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‘Femvertising’: acerte a mão no marketing para mulheres

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Por Erica Gomes

Muito se fala sobre direito das mulheres e nunca a pauta feminina foi tão evidente. O assunto não é novidade, mas o mercado está longe de nos enxergar. Basta olhar as campanhas dedicadas ao público feminino. Falta de conhecimento sobre nossas dores reais e “estereotipização” são alguns dos erros cometidos que nos fazem, além de não consumir, sermos embaixadoras negativas de algumas marcas.

Nós, mulheres, desejamos ser representadas para consumir produtos que estejam de acordo com nossos valores pessoais. E outro erro dos desenvolvedores de campanha está em apoiar suas ações no mito de que todas as mulheres são iguais. Não, não somos.

É inegável que a indústria da publicidade vem acompanhando o crescimento do movimento feminista – entenda-se feminismo, e não sexismo. É possível observar que, nos últimos 25 anos, o marketing vem se apropriando, e contemplando, o conceito de “femvertising” – palavra formada pela junção de dois termos em inglês: “feminist” (feminista) e “advertising” (propaganda). A ideia da expressão é descrever o aproveitamento da retórica do movimento que defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres para vender produtos ou serviços.

Pesquisa divulgada pela Nielsen revela que somente nos últimos cinco anos o percentual de riqueza produzido por mulheres cresceu em 25% ao redor do mundo. As estimativas apontam, ainda, que aproximadamente 1 bilhão de mulheres devem entrar no mercado de trabalho nos próximos cinco anos. Para completar a importância dos dados, a agência J. Walter Thompson mostrou, em sua última pesquisa, que em 61% dos lares brasileiros, a mulher é a grande responsável pela decisão de compra, desde artigos pessoais a compras domésticas.

Somente no Brasil, 30 milhões de mulheres cuidam de seus lares e filhos sozinhas. E mesmo assim, a publicidade falha, às vezes, indesculpavelmente, na tarefa de entender as aspirações e desejos das mulheres. Por isso, quando decidir desenvolver qualquer estratégia de marketing para mulheres, é preciso fundamentar muito bem.

É visível e notório que o mundo está ganhando novos contornos sobre os hábitos de comportamento, e o marketing digital tem papel fundamental nesse processo acelerado de mudança, graças à democratização da internet que literalmente está à mão de todos. Afinal, atualmente, quase tudo é em formato virtual e digital graças às transformações tecnológicas e à pandemia de COVID-19, que impossibilitou o contato presencial.

Antes mesmo da pandemia, os dados sobre o acesso à internet já vinham em crescimento com destaque para a participação feminina. A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostra que a cada 10 brasileiros, 8 possuem um smartphone com acesso à internet. O levantamento ainda revela que a utilização da internet em qualquer local cresceu de 74,7% para 78,3% no geral. Em homens, aumentou de 73,6% para 77,1%, enquanto que as mulheres registraram uma crescente de cerca de quatro pontos percentuais – de 75,7% para 79,3%.

Entretanto, mesmo com crescente participação das mulheres na sociedade, a importância delas no mercado e o cada vez maior engajamento social pela igualdade de gêneros, até as marcas mais conscientes sobre o tema feminino, como a icônica Dove com a campanha “pela beleza real”, lançada em 1994, considerada o “marco zero” do femvertising, já erraram feio.

A Dove sofreu duras críticas por um anúncio de sabonete líquido no qual uma mulher negra parece “se metamorfosear” em uma mulher branca. A marca acabou se desculpando ao reconhecer que não soube se expressar quando, na verdade, o produto seria apropriado para todo o tipo de mulher. O deslize, no entanto, deixou claro que a ação não foi planejada e pensada tendo em conta as dores do público.

Quem não se lembra, ainda, da trágica campanha da Skol no Carnaval de 2015 encorajando os foliões a “esquecer o ‘não’ em casa” durante a festa? A propaganda “viralizou” contra a marca com a modificação do tema para “Esqueci o não em casa… E trouxe o nunca”. Milhares de cartazes em que a jornalista Mila Alves e a publicitária Pri Ferreira apareciam mostrando o dedo médio estendido foram espalhados.

No ano passado, o Burguer King também se envolveu em uma polêmica com a campanha “lugar de mulher é na cozinha”, no Reino Unido. Eles queriam dizer que o lugar podia ser na cozinha se fosse da vontade dela, em uma ação para expressar a falta de chefs mulheres. Você já pode imaginar a repercussão negativa que teve, não é mesmo? Uma enxurrada de críticas sobre a ideia forçou a agência deles a lançar uma linha de produtos, com todos os lucros revertidos para uma ONG que trabalha com ações relevantes para o tema feminino.

Outra marca cuja estratégia de “femvertising” também deu errado foi a Audi. Em 2021, a empresa pagou por 60 segundos no intervalo do Superbowl – a final do campeonato de futebol americano dos EUA para mostrar como estava comprometida com iniciativas de igualdade salarial entre homens e mulheres. Só para constar: os intervalos do Superbowl são atualmente o espaço publicitário mais caro de todo o mundo, e, apesar das boas intenções, os ativistas foram rápidos em apontar a suposta hipocrisia no anúncio.

É que, na época, a montadora não tinha nenhuma mulher entre os seis integrantes de seu Conselho, e só 16% dos diretores da empresa eram mulheres. O percentual ficava abaixo até mesmo dos 20% de mulheres que estavam em postos de comando nas 500 maiores empresas dos EUA listadas pela revista Fortune. Já a rival BMW tinha 30% de mulheres diretoras.

Apesar das gafes, muitas marcas têm sido exitosas em promover ações realmente impactantes e, com isso, tocar nossos corações promovendo mais do que vendas, mas engajamento. Por isso, principalmente quando se trata de estar na web onde a opinião está liberada, você precisa estar preparado para conversar com seu mercado e não expor seu produto ou serviço ao risco. E mais: pode apostar que, onde estiver seu anúncio, as críticas, sejam elas boas ou ruins, serão expressadas nas redes sociais. Aliás, este é o principal espaço para consolidar sua marca com o seu público. Por isso, nunca menospreze o poder das redes.

Para começar, deixe de lado clichês e tudo o mais que fazia sentido para você até o ano passado. Recomece do zero com empatia e paixão pelo seu produto ou serviço. Estude seu mercado, estude o comportamento feminino e seu público central levando em conta a sua persona. Durante o processo, converse com suas avós, tias, mães, amigas, colegas de trabalho, mas também fale com suas filhas, sobrinhas, enteadas, afilhadas, filhas das suas amigas. É preciso compreender o abismo que existe entre essas gerações, dores e anseios de cada uma delas. Depois, coloque isso na sua mente e no seu coração, aplique todo seu ferramental teórico e implemente sua estratégia.

E monitore tudo o tempo todo. Se errar, seja rápido para reconhecer, consertar e recomeçar.

 

Erica Gomes é Partner da LC4 Comunicação, Marketing e Estratégia – empresa que compõe o ecossistema de negócios Startwp. Pós-graduada no MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getulio Vargas, bacharel em Jornalismo pela ESAMC-SP e técnica em TI pelo CEMEP-SP.

Possui cursos de extensão em Marketing Digital, Métricas de Comunicação e Marketing, copywriting, especialista em Marketing de Conteúdo, além de especialista em Produção de Conteúdo para a Web. Tem ampla atuação na área de comunicação e marketing, com cerca de 10 anos de experiência.

 

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Conheça Leo Saavedra: A Inspiração por Trás da “A Grande Conquista 2”, reality da Record

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Com um coração de guerreiro e sua determinação incansável o jovem é um raio de esperança em tempos de desafio e adversidade

Leo Saavedra é mais do que apenas uma estrela em ascensão; podemos dizer que é um verdadeiro herói moderno cuja jornada cativa e inspira àqueles que têm o privilégio de conhecê-lo.

Com 29 anos de idade, descendente de bolivianos e formado em Administração Pública, Leo personifica a resiliência, a determinação e a paixão pela vida.

Criado em uma família marcada por desafios, o ator mineiro enfrentou a perda de seus pais ainda jovem, assumindo a responsabilidade de cuidar de seus três irmãos mais novos e de sua avó. Apesar das dificuldades, Leo nunca perdeu sua alegria de viver, sua determinação incansável ou sua coragem para seguir seus sonhos, encontrando forças para transformar adversidades em oportunidades, moldando-se em um exemplo de perseverança e amor incondicional.

Créditos fotos: Estúdio Barbeto / @barbetoestudio

Desde jovem, reconheceu a importância de colocar toda sua energia e amor em tudo o que se propõe a fazer, carregando em seu sorriso a coragem de quem enfrentou desafios desde cedo e transformou a adversidade em força. Sua dedicação aos estudos, sua paixão pela cultura e seu compromisso com sua família o tornaram uma figura exemplar, cujo brilho transcende os limites do ordinário.

Sua jornada não se limita apenas à superação de obstáculos pessoais. Leonardo Saavedra busca constantemente enriquecer sua vida e sua alma através da cultura, das artes e do compromisso com a excelência. Modelo, ator e criador, ele dedica sua energia e amor em tudo o que faz, inspirando outros a seguirem seus sonhos e acreditarem no poder da resiliência.

Créditos fotos: Estúdio Barbeto / @barbetoestudio

Além de sua formação acadêmica e sua carreira multifacetada como modelo, ator e criador de conteúdo, Leo é um defensor incansável do bem-estar físico e mental, em equilíbrio completo e perfeito entre corpo, mente e espírito, refletindo sua determinação em viver uma vida plena e significativa.

É um entusiasta dos esportes e defensor de um estilo de vida saudável. Ele entende que a verdadeira riqueza não reside apenas na acumulação de bens materiais, mas sim na busca por uma vida plena e significativa.

“Cada passo que dei nesta jornada foi impulsionado pelo desejo de fazer a diferença e deixar um legado positivo no mundo. Espero que minha história inspire outros a abraçarem sua própria jornada heroica.”

À medida que Leo embarca na emocionante jornada de “A Grande Conquista 2 “, reality show transmitido diariamente pela Record, às 22h30, ele personifica o espírito dos heróis modernos, aqueles cujas realizações transcendem o comum e iluminam o caminho para um futuro melhor. Seu sorriso radiante, sua determinação inabalável e seu coração generoso o tornam não apenas um concorrente, mas um verdadeiro herói para todos que têm o privilégio de conhecê-lo.

Prepare-se para se encantar com Leo Saavedra e sua extraordinária jornada. Esta é apenas a primeira página de um conto épico que promete emocionar e inspirar o mundo.

 

Redes Sociais de Leonardo Saavedra:

Instagram: @saavedraleo – https://www.instagram.com/saavedraleo/

Facebook: Leonardo Saavedra – https://www.facebook.com/Leon.Saavedra75?mibextid=LQQJ4d 

Twitter: @saavedraleo – https://x.com/saavedraleo_?s=11 

TikTok: saavedraleo – https://www.tiktok.com/@saavedraleo?_t=8lmjYEbgrC9&_r=1 

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Olimpíada de Administração destaca a sustentabilidade

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Com inscrições gratuitas, iniciativa visa formar profissionais mais conscientes

 

Fomentar o interesse na capacitação continuada e contribuir para a disseminação do ensino de administração sustentável entre estudantes e profissionais. Esse é o objetivo da 1º Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm), que tem como tema “A gestão dos ODS nas organizações”. Gratuita e aberta para interessados de todo o país, a inscrição pode ser feita até 2 de junho pelo link: https://www.obadm.org.br/ .

 

Realizada pelo Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), a primeira edição da OBAdm vai destacar a sustentabilidade e a importância de formar profissionais mais conscientes.

 

A prova vai abordar quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 8, que trata do trabalho decente e crescimento econômico; ODS 9, que fala sobre o fomento da inovação, infraestrutura resiliente e a industrialização inclusiva e sustentável; ODS 11, que destaca o valor das cidades e comunidades sustentáveis; e ODS 12, que trata do consumo e produção responsáveis.

A iniciativa tem como objetivo promover o ensino de qualidade da Ciência da Administração de modo empolgante, utilizando mecanismos de gamificação para impulsionar novos processos de aprendizagens. A OBAdm será dividida em dois níveis: o primeiro será voltado para o ensino médio técnico; e o segundo, direcionado para bacharéis e tecnólogos em administração e áreas correlatas. Profissionais também podem se inscrever e participar.

 

As avaliações serão aplicadas em duas fases. A primeira é composta de desafios gamificados com a temática dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e gestão, abrangendo o dia a dia do estudante. A segunda fase envolve uma prova com questões de múltipla escolha.

Desenvolvimento sustentável

Segundo o coordenador da OBAdm e presidente do CRA-RJ, Wagner Siqueira, os ODS são apelos à sociedade por ações com o intuito de promover trabalho digno e proteger o meio ambiente, para garantir que as pessoas possam desfrutar de uma vida melhor. “O Conselho do Rio é signatário, desde 2011, da Rede Brasil do Pacto Global, vinculada à ONU. Por esse motivo, escolhemos esse tema para a olimpíada científica”, afirma Siqueira.

 

– Além de levar conhecimento, buscamos promover a conscientização de estudantes e profissionais de administração e áreas correlatas sobre a importância dos Direitos Humanos, do Trabalho, Meio Ambiente e a fomentação de mecanismos Anticorrupção – ressalta Siqueira.

 

O ensino da Administração no país

Wagner Siqueira lembra que, no ensino superior, o curso de Administração é um dos mais procurados do país, segundo dados do cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC). Em relação aos cursos presenciais, é o quinto maior com quase 250 mil estudantes. Já no EAD, ocupa o segundo lugar, com 393 mil. Além disso, grande parte está na rede pública de ensino (74,7%).

 

Para o coordenador da olimpíada, o grande número de alunos que ingressam na faculdade de administração traz uma séria reflexão. “Para termos organizações mais transparentes e éticas, é preciso, hoje, conscientizar os jovens, pois eles serão os próximos gestores e líderes”.

 

– Além do aprendizado, queremos promover ações que contribuam para o desenvolvimento de atitudes necessárias para uma postura comprometida e responsável com o futuro – conclui.

 

OBAdm – Olimpíada Brasileira de Administração

Tema: Gestão dos ODS nas organizações

Site: https://www.obadm.org.br/

Inscrições até 2 de junho

Para estudantes do ensino médio técnico, bacharel e tecnólogo.

Profissionais também podem participar.

Provas e desafios: 3 a 7 de junho de 2024

Contato para tirar dúvidas: 0800 606 9130

Instagram: https://www.instagram.com/obadm_olimpiada

 

 

FONTE: ASCOM CRA-RJ/OBAdm

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Mariana Katona apresenta a exposição “Até onde marca”, com curadoria de Francisco Camêlo, no Centro Cultural Correios RJ, a partir de 22 de maio.

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A mostra, com 21 trabalhos de técnicas variadas, quer transmitir ao público uma instigante pesquisa sobre o corpo, como instrumento de expressão artística.

 

A artista visual Mariana Katona apresenta a exposição “Até onde marca”, com curadoria de Francisco Camêlo, no Centro Cultural Correios RJ, a partir de 22 de maio, onde traz 21 trabalhos com técnicas variadas, buscando transmitir ao público uma instigante pesquisa sobre o corpo, como instrumento de expressão artística. Ao longo de mais de uma década de sua trajetória, tem se dedicado a dar forma às suas inquietações sensíveis e conceituais, utilizando uma diversidade de materiais, técnicas e suportes.

Artista de uma linhagem que utiliza o corpo como instrumento, Mariana Katona revela sensações de estranhamento e desenraizamento, refletindo memórias pessoais e familiares em seus trabalhos. Explorando o corpo e acumulando marcas, fricções e inscrições na pele, suas séries sugerem uma composição de paisagens que lembram teares à espera de serem desenrolados e tecidos.

Além disso, dialoga com a tradição feminina da costura em contraposição ao peso do martelo, reconstruindo memórias e sugerindo relações entre o silêncio do bordado e o ruído do rasgo. Ao trabalhar com fios, linhas, pregos e peles, seu corpo machucado pulsa e indica que marcar pode ser uma outra forma de escrever.


A mostra “Até onde marca” pode ser visitada até o dia 06 de julho, de terça a sábado, das 12h às 19h.

Texto curatorial

(…) Percorrendo a exposição, os visitantes podem acompanhar os processos de criação de Mariana Katona, sua seleção meticulosa de materiais, seus gestos precisos e as relações que tece entre os trabalhos, revelando a dedicação da artista tanto em dar corpo às inquietações que a movem, quanto em fazer o espectador sentir a força e a dor de um corpo que cria, machuca e poetiza.

Como indica o título da exposição, os trabalhos, aqui reunidos, sondam os limites de um corpo que a artista explora, em suas minudências, com artefatos associados a um fazer artesanal: linhas, agulhas, teares, pregos. O trabalho de Mariana Katona com marcas na pele começou por volta de 2009, quando ela residia na cidade do Rio de Janeiro, onde ocorreram seus primeiros trabalhos com o próprio corpo, enquanto suporte para inscrições mais diversas.

Dessas experiências, em que o corpo da artista era afetado por frases e detalhes arquitetônicos, nasce Poros Urbanos, trabalho exibido inicialmente na Rússia. Montada com fragmentos da pele marcada da artista, a frase I do not know how my body fits here diz de uma sensação de não pertencimento ou de desencaixe no mundo, aludindo a experiências familiares e pessoais. Além da pele, a artista utiliza, neste trabalho, prego e tecido, ao mesmo tempo em que inicia pesquisas com costura, buscando explorar a expressividade de outras técnicas e, principalmente, de outras superfícies. Assim, surge seu interesse pelos teares, cujo uso ela subverte, já que suas mãos tecem não um tecido, mas paisagens imaginárias, muitas delas vazadas ou sugeridas. Essas paisagens são construídas, pela artista, não apenas com teares, mas também com pontos e linhas. Novamente, o corpo é o suporte, seja para, nele, marcar o desenho de territórios, seja para perfurá-lo com pregos de um tear à espera de um fiandeiro ou uma fiandeira que teça seus próprios vínculos, suas próprias linhas, suas próprias marcas. (…) – Francisco Camêlo / curador

Sobre Mariana Katona

Mariana Katona (Rio de Janeiro, 1985) é artista visual. Formou-se em cinema em 2007. Em 2009-11, cursou o mestrado em Artes pela UERJ. Na sua pesquisa artística problematiza a questão do corpo por meio de inúmeras técnicas. Fez sua primeira exposição individual em 2018 intitulada Janelas na Galeria Ibeu – RJ. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos (2021-22) – SP, Salão de Artes Visuais Novíssimos (2016) – RJ, City as a process (2012) Ekaterinburg – Russia, Zona oculta (2010) – RJ e Olheiro da arte (2010) – RJ. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.

Link site: https://www.marianakatonaleal.com/

Instagram: https://www.instagram.com/katonamariana/

 

Sobre Francisco Camêlo

Francisco Camêlo (Ceará, 1991). Atualmente é Pesquisador de Pós-Doutorado (FAPERJ PDR-10) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2021). Realizou Estágio Doutoral na École des Arts/Institut ACTE (Arts Créations Théories Esthétique) da Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, com bolsa CAPES/PrInt, de setembro de 2019 a dezembro de 2020.

Serviço

Exposição: “Até onde marca”
Artista: Mariana Katona
Curadoria: Francisco Camêlo
Abertura: 22 de maio de 2024 às 17h
Visitação: 22 de maio a 06 de julho de 2024
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ – @correioscultural
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem
Evento gratuito
Censura Livre.

Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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