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Novas tecnologias transformam a ortodontia e devolvem qualidade mastigatória aos pacientes

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Alinhadores transparentes ajudam a deixar o bullying no passado

Imagine se deparar com o desejo de saborear um bife suculento na churrascaria ou comer milho direto da espiga e descobrir que não consegue mastigar com conforto. Frustrante, não é? O que pouca gente imagina é que, por trás dessa dificuldade aparentemente simples, podem existir problemas ortodônticos que comprometem não apenas a estética do sorriso, mas funções vitais como mastigação e respiração.

Durante muito tempo, a ortodontia foi lembrada apenas pela busca de dentes alinhados e sorrisos harmônicos. O desejo estético impulsionou milhões de brasileiros a recorrer aos aparelhos fixos tradicionais e, mais recentemente, aos alinhadores transparentes. Mas a ortodontia digital moderna mudou essa história. Hoje, as tecnologias disponíveis permitem ir muito além da aparência, tratando disfunções que impactam diretamente a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo Wagner Alviano, mestre e doutor em Ortodontia pela UFRJ, a ortodontia digital permite identificar e corrigir problemas funcionais com muito mais precisão, utilizando recursos como escaneamento intraoral 3D, softwares de planejamento virtual e impressão 3D de alinhadores personalizados. “O que muitos não sabem é que dentes mal posicionados interferem na maneira como a pessoa mastiga, no desgaste dos dentes, na respiração, na dicção e até no equilíbrio postural”, destaca.

As consequências de uma mastigação inadequada podem ser mais sérias do que se imagina. Estudos apontam que disfunções mastigatórias estão associadas a dores de cabeça, sobrecarga na articulação temporomandibular (ATM), dificuldades na deglutição, alterações na fala e até problemas respiratórios, como apneia do sono. Além disso, há evidências de que o mau posicionamento dental pode influenciar no desempenho esportivo e na postura corporal.

Com o avanço das tecnologias e o uso de inteligência artificial nos planejamentos ortodônticos, tornou-se possível criar tratamentos personalizados e previsíveis, respeitando as características anatômicas e funcionais de cada paciente. “A ortodontia moderna é mais humanizada e funcional. Não se trata apenas de alinhar dentes, mas de restaurar o equilíbrio funcional da boca e devolver qualidade de vida”, reforça Alviano.

A revolução dos aparelhos: adeus ao bullying

Durante décadas, os aparelhos metálicos e os temidos extrabucais foram sinônimo de desconforto e motivo de piadas, especialmente entre crianças e adolescentes. Hoje, esse cenário mudou. Os alinhadores transparentes chegaram para transformar não apenas a ortodontia, mas também a experiência de quem precisa corrigir o sorriso. Discretos, removíveis e desenvolvidos sob medida a partir de modelos digitais da arcada dentária, esses dispositivos oferecem ajustes precisos, mais conforto e reduzem significativamente o tempo de tratamento.

Outro ponto que coloca essa tecnologia em destaque é o planejamento virtual, que permite ao ortodontista programar cada fase do tratamento antes mesmo de iniciar, aumentando a previsibilidade e a segurança para o paciente. Segundo dados da Align Technology, 18,9 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 5 milhões de adolescentes, já aderiram a essa inovação. “O mercado de alinhadores no Brasil está em franca expansão, acompanhando a digitalização da odontologia em nível global. Há alguns anos, muitas crianças e jovens evitavam o uso de aparelhos ortodônticos com receio do bullying. Felizmente, essa realidade vem ficando para trás”, destaca Alviano.

E para quem ainda acha que o único motivo para usar um alinhador é conquistar aquele sorriso de novela, fica o recado: sua saúde agradece. “Um sorriso bonito é ótimo, mas uma boca saudável, que mastiga bem e funciona como deve, vale muito mais. Afinal, ninguém merece passar vontade na hora de encarar uma pipoquinha no cinema ou um milho assado na praia”, brinca Alviano.

Sobre
Wagner Alviano é mestre e doutor em Ortodontia pela UFRJ, com vasta experiência na área. Sendo o único credenciador de ortodontistas para o sistema Invisalign na América Latina. Sua trajetória com a marca começou em 2015, quando percebeu a necessidade de capacitação dos profissionais para melhor utilização da tecnologia. Criou um curso pioneiro que revolucionou o credenciamento, aumentando significativamente a taxa de ativação dos dentistas no uso do tratamento. Hoje, lidera um time de 24 professores e tem atuação internacional, sendo reconhecido como Faculty pela Align.

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Teago Oliveira (Maglore) lança “Canções do Velho Mundo”, segundo disco solo

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Álbum chega em 10 de outubro com participações de Silvia Machete e Eric Slick

 

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Crédito: Duane Carvalho / baixe imagens aqui

 

Teago Oliveira — cantor, compositor e vocalista da banda Maglore — apresenta seu segundo álbum solo, “Canções do Velho Mundo”, pelo selo Meia Noite FM. O disco dá continuidade à trajetória que começou com “Boa Sorte” (2019), trabalho elogiado pela crítica e pelo público, e reafirma o caminho autoral de um artista em constante reinvenção.

 

À frente da Maglore, grupo com cinco discos de estúdio lançados, Teago consolidou-se como uma das vozes mais marcantes da música brasileira contemporânea. Como compositor, teve canções gravadas por nomes como Gal Costa, Erasmo Carlos, Pitty, entre outros, prova de um repertório que atravessa gerações e linguagens.

 

Gravado de forma independente, “Canções do Velho Mundo” mantém o DNA poético do artista, mas expande seu território sonoro: arranjos que se movem entre a MPB, o folk, o indie e o soft rock setentista; texturas analógicas e um cuidado artesanal com cada timbre.

 

Mas, afinal, que “velho mundo” é esse? Longe de um tempo morto ou abandonado, as canções evocam um espaço afetivo que ainda habita em nós — um mundo antes das telas infinitas, dos picos inócuos de dopamina e da pressa digital. Entre a melancolia doce e a esperança, “Canções do Velho Mundo” é tanto confissão quanto convite: um álbum que busca fôlego nas memórias, nas relações e nas pequenas epifanias que resistem ao caos moderno.

 

Mesclando um pop rock radiofônico com canções introspectivas e minimalistas, o trabalho também apresenta uma novidade: Teago cantando em inglês. A faixa “Spaceships” foi gravada em parceria com o baterista norte-americano Eric Slick, integrante da banda Dr. Dog, uma das favoritas dele.

 

Outra participação é de Silvia Machete em “Vida de Casal”. Ganhadora do Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor lançamento em língua estrangeira, já que lançou dois discos cantando em inglês nos últimos anos, desta vez ela surge fazendo um dueto em português – e espanhol – com Teago.

 

“Não Se Demore”, sétima faixa do disco, foi a primeira prévia da nova fase, tendo sido lançada como single em 12 de setembro. Já em 26 de setembro, Teago soltou mais uma canção: “Vida de Bicho”. E por fim, em 10 de outubro, chega o álbum cheio, acompanhado do clipe de “Eu Nasci Pra Você”.

TEAGO OLIVEIRA – “CANÇÕES DO VELHO MUNDO”

  1. Minha Juventude Acabou
  2. Desencontros e Despedidas
  3. Eu Nasci Pra Você
  4. Sou de Salvador
  5. Spaceships (feat. Eric Slick)
  6. Ninguém Liga
  7. Não Se Demore
  8. Vida de Bicho
  9. Shashinka
  10. Coisa Boa
  11. Vida de Casal (feat. Silvia Machete)
  12. Vou Morrer Tentando

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No Sesc Santana: Fabiana Cozza canta músicas do seu álbum, Dos Santos.

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Show reúne composições autorais e homenagens às tradições afro-brasileiras, e marca sua estreia como compositora

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Nos dias 10 e 11 de outubro a cantora e compositora Fabiana Cozza faz apresentação no palco do teatro do Sesc Santana, para todos os públicos. O oitavo álbum da cantora, Dos Santos, marca a estreia da artista como compositora. Lançado no início da pandemia, o trabalho vem sendo transformado ao longo dos anos com diferentes experimentações, reafirmando sua ligação com a herança negra e as liturgias dos terreiros de candomblé, umbanda, jurema e outras tradições afro-brasileiras.

Nascida em São Paulo em 1976, Fabiana Cozza é cantora, professora, pesquisadora e poeta. Filha de Oswaldo dos Santos, que foi intérprete de samba-enredo da escola Camisa Verde e Branco, teve desde cedo o samba como referência em sua formação. Aos 19 anos, ingressou na Universidade Livre de Música Tom Jobim, atual EMESP, onde aprofundou seus estudos musicais. Reconhecida por sua trajetória vinculada às tradições afro-brasileiras e ao samba, tornou-se um dos principais nomes da música popular brasileira de sua geração.

Com uma carreira consolidada, Fabiana Cozza já se apresentou em palcos nacionais e internacionais, transitando entre festivais, projetos culturais e encontros musicais que destacam a diversidade da música brasileira. O show no Sesc Santana integra esse percurso, reunindo repertório autoral e diálogos com tradições que fundamentam sua obra.

 

SERVIÇO

Data dos eventos: 10 e 11/10. Sexta-feira e sábado, às 20h. A partir de 12 anos

Ingressos: R$60,00 Inteira/ R$30,00 Meia / R$18,00 Credencial Plena

Local: 330 lugares – Teatro

Duração: 80 minutos.

 

SESC SANTANA:

Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579

Jd. São Paulo – São Paulo

Telefone: (11) 2971-8700

sescsp.org.br/Santana

 

Transporte Público

Metrô Jardim São Paulo-Ayrton Senna (850m, linha azul) 

Sesc Santana nas redes

Facebook | Instagram @sescsantana

 

Acesso para pessoas com deficiência – estacionamento.

Estacionamento – R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 a hora adicional – desconto para credenciados.

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização de trava de segurança). 19 vagas.

Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP

 

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Outubro Rosa: Sobrevivi ao câncer e ajudo gratuitamente outros pacientes

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*Jaqueline Chagas, contabilista e fundadora do Instituto Unidas Para Sempre

 

O Diagnóstico de um câncer muitas vezes é visto como o fim do mundo. Comigo não foi diferente, por mais que a medicina tenha avançado o medo da doença e da morte é algo real. Recebi o diagnóstico em 2016, na época, eu tinha 35 anos. Foi um diagnóstico devastador: câncer de mama em estágio avançado.

 

O nódulo, descoberto pelo meu marido, levou a uma corrida contra o tempo. O meu tratamento durou por volta de um ano e três meses, e, além do cabelo, perdi sete dentes. Fiquei emocionalmente abalada nesse período.

Na quinta sessão de quimioterapia, meu organismo não resistiu e precisei de internação, pois estava com infecção generalizada e neutropenia gravíssima. Naquele momento, os médicos me deram apenas alguns dias de vida. Aquele prognóstico não se confirmou. Em dezembro de 2016 fiz a última quimioterapia e depois de três meses realizei a cirurgia para a retirada de mama. Foi muito difícil.

 

Em 2017, enquanto realizava o tratamento da hemoterapia, infelizmente tive complicações no útero e no ovário que levantaram a suspeita de um novo câncer. Como prevenção optamos uma histerectomia radical laparoscópica. Essa cirurgia me tirou a possibilidade de realizar meu sonho de ser mãe.

 

Mas a vitória sobre a doença não encerrou minha história, foi neste momento que nasceu o Instituto Unidas para Sempre, que se tornou um porto seguro para pacientes oncológicos no Rio de Janeiro. O projeto começou de forma simples e despretensiosa, uma página de apoio mútuo no Facebook no qual mulheres com câncer compartilhavam experiências, dores, dificuldades e sonhos.

 

Hoje, o Instituto oferece atendimento multidisciplinar gratuito com psicólogos, nutricionistas, oncologistas, dentistas, terapeutas sexuais, dermatologistas e até oficinas de automaquiagem e micropigmentação, voltadas à autoestima dos pacientes. Além dos cuidados com a saúde, o Instituto também distribui cestas básicas.

As doações do Instituto Unidas Para Sempre são viabilizadas por doações de parceiros e voluntários, sem qualquer repasse governamental. Meu desejo é ampliar ainda mais a rede de ajuda, porque sabemos que cada cesta, cada consulta, faz diferença na vida de quem luta contra o câncer.

 

O câncer acabou com meu desejo de ser mãe, mas o Instituto se tornou o filho que gerei e é o meu projeto de vida. É a forma que encontrei de transformar minha dor em cuidado e esperança para outras pessoas.

*Jaqueline Chagas é contabilista e fundadora do Instituto Unidas Para Sempre. O Instituto segue atuando e precisa de apoio para ampliar seu alcance. Hoje, além do Rio de Janeiro, o sonho de Jaqueline é expandir o projeto para outras regiões do país.

 

Para colaborar com o Instituto Unidas para Sempre:

Site: www.unidasparasempre.com.br
PIX: CNPJ 40.647.852/0001-90 – Associação Unidas para Sempre
Telefones: (21) 99160-6851 e (21) 97671-8109
Instagram: @unidasparasempreRJ

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