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A evolução da medicina integrativa no combate à obesidade: mais do que tratar sintomas, é cuidar do ser humano como um todo

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A obesidade é uma das condições mais desafiadoras da atualidade — não apenas pelo seu impacto na saúde física, mas também pelas implicações emocionais, sociais e comportamentais que carrega. No entanto, novas formas de abordagem vêm transformando a forma como lidamos com esse quadro. Entre elas, a medicina integrativa tem se destacado por tratar muito mais do que os sintomas: ela cuida do ser humano como um todo.

Para o Dr. Cleugo Porto, médico especialista em medicina integrativa e referência no tratamento da obesidade e do lipedema, é hora de abandonar a visão fragmentada da saúde. “A obesidade não é simplesmente um acúmulo de gordura. Ela é uma doença crônica, multifatorial e complexa. Envolve metabolismo, hormônios, padrões de pensamento, emoções, estilo de vida… Por isso, não pode ser enfrentada com fórmulas prontas ou abordagens genéricas”, afirma o médico.

Diferente das linhas tradicionais, a medicina integrativa propõe uma escuta ativa e um plano de cuidados totalmente personalizado. O foco deixa de ser a balança e passa a ser o bem-estar do paciente como um todo. “Quando o paciente é ouvido, acolhido e compreendido em todas as suas dimensões — física, emocional, mental e social — ele se torna parte ativa do próprio processo de cura”, explica Dr. Cleugo.

A proposta da medicina integrativa é unir ciência, tecnologia e cuidado humano. Na prática, os protocolos incluem desde nutrição funcional e atividade física adaptada até suporte emocional e exames de alta precisão. Tudo com acompanhamento médico contínuo e personalizado.

“Tratar obesidade não é apenas mudar o prato do paciente, mas sim ajudá-lo a entender os gatilhos que levaram o corpo ao desequilíbrio. É um trabalho conjunto, de construção de consciência e mudança de comportamento”, reforça o especialista.

Para Dr. Cleugo, o grande diferencial está em integrar o que há de melhor em diferentes abordagens, sempre com base científica. “Não se trata de escolher entre o natural e o convencional, mas de somar forças para oferecer um tratamento eficaz, humano e sustentável.”

Mais do que emagrecer, o objetivo da medicina integrativa é promover saúde em todos os níveis — física, emocional e mental. Um convite à reconexão com o próprio corpo e à construção de uma vida mais equilibrada e consciente.

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