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Verão carioca terá moradores de rua que falam inglês para apoio de turistas estrangeiros

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Conheça a história do empresário do Rio de Janeiro que decidiu abrir uma turma em sua escola bilíngue para moradores de rua aprenderem inglês.

Imagine o que moradores de rua diriam se alguém aparecesse oferecendo aulas de inglês. Imagine o que o professor faria se um deles respondesse: Yes, I speak English! Conheça a história do empresário do Rio de Janeiro que decidiu abrir uma turma em sua escola bilíngue para moradores de rua aprenderem inglês. E a surpreendente descoberta do professor encontrado num abrigo para pessoas sem teto, que se juntou à turma.

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Data: Toda quinta feira

Horas: 13h00

Local: Bairro Santa Cruz
Rio de Janeiro, novembro de 2019: Pouco mais de 7 meses o empresário Gabriel Frozi, deu início a um projeto que iria transformar a vida de diversas pessoas. Ele que criou a primeira escola da América Latina destinada para classe de alta renda e que atende também alunos com déficit de atenção. E foi dentro da Recreio School que nasceu a ideia de realizar um projeto de inclusão social: aulas de inglês gratuitas para os moradores de rua do bairro Santa Cruz, toda quinta feira às 13h00.

O projeto solidário continua com vagas abertas para aulas semanais de inglês gratuitas para jovens, adultos e moradores do bairro. O curso é montado baseado na grade curricular do ensino médio e tem inglês básico. Inicialmente, as aulas serão ministradas no Campus Santa Cruz, mas a ideia é expandir para demais regiões. A expectativa é de que, no período de um ano, cerca de 100 alunos sejam beneficiados semanalmente. Os alunos trabalharam como voluntários na preparação das aulas.

A primeira turma foi ministrada pelo nativo Stephen Kuzel, professor da RCS, original de New Jersey e formado em Ciências Políticas na universidade do Colorado, para 40 alunos, muitos deles eram profissionais graduados que passaram a morar nas caçadas do Rio de Janeiro por causa das limitações financeiras.

A vida de muitos deles comprova o resultado da pesquisa feita pelo Programa de Apoio e Inclusão Social à População de Rua, realizada no período de 2017 a 2018. Segundo os dados, o número de moradores de rua com ensino superior completo no Rio de Janeiro aumentou de 40 para 70, representando um crescimento de 75%, de acordo com dados estatísticos do Programa de Apoio e Inclusão Social à População de Rua.

A escola encontrou na sala de aula o perfil mencionado na pesquisa. Leandro Barbosa, maranhense, 41 anos, morador de rua. O ex estudante de arquitetura e graduado em letras pela FAMA, Faculdade Atenas Maranhense, foi um dos alunos do projeto.

O ex funcionário da região da área portuária com inglês fluente, se inscreveu nas aulas gratuitas da Recreio School para relembrar o que aprendeu durante 7 anos no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU). “ Identificamos o talento e a capacidade técnica. Foi o suficiente para oferecer uma oportunidade de trabalho”, comenta Frozzi, ao informar que Sr. Barbosa foi contratado pela escola para ministrar as aulas aos moradores de rua.

Mas Leandro não parou por aí. Hoje ele treina outras pessoas, trocou as ruas pelo albergue, comprou um celular e formou um grupo de whats para conversar em inglês. ‘…foi através da inciativa de aulas gratuitas nas ruas que consegui fazer Jobs, sair das calçadas e recuperar a força e garra para continuar lutando”, finaliza o ex morador em situação de rua.

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Roberta Miranda realiza ação social em hospital

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A semana começou para lá de especial para a cantora Roberta Miranda e seu mascote, Severino Miranda. Na tarde dessa segunda-feira (06/10), a artista e seu pet participaram de uma ação especial no Hospital Mário Covas (em Santo André, SP), realizando uma visita aos pacientes do centro oncológico.

Durante a visita, Roberta e Severino levaram afeto e sorrisos aos pacientes da área de oncologia infantil, com destaque para encontro com a garotinha Luiza, carinhosamente chamada de Lulu. Das mãos de Luiza, o simpático cãozinho da raça Lulu da Pomerânia foi oficialmente nomeado o novo Embaixador da ONG Alquimia Pet, que realiza Serviços Assistidos por Animais (SAA), com o objetivo promover o bem-estar físico, emocional e social de pessoas de todas as idades, por meio da conexão afetiva com os animais.

“Foi um momento muito especial. Essa visita marca a chegada do Severino como nosso Embaixador. Ele representa tudo o que acreditamos: o poder transformador do amor entre humanos e animais. Juntos, vamos levar mais afeto, cuidado e bem-estar para quem mais precisa, com a força da pet terapia”, comentam Camila Nunes E Ricardo Nunes, representantes da ONG.

Vale destacar que a ONG Alquimia Pet foi escolhida pela sertaneja para receber parte do valor obtido com as vendas das peças do bazar “Roberta Desapega, Severino Vest”, promovido por ela no mês de maio. Como Embaixador da instituição, Severino participará de visitas regulares à hospitais para visitar crianças em tratamento na luta contra o câncer.

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