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Quando a curtida não chega e a mensagem não é respondida, você sobrevive?

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A situação é bem corriqueira nos dias de hoje: a pessoa publica uma foto e fica ali, esperando aquele “like”. Afinal de contas, o outro TEM QUE dar “like” se estiver mesmo a fim, certo? O mesmo acontece com as mensagens: elas TÊM que serem visualizadas e respondidas o quanto antes, não é? Será mesmo? Por que tanta ansiedade por esse retorno? Veja o que a Orientadora Emocional Camilla Couto diz sobre o assunto.

Fonte: Blog das Amarildas

Segundo a Orientadora Emocional Camilla Couto, há muita gente por aí ditando ou acreditando em algumas “regras” da era moderna: “a mensagem tem que ser respondida na hora, a curtida que tem que aparecer a cada postagem. Do contrário, a relação não vai bem”. Mas, de onde vem tanta ansiedade e necessidade de atenção? “É verdade que as redes sociais mudaram muito a forma como nos relacionamos. Mas, será que não estamos exagerando?”, pondera.

Temos vivido na pressa, na urgência, nos tornando cada vez mais dramáticos: “vivemos uma fase de carência conjunta e de um imediatismo sem precedentes. Parece que o mundo vai acabar se alguém visualiza e não responde à nossa mensagem. Entramos em crise se uma postagem nossa não recebe uma atenção especial”, lembra Camilla. Para ela, transformamos o Instagram, o Facebook e o WhatsApp em verdadeiros termômetros de interesse nas nossas relações (principalmente no início delas).

Camilla lembra que nossa visão das situações é muito simplista: “se a pessoa não curtiu ou comentou sua foto, talvez não esteja tão interessada assim. Se visualiza e não responde na hora, não está a fim. E, sim, a gente quer saber para ontem se a pessoa está a fim ou não. Do contrário, não vale a pena investir, melhor pular fora ou pular para outra. E quando o outro está online e não visualiza? Certamente deve estar falando com outras pessoas (mais interessantes) ao mesmo tempo, não é?”.

A orientadora lembra que agimos como se o mundo do outro tivesse que girar em torno do nosso e vice-versa. E pensamos que, se isso não acontecer, provavelmente não haja interesse genuíno. Nos tornamos juízes da vida dos outros com base em seus movimentos nas redes sociais. E a angústia nasce, a preocupação toma conta, a ansiedade transborda.

Segundo Camilla, se racionalizarmos um pouco, perceberemos que nem é saudável que a nossa vida passe a girar em torno um do outro. E, muito menos, das redes sociais: “antes de surtar com uma foto que não recebeu like, uma mensagem que não teve visualização, uma postagem sem resposta, pense que o outro trabalha, tem vida, família, amigos, se diverte. Talvez, esteja agindo exatamente como você deveria agir: vivendo, e deixando o relacionamento rolar fazendo parte de um todo que faz muito mais sentido”.

Outro ponto importante: “o fato de alguém ficar o tempo todo ligado nas redes, só esperando você postar algo para ser o primeiro a curtir, ou responder às suas mensagens no mesmo instante, não demonstra que está apaixonado, pode, simplesmente, significar que seja um obsessivo, um stalker, alguém que fica “perseguindo” os outros na internet. Já parou para pensar nessa possibilidade?”, questiona ela.

Ainda há detalhes meramente tecnológicos: “precisamos lembrar que as redes nem mostram todas as fotos para todos os seguidores. Culpa do tal algoritmo que restringe o envio de sugestões de postagens. Que nem em todos os lugares há cobertura de rede. Que a bateria do celular costuma acabar depois de determinado tempo de uso. Ah, mas ele deveria querer olhar meu Instagram, verificar se há mensagens minhas no WhatsApp e se preocupar em estar sempre munido de cobertura e bateria”, esse é o tal sinal de interesse nos dias de hoje.

Mas Camilla lembra: “e se, para ele, as redes nem forem tão importantes assim? Será quem um telefonema no meio do dia, um convite para ir ao cinema ou um encontro depois do trabalho (olho no olho e longe das redes sociais) não valem muito mais do que mil curtidas nas suas postagens e não demonstram um interesse muito mais genuíno? Foque no que realmente importa! Afinal, a vida é tudo aquilo que acontece ao nosso redor enquanto estamos com os olhos e a atenção pregados no celular”, finaliza.

Sobre Camilla Couto

Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional – com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Mais informações

Camilla Couto | www.amarildas.com.br | amarildasblog@gmail.com

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Evento celebra o Outubro Rosa com esporte, saúde e esperança

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O Instituto Unidas Para Sempre, em parceria com o Projeto Golden Green, realiza no dia 29 de outubro, às 9h, um evento especial de encerramento da campanha do Outubro Rosa, em Nova Iguaçu. A ação será gratuita para pacientes e voluntários do Instituto. Demais interessados podem contribuir com um valor solidário, ajudando a manter o programa ativo e acessível.

 

Com o tema “Unidas & Esporte: Mergulhando na Esperança”, o encontro vai destacar a importância da atividade física como aliada na prevenção e no enfrentamento do câncer.

As atividades envolvendo aulões de hidroginástica e natação serão coordenadas pelo educador físico Anderson Carlos. A programação contará ainda com brindes, sorteios e café da manhã especial O público poderá também acompanhar palestras inspiradoras com profissionais na área da saúde, como mastologista, oncologista e nutricionista. Além disso, a advogada Dra. Catiane Cabral irá falar sobre o direito dos pacientes.

 

Segundo Jaqueline Chagas, fundadora do Instituto Unidas para Sempre, o projeto reflete um dos pilares centrais da instituição: promover autocuidado, autoestima e bem-estar.

– O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para o câncer. Praticar esportes não torna ninguém imune, mas ajuda na prevenção e até na recuperação. Esse evento é um convite para que pacientes e familiares celebrem a vida com movimento e esperança – conclui.

Evento: Unidas & Esporte: Mergulhando na Esperança
Local: Rua Santa Luzia 765, Comendador Soares, Nova Iguaçu
Data: 29 de outubro
Horário: 9h

Atividades: Aulões de hidroginástica e natação, palestras, sorteios, brindes e café da manhã.

Valor solidário:

Para pacientes com câncer, R$ 25,00

Demais participantes, R$ 50,00

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”

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“Você evita usar shorts por vergonha das pernas?”
Muitas mulheres vivem esse dilema em silêncio. Olham no espelho, veem pernas inchadas, doloridas, cheias de irregularidades — e acreditam que é apenas “gordura localizada” ou “celulite difícil de tratar”. Mas, na verdade, pode ser lipedema, uma condição que vai muito além da estética e afeta profundamente a autoestima e o bem-estar.
O lipedema é uma doença crônica que causa o acúmulo anormal de gordura nas pernas e braços, provocando dor, inchaço e sensibilidade. O problema é que ele costuma ser confundido com sobrepeso ou má circulação — e, com isso, muitas mulheres passam anos tentando dietas e exercícios sem sucesso.


A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, que devolvem leveza, harmonia corporal e confiança. Com uma abordagem integrativa, que associa recursos tecnológicos, bioestimulação e protocolos específicos, o Dr. Cleugo Porto tem transformado a vida de mulheres que voltaram a se reconhecer no espelho.
“Quando a paciente entende que não é culpa dela, que existe um diagnóstico e um tratamento, algo muda profundamente”, explica o Dr. Cleugo Porto. “O olhar volta a brilhar — e esse é o maior resultado que um médico pode ver.”


“Não é sobre vaidade. É sobre poder viver sem dor, sem vergonha, e com liberdade para vestir o que quiser.”
Se você sente que há algo errado no seu corpo e quer entender melhor o que está acontecendo, procure um especialista. Identificar o lipedema é o primeiro passo para recuperar sua autoestima e qualidade de vida.

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Educação inclusiva: PL sobre autismo avança no Congresso e destaca a formação de professores com base científica

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 2163/2025, de autoria da deputada Carla Dickson (UNIÃO/RN), relatado pela Comissão de educação e aprovado pelo deputado Diego Garcia (Republicanos/PR). A PL estabelece diretrizes para a formação continuada de professores da rede pública de ensino em práticas pedagógicas baseadas em evidências científicas. O foco central do projeto é o atendimento educacional especializado para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Trata-se de um marco importante para a educação inclusiva no Brasil, pois alinha a formação docente às melhores práticas comprovadas pela ciência. Será o fim dos achismos e uma vitória da ciência. Com isso, os pais e professores terão segurança de que as crianças terão acesso a metodologias que a ciência já comprovou que funcionam, garantindo resultados com mais eficácia e menos sofrimento no aprendizado.

 

Na prática, isso significa que os professores terão acesso a capacitações mais eficazes. Portanto, vão gerar resultados concretos na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. Logo, a lei garante inclusão de verdade e educação de qualidade ajudando os professores a possuírem ferramentas certas para desenvolver o pleno potencial de seus alunos em sala.

 

Formar educadores com base em evidências é essencial. Quando os professores recebem esse suporte, tornam-se mais preparados para compreender as dificuldades de cada criança e elaborar estratégias de ensino verdadeiramente inclusivas. Trata-se não apenas de aprimorar a prática docente, mas também de garantir direitos fundamentais aos estudantes com autismo.

Vale lembrar que os alunos atípicos ensinam muito aos professores, ajudando-os a se tornarem melhores profissionais. A inclusão possibilita que os docentes aprendam a ensinar todas as crianças, respeitando seus diferentes ritmos e formas de aprender. O grande desafio está justamente em entender como o aprendizado acontece para encontrar o melhor caminho de ensino para cada um.

 

Com a formação adequada, os estudantes terão mais oportunidades de aprendizagem significativa, acesso a práticas pedagógicas realmente eficazes e melhores condições para desenvolver todo o seu potencial.

 

O projeto segue em análise na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A expectativa é que avance no Congresso, consolidando assim, um passo significativo para que a inclusão escolar seja feita com mais preparo, responsabilidade e respaldo científico.

 

Essa proposta gera mudança de paradigma na formação docente, pois reforça a ideia de que todo estudante tem direito a uma educação de qualidade. Esse é um grande avanço para a educação brasileira.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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