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Exposição “Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!” tem conteúdo direcionado a crianças e jovens

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Descendentes de nordestinos poderão se conectar com suas raízes e cultura familiar por meio da mostra que homenageia o Rei do Baião

Há 30 anos, o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga morria aos 76 anos de idade, deixando um imenso legado artístico e cultural. Para homenagear a data, celebrar e divulgar a história deste patrimônio imaterial da cultura brasileira, está acontecendo desde o dia 9 de outubro, no centro Cultural Santo Amaro, a exposição “Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!”.

Até hoje, nenhum artista da música popular conseguiu fazer o que Gonzaga fez: cantar a vida de um povo, de todas as suas formas. As canções de Gonzaga retratam todas as cores da vida e da personalidade do povo nordestino, que mesmo fora da terra natal, não se esquece de suas tradições. “Este é um dos méritos da exposição, conectar os descentes de nordestinos ao cotidiano de sua gente, retratada com fidelidade na obra do Rei do Baião”, analisa a diretora da mostra, jornalista Sylvia Jardim.

A partir da segunda metade do século XX, impulsionada pelo desenvolvimento econômico, a migração nordestina fez de São Paulo uma das “maiores cidades nordestinas do Brasil”, superando a população de muitos dos próprios estados do Nordeste como a Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí e Sergipe. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, existem 5,6 milhões de nordestinos morando no estado de São Paulo.

Segundo Andréa Souza, coordenadora geral do Centro Cultural Santo Amaro, “o destino de boa parte dos migrantes que veio em busca de melhores oportunidades foi justamente o bairro em que estamos e que junto com as regiões do entorno, como Grajau e Capela do Socorro, podem ser considerados redutos da comunidade nordestina de São Paulo”.

Por seu caráter educativo, um dos principais focos da mostra é apresentar o universo Gonzagueano para os alunos das escolas da região. Na exposição, visitas guiadas, permitem aos descendentes da segunda e terceira geração de migrantes, conhecer melhor a obra daquele que é sem dúvida o maior representante da cultura nordestina.

Para Débora Lieber, da diretora da regional de ensino de Santo Amaro, a mostra contribui para fortalecer a memória afetiva que está presente no dia a dia familiar das comunidades. “Já estamos programando levar o maior número possível de estudantes para visitar a exposição e contribuir para este resgate da conexão entre a obra de Luiz Gonzaga e a origem dos seus pais e avós”. Durante a visita, as crianças terão a oportunidade de realizar também uma atividade lúdica com folhetos de cordel.

O artista

Luiz Gonzaga gravou 625 músicas em discos de 78 RPM, compactos simples e duplos de 33 RPM e de 45 RPM e dezenas de LPs de 10 e de 12 polegadas espalhadas também em inúmeras coletâneas levadas à praça nos formatos de LPs e CDs e em trilhas de filmes e documentários. É até hoje o maior representante da música nordestina e o artista da música popular mais biografado na história do Brasil. Em 2012, o filme Gonzaga – de Pai para Filho, mostrou a força deste ídolo popular levando aos cinemas mais de 2 milhões de pessoas. “A obra construída por Luiz Gonzaga retrata com fidelidade o sertão nordestino e o próprio Nordeste, nas suas diversas facetas”, ressaltam os organizadores da exposição.

Exposição “Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!”

A mostra apresenta alguns itens da obra do Reio do Baião nunca expostos anteriormente. São partituras de época, discos, livros, revistas e fotos pertencentes ao acervo do Instituto Memória Brasil. “ Gonzaga tinha a certeza de que ajudava o homem da terra, do campo, cantando suas alegrias e tristezas nas canções que compunha”, analisa o pesquisador de cultura popular e curador da mostra, jornalista Assis Ângelo.

Um dos livros, “Lua Estrela Baião, A História de um Rei” direcionado justamente ao público infantil, apresenta uma avó fictícia, de nome Dona Mocinha que reúne netos e bisnetos para contar a história do menino-rei que “nasceu em um casebre, com a cara redonda de uma lua cheia”.

A exposição é um passeio pelos temas mais cantados pelo artista: a terra, a fauna e a natureza, a família, a saudade e o amor, as crenças religiosas. O centro do espaço é ocupado por uma grande instalação, uma alusão ao Juazeiro e a força do povo sertanejo. Por toda mostra, podem ser apreciadas curiosidades, como jingles comerciais e políticos gravados por Gonzaga e gravações de grandes sucessos em outros idiomas, como a música Paraíba, cantada em japonês.

Em 2019, também se comemoram os 70 anos do lançamento da gravação do primeiro forró que se tem notícia, o “forró de Mané Vitor”, de autoria de Gonzaga e do parceiro Zé Dantas, outro marco histórico que reforça a relevância da exposição.

Luiz Gonzaga, na eternidade dos 30!

Data: de 9 de outubro à 7 de novembro – Gratuito

Local: Centro Cultural Santo Amaro –

Endereço: Avenida João Dias, 822 – Santo Amaro

Horário: de segunda a domingo, das 10 às 17 horas

Tel.: 5541-7057 /5687 0513 (para agendamento de grupos e escolas)

Ficha Técnica

Direção Geral: Sylvia Jardim

Curadoria: Assis Ângelo

Cenografia: Celso Rorato

Produção Executiva: Renata Marques

Direção de Arte: Anna Lúcia Buchalla

Patrocínio: Expresso Taubaté e Kaizen Logística. Lei dee incentivo fiscal, via Proac ICMS da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Realização: Produtora Casa de Conteúdo.

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Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

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O Fildi hotel & eventos, localizado na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, considerado pela opinião pública como um dos maiores e melhores hotéis da Região Metropolitana de Campinas, está com oportunidades de emprego. Diversas vagas estão disponíveis como recepcionista, garçom, garçonete, comprador, camareira, ajudante de cozinha e cozinheiro(a).

Quem tiver interesse de participar do processo seletivo para algumas das vagas, pode se candidatar e enviar o seu currículo para o e-mail rh@fildihotel.com.br, pelo WhatsApp (19) 9 9906 5788 ou ainda entregá-lo pessoalmente no próprio hotel, na Rua Franm, 58 – Jardim Santa Maria (Nova Veneza) – (Rodovia Anhanguera Km 114) – Sumaré.

Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

“Com o mercado aquecido e à alta procura por hospedagens e eventos, temos a necessidade de preenchermos novas vagas para que sigamos com o nosso nível de excelência em todos os nossos serviços”, diz o comunicado da assessoria de imprensa do hotel.

FILDI HOTEL & EVENTOS
Fundado em 2005, na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, como Matiz Sumaré (Hotelaria Brasil), dois anos depois passou a se chamar Fildi hotel & eventos, tornando-se um dos melhores e principais hotéis da Região Metropolitana de Campinas. O Fildi hotel & eventos possui 128 quartos e um complexo para eventos com sete salas, com capacidade que varia de oito até 500 pessoas em formato auditório.

Para conhecer mais sobre o Fildi hotel & eventos, acesse o site https://www.fildihotel.com.br/.

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Daniele Bloris encerra a exposição ‘Metamorfoses’, no dia 18 (sábado), na Casa Paulo Branquinho, com recital de Andrea Estevão e Inês Carneiro

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A exposição ‘Metamorfoses’, de Daniele Bloris, pode ser visitada até o dia 18 de outubro (sábado), na Casa Paulo Branquinho. Na finissage, haverá um recital com Andréa Estevão e Inês Carneiro e a chance de interagir com as telas que trazem vida às linhas e cores, provocando sensações e fazendo o observador se misturar com as obras, formando um universo único.

“Metamorfoses” pode ser visitada de terça a sexta, das 16h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre. A finissage acontece a partir das 16h e o recital será às 18h.


Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”

 

Sobre Daniele Bloris

Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.

Instagram: @daniele.bloris

Serviço

Artista: Daniele Bloris

Exposição: Metamorfoses

Curadoria : Lia do Rio

Local: Casa Paulo Branquinho

Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa – RJ

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Recital no dia 18/10 às 18h

Visitação: até 18/10

Terça a sexta, das 16 h às 19h

Entrada gratuita

Censura livre

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Contos de Dinizia no Theatro São Pedro convida a redescobrir a história do Brasil por meio de canções

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Coletivo Quintal se une à soprano Manuela Freua e ao pianista Ricardo Ballestero para criar uma experiência sensorial e afetiva em que a contação de histórias dialoga com o repertório da canção brasileira de câmara e popular, em espetáculo para crianças, jovens e adultos; apresentações ocorrem nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h

 

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Fotos do Theatro São Pedro, acesse aqui

 

No mês de comemoração ao Dia das Crianças, o Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, oferece ao público um espetáculo que celebra a música e a memória: Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções convida crianças, jovens e adultos a redescobrir a história do Brasil por meio de suas canções. Os concertos serão realizados nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h, com ingressos entre R$ 36 (meia-entrada) e R$ 72 (inteira).

 

Ao partir da reflexão de “quantas histórias pode guardar uma árvore?”, o espetáculo é inspirado nas memórias de um grande angelim-vermelho amazônico (Dinizia excelsa), árvore gigante conhecida como a maior da América do Sul e que pode alcançar mais de 88 metros de altura, unindo histórias, muita imaginação e música brasileira.

 

Nesse encontro, com direção musical de Ricardo Ballestero, que também atua como pianista, e direção de arte de Giorgia Massetani, palavras e sons, assim como os ramos da grande árvore, revelam que existem muitas maneiras de lembrar, sonhar e partilhar histórias. Kuka Batista é responsável pela iluminação.

 

Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções terá participação da cantora solista Manuela Freua e do Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy, sendo um espetáculo multimodal que reúne contação de histórias, canções brasileiras de câmara e populares, além de elementos sonoros, para criar uma experiência sensorial e afetiva.

 

TRANSMISSÃO AO VIVO

 

A apresentação de 12 de outubro, domingo, às 11h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.

 

 

TEMPORADA DE ESPETÁCULOS DO THEATRO SÃO PEDRO

 

Contos de Dinizia – Nossas histórias, nossas canções

 

Ricardo Ballestero, direção musical e piano

Giorgia Massetani, direção de arte

Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy

Manuela Freua, cantora solista

Kuka Batista, iluminação

 

JOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA PRADO (1943–2010)

Três Episódios de Animais

2. Sinimbú

 

HEKEL TAVARES (1896–1969)/JORACY CAMARGO (1898-1973)

Sabiá

 

HEITOR VILLA‑LOBOS (1887–1959) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Bachianas brasileiras Nº 5, W389-391

Dança (Martelo)

 

MOZART CAMARGO GUARNIERI (1907–1993)

Den-Báu

 

LUIZ GONZAGA (1912–1989) /HUMBERTO TEIXEIRA (1915–1979)

Assum Preto

 

ANTONIO CARLOS JOBIM (1927–1994)

Passarim

 

JAYME OVALLE (1894–1955) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Azulão

 

WALDEMAR HENRIQUE (1905–1995)

Uirapuru

 

Ensaio geral aberto e gratuito: 10 de outubro, 11h, Theatro São Pedro

Concertos: 11 e 12 de outubro, às 11h, Theatro São Pedro

Ingressos: R$ 36 (meia-entrada) a R$ 72 (inteira), aqui

Classificação etária: Livre

 

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.

 

SANTA MARCELINA CULTURA

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

 

Comunicação | Santa Marcelina Cultura - Theatro São Pedro
Julian Schumacher – julian.schumacher@santamarcelinacultura.org.br

Tel.: (11) 3585-9897 | (11) 99256-7490

 

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Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

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