Pioneira no Brasil no mercado de reformas de baixo custo para moradias insalubres nas periferias, a Vivenda anuncia um programa de homologação e aceleração para negócios e profissionais focados em gerar impacto social no setor de habitação. Seis empresas – dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – foram selecionadas para o primeiro piloto do programa e passam a integrar a Plataforma de Melhorias Habitacionais da Vivenda. A iniciativa, que conta com a parceria da Artemisia, visa estruturar um novo ecossistema de melhorias habitacionais para a população em situação de vulnerabilidade. Mais informações: http://bit.ly/PlataformaVivenda
O potencial da iniciativa, que busca trazer escala para o modelo de negócio da Vivenda, dialoga com a importância de apoiar empreendedores para que possam colaborar com a redução da insalubridade das habitações no país.
São Paulo, 14 de dezembro de 2020 – A moradia digna está diretamente associada à possibilidade de uma vida melhor. As condições e a localização da casa têm impacto direto na saúde, na qualidade de vida e no acesso a oportunidades de desenvolvimento na formação educacional e empregabilidade. Como direito humano fundamental, morar tem uma abrangência bem maior do que ter uma residência; interfere, diretamente, na relação do cidadão com a cidade. No Brasil, muitas residências não têm ventilação ou iluminação natural; as paredes e ambientes apresentam excesso de umidade; o sistema de saneamento e banheiro são inexistentes ou precários.
Para mudar essa realidade e apoiar a redução do déficit qualitativo habitacional do país, os jovens empreendedores Fernando Assad, Marcelo Coelho e Igiano Souza criaram a Vivenda, em 2014, com a proposta de realizar reformas de baixo custo e com condições especiais de parcelamento em casas da comunidade do Jardim Ibirapuera, zona sul da cidade de São Paulo. Passados seis anos – e após se tornar inspiração para empreendedores de todo o Brasil – o negócio de impacto social inova mais uma vez. Em uma nova fase, a empresa passa a ter uma atuação mais ampla, tornando-se um agente integrador do ecossistema de melhorias habitacionais no Brasil. Na busca por descentralizar e escalar o impacto social que gera, passa a apoiar uma nova geração de profissionais do setor e empreendedores de impacto dedicados a enxergar a questão habitacional pela lente da estruturação de um mercado para combater o déficit qualitativo.
Dentro dessa estratégia, a Vivenda desenhou uma iniciativa que irá certificar e acelerar negócios de impacto social em habitação, contando com a parceria da Artemisia – organização sem fins lucrativos responsável pela aceleração da Vivenda no início da trajetória da empresa. Os negócios apoiados passam a integrar a Plataforma de Melhorias Habitacionais da Vivenda, criada para ofertar soluções de arquitetura, crédito, material e mão de obra de forma descentralizada pelo Brasil. A iniciativa é pontuada pelo triplo objetivo de estruturar o ecossistema de melhorias habitacionais para a periferia; certificar negócios de impacto e profissionais do setor como arquitetos e engenheiros – que hoje estão pulverizados – a operar com as tecnologias e mecanismo de financiamento da Vivenda; e dar acesso aos moradores de outros Estados a reformas acessíveis de baixa complexidade e alto impacto social.
Após um processo minucioso de seleção, foram selecionados os seis primeiros negócios que integram o piloto da iniciativa, sendo quatro negócios do Recife (ABRA, Arquitetura Faz Bem, Construnir e DonaObra); um de Pelotas (Eficiobra); e um de Belo Horizonte (Arquitetos da Vila). Os empreendedores passam a fazer parte do processo de homologação e aceleração – que tem como foco a estruturação de processos, gestão interna, acesso a crédito, vendas e relacionamento com cliente. Ao longo da jornada, a expectativa é que as empresas se tornem parceiras da Vivenda e aptas a operar no mercado com metodologia e ferramentas necessárias para ter tração e atingir as próprias metas.
Na análise de Fernando Assad, cofundador da Vivenda, a importância da iniciativa se dá para os dois lados envolvidos: tanto para a empresa, quanto para os negócios homologados. “Por um lado, a Vivenda garante ao ecossistema que mais empresas, em um futuro próximo, estarão aptas a operar neste mercado de maneira estruturada e profissional, inclusive, inserindo-as na utilização das nossas próprias estruturas. Por outro, é importante para os empreendedores, porque se qualificam e se profissionalizam de maneira muito rápida, pois superar o desafio de acessar uma estrutura de financiamento adequada e tecnologias de ponta para operar neste mercado é o que estes negócios esperam e é o objetivo final deste processo”, afirma Assad.
Marcelo Coelho, cofundador da Vivenda, detalha que a iniciativa é parte de um processo maior de estruturação da plataforma da empresa que passa, agora, a dialogar com a proposta de construção de um ecossistema robusto voltado a fomentar negócios de impacto social e profissionais do setor que buscam endereçar os desafios da população de menor renda em relação à habitação. “A iniciativa vem para capacitar o empreendedor com conhecimentos relacionados a pontos críticos para gestão do negócio. Na prática, a finalidade é homologar o negócio para que opere a partir de um ‘padrão Vivenda’, que inclui práticas testadas e validadas de relacionamento com clientes e beneficiários, tecnologia específica para os desafios de reformar na periferia e, especialmente, controle de finalidade do crédito”, detalha Coelho, salientando que se trata de um processo rápido, eficiente e customizado, já que cada empresa selecionada está em um estágio de maturidade. “O objetivo é qualificar todas as iniciativas para reduzir as complexidades operacionais e criar um padrão escalável de operação”, afirma.
Para a Artemisia, a iniciativa está em sinergia com a estratégia de criação de ecossistemas de impacto em setores estruturantes, com arranjos que potencializam a proposta de escalar as soluções e os impactos gerados. Segundo Maure Pessanha, diretora-executiva da organização, o projeto é bastante inovador, sobretudo, porque fomenta e cria pipeline para trazer inovação ao campo da habitação. “Na visão da organização, muitas das nossas ações são conduzidas para fomentar novos setores que estejam a serviço das pessoas afetadas pela desigualdade de acesso. Há uma década, passamos a estudar o setor de habitação e a liderar um movimento que enxerga a moradia digna como uma faísca para a transformação social; há três anos – por meio de uma coalizão em prol do empreendedorismo de impacto em habitação – temos realizado Labs para apoiar essa nova geração de negócios e já chegamos à marca de mais de 50 empreendedores apoiados no tema. Essa parceria com a Vivenda é uma maneira de continuarmos a acompanhar e apoiar empreendedores dedicados a um tema que julgamos ser crítico para a melhoria das condições de vida da população. A jornada do empreendedor é complexa e ele precisa de diferentes apoios ao longo da sua trajetória”, afirma a executiva, acrescentando que a organização tem apoiado a iniciativa com aporte de conhecimento e mentorias em temas-chave para os empreendedores no processo de aceleração.
Processo de seleção
Para chegar aos seis negócios selecionados, a equipe da Vivenda acompanhou 24 empresas em 12 Estados brasileiros, ao longo de 60 dias. O processo contou com uma entrevista diagnóstica com 80 perguntas – voltadas a aprofundar o entendimento sobre o negócio –; reunião de validação e aprofundamento do conteúdo; avaliação do estágio do negócio (ideação, operação ou tração); desenvolvimento de plano de trabalho customizado; e operacionalização. Na segunda etapa, os empreendedores participaram de debates sobre modelo de governança, operação da parceria e formas de comunicação para públicos-alvo. Os critérios para a seleção, na primeira etapa, foram análise da documentação técnica e jurídica; inserção no território de atuação para qualificar o impacto social do negócio; maturidade comercial e de crédito; maturidade de processos; e capacidade de execução de obras.
O início do processo de homologação e aceleração foi conduzido ao longo do mês de setembro, tendo por foco o entendimento de ferramentas de tecnologia e processos para gestão comercial; em outubro a ênfase será a reestruturação de processos e desenho de funil de vendas, e estratégias de comunicação. Até o final de 2020, a Vivenda pretende homologar e acelerar novos negócios de impacto social; em 2021, a proposta é ter 20 empresas parceiras operando Brasil afora por meio da Plataforma de Melhorias Habitacionais Vivenda.
NEGÓCIOS QUE INTEGRAM O PILOTO |
ARQUITETOS DA VILA | Belo Horizonte, Minas Gerais
O negócio de impacto social Arquitetos da Vila atua para combater o problema da inadequação de moradias no Aglomerado da Serra – a maior favela de Belo Horizonte, que conta com aproximadamente 50 mil habitantes. A empresa mineira realiza reformas com qualidade, preço acessível, possibilidade de financiamento e prazo adequado. Fundada por Wanda Foresti e Lucas Jório, a empresa responde à enorme demanda brasileira por reformas habitacionais – voltadas a reduzir o déficit habitacional qualitativo – com elaboração de projeto arquitetônico, mão de obra qualificada, fornecimento de material, concessão de crédito e assessoria técnica a baixo custo. “Para nós, a parceria com a Vivenda está possibilitando o empoderamento para o nosso negócio e para os nossos clientes. O crédito, a tecnologia, os processos estão passando muita confiança para os consumidores, pois eles se sentem inseridos em um sistema e mercado mais formal; da nossa parte, há a segurança de fazer crescer os Arquitetos da Vila”, afirma Lucas.
ABRA | Recife, Pernambuco
Fundado por Samille Germana e Eline Letícia da Silva, o negócio de impacto social promove melhorias das condições de moradia por meio do atendimento técnico a populações vulneráveis; pessoas que não conseguem ter acesso a serviços de arquitetura. Os projetos são realizados com o objetivo de evitar desperdícios de materiais e respeitando o orçamento do cliente.
“Essa parceria tem causado um efeito bem positivo no nosso trabalho. Desde alimentar a motivação dentro do propósito que compartilhamos com o Vivenda – que sempre foi referência – até a segurança que passamos para nossos clientes a partir da estrutura de apoio que temos na gestão do negócio. Além de toda troca dentro da rede com outros negócios, que tem sido muito rica e de grande importância para nosso crescimento”, afirma Samile Germana
ARQUITETURA FAZ BEM |Recife, Pernambuco
Fundado por Antônio Neto, o negócio de impacto social Arquitetura Faz Bem leva projetos de arquitetura e realiza obras como ferramenta para a promoção da saúde física e mental de famílias das classes D e E, moradoras de comunidades em situação de vulnerabilidade social e econômica da cidade de Recife. “É uma troca muito rica em vários sentidos. Estar em contato com a Vivenda e com iniciativas de todo o Brasil nos permite identificar que, muitas vezes distantes, os territórios têm necessidades muito próximas. Essa troca de experiências e o contato com empresas que já tem mais tempo de estrada vai nos ajudando a consolidar ainda mais as nossas escolhas; a melhorar os processos e formas de modelar negócios”, afirma Neto.
CONSTRUNIR | Recife, Pernambuco
Fundado por Thaís Helena, o negócio realiza reformas nas casas das comunidades do Grande Recife, trazendo saúde e qualidade de vida para moradores em situação de vulnerabilidade social e econômica. O foco está na oferta de serviço a baixo custo e com o suporte de engenheiros, democratizando o direito que todos têm de viver bem. “Há um ano, quando a Construnir nasceu, fomos buscar quem estava fazendo isso no mercado e encontramos a Vivenda. Conhecer a proposta da Vivenda possibilitou que acreditássemos que era possível ampliar a nossa atuação de maneira segura. Aqui, no Recife, a maioria dos clientes ainda não está acreditando nesta possibilidade do crédito. A gente tem que se sentar, explicar olho no olho para mostrar que é algo novo, mas que veio para ficar. Além disso, nossa equipe está com uma motivação nova!”, afirma Thaís.
DONAOBRA | Recife, Pernambuco
Fundado por Giuliana Lobo e Denise Durey, o negócio atua com a venda direta de kits de reforma para as classes C e D das comunidades do Recife. O kit é vendido por ambiente e executado em até 15 dias; a compra contempla um pacote de serviços composto pelo projeto da reforma, mão-de-obra qualificada – predominantemente feminina –, o material e o gerenciamento da execução da obra. “A parceria com a Vivenda auxilia na estruturação do negócio do ponto de vista do aperfeiçoamento dos processos internos e de gestão, contribuindo para uma atuação mais eficiente frente ao mercado; amplia o impacto de nossas atividades com da cessão do crédito, permitindo que um maior número de pessoas consiga viabilizar suas reformas; e, por fim, proporciona a oportunidade de que as diversas organizações trabalhem de maneira integrada e articulada, por território, para conseguir resolver em escala a desigualdade estrutural da habitação existente”, afirma Denise.
EFICIOBRA | Pelotas | Rio Grande do Sul
Fundado por Cristina Jeannes Rozisky e Isadora Terra Passeggio, o negócio de impacto social realiza reformas para melhorias habitacionais nos lares de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica. As empreendedoras oferecem o pacote completo: projeto, orçamento, material, mão de obra e gerenciamento. O grande diferencial do negócio é o parcelamento em até 36 vezes, formatado para ampliar o acesso do serviço. “A EficiObra existe, hoje, porque a Vivenda existiu antes. Essa parceria em grupo, potencializa todos individualmente, profissionaliza os pequenos negócios, possibilitando gerar um impacto positivo em rede exponencial. Estamos honradas em oferecer um crédito mais justo para nossos clientes. Que toda pequena reforma realizada seja a faísca para transformação na qualidade de vida das famílias atendidas”, afirma Cristina
Sobre a Vivenda
Negócio de impacto social focado em realizar o sonho da casa linda na periferia de São Paulo. Para isso, oferece soluções como o Crédito Casa Linda (concessão de microcrédito e reformas para moradores e empreendedores da periferia); loja Vivenda (focada em materiais de construção; produtos de baixo custo e soluções de reforma na comunidade); e GeneroCidadeSP (doação de reformas para famílias em situação de risco).
Sobre a Artemisia
A Artemisia é uma organização sem fins lucrativos, pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. A organização apoia negócios voltados à população em situação de vulnerabilidade econômica, que criam soluções para problemas socioambientais e provocam impacto social positivo por meio de sua atividade principal. A missão da organização é identificar e potencializar empreendedores(as) e negócios de impacto social que sejam referência na construção de um Brasil mais ético e justo. A organização já apoiou mais de 500 iniciativas de todo o Brasil em seus diferentes programas, tendo acelerado intensamente mais de 180 negócios de impacto social. Fundada em 2005 pela Potencia Ventures, possui atuação nacional. www.artemisia.org.br
Sobre a coalizão em prol do empreendedorismo de impacto em habitação
Há mais de uma década, a Artemisia passou a estudar o setor e a liderar um movimento que enxerga a habitação como uma faísca para a transformação social. Com essa premissa propositiva de mudar o cenário de escassez de dignidade para abundância de soluções, a organização reuniu parceiros para o desenvolvimento de um ecossistema de impacto em habitação. Desse encontro, resultou uma coalizão com foco no apoio a empreendedores de todo o Brasil com soluções em habitação que possam trazer mais qualidade de vida para a população em situação de vulnerabilidade e na geração de conhecimento sobre o tema. Gerdau, Tigre, Instituto Vedacit e Votorantim Cimentos – com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), da CAIXA, do negócio de impacto social Vivenda, da Habitat para a Humanidade Brasil e do Instituto Iguá – estão construindo uma nova narrativa para um antigo problema social. https://www.artemisia.org.br/habitacao/
O Fildi hotel & eventos, localizado na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, considerado pela opinião pública como um dos maiores e melhores hotéis da Região Metropolitana de Campinas, está com oportunidades de emprego. Diversas vagas estão disponíveis como recepcionista, garçom, garçonete, comprador, camareira, ajudante de cozinha e cozinheiro(a).
Quem tiver interesse de participar do processo seletivo para algumas das vagas, pode se candidatar e enviar o seu currículo para o e-mail rh@fildihotel.com.br, pelo WhatsApp (19) 9 9906 5788 ou ainda entregá-lo pessoalmente no próprio hotel, na Rua Franm, 58 – Jardim Santa Maria (Nova Veneza) – (Rodovia Anhanguera Km 114) – Sumaré.
Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores
“Com o mercado aquecido e à alta procura por hospedagens e eventos, temos a necessidade de preenchermos novas vagas para que sigamos com o nosso nível de excelência em todos os nossos serviços”, diz o comunicado da assessoria de imprensa do hotel.
FILDI HOTEL & EVENTOS
Fundado em 2005, na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, como Matiz Sumaré (Hotelaria Brasil), dois anos depois passou a se chamar Fildi hotel & eventos, tornando-se um dos melhores e principais hotéis da Região Metropolitana de Campinas. O Fildi hotel & eventos possui 128 quartos e um complexo para eventos com sete salas, com capacidade que varia de oito até 500 pessoas em formato auditório.
Para conhecer mais sobre o Fildi hotel & eventos, acesse o site https://www.fildihotel.com.br/.
A exposição ‘Metamorfoses’, de Daniele Bloris, pode ser visitada até o dia 18 de outubro (sábado), na Casa Paulo Branquinho. Na finissage, haverá um recital com Andréa Estevão e Inês Carneiro e a chance de interagir com as telas que trazem vida às linhas e cores, provocando sensações e fazendo o observador se misturar com as obras, formando um universo único.
“Metamorfoses” pode ser visitada de terça a sexta, das 16h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre. A finissage acontece a partir das 16h e o recital será às 18h.
Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”
Sobre Daniele Bloris
Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.
Coletivo Quintal se une à soprano Manuela Freua e ao pianista Ricardo Ballestero para criar uma experiência sensorial e afetiva em que a contação de histórias dialoga com o repertório da canção brasileira de câmara e popular, em espetáculo para crianças, jovens e adultos; apresentações ocorrem nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h
No mês de comemoração ao Dia das Crianças, o Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, oferece ao público um espetáculo que celebra a música e a memória: Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções convida crianças, jovens e adultos a redescobrir a história do Brasil por meio de suas canções. Os concertos serão realizados nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h, com ingressos entre R$ 36 (meia-entrada) e R$ 72 (inteira).
Ao partir da reflexão de “quantas histórias pode guardar uma árvore?”, o espetáculo é inspirado nas memórias de um grande angelim-vermelho amazônico (Dinizia excelsa), árvore gigante conhecida como a maior da América do Sul e que pode alcançar mais de 88 metros de altura, unindo histórias, muita imaginação e música brasileira.
Nesse encontro, com direção musical de Ricardo Ballestero, que também atua como pianista, e direção de arte de Giorgia Massetani, palavras e sons, assim como os ramos da grande árvore, revelam que existem muitas maneiras de lembrar, sonhar e partilhar histórias. Kuka Batista é responsável pela iluminação.
Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções terá participação da cantora solista Manuela Freua e do Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy, sendo um espetáculo multimodal que reúne contação de histórias, canções brasileiras de câmara e populares, além de elementos sonoros, para criar uma experiência sensorial e afetiva.
TRANSMISSÃO AO VIVO
A apresentação de 12 de outubro, domingo, às 11h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.
TEMPORADA DE ESPETÁCULOS DO THEATRO SÃO PEDRO
Contos de Dinizia – Nossas histórias, nossas canções
Ricardo Ballestero, direção musical e piano
Giorgia Massetani, direção de arte
Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy
Ensaio geral aberto e gratuito: 10 de outubro, 11h, Theatro São Pedro
Concertos: 11 e 12 de outubro, às 11h, Theatro São Pedro
Ingressos: R$ 36 (meia-entrada) a R$ 72 (inteira), aqui
Classificação etária: Livre
THEATRO SÃO PEDRO
Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.
SANTA MARCELINA CULTURA
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.