Gente
Fique atento aos sinais: a demissão nunca é uma surpresa
Publicado
1 ano atrásem
Por
Ocimar Freitas
Especialista fala sobre o cenário que antecede a tão temida dispensa de um trabalho
A demissão de um colaborador, muitas vezes vista como algo abrupto e inesperado, raramente ocorre sem avisar. Para os profissionais de Recursos Humanos, entender os sinais que precedem uma demissão é fundamental para gerir equipes de maneira mais eficaz e promover um ambiente de trabalho saudável.
Segundo Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, quando a demissão ocorre por parte do colaborador, quase sempre, ela é precedida por algumas mudanças sutis no seu comportamento e no seu desempenho. “A comunicação é um dos primeiros indicadores de quem vem um pedido de demissão por aí. Quando o funcionário se torna menos engajado em reuniões ou evita interações com colegas, isso pode ser sinal de desconexão com a empresa”, afirma Caio. Além disso, mudanças na produtividade, como entrega abaixo do padrão habitual, podem ser um indicativo de que o colaborador está enfrentando dificuldades pessoais ou profissionais.
Os sinais de alerta, segundo Caio, não se limitam apenas ao desempenho: mudanças de humor, aumento de irritabilidade ou isolamento podem indicar que algo não vai bem. “É crucial que os líderes estejam atentos a estas mudanças – muitas vezes, uma conversa franca pode revelar problemas que, quando tratados em tempo, podem evitar a demissão”, ressalta.
Outro aspecto importante que deve ser considerado é o feedback. Em muitas situações, os colaboradores podem não receber avaliações claras sobre seu desempenho. “O feedback contínuo e construtivo é essencial para que o funcionário entenda como ele pode melhorar. Quando isso não ocorre, ele pode se sentir perdido e desmotivado e a falta de clareza nas suas expectativas e na comunicação por parte da empresa também pode levar a um clima de incerteza, contribuindo para a eventual saída do colaborador”, explica.
A cultura organizacional também é importante, afinal, ambientes que não promovem inclusão e desenvolvimento podem levar à alta rotatividade de profissionais. Empresas que investem na capacitação e no bem-estar dos funcionários tendem a ter menos demissões “inesperadas”, afinal, um bom clima organizacional é um forte aliado na retenção de talentos.
Quando a demissão ocorre por parte da empresa, Caio também afirma existirem alguns sinais que podem ser observados antes:
Mudanças na Comunicação: a comunicação se torna mais formal e menos frequente, os feedbacks positivos diminuem e as críticas se tornam mais comuns.
Alterações no Clima Organizacional: um ambiente de trabalho mais tenso, onde as interações são frias ou distantes, pode indicar que algo não está bem.
Mudanças na Carga de Trabalho: o colaborador pode receber menos responsabilidades ou tarefas menos desafiadoras, o que pode ser sinal de que a empresa está se distanciando dele.
Falta de Oportunidades de Desenvolvimento: a ausência de ofertas de treinamentos ou promoções pode indicar que a empresa não vê mais um futuro para o colaborador.
Desengajamento da Liderança: líderes que costumavam ser próximos e acessíveis podem se tornar distantes e menos disponíveis.
Reestruturações: anúncios de reestruturações organizacionais, especialmente em departamentos específicos, podem sinalizar demissões.
Alterações em Benefícios: mudanças nas políticas de benefícios ou incentivos podem refletir a situação financeira da empresa.
Pressão e Estresse: aumento do estresse na equipe, com pressão constante por resultados, pode indicar instabilidade.
Sobre Caio Infante
Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do País e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.
Caio Infante também é um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.
Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) da Regional Berrini.
Informações sobre Consultoria, Palestras e Treinamentos, acesse: www.caioinfante.com.br
Você pode gostar
Gente
Guns N’ Roses anuncia início da venda de ingressos para turnê brasileira 2026
Publicado
2 semanas atrásem
28 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Gente
Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
Gente
“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
Gusttavo Lima reúne 50 mil pessoas em São Paulo para a última edição do “O Embaixador Classic”
Helloween anuncia única apresentação em São Paulo da turnê de 40 anos
Diferença entre ser empreendedor e ser empresário
Destaque
-
Informação5 anos atrás
DOC MARIZ LANÇA O LIVRO “CARECAS NÃO COMEM QUIBE”, SOBRE HUMOR NA PANDEMIA
-
Entretenimento3 anos atrás -
Apoio6 anos atrásOraci
-
Zoo GermaMota (Pet)5 anos atrásPet Games
-
Apoio6 anos atrásD & P
-
Apoio6 anos atrásTécnico Odimar
-
Apoio6 anos atrásD & J
-
Ocimar TV mais2 anos atrásDESCUBRA COMO TRATAR A DIABULIMIA: DOENÇA QUE ASSOCIA A DIABETES COM BULIMIA NERVOSA


