Gente
Uma história de amor e liberdade na África do Sul
Publicado
1 ano atrásem
Por
Ocimar Freitas
Escrito pela psicanalista Ana Paula Bordin, “A Flor da Savana” retrata fragilidades e fortalezas de um casal que enfrenta os conflitos do passado para mudar o presente
Izabel não imaginava que toda sua vida mudaria em um dia cheio de obrigações corporativas com os chefes “engravatados” de Cape Town. Uma ranger, profissional responsável por guiar grupos de safári em complexos hoteleiros na África do Sul, a protagonista de A Flor da Savana precisava demonstrar simpatia e empenho somente por alguns dias no workshop promovido pela empresa. Mas um encontro despretensioso com o chefe até então desconhecido desperta um romance intenso e transformador.
Escrito pela psicanalista, mentora de mulheres e palestrante Ana Paula Bordin, o livro retrata a construção de uma relação entre pessoas muito diferentes que precisarão traçar jornadas individuais de autoconhecimento para ficarem juntas. De um lado, a personagem principal experiencia uma trajetória de libertação das amarras do machismo, valorização profissional e reconexão com os desejos. De outro, o parceiro romântico Martin Sipho, apesar de abastado de dinheiro e poder, enfrenta um profundo vazio emocional.
O movimento que nós quatro precisamos realizar para chegar onde chegamos parecia não fazer diferença para elas, ser uma ranger era uma quebra de paradigmas tão grande, um exercício diário em disciplinar homens acostumados a ter outros homens no comando e tomando a decisão de um safári, ensinar diariamente que não era o nosso gênero que estava no comando, mas sim nossa capacidade. (A Flor da Savana, p.29)
Com humor, ironia e paixão, a história perpassa contextos sociais complexos, como o racismo, as desigualdades de gênero e a distância econômica. Tudo isso acontece em meio aos cenários da savana da África do Sul – uma região conhecida de perto pela autora, que utilizou suas vivências pessoais para a criação de uma ambientação realística.
Esse contato entre os protagonistas suscita reflexões não apenas sobre relacionamentos amorosos, mas também provoca análises importantes acerca de amizades, família, trabalho e empoderamento. Os impactos dos abusos físicos e psicológicos, a importância da cumplicidade feminina para a autoestima, o poder de explorar a sexualidade sem tabus e a necessidade de desacelerar são alguns dos temas abordados, que ganham pluralidade por meio da visão de psicanalista da Ana Paula Bordin.
“Esta obra traz o encontro do improvável com o impossível, ou seja, de uma mulher perdida de si mesma, preocupada única e exclusivamente em sobreviver no automático, com um homem solitário e oco, que tem uma bagagem emocional cheia de sofrimento. Estes dois seres se encontram e vivem uma avalanche de sentimentos, desejos, medos e remorsos. É uma explosão que vai além dos mundos interiores de cada um e atravessa a realidade social”, explica a autora.
FICHA TÉCNICA
Título: A Flor da Savana
Autora: Ana Paula Bordin
ISBN: 978-6558728573
Páginas: 316
Preço: R$ 59,90 (físico) | R$ 19,90 (e-book)
Onde comprar: Amazon | Site da autora
Sobre a autora: Ana Paula Bordin é escritora, palestrante, psicanalista e empresária. Formada em Letras com licenciatura em Português, trabalhou por anos como professora. Posteriormente, escalou negócios no mundo B2C, onde liderou equipes comerciais durante mais de duas décadas. Agora focada no bem-estar feminino, atua como terapeuta de casais e mentora de mulheres, além de ser especialista em autoestima e autoconfiança.
Redes sociais da autora:
Instagram: @paulahbordin
LinkedIn: Ana Paula Bordin
Site da autora: https://anapaulabordin.com/
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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