‑LOBOS (1887–1959) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Bachianas brasileiras Nº 5, W389-391

Dança (Martelo)

 

MOZART CAMARGO GUARNIERI (1907–1993)

Den-Báu

 

LUIZ GONZAGA (1912–1989) /HUMBERTO TEIXEIRA (1915–1979)

Assum Preto

 

ANTONIO CARLOS JOBIM (1927–1994)

Passarim

 

JAYME OVALLE (1894–1955) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Azulão

 

WALDEMAR HENRIQUE (1905–1995)

Uirapuru

 

Ensaio geral aberto e gratuito: 10 de outubro, 11h, Theatro São Pedro

Concertos: 11 e 12 de outubro, às 11h, Theatro São Pedro

Ingressos: R$ 36 (meia-entrada) a R$ 72 (inteira), aqui

Classificação etária: Livre

 

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.

 

SANTA MARCELINA CULTURA

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

 

Comunicação | Santa Marcelina Cultura - Theatro São Pedro
Julian Schumacher – julian.schumacher@santamarcelinacultura.org.br

Tel.: (11) 3585-9897 | (11) 99256-7490

 

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Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

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