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Ponte de Versos de janeiro traz, no Prato Principal, Laura Esteves, Jorge Sá Earp e Jorge Ventura, ao lado de Thereza Christina Rocque da Motta, editora e fundadora da Ibis Libris

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Com 22 anos completos e 600 títulos publicados, a editora carioca consolida-se como uma das principais incentivadoras da produção literária nacional

Ibis Libris Editora comemorou 22 anos e 600 títulos publicados em 2022, além dos 23 anos da Ponte de Versos, evento que valoriza a literatura nacional e novos autores. Em janeiro, a Ponte de Versos contará com a presença de Laura Esteves, Jorge Sá Earp e Jorge Ventura, ao lado da também poeta e editora Thereza Christina Rocque da Motta, fundadora da Ibis Libris Editora, que inicialmente leem poemas autorais. Como bônus, contaremos com a presença do grupo Poesia Simplesmente que acompanhará a convidada Laura Esteves em sua apresentação.

Estiveram na Ponte de Versos em 2022:
Em fevereiro, Lílian Maial, Ricardo Ruiz e Rosália Milsztajn.
Em março, Celi Luz e Karla Sabah.
Em abril, Alice Monteiro e Paulo Sabino.
Em maio, Claudia Roquette-Pinto e Léo Ferreira.
Em junho, Adriano Espínola, Monica Montone e Cristina Biscaia.
Em julho, Gilberto Gouma, Manuel Herculano e Marcelo Mourão.
Em agosto, Tanussi Cardoso, Ramon Nunes Mello e Carmen Moreno.
Em setembro, Christovam de Chevalier, Ricardo Vieira Lima e Solange Padilha.
Em outubro, William Soares dos Santos, Hélen Queiroz e Cecília Costa.
Em novembro, Luiz Otávio Oliani e Renato Alvarenga.
Em dezembro, Cristina Fürst, Georgia Annes e Rose Araujo.


Ibis Libris realiza, mensalmente, a “Ponte de Versos”, evento literário tradicional carioca que, em junho, comemorará 24 anos. Desde 1999, ocorrendo quinzenalmente na antiga Livraria Ponte de Tábuas, no Jardim Botânico, passando pelo Barteliê, em Ipanema, e pela Livraria DaConde, no Leblon, reunindo poetas novos e já consagrados, a “Ponte de Versos” tornou-se parte da cena poética carioca.

O evento divide-se em “Prato Principal”, onde os poetas convidados leem por 10 a 15 minutos. Em seguida, é aberta a “Sobremesa” ao público, quando cada pessoa pode recitar um poema por vez e, por fim, a “Saideira”, com a leitura de mais um poema curto cada um. Com isso, incentava-se a produção e a divulgação da poesia brasileira e estrangeira.

A “Ponte de Versos” acontece no próximo dia 17/01 (terça-feira), das 18h às 21h, na Blooks Botafogo, na Praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema). Livre para todas as idades e com entrada franca.

Traga seu poema para a Sobremesa e a Saideira!

Prato Principal

Laura Esteves pertence ao grupo Poesia Simplesmente que realiza o Festival Carioca de Poesia e o evento Terça ConVerso no Café, no Teatro Glaucio Gill. Publicou Transgressão (Sette Letras), Como água que brota na fonte (Barcarola), Rastros (Sindicato dos Escritores), 50 poemas escolhidos pelo autor (Galo Branco), O sabor, o saber e o sonho: a fome secular dos Oliveira (Edição da autora), A mulher, a pedra (Ibis Libris), O dia em que as mulheres voaram (Ibis Libris), Uns tempos estranhos e outras histórias (Ibis Libris), Duda e Pompom… Tudo de bom e Cantos do Rio (antologia de contos publicada pela Kelps, com Marcus Vinicius Quiroga, Silvio Ribeiro de Castro e Márcio Catunda). Lançou dois e-books infantis: Mais que amor é Levado da breca (Ventura Editora). Colaborou com o Jornal Rio Letras e escreveu roteiros. Foi uma das curadoras do Fórum Poesia (UFRJ) e premiada no Concurso Contos do Rio 2004, do jornal O Globo. Pertence ao Pen Clube do Brasil e é Conselheira da UBE-RJ (União Brasileira de Escritores).

Instagram: @lauraesteves2011
WhatsApp: (21) 98772-0021

Jorge Sá Earp nasceu em 1955 no Rio de Janeiro. Fez Letras na PUC/RJ. Entrou para a carreira diplomática em 1980. Publicou 18 livros, entre poesia, conto e romance. Recebeu o Prêmio Nestlé de Literatura em 1995 com o romance Ponto de Fuga. Em 1993, ganhou Menção Honrosa no Concurso Guimarães Rosa da Radio France Internationale com o conto “Um admirador”, incluído no livro “O cavalo marinho”, de 1997, publicado pela 7 Letras. Seu romance mais recente, As amarras, também foi publicado pela 7Letras, em 2020.

Instagram: @saearp
WhatsApp: (21) 98030-0373

Jorge Ventura é escritor, roteirista, editor, ator, jornalista e publicitário. Tem pós-graduação em Marketing e Didática do Ensino Superior. Possui 10 livros publicados e participação em dezenas de coletâneas e antologias nacionais e estrangeiras. É presidente da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro), vice-presidente da ABLAP (Academia Brasileira de Letras e Artes pela Paz), titular do Pen Clube do Brasil, membro diretor da UBE – RJ (União Brasileira de Escritores) e um dos integrantes do grupo Poesia Simplesmente. Recebeu diversos prêmios, em nível nacional e internacional, como autor e intérprete. Tem poemas vertidos para o inglês, francês, espanhol, italiano e grego. É sócio proprietário da Ventura Editora e Editora Iniciatta.

Instagram: @jorgeventura4758
WhatsApp: (21) 99962-6653

No início da Ponte de Versos, Thereza Christina Rocque da Motta fará uma homenagem ao poeta e tradutor Claudio Willer, falecido no último dia 13, por tudo que ele representou para todos que o conheceram dentro da poesia brasileira.

Nessa ocasião, a leitura também será gravada pelo Sergio Rossini da EspiritualidArte, como parte do documentário sobre a poesia carioca, coincidindo com a homenagem a Willer, que diria em seu tom enfático: “Bom!”

Ao longo da carreira, Claudio publicou sete livros de poesia e seis de prosa e ensaios. Também foi tradutor de sete livros, como “Uivo, Kaddish e outros poemas”, de Allen Ginsberg, “Livro de haicais”, de Jack Kerouac, e “As pessoas parecem flores finalmente”, de Charles Bukowski. Willer ainda colaborou em publicações como os jornais “Folha de S.Paulo” e “Correio Braziliense” e revistas como “IstoÉ” e “Cult”, além de ter sido presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) por quatro mandatos.

Antes do falecimento de Willer, Thereza Christina escreveu o seguinte poema, antecipando o desfecho de poucos dias depois.

A morte, signo pérfido.
Arranca as árvores da terra
fazendo sangrar a pele
escalavrando nervos.
Não é suave nem bela.
Não é um sono profundo
de onde não se desperta.
É um desfazimento agudo dos sentidos,
uma queda rápida, jamais esperada.
A morte, lenta ou súbita despedida,
não atende a preces.
Surge indômita, como nau assombrada,
rasgando o mar, cortando as águas.
A morte crava seus dentes e unhas
no corpo já exangue.
Terrível dor da terrível hora.
A morte segue impune
– nada a detém.
A inconformada morte.
Nunca a morte é bonita.
Os olhos imersos em lágrimas
– agora nenhum vento vem.
Esta é a hora
em que todos se deitam
e ficam lá para sempre.

10/01/2023 – 13h21
Thereza Christina Rocque da Motta

Sobre a Ibis Libris

Ibis Libris é uma editora de primeiros livros de prosa e poesia, ficção e não ficção, infantis, juvenis e cultura em geral. Foi fundada em 18 de agosto de 2000, e hoje tem mais de 500 títulos publicados, principalmente de literatura. Sua fundadora, Thereza Christina Rocque da Motta, é poeta, editora e tradutora. Lançou “Joio & Trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014), “Breve anunciação” (2013) e “As liras de Marília” (2013). É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia. Fundou a Ibis Libris em 2000, e criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002. Em 2021, criou o selo Maat somente para mulheres. Em 2022, lançou “Sheherazade”, seu primeiro livro de contos, pelo selo Maat.

A Ibis Libris Editora inscreveu, pela primeira vez, mais de 10 títulos no Prêmio Jabuti de 2022, concorrendo em 16 categorias. Além disso, Thereza Christina fez o pedido de inserção do Dia da Primavera dos Livros no Calendário Oficial da Cidade, aprovado em 6 de outubro de 2022.

Segundo Thereza Rocque da Motta, a “Ibis Libris foi criada para dar voz aos autores que desejam transformar seus sonhos em livros e, por isso criei uma editora para transformar sonhos em realidade”.

Instagram: @ibislibris

Thereza Christina Rocque da Motta
Ibis Libris
Editora
Rua Pereira Nunes, 395 cob. 1.701
Vila Isabel
20.541-022 Rio de Janeiro – RJ
Tel.: 21-3546-1007 / 96580-0499

Fotos Thereza Christina: crédito Vitor Vogel

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‘Do bluegrass ao baião: Neto & Felipe lançam versão de Blue Moon of Kentucky e Asa Branca’

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A dupla que brilhou no The Voice Brasil em 2022, lança um medley que reflete sua alma musical.

É na fusão de mundos aparentemente distantes que Neto & Felipe, dupla que conquistou o Brasil no The Voice, encontram sua identidade artística. O novo lançamento dos cantores, um medley entre “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca”, chega às plataformas digitais no dia 10, sexta-feira, como um manifesto de reverência às tradições e de ousadia criativa.

Mais do que regravar clássicos, o projeto nasce como ponte: entre Elvis Presley e Luiz Gonzaga, entre o bluegrass e o baião, entre o rock que ecoava na voz de Raul Seixas nos anos 1970 e a viola caipira que pulsa no coração da música brasileira.

A fusão como essência

“Blue Moon of Kentucky é uma canção que remonta lá aos primórdios do rock and roll. Foi o primeiro single do Elvis Presley, um marco desse início do gênero. Já a junção com Asa Branca vem de uma ideia do Raul Seixas, que representa muito do que a gente acredita: a fusão de estilos, de mundos musicais que parecem distantes mas que se encontram na emoção”, explica Neto.

Felipe acrescenta: “O Raul lançou esse medley nos anos 70, acreditando muito nos paralelos entre o rock mais antigo e o baião, entre o balanço do forró e outros ritmos brasileiros. Ele ousou fazer essa mistura e sempre foi uma grande referência pra gente. Nós acreditamos nessa união quando feita de forma respeitosa, porque mostra que a música pode se reinventar sem perder a raiz”.

Uma versão com assinatura própria

Se Raul Seixas misturou rock e baião, Neto & Felipe acrescentam ao encontro uma camada de folk, explorando nuances do bluegrass e imprimindo sua marca em duetos potentes, arranjos de viola e uma interpretação que passeia entre o respeito e a liberdade criativa.

“Desde o início da nossa trajetória, Raul foi uma das grandes referências. Uma das primeiras músicas que a gente cantou em duo foi dele. Essa versão já faz parte da gente há muito tempo, sempre esteve nos nossos palcos. O Raul misturou rock com baião, mas a nossa leitura também traz muito do folk, um pouco mais próximo do bluegrass que também estava lá no começo do rock and roll. É um jeito de honrar essa fusão e colocar a nossa identidade nela”, destaca Neto.

Felipe completa: “Essa pegada mais folk aproxima a gente do nascimento do rock, mas com o nosso sotaque brasileiro, com a força da viola caipira e com a nossa maneira de cantar em duo. É nessa mistura que a gente se reconhece e sente que a música continua viva”.

Lançamento que reafirma caminhos

Para a dupla, o medley não é apenas um tributo, mas também um reflexo de como enxergam sua própria jornada: artistas que crescem entre raízes e experimentações, entre o popular e o universal. “Misturar estilos de forma respeitosa é algo em que acreditamos profundamente. É um jeito de honrar a música, de mostrar que ela é viva, em constante diálogo”, resume Neto.

O medley de “Blue Moon of Kentucky” e “Asa Branca” chega para reafirmar que quando a música encontra pontos de encontro improváveis, nasce algo que permanece.

Acompanhem: @netoefelipe

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Thammy Cézar honra legado do pai e se destaca na música sertaneja

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Natural da capital paulista, Thammy Virgínia Cézar Dorácio tem em seu DNA a música sertaneja. Filha de Carlos Cezar (in memoriam), da lendária dupla Carlos Cézar & Cristiano, e de Virgínia Kheer, também cantora e parceira de composição de artistas como Carlos Cézar, Xororó e Zé Fortuna. Sua mãe é autora de sucessos como “Falando as paredes”, “Táxi”, “O forasteiro” e “Até você voltar”.

Seu pai foi um renomado cantor e compositor, que marcou gerações com clássicos como “Vai e vêm do Carreiro”, “Terra tombada”, “24 horas de amor”, “Riozinho”, “Terra Amante”, “Geração de boiadeiro”, “Moça caminhoneira”, “Moça do carro de boi”, “Eras”, “Berrante de ouro”, “Amante”, “Táxi”, “Amigos para sempre”, entre tantos outros.

Incentivada pelos pais, Thammy Cézar começou a cantar aos seis anos de idade. Sempre acompanhando seu pai em shows, logo ela estreou nos palcos, fazendo participações especiais e até como backing vocal da dupla. Durante a adolescência, aos 14 anos de idade, Thammy Cézar formou um grupo de pagode chamado “Sabor de Mel”, onde fez vários shows pelo o Estado de São Paulo.

Mas, na sua veia ainda pulsava forte o sertanejo onde retornou e fez vários shows junto de seu pai, incluindo rodeios tradicionais pelo o Brasil. Também participou de programas de televisão e rádios por todo o país. Suas principais referências musicais incluem ícones da música sertaneja como Carlos Cézar & Cristiano, Chitãozinho & Xororó, Sérgio Reis, Tião Carreiro & Pardinho, Durval & Davi, Duo Ciriema, As Galvão, entre outros grandes nomes da música.

Seguindo carreira solo, Thammy Cézar segue desbravando novos horizontes e levando a sua música para os quatro cantos do Brasil. Em 2024, lançou o projeto “Raízes do Sertão”, com produção musical de Bruno Alexandrino, reafirmando seu compromisso com a autenticidade e tradição da música sertaneja. Sua canção mais conhecida, “Sorriso maroto”, tem a parceria com Cristiano Cézar, que formou dupla com o seu pai.

Ela também já lançou músicas como “Filha de violeiro” e “Acreditei em seu olhar”, disponíveis nas principais plataformas digitais. Com uma voz marcante, carisma no palco e um legado que honra com orgulho, Thammy Cézar se firma como um dos nomes promissores da nova geração da música sertaneja raiz!

Além do talento em interpretar os maiores sucessos da música sertaneja, a artista conquista fãs e admiradores por onde passa, fazendo da música, uma melodia perfeita para tocar o coração das pessoas.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Thammy Cézar, acesse https://www.instagram.com/thammyvirginiacantora/.

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Naiá Camargo e Luedji Luna lançam “PRA NINGUÉM”

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    Naiá Camargo lança “Pra Ninguém” e une sua voz à de Luedji Luna

                                                                                                            O Single já está disponível  em todas as plataformas digitais, unindo sensibilidade, desejo e a força de duas grandes vozes femininas

                                                                                                                                                                                                                             Créditos: Divulgação

Nascida em São Paulo e com forte ligação com a arte desde a infância, Naiá Camargo vem se destacando como um dos nomes mais plurais da nova música brasileira. Sua obra transita entre MPB, afrobeats, pop, brega, samba e beats eletrônicos, sempre com narrativa potente e personalidade marcante.

E agora, Naiá dá mais um passo em sua caminhada musical com o lançamento de “Pra Ninguém”, que chega no dia 26 de setembro em todas as plataformas digitais. Composta por Ed. Nobre, Diggo e Marco Lima e interpretada por Naiá e Luedji Luna, a faixa surge em uma colab que amplia a potência do encontro artístico e acrescenta novas camadas à trajetória da paulista.

Carregada de sensibilidade, a música mergulha em uma narrativa intimista sobre amor, desejo e desencontros. A protagonista, cansada de viver sozinha, decide se abrir para o amor, mas se depara com relações frustradas, falta de química e a ironia do destino.

Misturando referências do pop com sua marca registrada de transitar entre ritmos e brasilidade, Naiá revela em “Pra Ninguém” uma nova faceta de sua trajetória. Para a artista, a colab com Luedji Luna simboliza não só uma conquista artística, mas também a abertura de caminhos para que sua música explore novas camadas sonoras.

Além da carreira musical, Naiá é fundadora da Borai Produções, responsável por quatro importantes plataformas de network cultural e artístico: BoraFest, BoraCast, BoraBar e Espaço Borai. Cada uma delas amplia o alcance e a atuação da produtora em diferentes frentes. No Espaço Borai, por exemplo, acontecem cursos, palestras, eventos, aulas de música e de produção musical, fortalecendo ainda mais a missão de democratizar o acesso à arte.

Em outubro, Naiá realiza a 8ª edição do MBora Fest e lança o 1º Prêmio MBora de Música, iniciativa dedicada aos artistas independentes periféricos.

Ouça aqui:

“Pra Ninguém”: Clique aqui

Acompanhe a artista nas redes sociais:
Instagram: @NaiaCanta
YouTube: Naiá Camargo
Spotify: Naiá Camargo

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