Gente
DÊ UM RESET NA VIDA
Publicado
9 meses atrásem
Por
Ocimar Freitas
A endocrinologista Carolina Mantelli sugere cinco dicas para recomeçar.
Algumas vezes, na vida, precisamos promover algumas mudanças para viver mais de acordo com o que vibra em nosso coração. Mas tem horas em que é preciso mudar radicalmente, mudar tudo, dar um verdadeiro reset, para reiniciar e recomeçar de outra forma, mais leve e mais vivo.
1. Deixe o passado lá atrás
A maioria das pessoas vive com um diálogo interno acontecendo em suas cabeças: um fluxo constante de palavras, observações sobre o mundo, lembranças de experiências passadas ou criação expectativas para o amanhã.
Nossos pensamentos ajudam a contar a nossa história. Eles contam histórias de quem somos. Eles são as narrativas dos eventos que acontecem (ou que não acontecem) nas nossas vidas, nos nossos relacionamentos, além de conterem nossos sonhos e nossas emoções.
Frequentemente, com o passar do tempo, continuamos a contar para nós mesmos as mesmas histórias do passado, especialmente as dolorosas. Mas tudo na vida muda. Quando seus pensamentos contarem as mesmas narrativas desatualizadas, você verá o mundo da mesma maneira antiga. Você viverá no passado.
Então é hora de reescrever sua história. Você pode começar observando seus pensamentos. Durante umameditação ou reflexão, por exemplo, observe os pensamentos que surgem espontaneamente. Anote alguns deles. Você percebe algum padrão? O que precisa deixar de lado?
A simples consciência dos seus pensamentos pode ajudar a liberar narrativas desatualizadas que o prendem, então você pode se libertar do seu passado e seguir em frente.
2. Livre-se de algumas relações
Se é verdade que somos uma média das pessoas com quem nos relacionamos, não se sabe. Mas há algum sentido, porque os nossos amigos, familiares, colegas e parceiros exercem grande influência sobre quem somos. Então, se você está querendo dar um reset, mudar bastante coisa na vida, talvez algumas pessoas precisem ficar pelo caminho.
Você não DEVE fazer isso, mas precisa considerar essa possibilidade. Se você deseja dar um reset, deve saber mais ou menos por quais motivos quer fazer isso, então conseguirá entender também quais pessoas estão relacionadas com essas coisas que você quer tirar da sua vida definitivamente.
3. Cuide da sua espiritualidade
Não importa qual seja sua religião ou suas crenças sobre a vida e o mundo, você precisa dar um pouco mais de atenção para isso. Nesses momentos de mudanças abruptas, é importante reavaliarmos o que pensamos sobre a vida e qual sentido e significado damos a ela.
4. Não pense em resultados
“Seja a melhor versão de si mesmo”, dizem os conselhos das redes sociais, mas não caia nesse papo nesse momento. Você não precisa de mais cobrança, não precisa entregar resultados nem ser o melhor em nada nessa fase pela qual você está passando.
Se você quer dar um reset na vida, é porque provavelmente está querendo recomeçar em busca de algo que faça mais sentido para você, certo? Então exclua dessa busca a necessidade de entregar resultados. Simplesmente viva e seja. O que tiver de ser, será.
Você simplesmente não pode ser o seu pior inimigo, a pessoa que mais cobra perfeição de si mesmo. Você precisa ser seu aliado, seu motivador, alguém que se ajuda a colocar o ânimo e a disposição lá em cima!
5. Quem é você?
Há um famoso ditado que diz que somos quem somos quando ninguém está olhando. Quem você é na sua intimidade, quando não há ninguém por perto? Às vezes, tentar entender quem somos demanda que passemos tempo sozinhos, afastados. Então há momentos em que se faz essencial que estejamos somente conosco.
Que tal dar um tempo das redes sociais e das tantas influências – positivas ou negativas – que elas trazem? Que tal promover essa limpeza para entender, somente você consigo, quem você é, e então voltar a “participar” do mundo?
Estamos em constante mudança, tanto é que você está querendo dar um reset na vida que levava. Por isso, é fundamental que, de tempos em tempos, façamos algumas reflexões para entender quem somos e o que queremos de verdade.
Sejam lá quais forem os seus motivos para recomeçar a vida, saiba que eles são válidos! Você é o agente da sua mudança e certamente vai conseguir fazer tudo o aquilo que deseja ver pronto em sua caminhada. Então se dedique e não se esqueça de reconhecer as pequenas vitórias. Boa sorte no seu reset!

DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.
@dramantelli
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
Gente
“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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